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Esteja o paciente com uma virose ou um câncer, a instância municipal é por onde se dá a
entrada do usuário no sistema, por meio das UBS (Unidade Básica de Saúde) ou pela Equipe de
Saúde da Família (profissionais de diversas especialidades médicas que acompanham um
número determinado de famílias em uma área geográfica delimitada). Além dos recursos
repassados pela União e pelo seu estado, as Prefeituras devem destinar (no mínimo) 15% de sua
receita para a saúde. O Conselho Municipal de Saúde é o órgão responsável por fiscalizar se a
verba está sendo realmente aplicada.
Na UBS, o atendimento é com hora marcada e conta com três tipos de médicos à disposição:
clínico geral, pediatra e ginecologista. O modelo segue a ideia de oferecer atendimento básico,
a partir do qual os pacientes são encaminhados para especialidades conforme a necessidade.
Lembrando que para ter acesso ao sistema é necessário que o usuário esteja munido de seu
cartão SUS (saiba como ter o seu).
Uma exceção são os medicamentos para DST/Aids, comprados pelo Ministério e distribuídos
para as secretarias de saúde.
QUEM FISCALIZA
Os recursos destinados ao SUS são fiscalizados pelos tribunais de Contas da União (TCU), dos
estados (TCE) e municípios (TCM), pela CGU (Controladoria Geral da União), poder legislativo,
auditorias e outros órgãos de controle interno do executivo.
Além disso, a Emenda Constitucional nº 29 estabeleceu que deveriam ser criados pelos estados,
Distrito Federal e municípios, os Fundos de Saúde e os Conselhos de Saúde. Os primeiros
recebem os recursos locais e os transferidos pela União. Os segundos devem acompanhar os
gastos e fiscalizar as aplicações e podem, inclusive, não aprovar o relatório de gestão
apresentado pelo Ministério da Saúde.
Fila, demora para marcação de exames e dificuldade de acesso a tratamentos são alguns dos
problemas do SUS, mas há meios de enfrentá-los. O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do
Consumidor) listou os principais órgãos para a solução das situações indesejadas pelas quais os
usuários do SUS podem passar e, quando possível, os endereços que poderão ajudá-lo a
localizar os responsáveis nos estados e municípios. Há inclusive modelos de cartas,
representações ao Ministério Público e ações judiciais para facilitar a reivindicação do seu
direito.