Você está na página 1de 4

Desconstrução Debate Paradigmático

Objeto Teoria
Teoria Espaço
Conceito
Metodologia do autor

Método é o pensamento pensante


Teoria é o pensamento pensado(pensamento critico ou conservador)
os dois coexistem

Pensamento crítico - Anarquista (critico ao pensamento capitalista)


Materialista histórico dialético
Pensamento Conservador - Liberalismo/positivista(não encontra contradição)
Neoliberalismo

Espaço relacional ou absoluto


Espaço/tempo

Arial 12, espaçamento simples, margem (2;2)

“De Euclides às Marias: Construindo o pensamento geográfico.”

Continuidade da aula
Discussão de fragmento do texto
“Na Geografia, campo científico que historicamente cuidou da dimensão
espacial da vida natural e social, as continuidades foram e têm, ainda, sido
fundamento, entre os mais importantes, tanto de seus conceitos e noções, como
dos elementos que estruturam seu pensamento. Mais que isso, as continuidades
estão na essência deles: região, território, paisagem, para lembrar alguns conceitos;
áreas, domínios, zonas, setores, para exemplificar algumas noções; extensão,
ordem, hierarquia, configuração para lembrar fundamentos do pensamento que são
importantes para essa ciência.”
Conceito e noções estão contidos e o fundamento contem em ambos.

“Tendo em vista o exposto, desejo contribuir à análise de processos


espaço-temporais, de modo a apreender permanências, transformações e rupturas,
desejando revelar como as relações entre estas dinâmicas revelam a
indissociabilidade entre continuidades e descontinuidades geográficas. Assim, na
sequência, escrevo sobre as relações entre espaço e tempo, como fundamento de
método, para refletir sobre como continuidades e descontinuidades são vistas no
plano do pensamento, valorizando a abstração como esforço de superação do
primado da continuidade.”
permanências, transformações e rupturas são noções
indissociabilidade significa que A tem que ser B.

Teoria da Maria adélia

“Nesse sentido o que é que eu quero propor: a velha Geografia descritiva ainda
fundamentada numa influência - e aqui vai a primeira provocação - da Geografia da
natureza, da Geografia do natural e que vai sendo rapidamente suplantada pela
Geografia da segunda natureza.”

“A geosfera, portanto, na minha concepção de Geografia, vira mundo. O mundo o


que é? O mundo não é um conjunto de possibilidades. O mundo não é o planeta. O
mundo não é a Terra. O mundo é um ideal, uma subjetividade vivendo. O mundo é a
existência. Ou como quer um filósofo minha preferência José Ortega y Gasset, filósofo
espanhol para quem “el mundo soy yo, mi vida e mi circunstâncias”. Portanto o mundo
é uma subjetividade. Esse é o primeiro ponto de partida para que possamos entender
porque que a vida é Geografia.”

“Querendo ou não os geógrafos, a Geografia deixa de ser um saber banal, da


decoreba, que qualquer um pode ser, basta ter boa memória. Os geógrafos hoje,
precisam pensar o futuro, precisam também filosofar. Os geógrafos hoje, precisam
conhecer e interpretar os lugares, as regiões, os territórios e as paisagens. E desta forma
a Geografia vai unindo, pouco a pouco, dois saberes: o primeiro, o saber que eu,
qualquer sujeito, tem do mundo. A Geografia se presta a ensinar isto. Onde vivo? Em
que lugar vivo? Em que região viva? Em que cidade viva? Em que país vivo? Esse é um
ensinamento importante. Portanto, o saber que vivo no mundo. Este vai se unindo ao
segundo que é o saber que sei sobre o mundo. Esse é o nosso papel essencial” Saber
Banal que seria a geografia de síntese

Ela trabalha com o materialismo histórico dialético pois busca compreender a


realidade do mundo a partir das grandes transformações da história e das sociedades
humanas.

“No entanto, o que a Geografia está precisando ainda fazer é antecipar este
conhecimento, é imaginar este conhecimento novo, é continuar fazendo aquilo que
os geógrafos sempre fizeram com primor, que é sonhar. Não há maior sonhador na
Europa do início do século passado do que Vidal de La Blache. Através das primorosas
descrições de paisagens que ele elaborava com tanto primor e com tanto realismo,
provavelmente sem nunca lá ter estado.
Essa possibilidade de sonhar, de construir lugares, de antever, se chama utopia? A
Geografia é uma construtora de utopias. E é bom lembrar que a utopia na Geografia tem
um sinônimo. Porque as utopias não pairam, elas são construídas por cada um de nós no
nosso mundo, para que elas aconteçam em algum lugar. Lugar é o sinônimo de utopia na
Geografia. E eu diria também que localizar, isto é, identificar o lugar, é realizar uma
utopia. E ir a Mikonos. É salvar os palestinos e os judeus da guerra. É uma utopia no
lugar: localizar.”
“A localização é a condição da existência. É, portanto, essa existência a prova
primeira da vida, mesmo quando as pistas da existência são apagadas,
voluntariamente.
Eu estou falando das periferias das cidades. Eu estou falando do mundo de
praticamente
dois terços da humanidade. Existências que, se eu não estudar sob esta ótica, não poderei
fazer a Geografia da ternura e da solidariedade. Porque essas materialidades das
existências dos pobres não permanecem. E como é que a Geografia vai fazer se não
estudar os pobres? Se não estudar as desigualdades, característica maior do mundo
no presente?”

teoria da Maria encarnação


“Mais que isso, as continuidades
estão na essência deles: região, território, paisagem, para lembrar alguns conceitos;
áreas, domínios, zonas, setores, para exemplificar algumas noções; extensão,
ordem, hierarquia, configuração para lembrar fundamentos do pensamento que são
importantes para essa ciência.”

“as continuidades continuam a ser base importante para a elaboração


do pensamento, no sentido de se reconhecer permanências,
regularidades e prevalências;”

“Tendo em vista o exposto, desejo contribuir à análise de processos


espaço-temporais, de modo a apreender permanências, transformações e rupturas,
desejando revelar como as relações entre estas dinâmicas revelam a
indissociabilidade entre continuidades e descontinuidades geográficas. Assim, na
sequência, escrevo sobre as relações entre espaço e tempo, como fundamento de
método, para refletir sobre como continuidades e descontinuidades são vistas no
plano do pensamento, valorizando a abstração como esforço de superação do
primado da continuidade.”

“Favorecendo a apreensão das articulações espaço-temporais e, por esse


meio, captar tanto continuidades como descontinuidades, foi grande a
contribuição do autor, ao propor a concepção de espaço como acumulação desigual
de tempos (SANTOS, 1982), residindo aqui a força da ideia de que o espaço é
também coexistência de tempos. Analisando esta ideia, Suetergaray remarcou que
o espaço, assim entendido, é visto como “...diferentes formas de coexistir,
materializações diversas, por consequência espaço(s) geográfico(s) complexo(s) e
carregado(s) de heranças e de novas possibilidades”. (2001, p. 5).”

“A profundidade desta descontinuidade, vista mesmo como ruptura, só


pôde ser construída na medida em que há, na história, o pressuposto de
continuidade. Baseando-se em Löwiht, Marramao (1995, p. 109) lembra que a
história tem um ‘sentido’ somente porque tem um telos. Este não é dado apenas
pela sucessão de eventos em si, mas pela referência que tais eventos têm em relação a um
futuro, ou o que o mesmo autor caracterizou como “temporalização-
futurização da história” (p. 117).” Materialismo histórico dialético

Ambos utilizam meio técnico, científico e informacional de milton santos.

Você também pode gostar