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Graduando de História na Universidade Estadual da Região Tocantina do
Maranhão-UEMASUL
Membro do Núcleo de Estudos Multidisciplinares de História Antiga e Medieval-
NEMHAM
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MYTHOS – Revista de História Antiga e Medieval
2017, Ano I, Número II – ISSN 2527-0621
Núcleo de Estudos Multidisciplinares de História Antiga e
Medieval
Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão
Artigo recebido em 13 de Novembro de 2017
Artigo aprovado em 15 de Novembro de 2017
Introdução
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2017, Ano I, Número II – ISSN 2527-0621
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1. Mito e Verdade
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Alguns dos mais importantes logógrafos que floresceram entre os séculos VII e VI
foram Acusilau de argos, Caronte de Lâmpsaco, Hecateu de Mileto, Férecides de
Atenas e Helânico de Lesbos
46 Narrativa fantasiosa, simbólica, com elementos sobrenaturais, transmitida pela
tradição oral de um povo, e que retrata sua visão de mundo e de aspectos da natureza
humana e a forma como explica fenômenos naturais. AULETE, C.; GEIGER, P. (Org.)
Dicionário Aulete Digital. Disponível em: <www.aulete.com/>. Acesso em: 29 outubro
2016.
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Estudioso da mitologia.
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se modificavam. O mítico não era tido como uma ideia de verdade, logo
se concebe que dizer que na Grécia existia este conceito se torna um
anacronismo da parte do historiador. A sociedade grega, segundo o
autor supracitado, apenas teria a pretensão de descobrir a realidade e
a verdade a partir do “pensamento socrático-platônico e do pensamento
pré-socráticos48” (JESUS, 2015, p.91).
O modo pelo qual o grego do período arcaico mantinha sua
relação com o mundo dava-se por meio da sua sujeição a ele. O
entendimento sobre as questões empíricas da vida e sobre os eventos
naturais estava muitas vezes fora da compreensão do homem. Apenas
as divindades conheciam o mundo e o homem por sua totalidade
(JESUS, 2015, p.91).
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No qual os pensadores tentariam extrair uma interpretação imediata da realidade
(JESUS, 2015, p.91)
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História narrada por Heródoto, onde Fenícios e Helenos raptam mulheres uns dos
outros o que da inicio a uma serie de desavenças, que é cometida ao final por uma
invasão por parte dos Helenos a Ásia e que dá início a uma batalha entre estes reinos.
HERÓDOTOS. Historias. Brasília, Editora UnB universidade de Brasília, 1985 [Intr. E
trad. De Mário da Gama Kury] p. 20 – 22.
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Obras como: Descrição da terra e Genealogias (KURY, 1983, p.9)
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De Legibus é uma obra do escritor e orador romano Marco Túlio Cícero.
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Considerações Finais
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histórica por ver a história ainda como algo estático (JESUS, 2015, p.
102).
Os desdobramentos consequentes à chegada da consciência
histórica na Grécia a partir do século V a. C., revela o desenvolvimento
intelectual que foi mantido entre os gregos. Heródoto, o percussor dessa
mudança é a base para o surgimento da história como forma de
comprovação e busca pela verdade, desenvolve uma metodologia
parcialmente desapegada de seus antecessores, desligando-se
gradativamente de uma “religiosidade” mítica que influía no cotidiano
da sociedade e mantinha uma perspectiva de realidade perante os fatos
e questionamentos pela população apresentadas (JESUS, 2015, p.89-
90); (KURY, 1983, p12); ” (WOORTMANN, 2000, p.16).
Essas circunstâncias esclarecem o por que o texto apresenta as
perspectivas possíveis sobre a discussão da pesquisa e metodologia
elaborada por Heródoto, pois mediante essas situações de
direcionamento da pesquisa na história tenta-se demonstrar uma
similaridade entre o lógos e o mythos a herança a qual temos da era
mitológica para formação da consciência histórica ou ao menos de sua
transição a ela, e por isso autores como Besselar (1954), e Finley (1998),
admitem a importância do mito e a influência a qual ele teve sobre a
perspectiva de história que se criou na Grécia antiga e até mesmo nos
dias atuais (BESSELAAR, 1954, p.408); (FINLEY, 1998, p. 336-350).
O aspecto averiguado nesta análise têm a pretensão da busca
pela realidade e verdade dos fatos por Heródoto contados, e que dá à
historiografia uma contínua caminhada em busca da veracidade do
principio da história (JESUS, 2015, p.102).
O fato a ser explorado neste contexto é não apenas a
transfiguração de uma realidade mítica para a racionalidade, mas o
movimento basilar desta transformação que alterou o modo de se
produzir história e que se perpetuou entre os séculos seguintes,
passando a ser discutida a partir do século XX com os Annales, o que
demonstra ainda a mesma finalidade da busca pela verdade a que
Heródoto detinha.
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Referências
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