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Início difícil
Antes disso, quem queria saber sobre videogames não era levado a sério:
apesar de algumas revistas existirem, elas tinham um formato mais infantil e as
grandes fabricantes não eram atuantes em nosso país. Para se ter ideia, os
“Famiclones” eram mais conhecidos aqui do que o NES original. Enquanto
países como EUA e Japão se maravilhavam com os jogos da geração 16-32
bits, no Brasil era raro quem tinha condições de exportar esses consoles.
Nintendo x Playstation
A situação do mercado começou a mudar apenas no final da geração 32-64
bits, quando a Gradiente e a Nintendo uniam forças para fazer do Nintendo
64 um sucesso no Brasil. A popularidade da franquia Pokémon na época foi um
dos motivos para muitos optarem pelo console da Nintendo.
Virada de jogo
O Playstation 2 foi o grande responsável por transformar o mercado de
games no Brasil, apesar de não ter tido um lançamento oficial. Na época, os
aparelhos de DVD eram pouco acessíveis aos mais pobres. Já o Playstation
possibilitava que o consumidor assistisse a filmes e jogasse no mesmo
aparelho.
Apesar de não ser tão poderoso quanto seus concorrentes, o console da Sony
se tornou um marco na indústria de entretenimento geral. É difícil conhecer
uma pessoa que jamais tenha tido contato com um videogame após o
lançamento do PS2.
Até a Nintendo, que ficou ausente por anos, participava dos eventos de games
promovidos no Brasil. Foi nesse período, aliás, que a primeira grande feira de
jogos eletrônicos veio ao Brasil, a Electronic Game Show (EGS), em 2004 e
2005.