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DESAFIO 3: Em meio a diversas complicações sistêmicas,  o paciente também


sofreu fratura bilateral de fêmur com fratura diafisaria e epifisária expostas no
fêmur esquerdo e fratura trocantérica no direito.
Descreva detalhadamente a anatomia do fêmur relacionado com as fraturas
do paciente.

Antes de quaisquer procedimentos se faz necessário uma avaliação radiografia e


um ultrassom dependendo das circunstâncias, pois é necessário determinar
qual traço de fratura, no caso de fratura exposta existe tanto a descontinuidade
óssea quanto a fragmentação óssea, e devido a exposição com o lado externo
do corpo aumenta muito o risco de infecção, devendo assim ser tratada em
todas as situações com antibiótico e intervenção cirúrgica.
E pensando em traço de fatura, o básico do tratamento é  reduzir a fratura,
encostando osso com osso, em alguns casos precisa usar próteses de quadril ou
fazer enxertos, fazendo  imobilização para gerar uma calcificação e
posteriormente  fazer avaliação das funcionalidade e das complicações do
tratamento cirúrgico das fraturas e traumas do fêmur.

•Fratura Bilateral de Fêmur: Fratura simultânea bilateral do colo do fêmur é


uma patologia rara e na maioria das vezes está relacionada a doenças
metabólicas ou outras patologias prévias. Esse tipo de fratura pode passar
despercebida, piorando o prognóstico desses pacientes.
•Fratura Diafisaria : As fraturas expostas da diáfise do fêmur são lesões graves,
decorrentes de forças violentas, muitas vezes associadas a comprometimento
de outros órgãos e que podem determinar deformidades e sequelas ao
paciente, em função de complicações imediatas ou tardias.
•Fraturas Epifisárias: São frequentemente relacionadas a traumatismo do
joelho durante práticas esportivas em crianças e adolescentes. Fraturas Salter-
Harris tipos I e II são tratadas conservadoramente, no entanto, quando
irredutíveis, sugerem interposição de fragmento periosteal, sendo indicada
cirurgia.
•Fratura Trocantérica: É aquela em que o traço de fratura se estende do
trocânter menor ao trocânter maior. Caracteriza-se por ser uma lesão
extracapsular na região proximal do fêmur.  
Posteriormente será necessário avaliar a dor residual e a amplitude de
movimento articular do quadril e joelho, a consolidação radiográfica e o tipo de
implante utilizado, na maioria das fraturas evoluem para consolidação sem
deformidade residual, apresentam resultado funcional excelente ou bom, dois,
fraturas associadas da diáfise do fêmur com fratura transtrocantérica
apresentaram melhor resultado radiográfico e funcional com menos
complicações que a associação da fratura diafisária com a fratura do colo do
fêmur. Com tudo é  necessário observar a a postura do profissional,  o empenho
e cuidados do paciente,  para seguir o tratamento.

https://www.rbo.org.br/detalhes/554/pt-BR/tratamento-de-fraturas-diafisarias-
instaveis-do-femur-com-haste-intramedular-bloqueada-

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://sbot.org.br/
wp-content/uploads/2018/09/
MANUAL_TRAUMA_ORTOPEDICO.pdf&ved=2ahUKEwiZ3N_Q3a_3AhUhgpUCHT
94DGUQFnoECC0QAQ&usg=AOvVaw3BhVZJw5XaeXmustOcwMFH

https://www.drfelipebessa.com.br/complicacoes-de-fraturas-do-femur/
#:~:text=As%20principais%20complica%C3%A7%C3%B5es%20s%C3%A3o
%3A,casos%20de%20t%C3%A9cnica%20cir%C3%BArgica%20inadequada

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