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CORREÇÃO DE PSEUDOANEURISMA E
EMBOLECTOMIA DE CERA ÓSSEA APÓS
ARTRODESDE DE COLUNA TORÁCICA
Relato de Caso
Paciente masculino, 30 anos, sem comorbidades prévias,
admitido com fratura de coluna torácica (T6; T8; T9) após
trauma, submetido a artrodese de coluna torácica via posterior
com necessidade de nova abordagem cirúrgica após 39 dias para
revisão de ferida operatória por fístula liquórica. Durante ato
operatório foi observado sangramento vultuoso após retirada de
parafuso em T4, sendo utilizado cera óssea para tentativa de
hemostasia e solicitado avaliação de cirurgia vascular. No
momento da avaliação o paciente encontrava-se pronado,
hemodinamicamente estável, ausência de taquicardia e não
havia sinais de sangramento ativo pela ferida operatória. Foi
realizada mudança de decúbito e feito angiografia da aorta
torácica que não demonstrava sinais de extravasamento de
contraste, na palpação dos pulsos distais, encontravam-se
amplos e simétricos. Naquele momento optou-se pelo
encaminhamento a Unidade Terapia Intensiva para
monitorização rigorosa.
No pós-operatório imediato, aproximadamente 12h, o mesmo
evoluiu com paraparesia de membros inferiores, dor abdominal
e ausência de pulsos poplíteo e distais em membro inferior
direito, com sinais de isquemia aguda (Rutheford II-B). Após
estudo com angiotomografia de tórax, abdome e pelve foi
evidenciado pseudoaneurisma em aorta torácica na topografia de
T5 (figura 1), material hipodenso na bifurcação das artérias
femorais e sinais de isquemia esplênica e colonica.
Figura 1: Pseudoaneurisma após retirada de parafuso
pediculado da aorta torácica
Conclusão
Referências