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TEORIA DO PROJETO I
ANÁPOLIS–GO
SETEMBRO/2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITOS DE TIPO
2.1. O Tipo
2.2. O tipo na História da Arquitetura
2.3. O Tipo na Arquitetura Moderna e Contemporânea
3. A TIPOLOGIA CASA-PÁTIO
3.1. A Tipologia Casa-Pátio ao longo da história
3.2. A Tipologia Casa-Pátio na Contemporaneidade
4. ANÁLISE GRÁFICA DE ESTUDOS DE CASO
2.1. O Tipo
O conceito de Tipo é uma ideia que existe há muito tempo, surgindo em meio
aos gregos, possuindo dois sentidos: de cópia, contorno ou molde determinante da
forma de uma série de objetos que sele derivam; de exemplo ou modelo, em acepção
mais valorativa, derivando para protótipo ou arquétipo. Posteriormente, o tipo adquire
sentido de uma representação esquemática ou essência de uma coisa. Dessa forma,
tem-se o tipo como um conceito abstrato, determinante da forma das coisas, baseado
no imaginário geral da população, condicionado pelo período histórico.
3. A Tipologia Casa-Pátio
3.1. A Tipologia Casa-Pátio ao Longo da História
Em suma a casa pátio é um tipo ideal milenar de edificação que ao longo dos
anos se desenvolveu e se transformou conforme as civilizações os adotavam e
passou a figurar como elemento fundamental para articular os espaços internos da
edificação por meio da sua ligação com o mesmo cumprindo também a função de
iluminar e ventilar estes espaços.
Para além de sua relação com a arquitetura que o circunda, o pátio se relaciona
também com a interpretação humana sobre o meio natural e a história dos jardins,
estabelecendo em alguns casos a condição de oásis, mostrando-se como um local
onde seja possível guardar relações intrínsecas a natureza humana. Em algumas
regiões é possível encontrar trabalhos paisagísticos que levam aos pátios a presença
de elementos da natureza como narrativa da habitação e premissa cultural, a
presença da água, da flor e montanha, por exemplo, são características do modelo
tradicional de casa pátio na arquitetura chinesa.
A casa pátio grega refletia o caráter defensivo das cidades com apenas uma
entrada voltada para a via pública, era a solução ideal de modelo habitacional para as
cidades barulhentas e perigosas. O modelo romano não se distingue do grego em sua
essência se não pelo momento histórico, o pátio aqui também figurava como elemento
funcional principal.
FIGURA 2 - PLANTA COM ESQUEMAS DE ESPAÇO PÚBLICO E PRIVADO (VILLAR WATTY ARQUITECTOS)
FIGURA 3 - CORTE E PLANTA COM INTERVENÇÃO DE CIRCULAÇÃO (VERMELHO)
4.2. Residência Pátio / META – Project
6. Referências Bibliográficas
COSTA, Ana Elísia da; COTRIM, Marcio. O pátio no Brasil. Da casa moderna à
contemporânea. Arquitextos, São Paulo, ano 16, n. 181.07, Vitruvius, jun. 2015
<https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.181/5560>.
PERDIGÃO, Ana Kláudia de Almeida Viana. Considerações sobre o tipo e seu uso
em projetos de arquitetura. Arquitextos, São Paulo, ano 10, n. 114.05, Vitruvius, nov.
2009 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10.114/14>.
https://www.archdaily.com.br/br/877187/casa-239-una-arquitetos
https://www.archdaily.com.br/br/625725/casa-patio-em-el-limon-villar-watty-
arquitectos?ad_medium=gallery
https://www.archdaily.com.br/br/869989/residencia-patio-meta-
project?ad_medium=gallery