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O termo LOGO é uma denominação abreviada


de LOGOTIPO, que no linguajar do design, é
um sinal visual da marca feito a partir de uma
palavra compostas com fontes personalizadas
(LOGOS é PALAVRA em grego).

O termo LOGO se tornou popular porque soa interessante, mas,


na verdade, as pessoas estão se referindo à
representação visual da marca, seja esta um LOGO,
um SÍMBOLO, um MONOGRAMA, um EMBLEMA ou
outro recurso gráfico qualquer.

Ex: a IBM utiliza um monograma, e a NIKE adota


um símbolo. Ambos são representações visuais da
marca, mas nenhum dos dois é um LOGO.

O LOGO ou qualquer outro tipo de representação


visual, não é uma marca em si , é simplesmente um
símbolo da marca.
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É DIFERENTE EU GOSTO
A diferenciação funciona por causa do modo como
o sistema cognitivo do ser humano opera. Nosso cérebro
age como um filtro para nos proteger da infinidade de
informações relevantes que nos cercam diariamente.

Para evitar que nos afoguemos em trivialidades, ele


aprendeu a separar as coisas. Nós obtemos os dados
através de nossos sentidos comparando com os dados
vividos em experiências anteriores e os classificamos
numa categoria.

Depois podemos diferenciar um cachorro de um leão, uma


sombra de um desfiladeiro ou um cogumelo comestível
de um venenoso.

Na maioria das vezes, contamos com o sentido da


visão. Nosso sistema visual é equipado para detectar
as diferenças entre as coisas que vemos, a começar
pelas diferenças maiores até chegar às menores.

Ele procura contrastes. Reconhece as diferenças entre


figura e fundo, grande e pequeno, claro e escuro, áspero
e macio, grosso e fino, inércia e movimento.
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Depois o cérebro assume e começa a atribuir significado. Ele


reconhece as diferenças, como aquelas entre o perto e
longe, velho e novo, leve e pesado, pacífico e agressivo,
simples e complexo, fácil de difícil.

As preocupações de nosso sistema visual são relacionadas


à estética, o estudo da beleza. Ambos são diferenças
perceptíveis. E mais, as preocupações estéticas são
similares às gestão de marca. Quando nos deparamos
com um novo produto, ou uma nova embalagem ou
um novo layout de página que utilize magistralmente o
contraste - não apenas no design, mas no próprio conceito –
assim achamos esteticamente agradável.

A gente gosta 
Tradicionalmente, o design tem quatro objetivos possíveis:
identificar, informar, entreter ou persuadir.

Mas com a gestão de marcas, encontramos um quinto:


DIFERENCIAR, enquanto os quatro primeiros são táticos, o
quinto é estratégico, com profundas raízes na estética –
uma poderosa combinação de lógica e mágica.
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Essa mudança demonstra que, embora características


e benefícios ainda sejam importantes para as pessoas, a
identidade pessoal ganhou mais prestígio ainda.

O especialista em cognição Edward de Bono certa vez


recomendou a profissionais de marketing que, em vez de
construírem uma marca com base na USP (Unique Selling Proposition –
único propósito de venda de um produto), eles deveriam prestar mais
atenção ao UBS (Unique Buying State – estado único de compra de
seus clientes ). Bono estava à frente do seu tempo ao prever a ascensão
do marketing centrado no cliente.

O sucesso da marca NIKE é uma prova de que o conceito de


Bono funciona. Como atleta de fim de semana, minha duas dúvidas
perturbadoras são que eu possa ser um preguiçoso congênito e
que realmente eu não tenha muita aptidão.

Não estou preocupado com meu tênis. Mas quando o pessoal da NIKE
diz “JUST DO IT” (Apenas faça), eles estão investigando a minha
Alma.

Eu começo a sentir que, se eles me entende tão bem, seus tênis


talvez sejam muito bons. Então me dá vontade de fazer parte
da tribo da NIKE.
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A FORÇA DOS PROTÓTIPOS

Nem todos os filmes de Hollywood batem recorde de público


mas poucos são fiasco. Eles são geralmente salvos dessa humilhante
sina pelo usos de protótipos – roteiros e storyboards. O roteiro é o
protótipo da história; e o storyboard da produção.

Qualquer grande problema com o filme pode ser corrigido na fase de


protótipo, muito antes de o dinheiro ser gasto. Uma vez aprovados,
roteiro e storyboard mantêm todos os colaboradores alinhados,
do diretor ao continuísta.

Projetos de criação de uma marca também utilizam protótipos, só que,


em vez de seguirem um roteiro, os colaboradores se baseiam num
briefing; e, em vez de um storyboard, utilizam maquetes ou desenhos.

O que torna os protótipos tão poderosos, tomando uma frase de


Tom Kelley, da empresa IDEO, especializada em design de produto,
é que eles proporcionam uma experiência de “quase-vida” aos
colaboradores.
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Todos da equipe, do gerente de marca ao estagiário de design,


podem imediatamente sentir se o conceito vai funcionar no
mundo real. Não há diálogo ou encenação que cumpra essa
tarefa tão bem como os protótipos.

Os protótipos podem reduzir a burocracia de marketing. Em vez


de começar com uma série de especificações e trabalhar para
encontrar um conceito, os membros da equipe podem partir direto
para o conceito e depois acrescentar as especificações necessárias
para sustentá-los.

E se o conceito parece um fracasso?

Ei, é apenas um conceito, comece outro. Considerando que a marca


é um conceito visceral em relação a um produto, serviço ou empresa,
esse sentimento é o jeito mais fácil de acertar.

Os protótipos criam um verdadeiro parque de diversões para as


ideias , dando um espaço para que o lado direito do cérebro
realize suas mágicas.
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Reconhecidamente é difícil ir numa direção quando todo segue


em outra. Os seres humanos são animais sociais – nossa
inclinação natural é seguir o grupo. A criatividade, no entanto,
exige o oposto. Ela requer um ato não natural. Para atingir a
originalidade, precisamos deixar de lado o conforto do hábito,
da razão e a aprovação dos colegas, e partir em busca de novas
direções.

No mundo da gestão de marca, a criatividade não implica em


reinventar a roda, mas simplesmente pensar de novas maneiras.
Ela requer que se busque o que o designer de produto Raymind Loewy
chamou de solução MAYA (Most Advanced Yet Acceptable – Mais
Avançada Ainda Aceitável).

Profissionais criativos se sobressaem-se em MAYA.


Enquanto os pesquisadores descrevem como o mundo é, as
pessoas criativas descrevem como ele deveria ser. O raciocínio
dela é tão viçoso que elas mudam de direção mesmo quando
deveriam seguir outra. Mas sem um novo modo de pensar, não
há chance de mágica.

Um uso eficaz do princípio MAYA foi a carreira dos Beatles. Eles


começaram no início dos anos 1960 com canções que eram
aceitáveis , depois levantaram a bandeira de inovação a cada disco.
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O pioneiro em publicidade David Ogilvy sempre alegava que


alternando uma única palavra em um título pode-se aumentar
em até 10x a eficácia de um anúncio.

Pela minha experiência já provei (pelo menos pra mim mesmo)


que, obtendo-se a sequência de leitura correta e veiculando as
características do produtos às emoções do consumidor, uma
embalagem pode aumentar até 3 x as vendas, às vezes mais.

Mas, e se você não consegue vender no varejo ?

Não importa, os princípios utilizados numa embalagem


bem-sucedida – clareza, emoção e sequência natural de leitura –
aplica-se a todo projeto de marca.

Quando você pensa sobre ela, a gestão de marca é simplesmente


uma embalagem conveniente para uma ideia de negócio.
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Autor:
Marty Neumeier, Director of Transformation
www.liquidagency.com
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That´s all folks !

About.me: http://about.me/BetoLLima
betollima@yahoo.com.br

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