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PLANO DE ENSINO

Curso: Relações Internacionais


Disciplina: Teoria das Relações Internacionais I
Período: 2º Carga Horária: 72h
Professora: Catarina Bezerra Ano: 2022.2

EMENTA

Teoria e o estudo das relações internacionais. Antecedentes históricos dos Debates


das Relações Internacionais. Idealismo. Realismo. Liberalismo. Funcionalismo. Esco-
la Inglesa. Neorrealismo. Neoliberalismo. Marxismo, Teoria da Dependência e Siste-
ma-Mundo. Teoria Crítica.

OBJETIVO GERAL

Promover o desenvolvimento de habilidades analíticas a partir dos fundamentos teó-


ricos das Relações Internacionais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Apresentar os primeiros debates teóricos do campo das Relações Interna-


cionais e seus desdobramentos para a disciplina;
2. Avaliar as contribuições e limitações das correntes estudadas para o cam-
po teórico das Relações Internacionais;
3. Analisar questões do cenário internacional a partir das abordagens teóri-
cas apresentadas.

CONTEÚDO

• Os debates teóricos da disciplina de Relações Internacionais e a importância da


conexão teoria-prática.
• Liberalismo Clássico.
• Funcionalismo.
• Realismo Clássico.
• Escola Inglesa.
• Neorrealismo.
• Neoliberalismo.
• Contribuições do Marxismo para o estudo das Relações Internacionais - Teorias da
Dependência e do Sistema-Mundo.
• Teoria Crítica.

METODOLOGIA

• Aulas expositivo-dialogadas.
• Leitura e discussão de textos.
• Trabalhos individuais e em grupo.
• Pesquisa e debates.
• Atividades para compreensão de conceitos.
• Análise crítica de filmes.

Outras estratégias poderão ser utilizadas ao longo do semestre.

AVALIAÇÃO

• Participação nas discussões dos textos e em atividades propostas;


• Estudos dirigidos sobre os conteúdos trabalhados;
• Apresentação de textos;
• Atividade sobre argumento central do texto apresentado em cada aula.

Nota da Unidade I composta por:

• 40% avaliação escrita, individual, sem consulta, contendo tudo o que foi trabalhado
até o dia 12/09;

A. Para os alunos que conduzem discussão de texto nessa unidade:


• 30% discussão crítica dos textos (em duplas);
• 10% Estudo dirigido sobre Liberalismo.
• 20% presença e participação em aula.

B. Para os alunos não que conduzem discussão de texto nessa unidade:


• 50% presença e participação em aula.
• 10% Estudo dirigido sobre Liberalismo.

Nota da Unidade II composta por:

• 40% avaliação oral contendo temas trabalhados até 21/11;

A. Para os alunos que conduzem discussão de texto nessa unidade:


• 30% discussão crítica dos textos (em duplas);
• 10% Estudo dirigido sobre Debate Neo-Neo.
• 20% presença e participação em aula.

B. Para os alunos não que conduzem discussão de texto nessa unidade:


• 50% presença e participação em aula.
• 10% Estudo dirigido sobre Debate Neo-Neo.

BIBLIOGRAFIA

Básica

ANGELL, Norman. A Grande Ilusão. Editora Universidade de Brasília: São Paulo,


2002.
ARON, Raymond. Paz e Guerra entre as Nações. Editora UnB: Brasília.
AXELROAD, Robert, KEOHANE, Robert. Achieving Cooperation under Anarchy:
Strategies and Institutions. World Politics, Vol. 38, N. 1, 1985.
BALDWIN, David A. Neoliberalism, Neorealism and World Politics. In. BALDWIN,
David. Neorealism and Neoliberalism: the contemporary debate. New York: Colum-
bia University Press, 1993.
CARR, E.H., Vinte anos de crise, 1919-1939. Imprensa Oficial do Estado. Editora
Universal de Brasília: São Paulo, 2001.
COX, Robert. Social Forces, States and World Order: beyond international relations
theory. Approaches to World Order. Cambridge: University Press, 1996.
KEOHANE, Robert, NYE, Joseph. Power and interdependence. Longman: USA,
2012.
LINKLATER, A. The English School, In: BURCHILL, Scott; LINKLATER, Andrew,
et al. Theories of International Relations. Palgrave Macmillan, 3rd Edition: New
York, 2005.
LITTLE, Richard. The English School’s Contribution to the Study of International
Relations. In: European Journal of International Relations. 2000. Vol. 6, N. 3.
MITRANY, David. The Functional Approach in Historical Perspective, Vol. 47, N. 3,
1971.
MITRANY, David. The Functional Approach of International Organization, Vol. 24,
N. 3, 1948.
MORGENTHAU, Hans. A política entre as Nações. Imprensa Oficial do Estado. Edi-
tora Universal de Brasília: São Paulo, 2003.
NOGUEIRA, João Pontes, MESSARI, Nogueira. Teoria das Relações Internacionais:
correntes e debates. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
SANTOS, Theotônio. A Teoria da Dependência: balanço e perspectivas. Niterói,
1998, p. 17-36.
WALLERSTEIN, Immanuel. Análise dos Sistemas Mundiais. In: GIDDENS,
Anthony. Teoria Social Hoje. São Paulo: Unesp, 1999.
WALLERSTEIN, Immanuel. The Inter-State Structure of the Modern World-System.
In: SMITH, Steve, BOOTH, Ken, ZALEWSKI, M. International Theory: Positivism
and Beyond. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.
WALTZ, Kenneth. Teoria das relações internacionais. Lisboa: Gradiva, 2002, p.
113-178, Cap. 5 e 6.

Complementares

BULL, Hedley. A sociedade anárquica. Imprensa Oficial do Estado. Editora Universal


de Brasília. Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais. São Paulo, 2002. (Caps.

1, 2, 3)
HALLIDAY, Fred. Repensando as Relações Internacionais. Porto Alegre: Editora da
UFRGS, 1999, p.61-86.
HERZ, Monica. Teoria das relações internacionais no pós-guerra fria. Dados, Vol. 40,
N. 2, p. 307-324
HOBBES, Thomas. O Leviatã. Editora Martins Fontes (Cap. XIII).
KANT, Immanuel. A paz perpétua e outros opúsculos. LusoSofia press: Covilhã,
2008, p. 4-22.
MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Editora Nova Cultural: São Paulo, 1999, p.
10-67 (Cap. I a VIII).
VIGEVANI, Tullo et al. A contribuição marxista para o estudo das Relações Interna-
cionais. Lua Nova, São Paulo, Vol. 83, p. 111-143, 2011.
WILSON, W. President Woodrow Wilson!s Fourteen Points. Mensagem de 08 de ja-
neiro de 1918.

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