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Práticas em
Rastreamento
VERSÃO 1
Sumário
1. 2. 3. 4.
5. 6. 7.
1.
Prefácio
Caros Amigos,
Agradeço a Deus por nos ter permitido a chegar até aqui e a todos
que contribuíram, e especialmente os profissionais do Mercado
de Rastreamento que participaram das Reuniões do Comitê e os
que assumiram a responsabilidade de desenvolver os temas aqui
apresentados: Paulo Felix, coordenador de hardware; Bruno Cortes,
coordenador de software; Juliano, coordenador de infraestrutura e
operações; e Marcelo Catapani, coordenador de conectividade.
Leonardo Menezes
COMITÊ DE RASTEAMENTO
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Guia de Boas Práticas em Rastreamento
2.
APRESENTAÇÃO DO GUIA
Objetivo
O guia busca identificar e organizar os conceitos técnicos e práticas sobre os
elementos que compõem a operação de rastreamento utilizada por empresas e
profissionais do mercado de rastreamento brasileiro.
»» Criar uma referência para o mercado conhecer melhor o que está comprando e
saber melhor solução em termos de custo-benefício para as suas necessidades.
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Guia de Boas Práticas em Rastreamento
Benefícios
Os benefícios deste guia de melhores práticas, vão desde o melhor entendimento e
utilização do rastreamento até a formação das redes de contatos para realização dos
fóruns regionais.
Mas o efeito gradativo dependerá da aplicação dos conceitos, práticas e processos aqui
desenvolvidos, sempre no intuito de buscar a evolução contínua deste importante
segmento de negócios, obviamente com uma visão coletiva, impessoal e abrangente.
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Guia de Boas Práticas em Rastreamento
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Guia de Boas Práticas em Rastreamento
Metodologia
As atividades de levantamento das informações para a criação deste guia de melhores
práticas relacionadas aos aspectos técnicos em rastreamento foram realizadas através
de diversas reuniões do Comitê de Rastreamento na sede da ABESE, em São Paulo, onde
foram formados grupos de com profissionais do mercado que debateram sobre as
principais questões técnicas envolvendo os diferentes elementos que compõem uma
operação de rastreamento. Em seguida, foram formuladas pesquisas de mercado com
perguntas direcionadas aos fornecedores e prestadores de serviços. Também foram
feitas consultas diretas aos profissionais de mercado sobre os temas apresentados.
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Guia de Boas Práticas em Rastreamento
Atualizações
As atualizações serão periódicas e dependerão das sugestões e orientações de todos
os profissionais que espontaneamente quiserem debater os assuntos e enviarem
esses resultados ao Comitê de Rastreamento da ABESE.
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Operação de Rastreamento
Muitos conceitos que serão apresentados também se aplicam aos
processos administrativos e também em processos de prestação de
serviços das empresas do segmento.
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3.
Equipamentos de Rastreamento
Definições
Um dos elementos mais importantes de uma aplicação de rastreamento é o
equipamento de rastreamento, pois é ele que define quais as informações serão
coletadas e transmitidas. Estas informações, além das informações de posição, são
as que definem a aplicação. Ele também é chamado de hardware, rastreador, AVL
(automatic vehicle location) ou simplesmente módulo de rastreamento.
»» Categorias x funcionalidades
»» Sistemas de localização
»» Sistemas de comunicação e protocolos de transmissão
»» Certificação ANATEL, controle de qualidade, testes e outras certificações
»» Alimentação
»» Interfaces e periféricos
»» Manuais e treinamento
»» Garantia, suporte e manutenção
»» Firmware e programação
»» Funções extras
»» Segurança da informação
»» Tamanho, robustez e durabilidade
»» Mercados e aplicações
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Categorias x funcionalidades
Os equipamentos de rastreamento têm por definição a seguinte funcionalidade
principal ou elementar: localização no globo terrestre.
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Rastreadores veiculares
Os rastreadores veiculares são aqueles que são para a instalação em veículos
automotores. Dentre estes equipamentos existem vários níveis de recursos e
funcionalidades disponíveis. Em função disto, podemos categorizá-los em:
a. Somente localização.
b. Localização com sensores e comandos.
c. Telemetria (para direção segura) com sensores ou CAN.
d. Gestão de risco para carga embarcada: inteligência embarcada, múltiplas
comunicações, sensoriamento e comandos.
e. Especial para Moto.
f. Programável.
A sugestão para melhor utilização e custo-benefício é que se use o equipamento com
as características e funcionalidades da aplicação que seu cliente solicita. Por exemplo,
para localizar simplesmente um veículo de passeio e monitorar se está ligado ou
não, utilizo um equipamento automotivo com funções básicas de localização e uma
entrada para pós-chave ou sensor de movimento, a chamada ignição virtual, não
necessitando de outras interfaces.
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Sistemas de Localização
Todo equipamento de rastreamento possui um ou mais sistemas de localização.
É o sistema de localização que permite o cálculo das posições do equipamento e a
localização do ativo no globo terrestre. Esta localização pode ser obtida de diversas
maneiras: através de coordenadas calculadas com base em sinais recebidos dos
diferentes sistemas de satélite de localização (GPS, GLONASS, COMPASS, GALILEU, etc...),
com base em sinais de radiofrequência através da triangulação de sinais recebidos das
radiobases (LBS), conexão com redes como rede wifi, Sigfox, Lora, dentre outras.
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Sistemas de Comunicação
Existem diversos sistemas de comunicação no mercado, basicamente são 4 fatores
que definem o melhor sistema de comunicação a ser utilizado: área de cobertura,
alcance de sinal, preço de comunicação e disponibilidade. Em aplicações específicas,
principalmente as de alta segurança onde se tem que ter a comunicação com o
rastreador com disponibilidade máxima, bem próxima a 100% do tempo, utilizam-se
dois ou mais de um meio de comunicação no rastreador como redundância. É comum
utilizar dois SIM cards de operadoras diferentes e comunicação por satélite ampliando
a cobertura e disponibilidade. Logicamente, o equipamento de rastreamento tem que
ter estas interfaces para os sistemas comunicação.
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Selo de Certificação
Na ilustração, HHHH identifica a homologação do produto; AA, o ano da emissão
da homologação; e FFFF, o fabricante. O selo pode ser usado também na versão
monocromática (preto e branco). Quando o espaço para colocação do selo é
insuficiente, caso de telefones celulares, por exemplo, é permitido que o fabricante
coloque o selo completo no manual do usuário e, no produto, apenas o número de
homologação (Anatel HHHH-AA-FFFF).
Para saber se um rastreador está homologado, deve-se procurar o selo com o logotipo
da Anatel, normalmente colocado no corpo do aparelho, atrás da bateria, ou no manual
do usuário. Do selo de identificação constam um código de barras e o número da
homologação; por meio desse número é possível consultar a situação de homologação
do rastreador pelo Sistema de Gestão de Certificação e Homologação (SGCH).
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São vários os riscos que o cliente corre caso ele não se atente para essas questões que
todo rastreador deve ter. Podemos destacar que o rastreador irregular não oferece
garantias, pois pode ser bloqueado a qualquer momento. O consumidor pode estar
comprando um produto ilícito com inúmeras consequências coletivas e individuais,
problemas no rastreador irregular poderão ocasionar o risco de não proporcionar a
proteção que é desejada, dentre outras.
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Alimentação
Diversos modelos de rastreadores existentes no mercado utilizam bateria interna
com maior ou menor capacidade de alimentação e autonomia, que depende da
configuração dos rastreadores com relação ao intervalo e quantidade de transmissão
de informações. Independentemente da configuração e utilização, a bateria do
rastreador tem um tempo médio de vida indicada pelos fabricantes. Após este
período, a troca de bateria é altamente recomendada para evitar problemas com
funcionamento do equipamento e riscos associados ao inchaço da bateria e a
explosão da mesma.
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Interfaces e periféricos
Os periféricos tais como sensores, atuadores e teclados são comuns em operações
de rastreamento em diversas categorias. Estes acessórios podem ser fornecidos
pelo fabricante do rastreador ou por fornecedores terceiros. Entretanto, caso estes
periféricos sejam fornecidos por terceiros é importante que sejam testados e
homologados pelo fabricante do equipamento de rastreamento. Ao comprar um
periférico consulte o fornecedor do equipamento de rastreamento e certifique-se que
ele está dentro das especificações e já foi testado, homologado e se é recomendado
pelo fabricante do rastreador.
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Manuais e treinamento
Normalmente em conjunto com os equipamentos de rastreamento são fornecidos
para os prestadores de serviço as especificações técnicas do equipamento, manual de
uso, manual de configuração, programa de configuração, cabo de configuração, manual
de instalação, jiga de testes e treinamento de configuração e uso do aparelho. Isto é
fundamental para capacitação técnica da equipe e utilização correta do equipamento
de rastreamento.
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Firmware e programação
Também conhecido pela nomenclatura “software embarcado”, o Firmware é um
conjunto de instruções operacionais (parte lógica) que são programadas diretamente
nos equipamentos de rastreamento. O firmware normalmente é identificado pela
versão, exemplo firmware versão 1.5. Quando o fabricante lança um novo firmware
para corrigir um problema do mesmo ou para acrescentar novas funções ao
equipamento, a versão muda, passando a uma nova numeração.
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Funções extras
Existem equipamentos de rastreamento com recursos especiais e com funções
extras tais como acelerômetro, telemetria, detector de jamming. Estes recursos e
funções podem fazer com que o equipamento possa ser enquadrado em determinada
categoria de aplicação e utilização como, por exemplo, comportamento do motorista
na direção. É Importante conhecer todos os recursos disponíveis no equipamento,
principalmente com relação para utilização adequada do mesmo.
Segurança da Informação
Este é um tema cada vez mais relevante. Procure o fornecimento de equipamentos
com recursos e protocolos de comunicação, não sejam de domínio público, não sejam
fáceis de interpretar e que promovam a segurança da informação.
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Mercados e aplicações
Importante saber do fornecedor quais aplicações aquele equipamento de
rastreamento oferece. Neste item existem outros componentes para compor
as aplicações os dois outros itens fundamentais para a oferta de serviços são a
conectividade e a plataforma de software utilizada.
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4.
SOFTWARE DE RASTREAMENTO
Definições
O software, sistema ou plataforma de rastreamento é o elemento que recebe os dados
coletados e enviados por todos os equipamentos de rastreamento, processa e gerencia
as informações apresentando as mesmas em grades, mapas, gráficos e relatórios. A
plataforma de rastreamento apresenta diversas arquiteturas e funcionalidades, que
podem ser específicas para diversas aplicações. As mais comuns são a arquitetura
cliente-servidor e a arquitetura web em nuvem, cada uma com suas vantagens e
desvantagens. São as funcionalidades do software que definem a sua utilização em
termos de aplicação.
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Software Veiculares
Dentre os sistemas aplicados ao rastreamento de veículos, atualmente presentes no
mercado, podemos destacar as seguintes categorias:
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g. Utilização de Máquinas.
h. Náutica.
i. Controle aéreo.
a. Monitoramento de pessoas;
b. Monitoramento de animais;
c. Monitoramento do trabalho;
d. Tornozeleiras eletrônicas;
Segurança da Informação
Por definição, a segurança da informação está diretamente relacionada com proteção
de um conjunto de informações, no sentido de preservar o valor que possuem
para um indivíduo ou uma organização. São propriedades básicas da segurança da
informação: confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade. Este tema
é bastante amplo e atual.
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Existe uma norma técnica aplicada a segurança da informação, ela é a ABNT NBR ISO/
IEC 27001.
São exemplos de recursos de controle de acesso ao software: login e senha, controle por
IP de acesso, controle por horário de acesso, controle de acesso simultâneo, controle de
sessão, controle por crachá, biometria ou reconhecimento facial, dentre outros.
Além disto, através do software deve ser possível criar permissões de acesso por usuário
e a possibilidade de criação de perfis de acesso como administrador e operador, para
melhor controle de uso do software e segurança. Neste sentido o software deve possuir
o registro de acessos realizados com horário e dados do acesso para auditoria.
Outras medidas são importantes para segurança tais como política de troca e
recuperação de senhas bem definidas e criptografia de informações no banco de dados.
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Registro de Operações
No software de rastreamento são realizadas operações tais como consulta da posição
em mapa, tratamento de uma alerta, envio de comando de bloqueio, emissão de
um relatório de deslocamento em determinado período. Por segurança, todas as
operações ou ações realizadas no software tem que ser registrados com data, hora
e quem as realizou. Estes registros devem ser armazenados em local protegido
permitindo o acesso para a verificação por pessoas autorizadas.
Em caso de algum evento indesejado, acidente ou até mesmo para auditoria das
operações de rastreamento é necessário se fazer um levantamento de quem, quando,
o que foi realizado no software.
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SLA/Disponibilidade
SLA é a sigla de Service Level Agreement, que significa “Acordo de Nível de Serviço - ANS”,
na tradução para o português. O SLA consiste num contrato entre duas partes: entre a
entidade que pretende fornecer o serviço e o cliente que deseja se beneficiar deste.
Para garantia do SLA, é preciso ter de preferência um suporte técnico 24 horas que
também funcione finais de semana e feriados para resolver problemas o quanto
antes com prazos para dar respostas às requisições de suporte, pois a operação de
rastreamento normalmente é ininterrupta.
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Mapas
O software de rastreamento utiliza base de mapas para apresentação da localização
em forma de texto ou em formato cartográfico. A base de mapas tem que estar
atualizada e com detalhes da região que se quer operar.
Geralmente as bases de mapas mais completas, atualizadas e com mais recursos tem
também um valor mais alto de utilização.
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Neste sentido, o ideal que o software seja intuitivo, fácil de usar, seja veloz ao carregar
telas, e que permita configurações de uso em grades, janelas e telas, dentre outros. O
envio de comandos para os rastreadores deve ser eficiente e o software de controlar o
recebimento destes comandos pelo rastreador.
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.
Verificar se integração com outros sistemas é possível
Arquitetura e integração
com outros sistemas.
e se são testadas e validadas pelo fornecedor de
software.
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5.
Temas de Infraestrutura Levantados
Definições
A infraestrutura é o elemento que se refere à estrutura física e equipamentos que a
Central de Rastreamento, também chamada de Central de Monitoramento, Centro de
Controle Operacional, Central de Gerenciamento, ou ainda Central de Operações deve
ter para que a operação de rastreamento possa ser realizada. É nesta estrutura que
pelos operadores de monitoramento (mão-de-obra) desempenharão suas funções ou
que o software de rastreamento será instalado, no caso de utilização do datacenter em
estrutura local.
Assim, de uma maneira geral a infraestrutura tem que ter total redundância de
equipamentos de informática, link Internet, energia, telefonia e refrigeração.
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»» Local Físico.
»» Energia.
»» Telefonia.
»» Link Internet.
»» Computadores, periféricos e licenças.
»» Datacenter.
»» Registros, Informações e procedimentos.
»» Operadores.
Local Físico
A central de monitoramento pode ser própria ou terceirizada, pode ser no local do
datacenter onde o software de rastreamento está instalado ou distante do datacenter.
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Quanto ao tamanho da sala de monitoramento, ela deve ter no mínimo duas estações
de monitoramento completas com mesa, computador e telefonia.
O local físico deve ser climatizado com redundância, o recomendado é que se tenham
dois equipamentos de ar condicionado, sendo que o ambiente possa suficientemente
refrigerado só por um só equipamento
Energia
A Central de Monitoramento deve ter redundância de energia. Fazem parte da
redundância de energia: o fornecimento pela Concessionária de Energia local, o
uso de geradores e o uso de nobreaks com autonomia de energia para garantir o
fornecimento de energia para a infraestrutura da central e do datacenter local por
tempo suficiente para que os geradores possam ser acionados evitando o apagão na
central de monitoramento.
Telefonia
Para a operação de rastreamento também temos que pensar em redundância de
telefonia. Caso seja utilizada a telefonia convencional, a sugestão é que se tenha no
mínimo duas operadoras de telefonia distintas com linhas fixas e móveis, se utilizar
telefonia por VOIP o ideal é ter redundância de link Internet.
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Link Internet
Na central de rastreamento, também é necessário ter link Internet de redundância,
o ideal é ter o fornecimento de Internet por duas operadoras diferentes com meios
físicos distintos e de forma que uma não seja cliente da outra.
Datacenter
O Data Center da Central de Monitoramento pode ser local ou terceirizado onde será
instalado o software de rastreamento. Em ambos os casos os data center precisam ter
infraestrutura e demais requisitos mínimos.
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O ideal é que se tenha um plano de ação para os mais diversos casos que possam
acontecer chegando ao extremo da mudança da sala de monitoramento para outro
local e a recuperação do software e banco de dados em outro datacenter em local
geográfico não afetado pelo desastre ocorrido.
Neste sentido, devem haver maneiras facilitadas para mudar links internet, telefonia,
internet, software e dados armazenados para outro local.
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Operadores
Os operadores são os recursos humanos da central de rastreamento. A operação
de rastreamento depende de operadores capacitados e treinados na utilização do
software de rastreamento, nos procedimentos de atendimento e a agir em caso de
emergência.
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6.
Tema de CONECTIVIDADE
Definições
A Conectividade aqui é entendida como o meio de comunicação utilizado para
a transmissão das informações geradas pelo rastreador para o software de
rastreamento. Seja por rede celular, seja por outra tecnologia de transmissão, as
informações somente chegam ao seu destino devido a este importante elemento
pertencente à solução de rastreamento.
»» Tecnologia
»» Cobertura
»» Provedores de serviços
»» Segurança da Comunicação
»» Regulamentação
»» SIMCARDS
»» Valores da Comunicação/Tributação
»» Novas Tecnologias
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Tecnologia
Hoje existem várias tecnologias de transmissão de dados sem fio utilizadas para enviar
o conteúdo gerado por um rastreador para seu destino, a mais utilizada é a tecnologia
celular, porém outras tecnologias podem ser utilizadas, como transmissão satelital,
WiFi, Bluetooth, RF (rádiofrequência), redes proprietárias ( ex.: LoRa & Sigfox ) entre
outras. Em geral, elas são tecnologias que enviam, através do ar, os dados gerados e
sua escolha depende de vários fatores, tais como: cobertura, disponibilidade de rede,
volume de dados a serem transmitidos, regulamentação, custo, etc.
A tecnologia está sempre em evolução e esta evolução está cada vez mais rápida,
portanto é importante acompanhar e considerar utilizar tecnologias de conectividade
mais avançadas.
Cobertura
Sendo a conectividade o elemento essencial na transmissão dos dados gerados, é de
suma importância a observância da sua disponibilidade em determinado local, ou
não. Este fator será decisivo no sucesso de seu negócio. Hoje existem ferramentas
e empresas que dispõem desta informação e podem auxiliar na decisão da melhor
alternativa. É importante considerar que nem sempre uma disponibilidade de
determinada tecnologia de transmissão de dados é a melhor alternativa para você,
outros fatores devem ser considerados, tais como vida útil da tecnologia, empresa que
opera, custo, etc...
Provedores de serviços
Várias empresas oferecem o serviço de conectividade e/ou gestão da conectividade.
Essas empresas se diferenciam pelo nível de confiabilidade, suporte, serviços, etc. A
melhor escolha deve ser feita levando em consideração os fatores acima.
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De acordo com a ANATEL, os provedores de serviços, para IoT, podem ser uma das
seguintes empresas: SVA (serviço de valor agregado), MVNO (mobile virtual network
operator) ou MNO (mobile network operator). Todos devem ter autorização da
ANATEL para prestar o serviço.
Segurança da Comunicação
Como elemento fundamental de seu negócio, devemos tomar alguns cuidados com
a segurança de nossa comunicação, bem como na escolha das empresas que farão a
gestão da mesma. É muito importante entender quais são os componentes técnicos
de infraestrutura: firewalls, redundâncias, dentre outros, que essas empresas possuem,
bem como gerenciam esses elementos ( APNs públicas e/ou privadas ).
Regulamentação
A ANATEL possui um papel fundamental na regulamentação das telecomunicações
no Brasil, bem como a regulamentação e fiscalização das empresas que provêem os
serviços de Telecom e/ou gestão da telecomunicação. Hoje, temos empresas com
escopo diferentes na oferta de serviços que envolvem telecomunicações, por isso
devemos observar se trabalham de acordo com a legislação vigente. Exemplificando, o
roaming internacional permanente não é permitido por mais de 3 meses pelas regras
da ANATEL, você analisa este tema quando utiliza um simcard internacional.
SIMCARDS
Quando levamos em conta a tecnologia celular, devemos levar em consideração
um importante elemento que é o simcard, que pode ser de diferentes tamanhos e
tecnologias. Sua escolha depende do tipo de equipamento que você estará utilizando.
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Valores da Comunicação
Os valores de custo da conectividade variam conforme a tecnologia escolhida e os
volumes de dados a serem transferidos. Cada tecnologia tem um valor e considera um
custo por transmissão.
Novas Tecnologias
A conectividade vem estimulando a criação de novas tecnologias, bem como o
aprimoramento das atuais. Espera-se nos próximos anos um avanço e revolução
da forma como transmitimos informações via ar, sendo que novas revoluções estão
a caminho, como, por exemplo, o 5G. Devemos estar atentos a estas mudanças e
entender os impactos para o negócio.
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7.
GLOSSÁRIO:
2G: é um acrônimo para a tecnologia de telecomunicações móveis de segunda geração
que foi lançada na Finlândia em 1991. As principais características da conexão móvel
2G foram a codificação digital de conversas e mensagens, maior penetração da
telefonia móvel e a introdução de vários serviços de dados para telefones móveis, tais
como mensagens SMS.
APIs: sigla API refere-se ao termo em inglês "Application Programming Interface" que
significa em tradução para o português "Interface de Programação de Aplicativos". É
um conjunto de rotinas e padrões de programação para acesso a um aplicativo de
software ou plataforma baseado na Web.
APN: sigla em inglês para Access Point Name, que em português significa Nome do
Ponto de Acesso. É a opção de configuração que permite que os celulares acessem a
Internet da operadora utilizada.
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eSIM: significa que um SIM está incorporado em algo. Ele não é um SIM card real, mas
é um circuito integrado diretamente soldado dentro de um dispositivo e, portanto,
não removível nem substituível.
IoT: significa Internet das Coisas, e refere-se a grupos de dispositivos digitais, tais como
sensores industriais, que coletam e transmitem dados pela Internet.
Jamming Detector: são detectores de interferências que são regulados para indicar
uma possível aproximação de um jammer.
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MNO: sigla em inglês Mobile Network Operator, que em português significa Operador
de Rede Movél. Uma entidade de telecomunicações que presta serviços para
assinantes de telefonia móvel.
MVNO: sigla em inglês Mobile Virtual Network Operator, que em português significa
Operador de Rede Virtual Móvel. Uma MVNO não possui uma rede ou frequência
própria, ela usa a rede de operadoras tradicionais, porém seu funcionamento é
idêntico ao das operadoras convencionais de telefonia celular.
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SVA: sigla para serviço de valor agregado. São serviços que completam as atividades
principais das operadoras.
VOIP: é a tecnologia que permite fazer e receber ligações usando uma conexão com a
internet.
VPN: sigla em inglês para Virtual Private Network, que em português significa Rede
Privada Virtual. Trata-se de uma rede privada construída sobre a infraestrutura de uma
rede pública.
Wifi: é uma rede sem fio, que permite o acesso à internet em diferentes dispositivos,
ao mesmo tempo, sem a necessidade de cabos de conexão
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Agradecimentos
PRESIDENTE DA ABESE
Selma Migliori
COORDENADOR E EDITOR
Leonardo Menezes
COMITÊ DE RASTREAMENTO
Representantes das
empresas que atuam com
sistemas de Rastreamento
REVISÃO
Renata Vieira
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
Fernando Macedo (Sassarico)
R. Coronel Lisboa, 432
Vila Mariana - São Paulo - SP / CEP: 04020-040
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