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Resumo
Abstract
2
Resumen
A origem do cinema
A arte cinematográfica com suas possibilidades quase ilimitadas de dialogar com espectadores,
não ficou restrita ao campo de contar histórias ou de ser apenas um elemento de
entretenimento para o público. Como tela de projeção da nossa realidade, o cinema mesclou
toda a beleza da arte com os arquétipos, os simbolismos da vida surreal, a complexidade das
relações entre as pessoas e com os meandros da emoção da alma humana. (BRANDÃO &
BRANDÃO, 2013, p.188).
O cinema e a arteterapia
Figura 1
Fonte: Campbell, V. A jornada do escritor.
A jornada do herói em À procura da felicidade
Do estágio
Não tenho muita paciência pra ver filme não... Só vejo filme se tiver algo que me prenda. Não
vejo filme por ver. Mas esse filme me tocou porque é sobre a busca da Felicidade. A princípio,
parecia ser uma história boba, de um pai com um filho, relacionamento em atrito, pai
desempregado... E eu comecei a ver e sentir essa realidade, quando eu comecei a perceber a
desunião da família. Porque eu convivi até os 13 anos com um pai alcoólatra, e uma mãe que
representava muito essa esposa do filme... Minha mãe trabalhava, corria atrás, batalhadora...
meu pai também trabalhava, ganhava dinheiro, mas bebia tudo... E eu muito cedo, em virtude
dos problemas, tive que sair de casa...Tinha uma tia freira, que me amava muito e que me tirou
da convivência dos meus pais e me levou pro interior de Santa Catarina. Ela foi a minha
mentora... Ela fez tudo por mim, dentro das suas limitações como freira, como alguém que não
tinha muitos conhecimentos, mas ela tinha muita coragem... E tudo o que eu sou hoje, eu sou
graças a ela... Outra cena do filme que me marcou foi quando eles não tinham onde dormir,
lembrei-me de uma vez, eu e minha tia, em São Paulo, sem dinheiro pra pagar hotel e nenhum
lugar pra dormir... Eu só chorava de medo... Lembramos de uma amiga do Acre que morava
perto da Av: Paulista, onde estávamos, e fomos pedir abrigo... Minha tia sempre com sua
delicadeza só me dizia assim: “Minha filha, você não desista, você tem que ser forte. (relato
pessoal da paciente G.E).
(...) a eficácia do feito heróico tem breve duração. O sofrimento do herói renovam-se
incessantemente,pois se de uma parte o atrai a conquista de níveis de consciência mais altos,
de outra parte também o fascina a volta ao inconsciente, que tem as seduções do abraço
materno. Ele sofre, dividido por forças opostas. A luta pela vitória da consciência é o eterno
combate de todo homem.” (SILVEIRA, 1997, p.115).
Conclusão
Referências
HESLEY J. W, HESLEY, J. D. Rent two films let´s talk in the morning: using
popular films in psychotherapy. 2 ed. Nova York: J.Wiley, 2001.