RECORTE DAS PERSONAGENS PRINCIPAIS
CARACTERIZAÇÃO RELAÇÃO COM OUTRAS PERSONAGENS
 Dama nobre, vive atormentada pelo
receio de que o primeiro marido regresse.
D. Madalena de Vilhena
(ato I, cena II)
 Culpa-se interiormente de adultério, por
ter amado Manuel ainda casada com D.
João de Portugal. (ato I, cena II)
 Modelo de mulher romântica dominada
pelo sentimento e
marcada pela fatalidade do destino. (ato I,
cenas I, II, X, XII; ato II, cenas V, VII, VIII, X)
 Nobre letrado português, de espírito
racional, é o protótipo de português que
Manuel de Sousa
resiste ao domínio filipino. (ato I, cenas VII,
XII)
Coutinho
 Defensor dos valores da liberdade e do
patriotismo, incendeia a própria casa para
impedir a sua ocupação
governadores ao serviço do rei castelhano.
(ato I, cena XII)
 Aio de D. Madalena de Vilhena, já o fora
de D. João de Portugal.
 Precetor de Maria, a quem influencia na
crença do regresso de D. Sebastião.
Telmo Pais
 Jovem adolescente de espírito vivo e
idealista. (ato I, cena II; ato II, cena V)
Maria de Noronha
 Dominada por sentimentos de
nacionalismo sebastianista. (ato I, cena III;
ato II, cena II)
 Acredita em agouros e presságios. (ato II,
cena 2)
 Sofre de tuberculose (ato I, cenas 2, 3;
ato II, cena 6; ato III, cena I)
 Membro da velha nobreza portuguesa,
desaparecido na Batalha de Alcácer Quibir.
D. João de
Portugal
DESTINO
 Foi casada com D. João de Portugal.  Recolhe-se ao convento, morrendo para
 Casada em segundas núpcias com Manuel de o mundo. (ato III, cena X)
Sousa Coutinho.  Separa-se da filha e do marido. (ato III,
 Mãe de Maria cuja saúde e idealismo a cena X)
preocupam. (ato I, cena II)
 Ama de Telmo, que a aterroriza com os seus
contínuos presságios. (ato I, cena II)
 Sofre com a doença e o entusiasmo da filha
por D. Sebastião. (ato I, cena II)
 Segundo marido de D. Madalena.  Recolhe-se ao convento, morrendo para
 Pai de Maria. o mundo. (ato III, cena X)
 Aio de Telmo.  Separa-se da mulher e da filha. (ato III,
 Procura tranquilizar cena XI)
D. Madalena e refrear os entusiasmos juvenis
da filha, Maria. (ato II, cena III)
pelos
 Antigo aio de D. João de Portugal, acredita  Tenta remediar, a mando de D. João de
firmemente no seu regresso da batalha de Portugal, a separação da família. (ato III,
Alcácer Quibir. (ato I, cena II) cena 7)
 Respeita Manuel de Sousa Coutinho, mas
não o vê como seu amo. (ato I, cena II).
 Atormenta Madalena com os seus contínuos
agouros e presságios de desgraça. (ato I, cena
II)
 Dedica a Maria um amor filial que reputa
superior ao da mãe (ato I, cena II) e que virá a
suplantar mesmo, como veladamente lhe
confessa, o que devotava a D. João de
Portugal. (ato III, cena 5)
 Filha de D. Madalena e de Manuel, anima a  Morre «de vergonha», incapaz de
Mãe (ato I, cena III; ato II, cena II) e admira o suportar a infâmia da ilegitimidade. (ato
pai pela determinação e pelos seus III, cena XII)
sentimentos patrióticos. (ato I, cena VII)
 Primeiro marido de D. Madalena.  Assiste à morte de Maria e profissão de
 Regressa como «romeiro» sem que ela o D. Madalena tentando, em vão, remediar
reconheça. (ato II, cena XII) a tragédia que provocou. (ato III, cenas V,
 Provoca a dissolução do casamento de D. XII)
Madalena e Manuel. (ato II, cena XII; ato III,
cena I)