Você está na página 1de 13

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

PAULA SOUZA

DIEGO ALMEIDA SILVESTRE

ELBER FABRICIO PEREIRA DE MORAES

GABRIEL DOS REIS LIMA

KAUE INACÍO DA SILVA

LUCAS DE SOUZA MARCIANO

MATHEUS SILVA CLAUDINO

LOGÍSTICA REVERSA DO PNEU

FRANCO DA ROCHA

2022
DIEGO ALMEIDA SILVESTRE

ELBER FABRICIO PEREIRA DE MORAES

GABRIEL DOS REIS LIMA

KAUE INACÍO DA SILVA

LUCAS DE SOUZA MARCIANO

MATHEUS SILVA CLAUDINO

LOGÍSTICA REVERSA DO PNEU

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado á Etec Dr. Emílio
Hernandez Aguilar, como requisito
parcial para a obtenção do título de
Técnico em Logística.

Orientador: Prof. Sérgio


Murilo
RESUMO

Este
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................5
2.1 LOGÍSTICA REVERSA.................................................6
2.2 O PNEU.........................................................................7
3. POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS..........8
4 LOGÍSTICA EMPRESARIAL............................................9
1.INTRODUÇÃO

Desde o século XIX, o Pneu se faz presente na história da humanidade, devido aos
benefícios proporcionados no deslocamento de veículos que possuem rodas, tendo como
principal: matéria-prima e a borracha, que chega a representar 48% da massa de um pneu
destinado a veículos leves.

O rápido desenvolvimento tecnológico, aumento da população e demanda por novas


tecnologias com redução do ciclo de vida dos produtos tem contribuído para o aumento do
descarte, como consequência ocorre o aumento do volume destinado para aterros,
consumo de recursos naturais, energia, poluição do ar, das águas superficiais e
subterrâneas, aumento dos custos envolvidos no processo de coleta e destinação dos
resíduos e esgotamento dos aterros próximo dos pontos de geração de resíduos.

Com o aumento da conscientização da população, pela preservação do meio ambiente


e saúde pública, tem se definido políticas federais, estaduais e municipais. Além disso,
mudança na postura das empresas com relação ao projeto de produtos e a preocupação
com relação a sua disposição final

O Pneu sendo mal descartado pode se tornar um grande problema para o meio
ambiente do Brasil até mesmo para o Mundo todo, eles demoram cerca de 600 anos para
se decompor na natureza causando grandes danos para o Brasil e para a Natureza.
(SUGIMOTO, 2004. p.34).

Como um fim adequado, entenda-se o reaproveitamento dos pneus nas variadas


formas possíveis, contribuindo para evitar a degradação da natureza e a proliferação de
vetores de doenças como a dengue e a febre amarela.

O presente trabalho tem como objetivo pesquisar o processo da Logística Reversa


do Pneu, tendo como objetivos específicos:

 Conceituar a Logística Reversa e sua importância


 Comentar sobre a Politica Nacional de Resíduos Sólidos – Lei 12.305/2010
 Apresentar as etapas da Logística Reversa de Pneus;
 Apresentar alternativas para o descarte correto de pneus;
 Trajeto do Pneu dez da retirada até o lugar do Descarte;
1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL

O conceito de logística empresarial é bastante recente no Brasil. O processo de


difusão teve início, de forma ainda tímida, nos primeiros anos da década de 90, com a
estabilização econômica propiciada pelo Plano Real. (FLEURY, 2000. P. 17).

O desenvolvimento da logística empresarial e da administração da cadeia de suprimentos


no Brasil transcorreu de modo semelhante à sua evolução nos Estados Unidos, com alguns
anos de defasagem em relação aos progressos norte-americanos. Em síntese, o tópico
transporte, que era o foco do interesse nas décadas de 1950 e 1960, foi ampliado nas
décadas de 1970 e 1980, transformando-se em nova área de saber, a logística empresarial.
(MACHLINE, 2011. P. 227-231).

A perspectiva brasileira foi produzida com base na filosofia de trabalho que vem
norteando as atividades do CEL desde sua criação. (FLUERY, 2000. P. 17).
1.1 DEFINIÇÃO

Parte funcional que possibilita o movimento físico de bens, partindo das fontes
geradoras de matéria-prima até às fábricas, das fábricas aos armazéns e dos armazéns até
aos clientes (produção ao consumo), com eficiência e otimização dos resultados
operacionais.(WEIL, Kurt E, 1975).
1.2 EVOLUÇÃO
Durante a década de 90, a logística, no Brasil, passou por extraordinárias mudanças.
Pode-se mesmo afirmar que passamos por um processo revolucionário, tanto em termos
das práticas empresariais, quanto da eficiência, qualidade e disponibilidade da infra-
estrutura de transportes e comunicações, elementos fundamentais para a existência de uma
logística moderna.
Apesar de amplo, o movimento de mudanças é ainda recente. Até meados da
década de 90, a logística era o elo perdido de modernização empresarial no Brasil.
A explosão do comércio internacional, a estabilização econômica produzida pelo
Real e as privatizações da infra-estrutura foram os fatores que mais impulsionaram esse
processo de mudança.
O fim do processo inflacionário induziu a uma das mais importantes mudanças na
prática da logística empresarial, ou seja, o crescente movimento de cooperação entre
clientes e fornecedores na cadeia de suprimentos, no conceito de Supply Chain
Management.(FLEURY, 2000. P. 19-20).
2. LOGÍSTICA REVERSA

A logística reversa, por sua vez, se preocupa com o retorno do material, ou produto, para a
sua origem, seja ele oriundo de excedente em alguma cadeia produtiva, ou até mesmo
descarte por parte do consumidor.(SERRA, 2000).

A vida de um produto, do ponto de vista logístico, não termina com sua entrega ao cliente.
Produtos se tornam obsoletos, danificados, ou não funcionam e devem retornar ao seu
ponto de origem para serem adequadamente descartados, reparados ou reaproveitados.
(LIVA; PONTELO; OLIVEIRA, 2003).

A logística reversa como área da logística empresarial que planeja, opera e


controla o fluxo de informações logísticas correspondentes, do retorno dos
bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo
Produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes
Valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de
Imagem corporativa, entre outras. (LEITE, 2003. P.14).

Há muito se fala em reciclagem e reaproveitamento dos materiais utilizados. Esta questão


se tornou foco no meio empresarial, e vários fatores cada vez mais as destacam,
estimulando a responsabilidade da empresa sobre o fim da vida de seu produto.(MUELLER;
2005).

A logística reversa ganha importância cada vez maior tanto no meio acadêmico quanto
entre os profissionais de supply chain, não só por ser um dos instrumentos para a prática da
sustentabilidade, como também por seu papel estratégico em muitos segmentos
econômicos. Diversos trabalhos mostram como uma logística reversa eficiente pode
diminuir custos e propiciar vantagem competitiva às empresas.(ARAUJO; 2013).
2.2 O PNEU

A palavra pneu tem sua origem na Grécia antiga. Os gregos usavam


o tempo pneuma com os significados de sopro, vento ou ar. À partir desse termo
nasceu pneumatikós, que queria dizer relativo ao sopro, ao ar, respiração.
(GOODYEAR, 2009).

O termo começou ser utilizado, pelos romanos e assim, foi estendido


às línguas latinas, como francês, italiano, espanhol e português, sendo que em 1895
em dicionários franceses a palavra, pneu, já estava conceituada com o significado
atual: “revestimento de borracha inflado por ar comprimido, usado nas rodas de
veículos” (GOODYEAR, 2009).

Conforme Reciclanip (2009), pode-se conceituar o pneu como todo


artefato inflável, constituído basicamente por borracha e materiais de reforço
utilizados para rodagem em veículos automotores e bicicletas.

De acordo com Costa (2009), temos as seguintes funcionalidades


para o pneu:

Os pneus além de contribuírem para o conforto do veículo, já que


funcionam como uma almofada de ar sobre a qual este se apoia, tem
de suportar esforços consideráveis quando o automóvel acelera, freia
ou faz uma curva. Um pneu deverá ser suficientemente resistente
aos choques mas também suficientemente flexível para os
amortecer; corresponder com exatidão ao comando da direção sem
deflexões causadas por irregularidades do pavimento; assegurar uma
boa aderência na tração, aceleração, nas frenagens e o ao fazer
curvas; corresponder a todos esses requisitos em quaisquer
condições atmosféricas e sobre todos o pavimentos, molhados os
secos, sem sobre aquecer. Deve também assegurar uma condução
confortável, ser silencioso e ter uma longa duração.
3.POLITICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS

Em 2010, o Brasil instituiu a PNRS que ratificou a responsabilidade em relação a


gestão de resíduos sólidos e estabeleceu que as empresas devem promover o acesso à
informação aos stakeholders (artigo nº 6).(ALMEIDA; NEUMANN; SANCHES, 2018).

A Lei Federal no 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos


(PNRS), estabelece princípios e objetivos, proporcionando um marco para a gestão de RSU
no Brasil.

Os resultados mostram um incremento na universalização do serviço nos municípios da


RMRJ, mas a maioria dos objetivos da PNRS não só é desconsiderada, como também não
possui diretrizes políticas ao nível local para serem encaminhadas e monitoradas.
(MAIELLO; BRITTO; VALLE, 2018).

Os resíduos constituem, em todas as definições, subprodutos da atividade


humana com características específicas, definidas geralmente pelo
processo que os gerou. Do ponto de vista da sociedade, materiais
descartados que são reaproveitados deixam de ser resíduos, constituindo-
se matérias-primas secundárias. (PHILIPPI, 2005, p. 272).

A partir da implementação efetiva da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - lei nº


12.305/2010 é que se esperam mudanças no panorama dos resíduos sólidos no Brasil.
(NASCIMENTO et al, 2015).
4. REFERÊNCIAS

 Brasil. Conselho Nacional do Meio Ambiente. – “Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS,
projeto de lei”, Congresso Nacional, Brasília (2010). Disponível em: . Acesso em: 10 ago. 201
 

SUGIMOTO, Luiz. Tese propõe metodologia para descartes de pneus. Jornal da Unicamp, 15 à 21
de março de 2004. Disponível em: <
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/jornalPDF/ju244pag11.pdf >. Acesso
em: 02 maio 2009.

FLEURY, P. F. Livro logística empresarial a perspectiva brasileira. Prefácio, 2000, p. 17.

MACHLINE, Claude. Cinco décadas de logística empresarial e administração da cadeia de


suprimentos no Brasil. Revista de administração de empresas, v. 51, p. 227-231, 2011.

FLEURY, P. F. Livro logística empresarial a perspectiva brasileira. A logística brasileira em


perspectiva, 2000, p. 17.

WEIL, Kurt E. Logística empresarial: uma introdução à administração de transportes. 1975.

FLEURY, P. F. Livro logística empresarial a perspectiva brasileira. A logística brasileira em


perspectiva, 2000, p. 19-20.

SERRA, D. La logística empresarial. Málaga: Gestión, v. 96, 2000.

LIVA, Patrícia Beaumord Gomes; PONTELO, Viviane Santos Lacerda; OLIVEIRA, Wedson Souza.
Logística reversa. Gestão e Tecnologia industrial. IETEC, 2003.

LEITE, P. R. Logística Reversa – Meio Ambiente e Competitividade. São Paulo: Prentice Hall, 2003

MUELLER, Carla Fernanda. Logística reversa meio-ambiente e produtividade. Grupo de Estudos


Logísticos, Universidade Federal de Santa Catarina, 2005.

ARAUJO, Ana Carolina de et al. Logística reversa no comércio eletrônico: um estudo de caso. Gestão
& Produção, v. 20, p. 303-320, 2013.

GOODYEAR. Pneus Goodyear – Site Oficial. Disponível em: http://www.gooyear.com.br Acesso em:
01 maio de 2009.

RECICLANIP. Disponível em: http://www.reciclanip.com.br/. Acesso em: 23 nov. 2009.

COSTA, P. G. Pneus. Disponível em http://www.oficinaecia.com.br/bibliadocarro. Acesso em: 28 de


abril de 2009.

DE ALMEIDA, Rodrigo Gaspar; NEUMANN, Marguit; SANCHES, Simone Leticia Raimundini. O que é
evidenciado no Brasil sobre a Responsabilidade Social Corporativa advinda da Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS) nos Formulários de Referência e Relatos Integrados?. Sociedade,
Contabilidade e Gestão, v. 13, n. 3, 2018.
MAIELLO, Antonella; BRITTO, Ana Lucia Nogueira de Paiva; VALLE, Tatiana Freitas. Implementação da
política nacional de resíduos sólidos. Revista de Administração Pública, v. 52, p. 24-51, 2018.

Philippi Jr., A. (2005). Saneamento, saúde e ambiente: Fundamentos para um desenvolvimento


sustentável. Barueri, SP, Manole, Coleção Ambiental.

NASCIMENTO, Victor Fernandez et al. Evolução e desafios no gerenciamento dos resíduos sólidos
urbanos no Brasil. Revista Ambiente & Água, v. 10, p. 889-902, 2015.

Você também pode gostar