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ICP-MS
Instruções de Margareth Sugano Navarro / Redigido por Francisco Ferreira de Campos
Soluções-padrão
A) a partir de soluções uni-elementares adquiridas anualmente, são feitas
B) soluções multi-elementares mensalmente (mais diluídas): (p.10)
i – elementos maiores (M);
ii – elementos traços de campo forte (necessitam de
Preparação de HNO3 ~1%
HCl ou HF) (T1); (somente para ICP-MS)
- preencher o frasco plástico
iii – elementos traços (T2).
do dispensador até a marca
C) as soluções multi-elementares são diluídas no dia em superior com água DI (~1L)
que forem ser feitas as medições, em dois grupos: - pipetar 10 mL de HNO3
destilado.
i – maiores (M)
ii – mistura de traços (T1 + T2)
Soluções-padrão
1. Verificar se o tubo está seco (por dentro e por fora);
2. Tarar a balança com o tubo;
3. Para a solução mistura de traços:
3.1. Pipetar a solução T1 e anotar massa;
3.2. Pipetar a solução T2 e anotar massa;
4. Para a solução maiores:
4.1. Pipetar a solução M e anotar massa;
Laboratório de Geologia Isotópica
Materiais de Referência
Os materiais de referência utilizados para águas são o NIST 1640 e o NIST 1643e e
devem ser diluídos 10X.
1. Verificar se o tubo está seco (por dentro e por fora);
2. Tarar a balança com o tubo;
3. Pipetar 1 mL da solução do material de referência e anotar massa;
4. Completar o volume para 10 mL com o HNO3 1% e anotar a massa final.
Amostras
A massa das amostras deve ser conhecida para a correção do drift instrumental
utilizando um padrão interno.
1. Identificar os tubos;
2. Tarar a balança com o tubo vazio;
3. Transferir aproximadamente 10 mL da amostra para o tubo;
4. Anotar a massa da amostra.
Padrão Interno
O padrão interno (In+Re) é colocado nas soluções com o aparelho hand-step.
Laboratório de Geologia Isotópica
Operação do Equipamento
Antes de Começar
Trocando o Argônio
1. Verificar no computador (PlasmaLab) se o vácuo está da ordem • Com a chave inglesa,
desapertar a rosca e
de 10-8 mbar e speed a 1000 Hz (bomba turbomolecular); desenroscar o resto com
2. Verificar se não há umidade dentro do equipamento, na região a mão;
• Tirar a correntinha;
onde é gerado o plasma; • Rolar o cilindro vazio
3. Verificar e, se necessário, trocar o argônio (pressão normal cheio até a parede;
• Rolar um cilindro cheio
~ 2500-2700, pressão na linha entre 80 e 90); no lugar.
• Enroscar a conexão. Ela
4. Verificar o nível de óleo da bomba de vácuo (usando o espelho);
deve girar livremente
5. Verificar se o galão de água DI do autoamostrador tem água; com a mão até o final.
Caso contrário, retire e
6. Verificar e esvaziar o dreno, se necessário; coloque novamente.
• Apertar um pouco com a
Mesmo que for usar a mistura do PI, também ligar direto no 3 chave.
até terminar a otimização e depois ligar novamente o T;
4. Verificar a exaustão;
5. Ligar o autoamostrador;
6. Prender as mangueirinhas na bomba peristáltica;
7. Num arquivo do bloco de notas, anotar o usuário e as condições iniciais do
equipamento;
8. Abrir a janelinha do MS (próximo ao relógio), que mostra o que o equipamento está
fazendo;
9. Em todos os dias de uso são salvos os parâmetros utilizados em dois arquivos (modo
standard-padrão e modo CCT). Escolher o modo standard dos últimos parâmetros
utilizados (Instrument → aba Configuration) para iniciar a ignição.
Ligando o equipamento
1. Observar se a mensagem está “Vacuum Ready”;
2. Clicar em ON para iniciar a ignição;
3. Durante a ignição, observar o plasma para ver se ele ao ligar fica uma chama
constante ou se começa a pipocar. Se pipocar, é necessário abortar imediatamente
a ignição abrindo a porta do equipamento.
ERRO NA IGNIÇÃO
• Caso na etapa “Waiting for nebulizer to settle” der erro na ignição (tentar pelo menos
3 vezes), quando chegar nessa etapa fechar o gás argônio (uma volta) e reabrir em
seguida (ele faz um barulhinho quando dá certo) – a seta na válvula deve ficar na
posição vertical para cima;
• Se após isso ele estiver demorando, experimentar clicar no valor salvo do item
“Nebulizer” das configurações (aba Major);
• Se ainda assim continuar demorando, tem que esperar até funcionar ou desligar e
tentar ligar novamente;
• Quando desligar o aparelho (tanto se for intencionalmente ou se ele desligar sozinho
porque deu algum erro) deve-se esperar que ele termine as operações de
Laboratório de Geologia Isotópica
No rack 0 colocar o HNO3 (mesma solução que o carrier) na posição 0,1,1 e a solução
do padrão externo Drift BRP (p. ex.) na posição 0,1,3. Não deixar um ao lado do outro pois
quando o amostrador dá algum problema ou termina a lista de amostras ele sempre desce
na posição seguinte (0,1,2), então é bom não ter nada nela.
Na coluna “Main Runs” é definido o número de medidas que o equipamento faz por
amostra. Pode ser 2 ou 3, dependo se tiver muitas ou poucas amostras no dia.
Otimização (Tuning)
1. Inserir a sonda no recipiente com uma solução de Li+Th+In+U+Ba+Ce 1 ppb;
2. Para acelerar a chegada da solução, clicar no botão com desenho de organograma
(Acessories) → Peristaltic Pump → Connect (desenho corrente) → botão com
desenho de coelho. Depois que a solução chegar, clicar no botão ► para retornar à
velocidade normal;
3. Deve-se observar se o sinal está adequado para se fazer medições:
4. Clicar no botão com o desenho de um papel com nota musical → “Start the
performance report wizard” → “Acquire a performance report” → Aloisio Perf Rep XT,
para fazer um relatório destes parâmetros e ver se está tudo ok.
Caso o sinal esteja baixo deve-se tentar aumentar o sinal, através de:
• No programa, alterar a posição da chama para o salvo do programa, p. ex. 110 (aba
Minor → Sampling Depth); As mangueirinhas,
• Verificar se as mangueirinhas estão com bolhas (o que pode conexões e outras peças
de reposição do ICP-MS
causar um gráfico serrilhado/pulsado) → dar uma batidinha para ficam no armário
esquerdo embaixo da
tirar as bolhas. Verificar as mangueirinhas da bomba peristáltica e
bancada central do
trocar, se necessário; laboratório.
Padrão Interno
É esperada uma variação de até 10% no valor obtido para o padrão interno (PI)
durante um dia de operação do equipamento.
No caso do PI ser colocado manualmente em cada amostra, deve-se corrigir os
valores de concentração do padrão para as massas de cada amostra (tabela Excel):
⁞ ⁞ ⁞
n m = 200*0.1/m
Feito isso, deve-se criar no PlasmaLab um novo PI para cada concentração. Na aba
“Sample List”, clicar no botão Show Advanced → “New internal standard set” e definir a
concentração de In e Re calculada (para cada amostra).
Curvas de Calibração
1. Abrir um arquivo Excel que calcula as concentrações dos elementos nos padrões (P1 –
P4) pelas massas pesadas anteriormente na balança (copiar arquivo de análise
anterior para servir como base);
2. Verificar se nesse arquivo é necessário atualizar o valor da concentração das soluções
multielementares (M, T1 e T2);
3. Na aba Sample List → Fully Quantitative Concentration → entrar com os valores de
concentrações reais nos padrões (copiar do Excel);
4. Na aba Results → Calibration Data → verificar Nesta tela, aparecem na tabela embaixo
para todos os elementos os coeficientes das os valores reais fornecidos e os valores
medidos usando a curva de calibração
curvas de calibração (devem ser > 0,999);
atual (se alterar a curva, clicar em
5. Remover ou adicionar pontos para ajustar melhor a Refresh para atualizar os valores)
curva.
Soluções Multielementares
1. Descartar as soluções anteriores e enxaguar os frascos com água DI (3X);
2. Colocar 5 mL de HNO3 8% + HCl 2% em cada frasco e agitar bem;
3. Descartar e enxaguar bem os frascos;
4. Secar na estufa a 60ºC;
5. Separar os frascos das soluções unielementares que serão utilizadas (pra fazer as
soluções Maiores, Traços 1 e Traços 2);
6. Utilizar ponteiras de 100 µL, 1000 µL e 5 mL e pipetas de 200 µL, 1000 µL e 5 mL
(preferir a marca Eppendorf);
7. Reservar dois béqueres para servirem de descarte das pipetas e restos de solução;
8. Colocar o frasco na balança e anotar a massa inicial (precisão de 4 casas);
9. Pipetar as soluções segundo os volumes já determinados na tabela:
• Se a alíquota for > 2,5 mL, pipetar direto do frasco;
• Se a alíquota for ≤ 2,5 mL, transferir uma pequena quantidade para a tampa do
frasco, pipetar uma vez e descartar (só para ambienbtar a ponteira), pipetar
novamente e colocar no frasco da solução multielementar;
10. Ir anotando as massas na tabela;
11. Após todas as soluções unielementares serem colocadas, adicionar os ácidos
destilados (dentro da capela):
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12. Colocar água DI até mais ou menos a metade do frasco, sempre homogeneizando;
13. Voltar o frasco para a balança e completar até os 100 mL de solução (massa total ≈
massa do frasco + 100 g);
14. Anotar a massa final;
15. Anotar no frasco a data de preparação da solução.