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OBRAS:
I. SENHORA, de José de Alencar
II. MEMORIAS DE UM SARGENTO DE MILICIAS,
III. ESCRAVA ISAURA, Bernardo Guimaraes
ORIENTAÇÕES
LEIA ATENTAMENTES AS QUESTÕES ABAIXO E, NO CADERNO, RESPONDA COPIANDO O
ENUNCIADO COMPLETO DA ALTERNATIVA CORRETA.
PARTE I - SENHORA
a) O casamento é apresentado como uma transação comercial e, por isso, o romance estrutura-se em
quatro partes: preço, quitação, posse, resgate.
b) Aurélia Camargo, preferida por Fernando Seixas, compra-o e ele, costumaz caça-dote, sujeita-se ao
constrangimento de uma união por interesse.
c) O casamento é só de fachada e a união não se consuma, visto que resulta de acordo no qual as
aparências sociais devem ser mantidas.
d) A narrativa marca-se pelo choque entre o mundo do amor idealizado e o mundo da experiência
degradante governado pelo dinheiro.
e) O romance gira em torno de intrigas amorosas, de desigualdade econômica, mas, com final feliz,
porque, nele, o amor tudo vence.
( ) Fernando Seixas e Aurélia constituem o par romântico central, cuja relação é basicamente
tensionada pelo ciúme.
( ) Em pleno Império, os protagonistas do romance vivem um conflito tipicamente burguês: amor
versus interesse.
( ) Os títulos das partes desse romance prendem-se mais ao mundo das finanças que ao
desenvolvimento de uma paixão.
( ) Nessa obra, o autor busca retratar a sociedade urbana de seu tempo, o que implica alguns traços
de cunho realista.
( ) Se no início do romance havia certa equivalência nas posições sociais dos protagonistas, no
desenvolver dele esse equilíbrio é rompido.
3. (ITA) O romance Senhora (1875) é uma das obras mais representativas da ficção de José de Alencar.
Nesse livro, encontramos a formulação do ideal do amor romântico: o amor verdadeiro e absoluto,
quando pode se realizar, leva ao casamento feliz e indissolúvel. Isso se confirma, nessa obra, pelo fato
de:
a) o par romântico central — Aurélia e Seixas — se casar no início do romance, pois se apaixonam
assim que se conhecem.
b) o amor de Aurélia e Seixas surgir imediatamente no primeiro encontro e permanecer intenso até o fim
do livro, quando o casal se une efetivamente.
c) o casal Aurélia e Seixas precisar vencer os preconceitos sócio-econômicos para se casar, pois ela é
pobre e ele é rico.
d) a união efetiva só se realizar no final da obra, após a recuperação moral de Seixas, que o torna digno
do amor de Aurélia.
e) o enriquecimento repentino de Aurélia possibilitar que ela se case com Seixas, fatos que são expostos
logo no início do livro.
4..(UFMS) A propósito de Senhora, de José de Alencar, assinale a(s) proposição(ões) correta(s).
( ) O título das quatro partes do romance – “O preço”, “Quitação”, “Posse” e “Resgate” – já prenuncia
que um dos eixos da narrativa é o tema do dinheiro.
( ) Paixões fulminantes, rejeição, vinganças e a vitória final do amor fazem da obra um exemplo do
ultrarromantismo.
( ) O tempo histórico que a obra referencia remete ao quadro do estabelecimento do capitalismo urbano
brasileiro.
( ) A linguagem do romance é menos laudatória e mais brasileira do que a utilizada até então pelos
ficcionistas de nosso país.
( ) Na concepção das personagens, Aurélia surge como uma mulher dependente e fraca, socorrida por
uma herança providencial, enquanto Seixas é o protótipo do empreendedor astucioso nas artimanhas
financeiras.
Considerando este trecho no contexto da obra a que pertence, é correto afirmar que, nele, a
personagem Fernando Seixas:
a) rejeita os objetos que o cercam, porque deseja conquistar posição elevada em ambientes
b) dá-se conta de que aqueles objetos, que tanto valorizara, nesse momento eram a comprovação dos
erros que praticara.
c) experimenta o fascínio por objetos luxuosos que não são seus e decide lutar para conseguir possuí-
los.
d) sente renascer nele a revolta por não dispor de meios econômicos para possuir objetos
luxuosos.
e) relembra infantilmente sua existência anterior, quando podia usufruir do luxo que agora perdia, e
lamenta sua situação atual.
1. Com base na leitura e análise do livro A Escrava Isaura, classifique as afirmações seguintes de
verdadeiras ou falsas:
( ) A mãe de Isaura foi perseguida pelo pai de Leôncio, comendador Almeida.
( ) Poucos sabiam na fazenda que Isaura era filha do comendador Almeida, portanto irmã de Leôncio
por parte do pai.
( ) Antes de morrer, a mãe de Leôncio deu alforria a Isaura, mas ela preferiu continuar escrava, numa
atitude de submissão exagerada.
( ) O comendador Almeida perseguia as escravas e mantinha com elas relações extra – matrimoniais.
( ) O comendador Almeida, à custa de ameaças e maus-tratos, chegou a possuir a mãe de Isaura.
TEXTO 01
“Leôncio achara desde a infância nas larguezas e facilidades de seus pais amplos meios de corromper o
coração e extraviar a inteligência. Mau aluno e criança incorrigível, turbulento e insubordinado, andou de
colégio em colégio e passou como gato por brasas por cima de todos os preparatórios, cujos exames,
todavia, sempre salvara à sombra do patronato. Os mestres não se atreviam a dar ao nobre e munífico
comendador o desgosto de ver seu filho reprovado. Matriculado na escola de medicina logo no primeiro
ano enjoou-se daquela disciplina, e como seus pais não sabiam contrariá-lo, foi para Olinda a fim de
frequentar o curso jurídico. Ali, depois de ter dissipado não pequena porção da fortuna paterna na
satisfação de todos os seus vícios e loucas fantasias, tomou tédio também aos estudos jurídicos e ficou
entendendo que só na Europa poderia desenvolver dignamente a sua inteligência e saciar a sua sede de
saber, em puros e abundantes mananciais. Assim escreveu ao pai, que deu-lhe crédito e o enviou a
Paris, donde esperava vê-lo voltar feito um novo Humboldt. Instalado naquele vasto pandemônio do luxo
e dos prazeres, Leôncio, raras vezes, e só por desfastio, ia ouvir as eloquentes preleções dos exímios
professores da época e nem tampouco era visto nos museus, institutos e bibliotecas. Em compensação
era assíduo frequentador do Jardim Mabile, assim como de todos os cafés e teatros mais em voga, e
tornara-se um dos mais afamados e elegantes leões dos bulevares”. GUIMARÃES, Bernardo. A Escrava
Isaura.
3. Em “(…) andou de colégio em colégio e passou como gato por brasas por cima de todos os
preparatórios (…)”, a expressão destacada tem o sentido de:
a) Passou, com muito esmero, por cima de todos os preparatórios.
b) Passou, conforme a maioria dos alunos, por cima de todos os preparatórios.
c) Passou, de maneira abrupta, por cima de todos os preparatórios.
d) Passou, de maneira superficial, por cima de todos os preparatórios.
e) Passou, de modo discreto, por cima de todos os preparatórios.
4. O trecho “(…)Leôncio, raras vezes, e só por desfastio, ia ouvir as eloquentes preleções dos exímios
professores da época e nem tampouco era visto nos museus, institutos e bibliotecas.” refere-se:
a) À falta de interesse de Leôncio no que diz respeito aos estudos e ao conhecimento.
b) Á necessidade que Leôncio tinha em ouvir as palestras de seus professores.
c) Ao excesso de confiança de Leôncio em seus conhecimentos, acreditando não seu necessária tanta
dedicação.
d) Ao fato de Leôncio não entender as aulas ministradas e preferir afastar-se do ambiente acadêmico.
e) Ao número excessivo de vezes que Leôncio era visto nos ambientes culturais da cidade.