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Roma Antiga

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Nota: Romano e romana redirecionam para este artigo. Para outros significados dos


termos, veja Romanos e Romana (desambiguação).

Roma Antiga

753 a.C. – 476 d.C.

Brasão

Mapa da extensão máxima do Império Romano sobreboposto nas


fronteiras atuais.
O Anfiteatro Flaviano (ou Coliseu), em Roma, o maior anfiteatro já
construído. A construção começou sob o governo
do imperador Vespasiano em 72 d.C. e foi concluída em 80, sob o
regime do seu sucessor e herdeiro, Tito.

Continente Eurafrásia

Capital Roma (753 a.C.-330)


Várias capitais (330–476)

Língua oficial Latim

Religião Politeísmo greco-romano


Cristianismo
romano (após 392)

Governo Reino (753-509 a.C.)


República (509-27 a.C.)
Império (27 a.C.-476 d.C.)

Período histórico Antiguidade

 • 753 a.C. Fundação de Roma

 • 509 a.C. Queda de Tarquínio, o


Soberbo

 • 27 a.C. Otaviano proclamado Augus


to

 • 476 d.C. Queda do Império Romano


do Ocidente

Moeda Moeda romana

Roma Antiga foi uma civilização itálica que surgiu no século VIII


a.C. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma,
na península Itálica, expandiu-se para se tornar um dos maiores
impérios do mundo antigo,[1] com uma estimativa de 50 a 90 milhões de
habitantes (cerca de 20% da população global na época [2][3]) e cobrindo 6,5
milhões de quilômetros quadrados no seu auge entre os séculos I e II. [4][5][6]
Em seus cerca de doze séculos de existência, a civilização romana passou de
uma monarquia para a república clássica e, em seguida, para um império cada
vez mais autocrático. Através da conquista e da assimilação, ele passou a
dominar a Europa Ocidental e Meridional, a Ásia Menor, o Norte da África e
partes da Europa Setentrional e Oriental. Roma foi preponderante em toda a
região do Mediterrâneo e foi uma das mais poderosas entidades políticas
do mundo antigo. É muitas vezes agrupada na Antiguidade Clássica,
juntamente com a Grécia Antiga e culturas e sociedades semelhantes, que são
conhecidas como o mundo greco-romano.
A sociedade romana antiga contribuiu para o governo, o direito, a política, a
engenharia, as artes, a literatura, a arquitetura, a tecnologia, a guerra, as
religiões, as línguas e as sociedades modernas. Como uma civilização
altamente desenvolvida, Roma profissionalizou e expandiu suas forças
armadas e criou um sistema de governo chamado res publica, a inspiração
para repúblicas modernas,[7][8][9] como os Estados Unidos e a França. Conseguiu
feitos tecnológicos e arquitetônicos impressionantes, tais como a construção de
um amplo sistema de aquedutos e estradas, bem como a construção de
grandes monumentos, palácios e instalações públicas. Até o final da República
(27 a.C.), Roma tinha conquistado as terras em torno do Mediterrâneo e além:
seu domínio se estendia do oceano Atlântico à Arábia e da boca
do Reno ao norte da África. O Império Romano surgiu com o início da ditadura
de Augusto que encerrou o período da República. Os 721 anos de Guerras
Romano-Persas começaram em 92 a.C. com a sua primeira guerra contra
o Império Parta. Este se tornaria o mais longo conflito da história humana e
teve grandes efeitos e consequências duradouros para ambos os impérios.
Sob Trajano, o Império atingiu o seu pico territorial. Os costumes e as tradições
republicanas começaram a diminuir durante o período imperial, com guerras
civis tornando-se um prelúdio comum para o surgimento de um novo
imperador.[10][11][12]
Estados dissidentes, como o Império de Palmira, iriam dividir temporariamente
o império durante a crise do terceiro século. Atormentado pela instabilidade
interna e atacado pelas invasões bárbaras, a parte ocidental do império
fragmentou-se no século V, o que é visto como um marco pelos historiadores,
que usam para dividir a Antiguidade Tardia da Idade das Trevas na Europa.
A parte oriental do império permaneceu como uma potência durante toda
a Idade Média, até a sua queda em 1453. Embora os cidadãos do império não
fizessem tal distinção, o Império Oriental é mais comumente referido como
"Império Bizantino" para diferenciá-lo do Estado da Antiguidade no qual ele
nasceu.[13]

História
Ver artigo principal: História de Roma
Ver também: Cronologia da Roma Antiga

Fundação
Ver artigos principais: Fundação de Roma e Constituição do Reino de Roma
Loba capitolina: Segundo a lenda, o animal teria amamentado os gêmeos Rômulo e Remo

Os primeiros habitantes de Roma, os latinos e sabinos, integram o grupo


de populações indo-europeias originárias da Europa Central que vieram para
a península Itálica em ondas sucessivas em meados do milênio II a.C.; Velho
Lácio (Latium Vetus) era o antigo território dos latinos, atualmente o sul
do Lácio; em caso de perigo, as habitações latino-sabinas uniam-se em
confederações para enfrentar seus inimigos.[b] As colinas de Roma começaram
a ser ocupadas nos primórdios do milênio I a.C.; restos arqueológicos datados
entre os séculos XIV-X a.C. são as primeiras evidências de habitação no
monte Palatino.[14][15] Três recintos muralhados sucessivos sobrepostos foram
datados no local, dois dos séculos VIII-VII a.C. e um dos séculos VII-VI a.C..[16]
Mito
Ver artigos principais: Eneias, Rômulo e Remo e Rômulo

Conforme a versão lendária da fundação de Roma, relatada em diversas obras


literárias romanas, tais como a Ab Urbe condita libri (literalmente, "desde a
fundação da Cidade"), de Tito Lívio, e a Eneida, do poeta Virgílio, Eneias,
príncipe troiano filho de Vénus, fugindo de sua cidade, destruída pelos gregos,
chegou ao Lácio e se casou com uma filha de um rei latino. Seus
descendentes, Rómulo e Remo, filhos de Reia Sílvia, rainha da cidade de Alba
Longa, com o deus Marte, foram jogados por Amúlio, rei da cidade, no rio
Tibre. Mas foram salvos por uma loba que os amamentou, tendo sido, em
seguida, encontrados por camponeses. Conta ainda a lenda que, quando
adultos, os dois irmãos voltaram a Alba Longa, depuseram Amúlio e em
seguida fundaram Roma, em 753 a.C.. A data tradicional da fundação (21 de
abril de 753 a.C.[17]) foi convencionada bem mais tarde por Públio Terêncio
Varrão, atribuindo uma duração de 35 anos a cada uma das sete gerações
correspondentes aos sete mitológicos reis. Segundo a lenda, Rômulo matou o
irmão e se transformou no primeiro rei de Roma.[18]
Reino
Ver artigo principal: Reino de Roma
Afresco etrusco na Necrópole de Monterozzi, século V a.C.

A documentação do período monárquico de Roma encontrada até hoje é muito


precária, o que torna este período menos conhecido que os períodos
posteriores. Várias dessas anotações registram a sucessão de sete reis,
começando com Rômulo em 753 a.C., como representado nas obras
de Virgílio (Eneida) e Tito Lívio (História de Roma). A região do Lácio foi
habitada por vários povos. Além dos latinos, os etruscos tiveram um papel
importante na história da monarquia de Roma, já que vários dos reis tinham
origem etrusca.[19]
O último rei de Roma teria sido Tarquínio, o Soberbo (r. 534–509 a.C.) que, em
razão de seu desejo de reduzir a importância do senado na vida política
romana, acabou sendo expulso da cidade e também assassinado. Este foi
o fim da monarquia em Roma. Durante esse período, o monarca (rei)
acumulava os poderes executivo, judicial e religioso, e era auxiliado pelo
senado, ou conselho de anciãos, que detinha o poder legislativo e de veto,
decidindo aprovar, ou não, as leis criadas pelo rei. [19]
República
Ver artigos principais: Queda da monarquia romana, Constituição da República
Romana e República Romana

Busto associado a Lúcio Júnio Bruto, que liderou a revolta contra o último rei de Roma
Museus Capitolinos

De acordo com a tradição e escritores posteriores como Tito Lívio, a República


Romana foi fundada por volta de 509 a.C.,[20] quando o último dos sete reis de
Roma, Tarquínio, o Soberbo, foi deposto por Lúcio Júnio Bruto e um sistema
baseado em magistrados eleitos anualmente e em várias assembleias
representativas foi estabelecido.[21] Uma constituição estabeleceu uma série de
pesos e contrapesos e a separação de poderes. Os magistrados mais
importantes eram os dois cônsules, que juntos exerciam autoridade executiva,
como o imperium, ou o comando militar.[22] Os cônsules tiveram que trabalhar
com o senado, que inicialmente era um conselho consultivo da nobreza,
ou patrícios, mas cresceu em tamanho e poder.[23]
Outros magistrados da república
incluem tribunos, questores, edis, pretores e censores.[24] As magistraturas eram
originalmente restritas a patrícios, mas depois foram abertas para pessoas
comuns ou plebeus.[25] Assembleias republicanas de votação incluíam
a assembleia das centúrias, que votava sobre assuntos de guerra e paz e
elegia homens para os cargos mais importantes, e a assembleia tribal, que
elegia cargos menos importantes.[26]
No século IV a.C., Roma havia sido atacada pelos gauleses, que agora
estendiam seu poder na península Itálica além do vale do Pó e através
da Etrúria. Em 16 de julho de 390 a.C., um exército gaulês sob a liderança de
um chefe tribal chamado Breno encontrou os romanos às margens do rio Ália,
a apenas 16 quilômetros ao norte de Roma. Breno derrotou os romanos e os
gauleses marcharam diretamente para a cidade de Roma. A maioria dos
romanos tinha fugido, mas alguns se trancaram no Capitólio para uma última
resistência. Os gauleses saquearam e incendiaram a cidade, depois cercaram
o monte Capitolino.[27]

Cícero denuncia Catilina, afresco que representa o senado romano reunido na Cúria Hostília


Palazzo Madama, Roma

O cerco durou sete meses, os gauleses concordaram em dar paz aos romanos
em troca de 1 000 libras de ouro. Segundo uma lenda posterior, os romanos
que supervisionavam a pesagem notaram que os gauleses estavam usando
falsas escamas. Os romanos pegaram em armas e derrotaram os gauleses;
seu general vitorioso, Marco Fúrio Camilo, comentou: "Com ferro, não com
ouro, Roma compra sua liberdade".[27]
Os romanos gradualmente subjugaram os outros povos na península Itálica,
incluindo os etruscos.[28] A última ameaça à hegemonia romana na Itália veio
quando Tarentum, uma importante colônia grega, recrutou a ajuda de Pirro de
Épiro em 281 a.C., mas este esforço também fracassou.[28][29] Os romanos
garantiram suas conquistas fundando colônias romanas em áreas estratégicas,
estabelecendo assim um controle estável sobre a região da Itália que já haviam
conquistado.[28]
Guerras Púnicas
Ver artigo principal: Guerras Púnicas
República Romana e Império Cartaginês (em azul) antes da Segunda Guerra Púnica

No século III a.C., Roma enfrentou um novo e formidável adversário: Cartago,


uma rica e próspera cidade fenícia que pretendia dominar a região do mar
Mediterrâneo. As duas cidades eram aliadas nos tempos de Pirro, que era uma
ameaça para ambas, mas com a hegemonia de Roma na Itália continental e
a talassocracia cartaginesa, essas cidades se tornaram as duas maiores
potências no Mediterrâneo Ocidental e sua disputa pela região levou ao
conflito. A Primeira Guerra Púnica começou em 264 a.C., quando a cidade
de Messana pediu a ajuda de Cartago em seus conflitos com Hierão
II de Siracusa. Após a intercessão cartaginesa, Messana pediu a Roma para
expulsar os cartagineses. Roma entrou nessa guerra porque Siracusa e
Messana estavam muito próximas das recém-conquistadas cidades gregas do
sul da Itália e Cartago agora podia fazer uma ofensiva através do território
romano; junto com isto, Roma poderia estender seu domínio sobre a Sicília.
[30]
 Embora os romanos tivessem experiência em batalhas terrestres, para
derrotar este novo inimigo, batalhas navais eram necessárias. Cartago era uma
potência marítima e a falta de navios de experiência naval entre os romanos
tornariam o caminho da vitória longo e difícil para a República Romana. Apesar
disto, depois de mais de 20 anos de guerra, Roma derrotou Cartago e um
tratado de paz foi assinado. Entre as razões para a Segunda Guerra
Púnica[31] estavam as reparações de guerra subsequentes em que Cartago
aceitou no final da Primeira Guerra Púnica. [32]

Aníbal e seus homens cruzando o rio Ródano.

A Segunda Guerra Púnica começou com a audaciosa invasão


da Hispânia por Aníbal, o general cartaginês que liderara as operações na
Sicília na Primeira Guerra Púnica. Aníbal, filho de Amílcar Barca, rapidamente
marchou através da Hispânia para os Alpes italianos, causando pânico entre os
aliados italianos de Roma. A melhor maneira encontrada para derrotar o
propósito de Aníbal de causar os italianos a abandonar Roma foi para atrasar
os cartagineses com uma guerra de atrito, uma estratégia proposta por Fábio
Máximo, que seria apelidado Cunctator ( "retardado", em latim). Devido a isso,
o objetivo de Aníbal foi inalterado: ele não poderia fazer com que cidades
itálicas em número suficiente se revoltassem contra Roma e reabastecer seu
exército cada vez menor, sendo assim, ele não tinha as máquinas e os
recursos humanos para sitiar Roma. Ainda assim, a invasão de Aníbal durou
mais de 16 anos, devastando a Itália. Finalmente, quando os romanos
perceberam que os suprimentos de Aníbal estavam acabando, eles
enviaram Cipião Africano, que havia derrotado o irmão de Aníbal, Asdrúbal, na
Hispânia, para invadir o interior cartaginês desprotegido e forçar Aníbal a voltar
para defender Cartago. O resultado foi o final da Segunda Guerra Púnica pela
famosa e decisiva Batalha de Zama, em outubro de 202 a.C., que deu a Cipião
seu agnome Africano. A grande custo, Roma obteve ganhos significativos: a
conquista da Hispânia por Cipião e de Siracusa, o último reino grego na Sicília,
por Marcelo.[33]
Quando em 151 a.C., a Numídia, um Estado cliente de Roma, invadiu Cartago,
a cidade pediu intercessão romana. Embaixadores foram enviados para
Cartago, entre eles Marco Pórcio Catão, que depois de ver que Cartago
poderia voltar a recuperar sua importância política e militar, passou a terminar
todos os seus discursos, não importa qual assunto fosse, dizendo: Ceterum
censeo Carthaginem esse delendam ("Além disso, penso que Cartago deve ser
destruída"[34]). Como Cartago lutou contra a Numídia sem o consentimento
romano, a Terceira Guerra Púnica começou quando Roma declarou guerra
em 149 a.C.. Cartago resistiu bem no primeiro ataque, com a participação de
todos os habitantes da cidade. No entanto, ela não suportou ao ataque
de Cipião Emiliano, que destruiu inteiramente a cidade e suas muralhas,
escravizou e vendeu todos os cidadãos e ganhou o controle daquela região,
que se tornou a província da África Proconsular. Todas essas guerras
resultaram nas primeiras conquistas ultramarinas de Roma (Sicília, Hispânia e
África) e a ascensão de Roma como uma potência imperial significativa, o que
deu início ao fim da democracia.[35][36]
César e Primeiro Triunvirato
Ver artigos principais: Júlio César e Primeiro Triunvirato

Vercingetórix se rende a Júlio César durante as Guerras da Gália

Depois de derrotar os impérios Macedônio e Selêucida no século II a.C., os


romanos se tornaram o povo dominante do mar Mediterrâneo. [37][38] A conquista
dos reinos helenísticos aproximou as culturas romana e grega e a elite romana,
antes rural, tornou-se luxuosa e cosmopolita. Naquela época, Roma era um
império consolidado - na visão militar - e não tinha grandes inimigos. O domínio
estrangeiro levou a conflitos internos. Os senadores ficam ricos às custas das
províncias; os soldados, na maioria agricultores de pequena escala, estavam
fora de casa por mais tempo e não podiam manter suas terras; e o aumento da
dependência de escravos estrangeiros e o crescimento dos latifúndios
reduziram a disponibilidade de trabalho remunerado. [39][40]
A renda do espólio de guerra, o mercantilismo nas novas províncias e a criação
de impostos criaram novas oportunidades econômicas para os ricos, formando
uma nova classe de comerciantes, chamada de ordem equestre.[41] A lex
Claudia proibiu os membros do senado de se engajarem no comércio e, apesar
dos equestres teoricamente poderem se juntar ao senado, eles eram
severamente restringidos do poder político.[41][42] Gangues violentas de
desempregados urbanos, controladas por senadores rivais, intimidavam o
eleitorado por meio da violência. A situação chegou ao auge no final do século
II a.C. sob os irmãos Gracos, um par de tribunos que tentaram aprovar uma
legislação de reforma agrária que redistribuiria as principais propriedades
patrícias entre os plebeus. Ambos os irmãos foram mortos e o Senado aprovou
reformas revertendo as ações deles.[43]

Cleópatra e  César
Por Jean-Léon Gérôme, 1866

Em meados do século I a.C., a política romana estava inquieta. As divisões


políticas em Roma eram identificadas em dois grupos, populares (que
esperavam o apoio do povo) e os optimates (os "melhores", que queriam
manter o controle aristocrático exclusivo). Sula derrubou todos os líderes
populistas e suas reformas constitucionais removeram poderes (como os
do tribuno da plebe) que apoiaram abordagens populistas. Enquanto isso, os
estresses social e econômico continuaram a crescer; Roma havia se tornado
uma metrópole com uma aristocracia super-rica, aspirantes endividados e um
grande proletariado, frequentemente de fazendeiros empobrecidos. Os últimos
grupos apoiaram a Conspiração Catilinária - um fracasso retumbante, já que o
cônsul Marco Túlio Cícero rapidamente prendeu e executou os principais
líderes da conspiração.[44]
Sobre esta cena turbulenta surgiu Caio Júlio César, de uma família aristocrática
de riqueza limitada. Sua tia Júlia era a esposa de Caio Mário[45] e César
identificou-se com os populares. Para alcançar o poder, César reconciliou os
dois homens mais poderosos de Roma: Marco Licínio Crasso, que financiara
grande parte de sua carreira anterior, e o rival de Crasso, Gneu Pompeu
Magno (ou Pompeu), com quem sua filha se casou. Ele os formou em uma
nova aliança informal, que incluía ele mesmo e era chamada de Primeiro
Triunvirato ("três homens"). Isso satisfez os interesses de todos os três:
Crasso, o homem mais rico de Roma, tornou-se ainda mais rico e finalmente
alcançou o alto comando militar; Pompeu passou a exercer mais influência no
senado; e César obteve o consulado e o comando militar na Gália. Enquanto
pudessem concordar, os três eram os governantes de facto de Roma.[46]

A Morte de César
Vincenzo Camuccini, 1805

Em 54 a.C., a filha de César, esposa de Pompeu, morreu no parto,


desvendando um elo da aliança. Em 53 a.C., Crasso invadiu o Império
Arsácida e foi morto na Batalha de Carras. O triunvirato desintegrou-se com a
morte de Crasso, que atuava como mediador entre César e Pompeu. Sem ele,
os dois generais passaram a atacar um ao outro pelo poder. César conquistou
a Gália, obtendo imensa riqueza, respeito em Roma e a lealdade
de legiões endurecidas pela batalha. Ele também se tornou uma clara ameaça
para Pompeu e era detestado por muitos optimates. Confiante de que César
poderia ser impedido por meios legais, o partido de Pompeu tentou tirar de
César suas legiões, um prelúdio para o julgamento, o empobrecimento e o
exílio de César.[47]
Para evitar esse destino, César atravessou o rio Rubicão e invadiu
Roma em 49 a.C.. Pompeu e seu grupo fugiram da Itália, perseguidos por
César. A Batalha de Farsalos foi uma brilhante vitória para César e nesta e em
outras campanhas ele destruiu todos os líderes dos optimates: Metelo
Cipião, Catão, o Jovem, e o filho de Pompeu, Cneu Pompeu. Pompeu foi
assassinado no Egito em 48 a.C.. César era agora dominante sobre Roma, o
que atraiu a amarga inimizade de muitos aristocratas. Ele recebeu muitos
cargos e honras. Em apenas cinco anos, ele obteve quatro consulados,
duas ditaduras comuns e duas ditaduras especiais: uma por dez anos e outra
pela perpetuidade. Ele foi assassinado em 44 a.C., nos idos de março
pelos Liberatores.[48]
Otaviano e Segundo Triunvirato
Ver artigos principais: Augusto, Segundo Triunvirato e Última Guerra Civil da
República Romana

A República Romana em 44 a.C.

O assassinato de César causou tumulto político e social em Roma; sem a


liderança do ditador, a cidade era governada por seu amigo e colega, Marco
Antônio. Logo depois, Otaviano, a quem César adotou por sua vontade, chegou
a Roma. Otaviano (historiadores consideram Otávio como Octaviano devido
às convenções de nomenclatura romana) tentou se alinhar com a facção
cesariana. Em 43 a.C., junto com Antônio e Marco Emílio Lépido, o melhor
amigo de César,[49] ele estabeleceu legalmente o Segundo Triunvirato. Esta
aliança duraria cinco anos. Após sua formação, 130 a 300 senadores foram
executados e suas propriedade foram confiscadas, devido ao suposto apoio
aos Liberatores.[50]
Em 42 a.C., o senado deificou Júlio César como "Divino Júlio"; Otaviano
tornou-se assim Divino Filho,[51] o filho do deificado. No mesmo ano, Otaviano e
Antônio derrotaram os assassinos de César e os líderes dos Liberatores, Marco
Júnio Bruto, o Jovem e Caio Cássio Longino, na Batalha de Filipos. O Segundo
Triunvirato foi marcado pelas proibições de muitos senadores e equestres:
depois de uma revolta liderada pelo irmão de Antônio, Lúcio Antônio, mais de
300 senadores e equestres envolvidos foram executados no aniversário
dos Idos de Março, embora Lúcio tenha sido poupado.[52] O triunvirato
proscrevia vários homens importantes, incluindo Cícero, a quem Antônio
odiava;[53] Quinto Túlio Cícero, o irmão mais novo do orador; e Lúcio Júlio César,
primo e amigo do aclamado general, por seu apoio a Cícero. No entanto, Lúcio
foi perdoado, talvez porque sua irmã Júlia tenha intervindo por ele. [54]

A  Batalha de Ácio (1672), por Lorenzo A. Castro, Museu Marítimo Nacional


Augusto, o primeiro Imperador Romano

A família flaviana representada em Triunfo de Tito


Lawrence Alma-Tadema, 1885

O triunvirato dividiu o império entre os triúnviros: Lépido foi encarregado da


África, Antônio das províncias orientais e Otaviano permaneceu na Itália e
controlava a Hispânia e a Gália. O Segundo Triunvirato expirou em 38 a.C.,
mas foi renovado por mais cinco anos. No entanto, a relação entre Otaviano e
Antônio se deteriorou e Lépido foi forçado a se aposentar em 36 a.C., depois
de trair Otaviano na Sicília. No final do triunvirato, Antônio vivia no Egito
ptolomaico, um reino independente e rico governado por sua
amante, Cleópatra VII. O caso de Antônio com Cleópatra era visto como um ato
de traição, já que ela era rainha de outro país. Além disso, Antônio adotou um
estilo de vida considerado muito extravagante e helenista para um estadista
romano.[55]
Após as Doações de Alexandria feitas por Antônio, que deram a Cleópatra o
título de "Rainha dos Reis" e aos filhos de Antônio e Cleópatra os títulos régios
dos recém-conquistados territórios orientais, eclodiu a guerra entre Otaviano e
Antônio. Otaviano aniquilou as forças egípcias na Batalha de Ácio em 31 a.C..
Antônio e Cleópatra se suicidaram, o Egito havia sido conquistado pelo Império
Romano e, para os romanos, uma nova era havia começado.
Império
Ver artigo principal: Império Romano

Ver também: História do Império Romano e Constituição do Império Romano

Em 27 a.C. e com a idade de 36 anos, Otaviano era o único líder romano.


Naquele ano, ele tomou o nome de Augusto. Esse evento é geralmente
considerado pelos historiadores como o início do Império Romano - embora
Roma fosse um estado "imperial" desde 146 a.C., quando Cartago foi arrasada
por Cipião Emiliano e a Grécia foi conquistada por Lúcio Múmio. Oficialmente,
o governo era republicano, mas Augusto assumiu poderes absolutos. [56][57] Sua
reforma do governo provocou um período de dois séculos coloquialmente
referido pelos romanos como Pax Romana.[58]
Dinastia júlio-claudiana
Ver artigo principal: Dinastia júlio-claudiana

A dinastia júlio-claudiana foi estabelecida por Augusto. Os imperadores desta


dinastia foram: Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. A dinastia é assim
chamada devido às gente Júlia, a família de Augusto, e as gente Cláudia a
família de Tibério. Os júlio-claudianos iniciaram a destruição dos valores
republicanos, mas, por outro lado, impulsionaram o estatuto de Roma como a
principal potência do mundo antigo. [59]
Enquanto Calígula e Nero são geralmente lembrados como imperadores
disfuncionais na cultura popular, Augusto e Cláudio são lembrados como
imperadores que tiveram sucesso na política e nas forças armadas. Esta
dinastia instituiu a tradição imperial em Roma [60] e frustrou qualquer tentativa de
restabelecer a República.[61]
Dinastia flaviana
Ver artigo principal: Dinastia flaviana

Os flavianos foram a segunda dinastia a governar Roma. Por volta do ano 68,


ano da morte de Nero, não houve chance de retorno à antiga e
tradicional República Romana, assim um novo imperador teve que se levantar.
Após o tumulto no Ano dos Quatro Imperadores, Tito Flávio Vespasiano (ou
Vespasiano) assumiu o controle do Império e estabeleceu uma nova dinastia.
Sob o domínio dos flavianos, Roma continuou sua expansão e
o Estado permaneceu seguro.[62][63]
Dinastia nerva-antonina

Império em seu auge sob Trajano em 117


Ver artigo principal: Dinastia nerva-antonina
A dinastia nerva-antonina, que governou entre 96 a 192, foi o domínio dos
imperadores Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio, Lúcio
Vero e Cômodo. Durante seu governo, Roma atingiu seu apogeu territorial e
econômico. Este foi um momento de paz para Roma. Os critérios para escolher
um imperador eram as qualidades do candidato e não mais laços de
parentesco; Além disso, não houve guerras civis ou derrotas militares neste
período.[64]
Após o assassinato de Domiciano, o Senado rapidamente nomeou Nerva para
manter a dignidade imperial. Esta foi a primeira vez que os senadores
escolheram o imperador desde que Otaviano foi honrado com os títulos
de príncipe e Augusto. Nerva tinha uma ascendência nobre e servira como
conselheiro de Nero e dos flavianos. Seu governo restaurou muitas das
liberdades assumidas por Domiciano e iniciou a última era de ouro de Roma. [65]
Dinastia severa
Ver artigo principal: Dinastia severa

Caracala e  Geta
Lawrence Alma-Tadema,1907

Cômodo foi morto por uma conspiração envolvendo Quinto Emílio Leto e sua


esposa Marcia no final de 192. O ano seguinte é conhecido como o Ano dos
Cinco Imperadores, durante o qual Públio Hélvio Pertinax, Dídio
Juliano, Pescênio Níger, Clódio Albino e Septímio Severo mantiveram a
dignidade imperial. Pertinax, um membro do Senado que havia sido um braço
direito de Marco Aurélio, foi a escolha de Leto e ele governou de forma
vigorosa e judiciosa. Leto logo ficou com ciúmes e instigou o assassinato de
Pertinax pela guarda pretoriana, que então leiloou o império para o maior lance,
Dídio Juliano, por 25 000 sestércios por homem.[66]
O povo de Roma ficou horrorizado e apelou às legiões de fronteira para salvá-
lo. As legiões de três províncias fronteiriças - Britânia, Panônia
Superior e Síria - ressentiam-se de serem excluídas do "donativo" e
respondiam declarando que seus generais individuais eram imperadores. Lúcio
Septímio Severo Geta, o comandante da Panônia, subornou as forças
adversárias, perdoou os guardas pretorianos e instalou-se como imperador. Ele
e seus sucessores governaram com o apoio das legiões. As mudanças nas
cunhagens e nos gastos militares foram a raiz da crise financeira que marcou
a crise do terceiro século.[66]
Crise do terceiro século
Ver artigos principais: Crise do terceiro século e Peste de Cipriano

As divisões internas do Império Romano formaram o Império de Palmira (em amarelo) e o Império


das Gálias (em verde)

Um cenário desastroso surgiu após a morte de Alexandre Severo: o Estado


romano foi atormentado por guerras civis, invasões externas, caos político,
pandemias e depressão econômica.[35][67] Os antigos valores romanos haviam
entrado em decadência e o mitraísmo e o cristianismo começaram a se
espalhar pela população. Os imperadores não eram mais homens ligados
à nobreza; eles geralmente nasceram em classes baixas de partes distantes do
Império. Esses homens alcançaram proeminência através das fileiras militares
e tornaram-se imperadores através de guerras civis. [68]
Houve 26 imperadores em um período de 49 anos, um sinal de instabilidade
política. Maximino Trácio foi o primeiro imperador da época e governou por
apenas três anos. Outros governaram apenas por alguns meses,
como Gordiano I, Gordiano II, Balbino e Hostiliano. A população e as fronteiras
foram abandonadas, uma vez que os imperadores estavam mais preocupados
em derrotar seus rivais e em estabelecer seu domínio. A economia também
sofreu durante essa época. Os enormes gastos militares do Severo causaram
uma desvalorização das moedas romanas. A hiperinflação veio também nesse
momento. A Praga de Cipriano estourou em 250 e matou uma grande parte da
população.[69][70]
Em 260, as províncias da Síria Palestina, Ásia Menor e Egito separaram-se do
resto do Estado romano para formar o Império Palmirense, governado pela
rainha Zenóbia e centrado na cidade de Palmira. Nesse mesmo ano, o Império
Gálico foi criado por Póstumo, mantendo controle sobre a Britânia e a Gália.
[71]
 Estas regiões do império separaram-se de Roma depois da captura do
imperador Valério pelos sassânidas da Pérsia, o primeiro governante romano a
ser capturado por seus inimigos; foi um fato humilhante para os romanos. [69] A
crise começou a retroceder durante os reinados de Cláudio Gótico (268-270),
que derrotou os invasores godos, e Aureliano (271-275), que reconquistou os
Impérios Gálico e Palmirense.[72][73] A crise foi superada durante o reinado
de Diocleciano.[68]
Dominato
Ver artigos principais: Dominato e Constituição do Dominato
Diocleciano
Fólis de Diocleciano

Em 284, Diocleciano foi saudado como imperador pelo exército oriental.


Diocleciano resolveu a crise através de mudanças políticas e econômicas. Uma
nova forma de governo foi estabelecida: a Tetrarquia. O Império foi dividido
entre quatro imperadores, dois no Ocidente e dois no Oriente. Os primeiros
tetrarcas foram Diocleciano (no Oriente), Maximiano (no Ocidente) e dois
imperadores júnior, Galério (no Oriente) e Flávio Constâncio (no Ocidente).
Para ajustar a economia, Diocleciano fez várias reformas tributárias. [74]
Diocleciano expulsou os persas que saquearam a Síria e conquistaram
algumas tribos bárbaras com Maximiano. Ele adotou muitos comportamentos
de monarcas orientais, como usar pérolas, sandálias e vestes douradas.
Qualquer um na presença do imperador tinha agora que se prostrar [75] - um ato
comum no Oriente, mas nunca praticado em Roma antes. Diocleciano não
usou uma forma disfarçada de República, como os outros imperadores
desde Augusto fizeram.[76] Entre 290 e 330, meia dúzia de novas capitais
haviam sido estabelecidas pelos membros da Tetrarquia, oficialmente ou
não: Antioquia, Nicomédia, Tessalônica, Sírmio, Mediolano (atual Milão)
e Augusta dos Tréveros (atual Tréveris).[77]
Diocleciano também foi responsável por uma significativa perseguição aos
cristãos. Em 303, ele e Galério iniciaram a perseguição e ordenaram a
destruição de todas as igrejas e proibiram o culto cristão. [78] Diocleciano abdicou
em 305 juntamente com Maximiano, assim, ele foi o primeiro imperador romano
a renunciar ao cargo. Seu reinado terminou a forma tradicional de governo
imperial, o Principado (de príncipe) e iniciou o Dominato (de Dominus,
"Mestre").[79]
Constantino e Cristianismo
Ver artigos principais: Declínio do politeísmo greco-
romano, Cristianização, Constantino, Constantinismo, Reviravolta de
Constantino, Edito de Milão, Édito de Tessalónica e Igreja estatal do Império Romano
Maquete de Roma durante o reinado de Constantino (306-337)

Constantino assumiu o império como um tetrarca em 306. Ele conduziu muitas


guerras contra os outros tetrarcas. Em primeiro lugar, ele
derrotou Maxêncio em 312. Em 313, ele emitiu o Edito de Milão, que concedia
liberdade para os cristãos professarem sua religião. Constantino foi convertido
ao cristianismo, reforçando a fé cristã. Ele começou a cristianização do Império
e da Europa - um processo concluído pela Igreja Católica durante a Idade
Média.[80][81]
Ele foi derrotado pelos francos e pelos alamanos entre 306 e 308. Em 324, ele
derrotou outro tetrarca, Licínio, e passou a controlar todo o império, como era
antes de Diocleciano. Para celebrar suas vitórias e a relevância do cristianismo,
ele reconstruiu Bizâncio e renomeou-a como a Nova Roma; mas a cidade logo
ganhou o nome informal de Constantinopla ("Cidade de Constantino").[82][83]
Bizâncio serviu como uma nova capital para o Império, sendo que Roma havia
perdido sua importância central desde a crise do terceiro século - Mediolano foi
a capital ocidental de 286 a 330, até o reinado de Honório, quando Ravena foi
transformada em capital, no século V.[84] As reformas administrativas e
monetárias de Constantino, que reuniram o Império sob um imperador e
reconstruíram a cidade de Bizâncio, mudaram o mundo antigo.[81]
Colapso
Ver artigos principais: Império Romano do Ocidente, Queda do Império Romano do
Ocidente e Invasões bárbaras
O Saque de Roma em 410, perpetrado pelos visigodos. Foi a primeira vez em 800 anos que a
capital romana caiu para um inimigo estrangeiro.

Sob os últimos imperadores da dinastia constantiniana e da dinastia


valentiniana, Roma perdeu batalhas decisivas contra o Império Sassânida e
os bárbaros germânicos: em 363, o imperador Juliano, o Apóstata, foi morto
na Batalha de Samarra contra os persas e a desastrosa Batalha de
Adrianópolis custou a vida do imperador Valente (364-378); os
vitoriosos godos nunca foram expulsos nem assimilados pelo Império. [85] O
imperador seguinte, Teodósio I (379-395), deu ainda mais força à fé cristã e,
após sua morte, o Império foi dividido em Império Romano do Oriente,
governado por Arcádio, e o Império Romano do Ocidente, comandado
por Honório, ambos dos quais eram filhos de Teodósio. No final dos séculos IV
e V, o Império Romano do Ocidente entrou em um estágio crítico que culminou
em seu colapso.[86]
A situação tornou-se mais crítica em 408, após a morte de Estilicão, um
general que tentou reunir o Império e repelir a invasão bárbara nos primeiros
anos do século V. O exército profissional entrou em colapso. Em 410,
a dinastia teodosiana viu os visigodos saquearem Roma.[87] Durante o século V,
o Império do Ocidente experimentou uma redução significativa de seu território.
Os vândalos conquistaram o norte da África, os visigodos reivindicaram
a Gália, a Hispânia foi tomada pelos suevos, a Britânia foi abandonada pelo
governo central e o Império sofreu ainda mais com as invasões de Átila, líder
dos hunos.[88][89][90][91][92][93]
O general Orestes recusou-se a atender às exigências dos "aliados" bárbaros
que agora formavam o exército e tentou expulsá-los da Itália. Infeliz com isso,
seu chefe Odoacro derrotou e matou Orestes, invadiu Ravena e
destronou Rômulo Augusto, filho de Orestes. Este evento, ocorrido em 476,
geralmente marca o fim da Antiguidade Clássica e início da Idade Média na
Europa.[94][95]
Após cerca de 1 200 anos de independência e quase 700 anos como
uma grande potência, o governo de Roma no Ocidente acabou. [96] Várias razões
para a queda de Roma foram propostas desde então, incluindo o fim do
republicanismo, a decadência moral, a tirania militar, a guerra de classes,
a escravidão, a estagnação econômica, as mudanças ambientais, o surgimento
de pandemias e o declínio do povo romano, assim como o inevitável fluxo e
refluxo que todas as civilizações da história já experimentam. Na época,
muitos pagãos argumentavam que o cristianismo e o declínio da religião
romana tradicional eram os responsáveis pelo colapso do império; alguns
pensadores racionalistas da era moderna atribuem a queda a uma mudança de
uma religião marcial para uma religião mais pacifista, que diminuiu o número de
soldados disponíveis; enquanto cristãos, como Agostinho de Hipona,
argumentavam que a natureza pecaminosa da própria sociedade romana tinha
sido a culpada pelo declínio.[97]
Império do Oriente (ou Bizantino)
Ver artigo principal: Império Bizantino

O Império Bizantino em seu auge no ano de 555, durante o período de Justiniano

O Império do Oriente teve um destino diferente. Ele sobreviveu por quase mil
anos após a queda de sua contraparte ocidental e se tornou o reino cristão
mais estável da Idade Média.[98] O Oriente foi poupado das dificuldades
enfrentadas pelo Ocidente no século V, em parte devido a uma cultura mais
urbana e a mais recursos financeiros[99] que lhe permitiram evitar invasões
pagando tributos e contratando mercenários estrangeiros. Teodósio II (r. 408–
450) comissionou em Constantinopla as muralhas que levaram seu
nome (408–413),[100] o que deixou a cidade imune à maior parte dos ataques; as
muralhas mantiveram-se inexpugnáveis até 1204.[101] Com o fim da ameaça
huna, o Império do Oriente viveu um período de paz, enquanto o Império do
Ocidente continuou seu lento declínio em decorrência da expansão dos povos
germânicos: por esta altura muitos de seus antigos territórios já haviam sido
perdidos, terminando por ser completamente conquistado em 476 pelo oficial
de origem germânica Odoacro, que forçou o imperador Rômulo
Augusto (r. 475–476) a abdicar.[102][103]
Em 480, o imperador Zenão (r. 474–491) aboliu a divisão do império, tonando-
se imperador único. Odoacro (r. 476–493), agora governando a Itália como rei,
foi nominalmente subordinado de Zenão, mas atuou com completa autonomia e
acabou por apoiar uma rebelião contra o imperador. [104] Para recuperar a Itália,
Zenão negociou a reconquista com o rei ostrogótico da Mésia, Teodorico, o
Grande (r. 474–526), a quem enviou como mestre dos soldados da Itália, a fim
de depor Odoacro. Ele foi assassinado por Teodorico durante um banquete em
493 e Teodorico fundou o Reino Ostrogótico, do qual tornou-se rei (493–526),
[105]
 embora nunca tenha sido reconhecido como tal pelos imperadores orientais.
[104]
 Em 491, Anastácio I (r. 491–518), um oficial civil de origem romana, tornou-
se imperador. No âmbito militar foi bem sucedido em suprimir, em 497,
uma revolta isaura que havia eclodido em 492,[106] bem como
numa guerra contra o Império Sassânida. Atualmente desconhecem-se os
termos do tratado de paz que terminou este último conflito. [107][108] No âmbito
administrativo mostrou-se um reformador enérgico e um administrador
competente — aperfeiçoou o sistema de cunhagem de Constantino, através do
estabelecimento definitivo do peso do fólis, a moeda utilizada na maioria das
transações diárias,[109] e reformou o sistema tributário, abolindo
permanentemente o imposto Crisárgiro. O Tesouro do Estado dispunha da
enorme quantia de 150 000 quilos de ouro quando ele morreu em 518. [110]

Animação da evolução territorial do Estado romano até a Queda de Constantinopla em 1453.

  República Romana

  Império Romano

  Império Ocidental

  Império Oriental

Durante o século VI, Justiniano reconquistou o norte da África e a península


itálica. Mas poucos anos após a morte de Justiniano, as possessões bizantinas
na Itália foram bastante reduzidas pelos lombardos, que se estabeleceram na
região.[98] No leste, parcialmente devido ao efeito enfraquecedor da Praga de
Justiniano, os bizantinos foram ameaçados pela ascensão do islã. Seus
seguidores rapidamente provocaram a conquista da Síria, a conquista
da Armênia e a conquista do Egito durante as guerras bizantino-árabes, e logo
representaram uma ameaça direta a Constantinopla.[111][112] No século seguinte,
os árabes também capturaram o sul da Itália e a Sicília.[113]
Os bizantinos, no entanto, conseguiram impedir novas expansões islâmicas em
suas terras durante o século VIII e, a partir do IX, recuperaram partes das
terras conquistadas.[111][114] Em 1000, o Império do Oriente estava no
auge: Basílio II reconquistou a Bulgária e a Armênia, período em que a cultura
e o comércio floresceram.[115] No entanto, logo depois, esta expansão foi
abruptamente interrompida em 1071 com a derrota bizantina na Batalha de
Manziquerta. As consequências dessa batalha levaram o império a um longo
período de declínio.[111]
Colapso
Ver artigo principal: Queda de Constantinopla

Duas décadas de lutas internas e invasões turcas acabaram levando o


imperador Aleixo I Comneno a enviar um pedido de ajuda aos reinos da Europa
Ocidental em 1095.[111] O Ocidente respondeu com as Cruzadas, o que
eventualmente resultou no saque de Constantinopla pelos participantes
da Quarta Cruzada. A conquista de Constantinopla em 1204 fragmentou o que
restou do Império em Estados sucessores; o vencedor final foi o Império de
Niceia.[116] Após a reconquista de Constantinopla pelas forças imperiais, o
Império Bizantino era pouco mais que um Estado grego confinado à costa
do mar Egeu. O Império entrou em colapso quando Maomé II, o
Conquistador, tomou a cidade Constantinopla em 29 de maio de 1453.[117]

Sociedade
Ver artigos principais: Sociedade romana e Cidadania romana

O Fórum Romano, o centro político, econômico, cultural e religioso da cidade durante a República e,
mais tarde, durante o Império, está agora em ruínas

Os principais grupos sociais que se construíram em Roma eram os patrícios,


os clientes, os plebeus e os escravos:[118][119]

 Patrícios: eram grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos.


Desfrutavam de direitos políticos e podiam desempenhar altas funções
públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram
os cidadãos romanos.[118][119]
 Clientes: eram homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-
lhes diversos serviços pessoais em troca de auxílio econômico e proteção
social. Constituíam ponto de apoio da dominação política e militar dos
patrícios.[118][119]
 Plebeus: eram homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio,
ao artesanato e aos trabalhos agrícolas. Apesar da conotação do nome,
havia plebeus ricos.[118][119]
 Escravos: Representavam uma propriedade, e, assim, o senhor tinha o
direito de castigá-los, de vendê-los ou de alugar seus serviços. Muitos
escravos também eram eventualmente libertados.[118][119]
Família
Ver artigo principal: Casamento na Roma Antiga

Retrato de uma família romana

As unidades básicas da sociedade romana eram os lares e


as famílias (ver gente),[120] que incluíam a cabeça da casa (geralmente o
pai), pater familias (pai da família), sua esposa, filhos e outros parentes. Nas
classes superiores, escravos e servos também faziam parte do lar. [120] O poder
do chefe da família era supremo (patria potestas, "poder do pai") dentro da
casa: ele podia forçar o casamento (geralmente por dinheiro) e o divórcio de
seus filhos, vendê-los à escravidão, reivindicar a propriedade de seus
dependentes ou até punir ou matar membros da família (embora esse último
direito aparentemente tenha deixado de ser exercido após o século I a.C.).[121]
O patria potestas se estendia até a filhos adultos com seus próprios lares: um
homem não era considerado um pater familias e nem podia verdadeiramente
possuir bens, enquanto seu próprio pai estivesse vivo. [121][122] Durante o período
inicial da história de Roma, uma filha, quando casava, caia sob o controle
(manus) do pater familias da casa de seu marido, embora no final
da República isto caído em desuso, visto que a mulher podia optar por
continuar reconhecendo a família do pai como sua verdadeira família. [123] No
entanto, como os romanos consideravam a descendência através da linhagem
masculina, qualquer criança dela pertenceria à família de seu marido. [124]
Pouco carinho era mostrado às crianças de Roma. A mãe ou um parente idoso
geralmente criava meninos e meninas. As crianças indesejadas eram
frequentemente vendidas como escravas.[125] Em famílias nobres, uma
enfermeira grega geralmente ensinava as crianças latinas e gregas. Seu pai
ensinava os meninos a nadar e andar, embora às vezes ele contratasse um
escravo para fazer isto. Aos sete anos, um menino começava a sua educação.
Como não havia prédio da escola, as aulas eram realizadas em um telhado (se
estivesse escuro, o menino teria que levar uma lamparina). Pranchas cobertas
de cera eram usadas como papel, visto que papiro e pergaminho eram muito
caros - ou ele podia apenas escrever na areia. Um pedaço de pão para ser
comido também era levado.[126]
Educação
Ver artigo principal: Educação na Roma Antiga

Retrato de jovem lendo um rolo de papiro, Herculano, século I

No início da República, não havia escolas públicas, então os meninos eram


ensinados a ler e escrever por seus pais, ou por escravos instruídos, chamados
pedagogos, geralmente de origem grega.[127][128][129] O principal objetivo da
educação durante esse período era treinar jovens na agricultura, na guerra, nas
tradições romanas e nos assuntos públicos. [127] Os rapazes aprendiam muito
sobre a vida cívica, acompanhando seus pais em funções religiosas e políticas,
incluindo o Senado para os filhos dos nobres.[128]
Os filhos dos nobres eram aprendizes de uma figura política proeminente aos
16 anos e faziam campanha com o exército a partir dos 17 anos (esse sistema
ainda estava em uso entre algumas famílias nobres na era imperial). [128] As
práticas educacionais foram modificadas após a conquista dos reinos
helenísticos no século III a.C. e a resultante influência grega, embora as
práticas educacionais romanas ainda fossem muito diferentes das gregas. [128]
[130]
 Se seus pais pudessem pagar, meninos e algumas meninas com 7 anos de
idade eram enviados para uma escola particular chamada ludus, onde um
professor (chamado de litterator ou magister ludi, e muitas vezes de origem
grega) lhes ensinava leitura, escrita, aritmética e, às vezes, grego, até a idade
de 11 anos.[128][129][131]
Aos 12 anos, os estudantes passavam a frequentar as escolas secundárias,
onde o professor (agora chamado de gramático) ensinava-lhes sobre
a literatura grega e romana.[128][131] Aos 16 anos, alguns estudantes iam para a
escola de retórica (onde o professor, geralmente grego, era chamado de retor).
[128][131]
 A educação nesse nível preparava os estudantes para carreiras jurídicas e
exigia que os alunos memorizassem as leis de Roma.[128]
Forças armadas
Ver artigos principais: História militar da Roma Antiga e Exército da Roma Antiga
Exército
Ver artigos principais: Legião romana e Exército romano

Reencenação de soldados de uma legião romana em formação tartaruga

O antigo exército romano (c. 500 a.C.) era, como os de outras cidades-Estado


contemporâneas influenciadas pela civilização grega, uma milícia cidadã que
praticava táticas hoplitas. Era pequena (a população de homens livres em
idade militar era então de cerca de 9 000) e organizada em cinco classes
(paralelamente à assembleia das cúrias, o corpo de cidadãos organizado
politicamente), sendo que três forneciam hoplitas e duas forneciam infantaria.
O exército romano primitivo era limitado taticamente e sua postura durante
esse período era essencialmente defensiva.[132][133][134]
Por volta do século III a.C., os romanos abandonaram a formação de hoplitas
em favor de um sistema mais flexível, no qual grupos menores de 120 (ou às
vezes 60) homens chamados manípulos podiam manobrar mais
independentemente no campo de batalha. Trinta manípulos dispostos em três
linhas com tropas de apoio constituíam uma legião, que totalizava entre 4 000 e
5 000 homens.[132][133]
A antiga legião republicana consistia em cinco seções, cada uma das quais era
equipada de maneira diferente e tinha lugares distintos em formação: as três
linhas de infantaria pesada manipular (hastados, príncipes e triários), uma força
de infantaria leve (vélites) e a cavalaria (equestre). Com a nova organização
surgiu uma nova orientação para a ofensiva e uma postura muito mais
agressiva em relação às cidades-Estados adjacentes.[132][133]
Em plena força nominal, uma legião republicana primitiva incluía 4 000 a 5 000
homens: 3 600 a 4 800 de infantaria pesada, várias centenas de infantaria leve
e várias centenas de cavaleiros.[132][135][136] As legiões eram significativamente
insatisfatórias devido a falhas de recrutamento ou após períodos de serviço
ativo devido a acidentes, vítimas de batalhas, doenças e deserções. Durante
a Guerra Civil de César, as legiões de Pompeu no leste estavam em plena
força, porque foram recrutadas recentemente, enquanto as legiões de Júlio
César estavam frequentemente bem abaixo da força nominal após um longo
serviço ativo na Gália. Esse padrão também se aplica a forças auxiliares. [137][138]
Legionários representados na Coluna de Marco Aurélio

Encenação histórica do exército romano em manobras

No final da Guerra Civil, Augusto reorganizou as forças militares romanas,


descarregando soldados e dispersando legiões. Ele manteve 28 legiões,
distribuídas pelas províncias do Império.[139] Durante o Principado, a organização
tática do exército continuou a evoluir. Os auxiliares
continuaram coortes independentes e as tropas legionárias frequentemente
operavam grupos de coortes em vez de legiões completas. Um novo tipo de
unidade versátil - as coortes equestres - combinavam cavalaria e legionários
em uma única formação. Elas poderiam ser estacionadas em guarnições ou
postos avançados e poderiam lutar em suas próprias forças ou combinar-se
com outras unidades similares como uma força maior do tamanho de uma
legião. Esse aumento na flexibilidade organizacional ajudou a garantir o
sucesso de longo prazo das forças militares romanas. [140]
O imperador Galiano (r. 253–268) iniciou uma reorganização que criou a última
estrutura militar do Império tardio. Retirando alguns legionários das bases fixas
na fronteira, ele criou forças móveis (os comitatenses ou exércitos de campo) e
as estacionou atrás e a alguma distância das fronteiras como uma reserva
estratégica. As tropas fronteiriças (limítanes) estacionadas em bases fixas
continuaram a ser a primeira linha de defesa. A unidade básica do exército de
campo era o "regimento", legiões ou auxiliares de infantaria
e vexellationes para cavalaria. Evidências sugerem que forças nominais podem
ter sido 1 200 homens para regimentos de infantaria e 600 para cavalaria,
embora muitos registros mostrem níveis reais de tropas menores (800 e 400). [141]
Muitos regimentos de infantaria e cavalaria operavam em pares sob o comando
de um conde. Além das tropas romanas, os exércitos de campanha incluíam
regimentos de "bárbaros" recrutados de tribos aliadas e conhecidos
como federados. Por volta de 400, os regimentos federados tornaram-se
unidades permanentemente estabelecidas do exército romano, pagas e
equipadas pelo Império, lideradas por um tribuno e usadas apenas como
unidades romanas. Além dos federados, o Império também usou grupos de
bárbaros para lutar junto com as legiões como "aliados" sem integração nos
exércitos de campo. Sob o comando do alto general romano presente, eles
eram conduzidos em níveis mais baixos por seus próprios oficiais. [141]
Marinha
Ver artigo principal: Marinha romana

Menos se sabe sobre a marinha romana do que sobre o exército romano.


Antes de meados do século III a.C., oficiais conhecidos como duúnviros navais
(duumviri navales) comandavam uma frota de vinte navios usados
principalmente para controlar a pirataria. Esta frota foi abandonada em 278
d.C. e substituída por forças aliadas. A Primeira Guerra Púnica exigiu que
Roma construísse grandes frotas, o que fez em grande parte com a assistência
e financiamento de aliados. Essa dependência de aliados continuou até o fim
da República Romana. O quinquerreme era o principal navio de guerra em
ambos os lados das Guerras Púnicas e permaneceu o esteio das forças navais
romanas até ser substituído na era de César Augusto por embarcações mais
leves e manobráveis.[142]

Trirreme da Marinha romana

Em comparação com um trirreme, o quinquerreme permitia o uso de uma


mistura de tripulantes experientes e inexperientes (uma vantagem para uma
potência primariamente baseada em terra) e sua manobrabilidade menor
permitia aos romanos adotar e aperfeiçoar táticas de embarque usando uma
tropa de cerca de 40 fuzileiros navais. Os navios eram comandados por
um navarco, uma patente igual a um centurião, que geralmente não era
cidadão. Potter sugere que, como a frota era dominada por não romanos, a
marinha era considerada não romana e atrofiava em tempos de paz. [142]
Evidências sugerem que, na época do Império Tardio (350), a marinha romana
compreendia várias frotas, incluindo navios de guerra e navios mercantes para
transporte e abastecimento. Navios de guerra eram transportados
por galeras com três a cinco bancos de remadores. As bases da frota incluíam
portos como Ravena, Arles, Aquileia, Miseno e a foz do rio Somme, no oeste,
e Alexandria e Rodes, no leste. As flotilhas de pequenas embarcações fluviais
(classes) faziam parte das limítanes (tropas fronteiriças) durante este período,
baseadas em portos fluviais fortificados ao longo dos rios Reno e Danúbio. Os
proeminentes generais que comandaram os exércitos e as frotas sugerem que
as forças navais eram tratadas como auxiliares do exército e não como um
serviço independente. Os detalhes da estrutura de comando e das forças da
frota durante este período não são bem conhecidos, embora as frotas fossem
comandadas por prefeitos.[143]
Tecnologia

Aqueduto de Segóvia, Hispânia, um dos vários aquedutos romanos.

Termas romanas em Águas Súlis, Britânia.

Via Ápia, estrada que liga a cidade de Roma às partes do sul da Itália e que permanece utilizável até
hoje.
Porta Nigra, parte de uma antiga muralha romana, em Tréveris, na Bélgica romana. Foi construída
entre os anos 186 e 200.

Ver artigos principais: Arquitetura da Roma Antiga e Engenharia romana


Ver também: Estrada romana, Ponte romana, Aquedutos romanos, Termas
romanas e Opus caementicium

A Roma Antiga ostentava impressionantes proezas tecnológicas, usando


muitos avanços que foram perdidos na Idade Média e não foram superados até
os séculos XIX e XX. Um exemplo disso é o vidro duplo, que não foi
reinventado até a década de 1930. Muitas inovações romanas práticas foram
adotadas a partir de projetos gregos anteriores. Avanços foram frequentemente
divididos e baseados em artesanato. Os artesãos guardavam as tecnologias
como segredos comerciais.[144]
A engenharia civil e a engenharia militar romanas constituíam grande parte da
superioridade e do legado tecnológico de Roma e contribuíram para a
construção de centenas de estradas, pontes, aquedutos, banhos, teatros e
arenas. Muitos monumentos, como o Coliseu, a Pont du Gard e o Panteão,
permanecem como testamentos da engenharia e da cultura romana. Os
romanos eram famosos por sua arquitetura, que é agrupada com tradições
gregas em "arquitetura clássica". Embora houvesse muitas diferenças em
relação à arquitetura grega, Roma foi fortemente influenciada pela Grécia ao
aderir a projetos e proporções de construções rigorosas e estereotipadas. Além
de duas novas encomendas de colunas, compósitas e toscanas, e da cúpula,
derivada do arco etrusco.[145]
No século I a.C., os romanos começaram a usar amplamente o concreto, que
havia sido inventado no final do século III a.C.. Era um cimento poderoso
derivado da pozolana e logo suplantou o mármore como o principal material de
construção romano e permitiu muitas formas arquitetônicas ousadas.
[146]
 Também no século I a.C., Vitrúvio escreveu De architectura, possivelmente
o primeiro tratado completo sobre arquitetura da história. No final do século I
a.C., Roma também começou a usar o vidro soprado logo após sua invenção
na Síria por volta de 50 a.C..[147] Os mosaicos tomaram o [Império Romano|
Império]] depois que amostras foram recuperadas durante as campanhas
de Sula na Grécia.[148]
Com bases sólidas e boa drenagem, as estradas romanas eram conhecidas
por sua durabilidade e muitos segmentos do sistema viário romano ainda
estavam em uso mil anos após a queda de Roma. A construção de uma vasta
e eficiente rede de viagens por todo o Império aumentou dramaticamente o
poder e a influência de Roma. Elas permitiram que legiões romanas fossem
implantadas rapidamente, com tempos de marcha previsíveis entre os
principais pontos do império, não importando a estação do ano. [149] Essas
estradas também tinham enorme significado econômico, solidificando o papel
de Roma como uma encruzilhada comercial - a origem do ditado "todos os
caminhos levam a Roma". O governo romano mantinha um sistema de
estações de caminho, conhecido como curso público, que fornecia alimentação
para mensageiros em intervalos regulares ao longo das estradas e estabelecia
um sistema de relés de cavalos, permitindo que um despacho viajasse até
80 km por dia.[150]
Os romanos construíram vários aquedutos para fornecer água para cidades,
locais de manufatura e para a agricultura. No século III, a cidade de Roma era
abastecida por 11 aquedutos com uma extensão combinada de 450
quilômetros. A maioria dos aquedutos foi construída abaixo da superfície, com
apenas pequenas porções acima do solo suportadas por arcos. [151][152] Às vezes,
onde vales mais profundos que 500 metros tinham que ser
cruzados, sifões invertidos eram usados para transportar água através do
obstáculo natural.[4]
Os romanos também fizeram grandes avanços no saneamento básico e eram
particularmente famosos por seus banhos públicos, chamados termas, que
eram usados para fins higiênicos e sociais. Muitas casas romanas chegaram a
ter vasos sanitários com descarga e água encanada. Além disso, um complexo
sistema de esgoto, a Cloaca Máxima, era usado para drenar os pântanos locais
e transportar resíduos para o rio Tibre.[153]
Alguns historiadores especularam que os canos de chumbo nos sistemas de
esgoto e encanamento levaram ao saturnismo generalizado, o que contribuiu
para o declínio na taxa de natalidade e a decadência geral da sociedade
romana, o que levou ao colapso do Império do Ocidente. No entanto, o teor de
chumbo teria sido minimizado porque o fluxo de água dos aquedutos não era
interrompido; a água corria continuamente através de sistemas públicos para
os drenos e apenas algumas torneiras estavam em uso. [154] Outros autores
levantaram objeções semelhantes a essa teoria, também apontando que os
canos romanos eram densamente revestidos com depósitos que impediam que
o chumbo penetrasse na água.[155]

Pont du Gard, perto na Nîmes, na antiga Gália.

Cultura
Ver artigo principal: Cultura da Roma Antiga

Artes, música e literatura


Ver artigos principais: Arte da Roma Antiga, Pintura da Roma Antiga, Escultura da
Roma Antiga, Literatura latina, Música da Roma Antiga e Teatro da Roma Antiga
Afresco representando o rito dionisíaco na Villa dos Mistérios, Pompeia.

Estátua equestre de Marco Aurélio, c. 176 d.C., Museus Capitolinos

Trio de músicos tocando um aulo, címbalo e tímpano (mosaico de Pompeia).


Máscaras de teatro representadas em um mosaico na Vila Adriana.

A pintura como arte expressiva e decorativa foi praticada desde as origens de


Roma, sendo sempre uma arte muito popular, mas a vasta maioria do acervo
conhecido por relatos literários não sobreviveu. Contudo, por acaso dois
grandes conjuntos de pintura mural em afresco foram preservados
em Pompeia e Herculano em boas condições, e a partir deles foi criada uma
sistematização para a pintura romana como um todo, dividindo-a em quatro
grandes fases ou estilos.[156][157] A divisão em fases artísticas é objeto de
relativamente poucos estudos, e permanece bastante polêmica, pois há grande
dificuldade de extrapolar essa sistematização para os remanescentes de outras
regiões e outras técnicas, e em particular pela limitação na cronologia: os
murais das duas cidades soterradas pelo vulcão Vesúvio (e por isso suas
pinturas se preservaram) datam apenas de fins da república até os primeiros
anos do império. A erupção aconteceu em 79 d.C. De qualquer forma, o que
mais se preservou, mesmo em outras regiões, foram murais, decorando
interiores de residências, edifícios públicos e outras estruturas. [156][157][158]
Assim como em outros aspectos, também na escultura os romanos foram
grandes devedores dos gregos, e também neste eles puderam desenvolver um
caráter próprio, fundando um estilo original de narrativa nos relevos figurativos
dos monumentos públicos, apreciando temas como a velhice, o humor, a
infância e a morte, e fazendo a arte do retrato florescer a níveis de realismo e
força expressiva nunca vistos. Foram sempre ávidos apreciadores e
colecionadores de tudo o que fosse grego, e esculturas gregas sempre
estiveram entre as presas de guerra mais cobiçadas, valendo fortunas. Muitos
escultores gregos foram trabalhar em Roma e nas principais províncias,
fundando escolas.[159][160][161][162][163]
Como nas outras artes, a influência grega foi determinante na formação
da literatura romana e é sintomático que a primeira obra literária escrita em
latim conhecida não seja criação original, mas a tradução de uma tragédia
grega, realizada em 240 a.C. por Lívio Andrônico, um grego, autor também de
outros textos latinos dos quais restam fragmentos. Na República a literatura
enfim desabrochou, surgindo muitos autores, trabalhando em prosa e poesia,
cujos limites se distinguiam melhor, e se destacando na poesia lírica,
dramática, cômica, erótica, política, religiosa, histórica, laudatória, moralista,
pastoral e épica; na crônica, na historiografia e outras formas. Alguns outros
autores célebres desta fase são Plauto, Terêncio, Catão e Névio.[164][165] A
literatura romana chegou a uma fase de apogeu entre o fim da República e os
primeiros anos do império, quando o latim atinge sua forma clássica, e atuam
grandes escritores como Cícero, Tito
Lívio, Varrão, Virgílio, Horácio, Catulo, Ovídio, Lucrécio e mais uma plêiade de
luminares, que continuam lidos até hoje.[166][167]
A música romana foi largamente baseada na música grega e desempenhou um
papel importante em muitos aspectos da vida romana. [168] Nos militares
romanos, instrumentos musicais como a tuba (trombeta longa) ou
o corno (semelhante a uma trompa) eram usados para dar vários comandos,
enquanto a bucina (possivelmente um trompete) e o lítuo (provavelmente um
instrumento em forma de J) eram utilizados em cerimônias. [169] A música era
usada nos anfiteatros entre as lutas e no odeão, sendo que nesses locais é
conhecida a presença do corno e do hidraulo (um tipo de órgão hidráulico).[170] A
maioria dos rituais religiosos apresentava apresentações musicais, com tíbias
(tubos duplos) em sacrifícios, címbalos e pandeiretas em cultos orgiásticos,
além de chocalhos e hinos em toda ocasião.[171] Alguns historiadores acreditam
que a música era usada em quase todas as cerimônias públicas [168] e não estão
certos se os músicos romanos deram uma contribuição significativa à teoria ou
prática da música.[168]
Os grafites, bordéis, pinturas e esculturas encontrados
em Pompeia e Herculano sugerem que os romanos tinham uma cultura que
cultuava o sexo.[172]
As artes cênicas estiveram presentes na vida romana desde seus primórdios.
Tito Lívio diz que as primeiras manifestações dramáticas foram introduzidas
pelos etruscos em 364 a.C., na forma de danças acompanhadas de música,
mas sabe-se que encenações de vários tipos aconteciam desde bem antes, em
festas e rituais religiosos, em celebrações militares, na dedicação de templos,
durante as pompas fúnebres da elite e nos banquetes públicos. [173] Os atores em
geral usavam máscaras para compor os personagens. Mulheres
aparentemente não participavam.[174] As farsas atelanas, aparentemente de
origem autóctone e com personagens fixos, e as flíaces, de caráter similar, se
tornaram populares. Lívio Andrônico foi o primeiro a escrever para o teatro à
maneira grega, traduzindo tragédias e comédias em verso e inventando outras
com temas romanos, e Névio foi o primeiro a levar a dramaturgia a um alto
patamar de qualidade estética, preferindo a temática trágica. As comédias
tendiam a ser mais leves, rústicas e populares que seus protótipos gregos, e
com uma linguagem direta, e em meio ao riso escrachado, podiam lançar
agudas críticas sociais, explorando o lado sombrio ou o ridículo do ser humano
e da sociedade, enquanto que as tragédias em geral imitavam os gregos com
mais rigor, usando uma linguagem altamente retórica e moralizante. No século
III a.C. se formaram guildas de atores e escritores, indicando a popularidade do
teatro e a força da categoria.[173][174][175][176][177]
Culinária

Afresco da cena de um banquete, Pompeia.

Ver artigo principal: Gastronomia da Roma Antiga


A gastronomia romana mudou ao longo da longa duração desta civilização
antiga. Os hábitos alimentares foram afetados pela influência da cultura grega,
pelas mudanças políticas de reino para república e império, como também pela
enorme expansão do império, que expôs os romanos a muitos novos hábitos e
técnicas culinárias dos povos conquistados. No início, as diferenças entre as
classes sociais eram relativamente pequenas, mas as disparidades evoluíram
com o crescimento do império. Homens e mulheres bebiam vinho com suas
refeições, uma tradição que foi levada até os dias atuais. [178]
Língua
Ver artigos principais: Línguas do Império Romano e Latim

Um papiro com texto em latim e em grego de um discurso de Cícero[179]

A língua nativa dos romanos era o latim, uma língua itálica.[180] Seu alfabeto era


baseado no alfabeto etrusco, que por sua vez era baseado no alfabeto grego.
[181]
 Embora a maior parte da literatura latina sobrevivente seja composta quase
inteiramente pelo latim clássico, uma língua literária e altamente estilizada,
polida e artificial do século I a.C., a língua falada do Império Romano era
o latim vulgar, que diferia significativamente do latim clássico em aspectos
como gramática e vocabulário, e, eventualmente, na pronúncia.[182]
Enquanto o latim continuou a ser a principal língua escrita do Império Romano,
o grego veio a ser a língua falada pela elite bem-educada, visto que a maioria
da literatura estudada pelos romanos era escrita em grego. Na metade oriental
do Império Romano, que mais tarde se tornou o Império Bizantino, o latim
nunca foi capaz de substituir o grego e, após a morte de Justiniano I, o grego
se tornou a língua oficial do governo bizantino.[183] A expansão do Império
Romano espalhou o latim em toda a Europa e o latim vulgar evoluiu
para dialetos em diferentes locais, mudando gradualmente e se tornando as
muitas línguas românicas distintas atuais.[184]
Religião
Ver artigos principais: Religião na Roma Antiga, Mitologia romana, Mitologia greco-
romana, Templo romano, Declínio do politeísmo greco-romano e Igreja estatal do
Império Romano

Ver também: Perseguição religiosa no Império Romano


Interior do Panteão de Roma

A religião romana arcaica, pelo menos no que diz respeito aos deuses, era
constituída não de narrativas escritas, mas de complexas inter-relações entre
deuses e humanos.[185] Ao contrário da mitologia grega, os deuses não eram
personificados, mas eram vagamente definidos como espíritos sagrados
chamados numes. Os romanos também acreditavam que cada pessoa, lugar
ou coisa tinha seu próprio gênio, ou alma divina. Durante a República Romana,
a religião era organizada sob um rígido sistema de ofícios sacerdotais, que
eram mantidos por homens de posição importante no Senado. O Colégio de
Pontífices era o órgão mais importante nessa hierarquia e seu principal
sacerdote, o pontífice máximo, era o chefe da religião do
Estado. Flâmines cuidavam dos cultos de vários deuses, enquanto
os áugures eram confiáveis para receber os auspícios. O rei dos ritos
sagrados assumia as responsabilidades religiosas dos reis deposto. No Império
Romano, os imperadores passaram a ser deificados e o culto imperial oficial
tornou-se cada vez mais proeminente.[186][187]
Com o aumento do contato com os gregos, os antigos deuses romanos se
tornaram cada vez mais associados aos deuses gregos.[188] Assim, Júpiter era
visto como a mesma divindade de Zeus, Marte tornou-se associado
a Ares e Netuno com Poseidon. Os deuses romanos também assumiram os
atributos e mitologias da tradição grega. Sob o Império, os romanos
absorveram as crenças dos povos que conquistava, muitas vezes levando a
situações nas quais os templos e sacerdotes de divindades italianas
tradicionais existiam lado a lado com os deuses estrangeiros. [189]
Começando com o imperador Nero no século I, a política oficial romana em
relação ao cristianismo era negativa e, em alguns pontos, simplesmente ser um
cristão poderia ser algo punido com a morte. Sob o imperador Diocleciano,
a perseguição aos cristãos atingiu o seu auge. No entanto, o culto cristão
tornou-se a religião oficial, apoiada pelo Estado romano, sob o sucessor de
Diocleciano, Constantino I (que ratificou o Édito de Milão em 313) e,
rapidamente, se tornou dominante. Todas as religiões, exceto o cristianismo,
foram proibidas em 391 por um decreto do imperador Teodósio I.[190]
Jogos e recreação

Pollice Verso, representação de um gladiador no Coliseu por Jean-Léon Gérôme (1872).

Corrida de bigas na Roma Antiga.

Os jovens de Roma tinham várias formas de jogos e exercícios atléticos,


como pular, lutar, boxear e correr.[191] No campo, os passatempos para os ricos
também incluíam a pesca e a caça.[191] Os romanos tinham várias formas de
jogar bola, incluindo uma que lembrava o handebol.[192] Jogos de dados, jogos
de tabuleiro e jogos de azar também eram passatempos populares.[191] As
mulheres não participaram dessas atividades. Para os ricos, os jantares
apresentavam uma oportunidade de entretenimento, às vezes com leituras de
música, dança e poesia.[191] Os plebeus às vezes desfrutavam de festas
semelhantes por meio de clubes ou associações, mas para a maioria dos
romanos, as refeições recreativas geralmente significavam tavernas.[191] As
crianças entretinham-se com brinquedos e jogos. [192][193]
Os jogos públicos eram patrocinados pelos principais romanos que desejavam
anunciar sua generosidade e aprovação popular pelo tribunal; na era imperial,
isso geralmente significava o imperador. Vários locais foram desenvolvidos
especificamente para jogos públicos. O Coliseu foi construído na era imperial
para sediar, entre outros eventos, combates de gladiadores. Esses combates
começaram como jogos fúnebres por volta do século IV a.C. e se tornaram
eventos populares no final da República e do Império. Os gladiadores tinha
uma variedade exótica e inventiva de armas e armaduras. Eles às vezes
lutavam até a morte, mas com mais geralmente a luta acabava com uma vitória
julgada, que dependia da decisão de um árbitro. O resultado era geralmente de
acordo com o humor da multidão que assistia ao duelo. Espetáculos com
animais exóticos eram populares; mas às vezes os animais eram confrontados
com seres humanos, profissionais armados ou criminosos desarmados que
haviam sido condenados a uma morte pública espetacular e teatral na arena.
Algumas dessas apresentações eram baseadas em episódios da mitologia
romana ou grega. No Coliseu, também eram feitas apresentações aquáticas,
que representavam batalhas navais dentro da arena e eram conhecidas
como naumaquias.[194]
As corridas de bigas eram extremamente populares entre todas as classes. Em
Roma, essas disputas eram geralmente realizadas no Circo Máximo, que tinha
sido construído para corridas e, como o maior local público de Roma, também
era usado para festivais e espetáculos com animais. [195] Ele tinha capacidade
para acomodar cerca de 150 000 pessoas.[196]
Ética e moralidade

Mosaico das "garotas de biquini" na Villa Romana del Casale, Sicília.

Como muitas culturas antigas, os conceitos de ética e moralidade, embora


compartilhem algumas semelhanças com a sociedade moderna, diferem
bastante em vários aspectos importantes. Como civilizações antigas como
Roma estavam sob constante ameaça de ataque de tribos saqueadoras, então
sua cultura era necessariamente militarista, com habilidades marciais sendo
um atributo valioso.[197]
Enquanto as sociedades modernas consideram a compaixão uma virtude, a
sociedade romana considerava a compaixão um vício, um defeito moral. De
fato, um dos propósitos principais dos jogos de gladiadores era inocular os
cidadãos romanos dessa fraqueza.[197][198][199] Em vez disso, os romanos
apreciavam virtudes como coragem e convicção (virtus), o senso de dever para
com o povo, moderação e evitar excesso (moderatio), perdão e compreensão
(clementia), justiça (severitas) e lealdade (pietas).[200]
Ao contrário das concepções populares, a sociedade romana tinha normas
bem estabelecidas e restritivas relacionadas à sexualidade, embora, como em
muitas sociedades, a maior parte das responsabilidades recaísse sobre as
mulheres. Esperava-se que elas fossem monogâmicas tendo apenas um
marido durante a vida (univira). Esperava-se que as mulheres fossem
modestas em público, evitando qualquer aparência provocativa e
demonstrando absoluta fidelidade aos seus maridos (pudicitia). De fato, usar
um véu era uma expectativa comum para preservar a modéstia. O sexo fora do
casamento era geralmente desaprovado para homens e mulheres e, na
verdade, chegou a ser ilegal durante o período imperial. [201] No entanto,
a prostituição era vista de maneira totalmente diferente e, de fato, era uma
prática aceita e regulamentada.[202]

Legado
Ver artigo principal: Legado romano
A Roma Antiga é a progenitora da civilização ocidental.[203][204]
[205]
 Os costumes, religião, direito, tecnologia, arquitetura, sistema
político, militar, literatura, línguas, alfabeto, governo e muitos fatores e aspectos
da civilização ocidental são todos herdados dos avanços romanos. A
redescoberta da cultura romana revitalizou a civilização ocidental,
desempenhando um papel no Renascimento e na Era do Esclarecimento.[206][207]

Ver também
 Romanização
 História de Roma
 Legado romano

Referências
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Books, 1995).
2. ↑ McEvedy and Jones (1978).
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(enquanto menciona várias outras estimativas entre 55 e 120).
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Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Roma Antiga

 «Civilização Romana»

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