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Instituto Federal do Ceará

Departamento de Artes
Disciplina: Metodologia das Artes Visuais na Educação Básica
Professor: Dr. José Maximiano Arruda Ximenes de Lima
Aluno: Sherman Danton
Trabalho: Leitura e Fichamento

BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São
Paulo: Perspectiva. 2008.

“...Ser a arte não fosse importante não existia desde o tempo das
cavernas, resistindo a todas as tentativas de menosprezo.”
(BARBOSA, Ana Mae. 2005, p.27)

A arte como ponto de ligação entre o passado, presente e futuro de uma nação ou mundo.

“… vamos pensar na necessidade da arte em duas etapas


fundamentais do ser humano em sociedade: o momento de sua
alfabetização e a adolescência.” (BARBOSA, Ana Mae. 2005, p.27)

Um dos momentos mais importante da nossas vidas, é o momento que aprendendo a


entender minimamente as formas geométricas e alfabeto. De forma que, podemos fazer as
leituras das letras como fossem imagens,e quando se junta com outras letras, forma-se uma
palavra, e assim podendo ser trabalhado o conceito daquela palavra na alfabetização
graduamente com o decorrer dos anos inicias.

“A todos, em algum momento, se nos revelou nossa existência como


algo particular, intransferível e precioso. Quase sempre esta revelação
se situa na adolescência. O descobrimento de nós mesmos se
manifesta como um saber- nós sós; entre o mundo e nós se abre um
impalpável, transparente muralha: a da nossa consciência.”
(BARBOSA, Ana Mae. 2005, p.28)

“A arte então cumpriria um importante papel nesse sentido,


possibilitando ao indivíduo, através de sua expressão, confrontar-se
com suas crises.” (BARBOSA, Ana Mae. 2005, p.30)

Eu penso que, arte pode ser uma valvula de escape, para que suas inquietações seja
expressadas de forma que possamos afronta-lá, e questionar a motivação daquela
atividade.
“...Imaginação porque ela é indissociável da atividade artística, não
existe uma sem a outra.” (BARBOSA, Ana Mae. 2005, p.30)

“.. o quanto a imaginação e a intuição estão na base de qualquer


investigação científica.” (BARBOSA, Ana Mae. 2005, p.30)

Eu penso que, não existe qualquer atividade sem imaginação, seja ela qual for a atividade.
Quando pensamos, acabamos imaginando e se imaginamos, estamos pensando.

“Mais de 25% das profissões neste país estão ligadas direta ou


indiretamente ás artes…” (BARBOSA, Ana Mae. 2005, p.31)

“… nas artes visuais se organiza inter-relacionando o fazer artístico, a


apreciação da arte e a história da arte… O conhecimento em artes se
dá na interseção da experimentação, decodificação e da informação.”
(BARBOSA, Ana Mae. 2005, pgs.31 e 32)

“… A arte e público podem prescindir da inter-relação entre história da


arte, leitura da obra de arte, fazer artístico e contextualização.”
(BARBOSA, Ana Mae. 2005, p.32)

Eu penso que, quando fazemos uma educação solida nos anos inicias na educação,
estamos construindo um juventude emergente culturalmente crítica, criativa e intelectual.
Não estou falando que, irá sair diversos artístas, mas jovens que entendam o seu lugar no
mundo e o que está em sua volta, tanto políticamente como historicamente.

“O que a arte na escola pretende é formar o conhecedor, fruidor,


decodificador da obra de arte. Uma sociedade só é artisticamente
desenvolvida quando ao lado de uma produção artística de alta
qualidade há também uma alta capacidade de entendimento desta
produção pelo público.” (BARBOSA, Ana Mae. 2005, p.32)

Eu penso que, uma sociedade intelectualmente e culturalmente desenvolvida, é uma


sociedade onde a um alto poder de produção artística e cultural, e consequentemente,
sendo capaz de decodificar as produções artísticas.

“É paradoxal que ao mesmo tempo em que a sociedade moderna


coloca na hierarquia cultural a arte como uma das mais altas
realizações do ser humano, construindo “verdadeiros palácios que
chamamos de museus para expor os frutos da produção artística e
construindo salas de concreto para atingir as mais altas experiências
estéticas a que podemos chegar através da música”, despreza a arte
na escola.” (BARBOSA, Ana Mae. 2005, p.32)

“... arte representa a apoteose cultural de uma sociedade, mas


reservamos um espaço bem pequeno para ela na escola.” (BARBOSA,
Ana Mae. 2005. p.32)

Muito importante esse ponto, pois toca em cheio a nossa realidade e parte da nossa missão
em busca da transformação da desigualdade pela educação. Qual sentido de uma arte que
não permite ser apropriada pelo público? O caminho para uma possibilidade de apropriação,
fruição da arte provêm de uma base educacional, ou seja, de uma formação artística,
sustenta da análise de imagens, contextualizadas, do diálogo sobre as mesmas e na
produção.

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