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Tema: Estacionamento
Discente:
Adonay Ibraimo Candua
Docente:
Luis Shelton de Matos Joaquim
Ercilio Fernando Curangajua Eng. Eulavio
Discente:
Tema: Estacionamento
1. Paragem e Estacionamento.......................................................................................................7
2. Princípios gerais.......................................................................................................................7
3. Caracterização da procura......................................................................................................10
4. Caracterização da oferta.........................................................................................................14
5. Geração de Estacionamento...................................................................................................18
6. Regulamentos de Zoneamento...............................................................................................25
II. Conclusão...............................................................................................................................26
O automóvel passa muito mais tempo imobilizado, ocupando espaço público ou privado, do
que em movimento. Antes e no fim de cada viagem é necessário dispor de um local próprio para
estacionar o automóvel, o que, particularmente em áreas urbanas, não é fácil de encontrar. Neste
quadro o sub-sistema de estacionamento é uma componente muito importante do sistema de
transportes, na medida em que as suas características (nível e tipo de oferta) têm potencialmente
um impacto significativo ao nível da atractividade do modo automóvel, com resultados óbvios ao
nível da repartição modal, bem como a outros níveis nomeadamente ambiental ou da qualidade
de vida urbana. Por outro lado diferentes opções de mobilidade, mais ou menos assentes no
automóvel individual, implicarão, naturalmente, a disponibilização de diferentes níveis de oferta
de estacionamento. É assim claro que uma política de estacionamento coerente deverá ser sempre
uma componente fundamental de qualquer Política de Mobilidade Urbana, auxiliando na
implementação das opções fundamentais por esta definida, para o que deverá ter não apenas
associada a definição dos níveis e localização adequados da oferta a providenciar em cada zona,
mas também as respectivas condições de acesso, utilização e interligação com os outros
elementos do sistema de transportes.
1. Paragem e Estacionamento
Outro ponto importante é entender a diferença entre parar e estacionar. Segundo o Código
Brasileiro de Trânsito, parada é a imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo
estritamente necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros.
2. Princípios gerais
O estacionamento exige espaço e, em princípio, tanto mais quanto mais difícil é encontrá-lo
disponível, como acontece nas áreas centrais das cidades. Por outro lado, a própria área viária
tem de ser repartida pelos veículos em movimento e os estacionados, obedecendo naturalmente a
critérios que tenham em conta os objectivos que se pretendam atingir.
Esta eficiência de utilização passa em primeiro lugar por definir e estipular quais os tipos de
utilizadores que interessa privilegiar. Em segundo lugar 5 importa garantir que os lugares de
estacionamento providenciados sejam realmente utilizados por quem deve, e apenas durante o
período estipulado. Neste sentido torna-se imperativo aplicar medidas e meios de optimização
das condições de uso e de controlo do cumprimento das regras e sinalização do estacionamento.
De entre as possíveis destacam-se as seguintes:
3. Caracterização da procura
Os estacionamentos públicos podem ser livres, onde a demanda é baixa, ou pago, nas áreas
em que a demanda é elevada. A cobrança pelo estacionamento nas ruas da região central é
utilizada em quase todas as cidades de maior porte, em função dos benefícios que traz à
população e ao comércio. O controle de tempo gera uma maior rotatividade na ocupação das
vagas, dando oportunidade a um maior número de usuários de utilizar o estacionamento. Outra
vantagem indireta das denominadas “Área ou Zonas Azul” é a geração de empregos.
Os prazos e os respectivos preços para estacionar variam entre as cidades, sendo comum
utilizar um tempo máximo de 1 ou 2 horas. Em algumas cidades, o tempo e o preço variam em
função da proximidade do “centro”, com a criação, por exemplo, do termo “Área Verde” para se
referir as zonas mais distantes que têm preço menor.
O estacionamento em áreas fora da via pode ser público ou privado. Esses estacionamentos
podem ser no nível do terreno (bolsões de estacionamento), aproveitando áreas de praças ou
outras áreas, subterrâneos e aéreos (prédios de estacionamento com vários andares).
Tabela 1. Tipologia da procura de estacionamento (adaptado de O’Flaherty, 1986; Valleley, 1997; Seco, 1999)
Estes métodos utilizam-se geralmente quando as zonas de influência dos usos do solo em
estudo são de grande dimensão e se esperam mudanças significativas na procura devido a
alterações importantes introduzidas na oferta ou quando existem níveis significativos de procura
suprimida.
São particularmente úteis quando se pretende avaliar o desempenho de uma determinada zona
de estacionamento e não o comportamento dos utilizadores ao longo e em toda a extensão das
suas deslocações. Especialmente indicados para zonas com pontos de acesso limitados, apesar de
ser possível utilizá-los em áreas com alguma dimensão.
Contagens de Cordão: Contagem de todos os veículos que entram e saem de uma zona
(nos postos localizados nos pontos de acesso à zona). Através da leitura global ou parcial da
matrícula de todos os veículos ou de uma amostra (realizada paralelamente à contagem de todos
os veículos que entram e saem da zona), podem ainda retirar-se dados sobre a duração do
estacionamento após cruzamento da informação recolhida nos vários postos. A contagem pode
ser realizada através de câmaras de vídeo, necessitando de tratamento dos dados posteriormente
em gabinete. São particularmente úteis em zonas pequenas facilmente controláveis como parques
de estacionamentos.
Contagens por patrulha (a pé ou de carro): Realizam-se recolhas periódicas de
informação sobre a utilização no espaço e no tempo dos lugares de estacionamento legais e
ilegais, podendo estes ainda dividir-se em 1º e 2º nível, conforme causem ou não perturbação ao
escoamento de tráfego. Após a divisão da area de estudo em pequenas zonas (zonamento)
possíveis de estudar em pequenos circuitos a pé ou de automóvel de tempo/frequência pré-
definido/a (adequadas ao tempo médio de permanência), registam-se os lugares ocupados em
cada circuito. Devem evitar-se circuitos que tenham tempos mortos nos percursos dos
observadores.
4. Caracterização da oferta
4.1. Tipologia da oferta
Áreas centrais
Longa duração Residentes Gratuitos
(podem ser
reservados)
Média duração Visitantes, Gratuitos
Na via
Cargas e
Descargas
Em parque Longa duração Residentes Gratuitos ou com
Áreas tarifa “simbólica”
Residenci ais
periféricas
Na via Média/long Livre
a duração
Em parque Longa duração Livre, mas Tarifa baixa, com
preferencial mente direito a título de
(Park&Ride) para funcionários transporte para as áreas
Áreas
centrais
periféricas
5. Geração de Estacionamento
Preferido Alternativo
Um estudo de 1998 fornece dados adicionais sobre a geração de estacionamento [3]. Mais de
400 shopping centers foram pesquisados, resultando no estabelecimento das "taxas de
estacionamento" recomendadas, a número de espaços fornecidos por 1.000 pés quadrados de
área locável (ABL). Os centros foram categorizados por tamanho total (ABP), e pela
percentagem de ABL total do centro ocupados cinemas, restaurantes e outros usos de
entretenimento.
Tamanho
central %Uso por Cinemas, Restaurantes e Outros Entretenimentos
(ABL total)
5 1 1 2
0% % 0% 5% 0%
4 4. 4. 4.
0-399,999
4.00 .00 00 15 30
400.000- 4 4. 4. 4.
419,999 4.00 .00 00 15 30
420,000- 4 4. 4. 4.
439,999 4.06 .06 06 21 36
440,000- 4 4. 4. 4.
459,999 4.11 .11 11 26 41
460,000- 4 4. 4. 4.
479,999 4.17 .17 17 32 47
480,000- 4 4. 4. 4.
499,999 4.22 .22 22 37 52
Onde cinemas, restaurantes e outros entretenimentos instalações ocupam mais de 20% da ABL.
um "compartilhado estacionamento" é recomendada. Requisito de estacionamento seria previsto
para estabelecimentos comerciais e para filmes, restaurantes e instalações de entretenimento
separadamente. Local estudos seriam usados para estabelecer a quantidade de sobreposição uso
que pode ocorrer (por exemplo, espaços usados por compradores na tarde seria usado por
clientes de cinema à noite).
Considere o seguinte caso: um novo shopping regional será construído um centro com
1.000.000 pés quadrados de ABL. Isso previu que cerca de 15% da ABL será ocupada por
cinemas, restaurantes ou outro entretenimento instalações. Quantas vagas de estacionamento
devem ser fornecidas?
NKRP∗pr
D=
o
onde:
R = pessoas-destinos por dia (ou outro horário período) por unidade de atividade
Considere o caso de uma loja de varejo de 400.000 pés quadrados centro no coração de um
distrito central de negócios (CBD). O foram feitas as seguintes estimativas:
Aproximadamente 40% de todos os compradores estão no CBD por outros motivos (pr =
0,60).
Aproximadamente 70% dos compradores viajam para o varejo centro por automóvel (P =
0.70).
A atividade total aproximada no centro é estimada em ser 45 pessoas-destinos por 1.000
pés quadrados de bruto locável, dos quais 20% ocorrem durante o pico período de acúmulo de
estacionamento (R =45; K =0,20).
A ocupação média de automóveis dos viajantes ao shopping centro é de 1,5 pessoas por
carro (0=1,5).
Porque a unidade de tamanho é 1.000 pés quadrados de bruta área locável, N = 400 para esta
ilustração. O estacionamento de pico a demanda pode agora ser estimada usando a Equação 12-I
como:
Embora esta técnica seja analiticamente interessante, exige que sejam feitas várias estimativas
relativas ao estacionamento atividade. Em geral estes seriam baseados em dados de
desenvolvimentos semelhantes na área ou região localizada ou em informações de atividade
nacional se nenhuma informação local for acessível.
6. Regulamentos de Zoneamento
A disposição dos estacionamentos para caminhar certas distâncias (ou de) seu destino para seu
carro deve ser bem compreendido porque terá uma influência significativa sobre onde o
estacionamento capacidade deve ser fornecida. Sob quaisquer condições, os motoristas tendem a
procurar vagas de estacionamento o mais próximo possível de seu destino.
II. Conclusão
Com o presente trabalho podemos concluir sem lugar para estacionar nas duas extremidades
de uma viagem, o automóvel seria um meio de transporte muito ineficaz. Porque nossa sociedade
depende tanto do automóvel particular para mobilidade e acesso, a questão das necessidades de
estacionamento e a oferta de estacionamento adequado é um elemento crítico do sistema de
transporte.
III. Referencia Bibliografica