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3Como o teu perfume é agradável! Como o teu nome 10Como são bonitas as tuas faces,com o cabelo
é doce! Não admira que todas as raparigas gostem de ti! caindo-lhe aos lados! Como fica soberbo o teu
pescoço,com esse magnífico colar de pedras preciosas.
4Leva-me contigo; anda, corramos! O rei levou-me
para o seu palácio. Como seremos felizes! O seu amor é 11Havemos de te mandar fazer brincos de ouro e
melhor para mim do que o vinho. Não admira que todas outras jóias de prata. Ela:
as raparigas te apreciem!
12O rei está no seu jardim,encantado com o meu
5Eu sou morena, mas bela, ó filhas de Jerusalém, perfume.
crestada como as tendas curtidas de Quedar; e no
entanto formosa como as tendas de seda de Salomão! 13O seu amor, para mim,é como um ramalhete de
mirra,que guardo entre os meus seios. Ele:
6Não olhem sobranceiramente para mim, por eu ser
assim escura,porque foi o Sol que me queimou. Meus 14A minha amada é um ramo de flores nos jardins de
irmãos tinham-me má vontadee mandaram-me para En-gedi.
foraa trabalhar nas vinhas sob os raios do Sol;e foi
assim que a minha pele se queimou! 15Como és bela, meu amor, como és linda! Teus
olhos são suaves,como pombas. Ela:
16-17 5Sustem-me com fruta, com uvas, com maçãs,pois
És gentil, meu querido; a tua presença,assim sobre a que estou desfalecendo de amor.
relva, à sombra dos cedros, debaixo dos ciprestes,é tão
agradável! 6Põe-me a sua mão esquerda debaixo da cabeçae
com a direita abraça-me.
Cantares de Salomâo 2 (O Livro) 8Já o ouço, o meu amor! Lá vem ele, galopando sobre
O Livro (OL) os montes,saltando por cima das colinas.
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9O meu querido é como um gamo,ou o filho dum
veado. Vejam, aí está ele, por detrás do nosso
muro;agora, está já a olhar pelas janelas.
Cantares de Salomâo 2
1Ela: 10Disse-me o meu amor: - Levanta-te, querida,
Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales. Ele: minha bela,e vem.
2Sim, um lírio entre espinhos;assim é a minha
querida,quando a comparo às outras. Ela: 11Porque já passou o Inverno;a chuva parou, foi-se.
3O meu amado é como uma macieira no meio das 12As flores começam a brotar nos campos;é o tempo
árvores do pomar,quando comparado com outros dos cantos dos pássaros. Sim, chegou a Primavera.
rapazes. Sento-me à sua desejada sombra; seu fruto é
doce ao meu paladar. 13As árvores enchem-se de folhase os cachos
começam a aparecer nas vinhas. Já começam a cheirar
4Leva-me até à sala do banquete,e toda a gente pode bem! Levanta-te, amor, minha linda,e vem. Ele:
ver como me ama.
14Minha pomba,que te escondes pelas fendas das 2Levantei-me, para ver onde estava,e não o encontrei.
penhas,no fundo dos desfiladeiros. Faz-me ouvir a tua Saí para as ruas da cidade, pelas praças,a ver se o
voz tão doce; mostra-me o teu rosto encantador. achava, mas em vão.
15As raposinhas andam correndo pelas vinhas. 3Os guardas detiveram-me,e perguntei-lhes: - Viram
Apanhem-nas,porque os cachos estão já todos a aquele que eu tanto amo?
desabrochar. Ela:
4Mas passado pouco tempo depoislogo achei quem a
16O meu amor é meu,e eu sou dele. Ele apascenta o minha alma deseja, e não o deixei até o ter levado para
seu rebanho entre os lírios! casa,para o velho quarto de minha mãe.
17Antes que refresque o diae que caiam as sombras, 5Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,pelas gazelas e
volta, meu querido; faz-te semelhante a um gamo, ou ao cervas do campo, que não despertem o meu amor.
filho dum veado sobre os montes de Beter. Deixem-no dormir à sua vontade. As filhas de
Jerusalém:
7Os guardas da ronda virame espancaram-me, 15As pernas, tem-nas como se fossem pilares de
deixando-me ferida; a sentinela da muralha rasgou-me mármore,assentes em bases de ouro puro; parecem-se
o manto. com os maravilhosos cedros do Líbano; não têm rival.
8Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,que se 16Seu falar é doce; sim, é todo desejável. Tal é o meu
encontrarem o meu amorlhe digam que estou doente de amado, o meu amigo, ó filhas de Jerusalém.
amor. As filhas de Jerusalém:
4Teu pescoço é como uma torre de marfim; teus 12Levantemo-nos de manhã cedoe saiamos até às
olhos são dois límpidos poços,em Hesbom, junto à porta vinhas,a ver se já florescem as vides,se já se abrem as
de Bate-Rabim. Teu nariz tem a forma airosaduma torre florese se brotam as romeiras; ali te darei o meu grande
do Líbano, olhando para Damasco. amor.
5Como o monte Carmeloé a coroa das montanhas 13As mandrágoras exalam a sua fragância, às nossas
que o rodeiam,assim é a tua cabeça sobre ti; teus portas há toda a espécie de fruta,da mais excelente,
cabelos são púrpura! O rei está preso pelas tuas belas nova e velha. Guardei-a para ti, meu amor.
tranças.
3Pôr-me-ias a mão esquerda debaixo da cabeça,e 10Eu sou uma muralha. Meus seios são como torres.
com a direita me abraçarias. Por isso eu sou aos seus olhoscomo aquela que lhe traz
paz.
4Conjuro-vos, filhas de Jerusalém, não acordem o
meu amor,até que ele queira. As filhas de Jerusalém: 11Salomão teve uma vinha em Baal-Hamomque
entregou a uns rendeiros dali; cada um dava-lhe mil
5Quem é esta que sobe do deserto,encostada tão peças de prata.
aprazivelmente ao seu amado? Ele: Debaixo da
macieira,onde tua mãe te deu à luz,aí te acordei eu, 12Quanto à minha própria vinha, ó Salomão, trato eu
minha querida. Ela: dela, leva pois as tuas mil peças de prata, e eu darei
duzentas aos guardas que se ocupam dela.
6Põe-me como um selo sobre o teu coração,como
uma aliança, permanentemente; porque o amor é forte 13Ó meu amor, que habitas em jardins,os teus
como a mortee o ciúme cruel como a sepultura. Flameja companheiros atentam para a tua voz; deixa-me ouvi-la
com labaredas de fogo. São labaredas do Senhor. também.
7Nem a água toda poderia apagar este amor; tão- 14Vem depressa, meu querido; faz-te semelhante a
pouco enchentes de rios o poderiam fazer. Alguém que um gamo,a um veado novo,correndo sobre montanhas
quisesse comprar este amorcom a riqueza toda que perfumadas.
possuísse,não conseguiria.