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guia de estudo

desenho vectorial - Adobe Illustrator CS4


Nota introdutória ao funcionamento do módulo

O módulo de “Desenho Vectorial - Adobe Illustrator CS4” estrutura-se em 20 sessões de trabalho, nas
quais se apresentam os objectivos da sessão, se fornecem textos de apoio e se indicam as respectivas
referências bibliográficas.
Nestas quatro semanas que se seguem, e para um correcto acompanhamento do curso, sugere-se a
utilização do seguinte método de trabalho:

1. Ter sempre presente o Plano de Sessões do curso (ficheiro Planificacao-Illustrator.pdf,


disponível na plataforma de e-learning) e acompanhá-lo ao longo das 20 sessões
calendarizadas, de modo a seguir a evolução das temáticas e efectuar os exercícios nas datas
propostas;

2. Até à data de ocorrência de cada sessão, o formando deverá ler as páginas indicadas no Plano
de Sessões, relativas ao livro de referência; este guia não é, nem pretende ser, de todo, um
manual completo! Apenas serve de guia!

3. Sempre que ocorram dúvidas ou surjam questões relacionadas com as temáticas analisadas,
contactar a Tutora através do fórum semanal de discussão na plataforma de e-learning. Todas
as semanas e até cada um dos quatro momentos de avaliação, existirá um tópico com um
fórum onde deverão ser debatidas as matérias que nesse espaço decorrem. Todas as dúvidas
deverão ser o mais pormenorizadamente possível identificadas, ou seja, o título de uma
mensagem de fórum não deverá limitar-se a “Dúvida”, mas deverá exprimir o seu conteúdo
como por exemplo “Dúvida sobre a adição de cores no Painel Swatches”.

4. A realização dos exercícios (quatro tutorados, nas sessões 5, 9, 15 e 19 e um de técnica livre


no final do módulo), deverá ser usado o Illustrator (preferencialmente a versão CS4) na sua
resolução. Exercícios realizados noutras aplicações de desenho vectorial (Corel Draw ou
Freehand, por exemplo) não serão avaliados.

5. Os cinco exercícios obrigatórios são considerados momentos de avaliação diferentes e


independentes; os quatro exercícios tutorados têm todos a mesma ponderação para efeitos de
nota final (15%) totalizando 60%. O exercício final, com a ponderação de 40%, será realizado
após a conclusão do módulo.

6. Os ficheiros resultantes dos exercícios obrigatórios deverão ser comprimidos em pastas ZIP ou
RAR e submetidos para avaliação através da plataforma de e-learning, seguindo todas as
indicações facultadas no respectivo enunciado.

7. O formando pode ainda, opcionalmente, realizar os exercícios constantes do manual de apoio,


bem como os tutoriais que se recomendam no final deste guia, para treino individual.

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8. As sessões 6, 10, 16 e 20 correspondem à disponibilização da resolução do exercício por parte
da tutora, pelo que todos os exercícios sujeitos a avaliação terão de já ter sido submetidos nas
sessões respectivas. Apenas os exercícios obrigatórios serão alvo de correcção, nestas
sessões.

Todas as dificuldades que surjam na submissão dos exercícios deverão, sempre e com a maior
urgência, ser comunicadas à tutora.

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Sessão de trabalho nº 1
Tema da sessão: Aspectos gerais sobre a versão CS4, ambiente de trabalho

Objectivos: Reconhecer a área de trabalho e suas principais funcionalidades

Referências bibliográficas: Págs. 1–45 (Cap. 1 + 2) do livro de referência

Material de suporte: Adobe Illustrator (Browser - Firefox, Safari, Internet Explorer…)

Texto de apoio:

Sobre o Illustrator:
Dúvidas que surjam após este curso e na futura utilização do Adobe Illustrator poderão encontrar
resposta nos diversos recursos de ajuda que a Adobe disponibiliza aos seus utilizadores. A
informação e a documentação que a Adobe faculta encontram-se em vários formatos de modo a
permitir o acesso mais adequado e a que vá mais ao encontro das necessidades dos utilizadores:
o menu Help, e as comunidades online da Adobe (www.adobe.com/communities) são as
sugestões mais interessantes.

Ambiente de trabalho:
Sempre que se cria um documento novo ou se abre um documento existente, o Illustrator disponibiliza
a janela de documento que é, basicamente, o espaço onde o utilizador cria todo o seu trabalho. Em
CS4, a barra de título da janela de documento tem a si anexada uma outra barra, caso se encontrem
abertos mais do que um documento em simultâneo, permitindo uma mais rápida passagem de uns
para outros e, inclusivamente, uma transferência de objectos mais eficaz, de documento para
documento. A barra de status existe na parte inferior da janela de documento quando esta se encontra
maximizada, disponibilizando o seu nível de magnificação e informação sobre o estado em que se
encontra a corrente versão do documento, a ferramenta que se encontra seleccionada e a uso, a data
e a hora, o número de operações desfeitas e o perfil de cor do documento.

Figura 1. Janela de documento, com um artboard A4


O artboard corresponde à página de trabalho, passível de ser impressa ou exportada para
qualquer formato de exportação suportado pelo Illustrator. Sempre que é criado um documento
novo, o utilizador define as dimensões, a orientação e a quantidade de artboards com que
pretende trabalhar.

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O painel de controlo encontra-se, por norma, acoplado à barra de menus, no topo do ambiente de
trabalho. Trata-se de um painel contextual, cuja aparência depende do tipo de objecto
seleccionado ou da ferramenta que se encontrar activa, adequando as opções disponíveis a cada
caso concreto. O ambiente de trabalho predefinido no Illustrator comporta ainda os principais
painéis de trabalho que se encontram acoplados ao limite direito do ambiente de trabalho. Os
painéis permitem controlar, virtualmente, todos os elementos de desenho e respectivos aspectos.
A distribuição e o arranjo dos painéis em Illustrator pode ser alterada e personalizada pelo
utilizador, respeitando os seus métodos de trabalho, permitindo que tenha sempre visíveis os
painéis a que mais recorre.
A caixa de ferramentas encontra-se, por predefinição da Adobe, encostada ao lado esquerdo do
ambiente de trabalho. Algumas ferramentas permitem o acesso a uma caixa de diálogo com
opções específicas se se efectuar duplo-clique sobre o seu ícone.

Figura 2 – Barra de Ferramentas


Os menus em Illustrator funcionam da mesma forma que em tantas outras aplicações informáticas:
são áreas de concentração de comandos, organizados por temas ou pelo tipo de funções que
desempenham.

Visualização do trabalho:
Zoom é um conceito que significa magnificar ou reduzir, conforme se trate de um zoom in ou de
um zoom out, respectivamente. A ferramenta Zoom funciona, no seu estado normal, como uma
lente de aumentar, assumindo o cursor da ferramenta um sinal de mais (+) sempre que a mesma
for activada e trazida para a área de trabalho.

Figura 3 – Ferramenta Zoom


Os diversos níveis de zoom disponíveis no Illustrator encontram-se listados num menu pop-up no
canto esquerdo da barra de status, presente na base da janela de documento. É ainda possível
efectuar magnificações e afastamentos através do menu View que disponibiliza diversas opções
para esse efeito.
Existem três formas de mover a área de trabalho na janela de documento: através do painel
Navigator, usando as barras de scroll ou com a ferramenta Hand.
Os modos de visualização Preview e Outline são os que permitem a visualização do documento
com o aspecto pretendido final ou apenas no seu esqueleto formado por objectos vectoriais,
respectivamente. A forma de apresentação do Illustrator no ecrã é, também ela, alterável. Na sua
configuração predefinida, o utilizador visualiza o programa com barra de menus, barra de título da
janela de documento, painel de controlo, caixa de ferramentas e painéis: é um modo de ecrã que
pode ser alterado de modo a adaptar-se ao trabalho do utilizador.

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Sessão de trabalho nº 2
Tema da sessão: Gestão de documentos

Objectivos: Criar, abrir, gravar, importar, exportar, personalizar, automatizar e


optimizar documentos

Referências bibliográficas: Págs. 47–98 (Cap. 3) do livro de referência

Material de suporte: Adobe Illustrator (Browser - Firefox, Safari, Internet Explorer…)

Texto de apoio:

Criação de um documento
Se a aplicação estiver já a correr e se o utilizador pretender criar um novo documento, deve fazê-
lo através do menu File, escolhendo a opção New ou New From Template. O documento pode
destinar-se a vários tipos de registo ou destinos finais: pode ser impresso, pode ser publicado na
Internet, pode ser usado num dispositivo móvel ou aplicado num filme e pode ainda ser tão
simplesmente um documento preparado para o modo de cor CMYK ou para o modo de cor RGB,
pelo que o utilizador pode escolher um dos perfis disponíveis na caixa de diálogo New Document.

Figura 4 – Caixa de diálogo New Document, com o perfil Vídeo and Film seleccionado

Abrir e fechar documentos


O utilizador pode abrir em Illustrator documentos nativos (criados em Illustrator) ou documentos
criados noutras aplicações, usando para isso as opções Open, ou Open Recent, ou Browse, as
três do menu File. Uma vez concluído o trabalho num ficheiro que se encontre aberto e caso este
já não venha a ser necessário, o mesmo deverá ser fechado, através do comando Close, no menu
File.

Guardar documentos
Quando um ficheiro de trabalho, com criações e alterações já efectuadas, não foi ainda gravado, o
utilizador deve fazê-lo o mais rapidamente possível, atribuindo-lhe um nome e dando-lhe um
destino, guardando-o no seu computador. Para tal, deverá seleccionar File > Save As…,
seleccionando um dos formatos na caixa de diálogo Save As. É importante conhecer as
especificações de cada formato para que a escolha seja a mais acertada e o trabalho se
mantenha nas condições pretendidas.

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Figura 5 – Caixa de diálogo Save As

Save for Web and Devices é o comando que permite ao utilizador optimizar a sua ilustração ou
composição para a Internet ou para aparelhos electrónicos móveis. É-lhe então dada a
possibilidade de determinar montantes de compressão para que o ficheiro se torne o mais leve
possível, e de efectuar ajustes vários, de modo a que o seu documento se adeqúe ao meio em
que virá a ser usado.

Exportação e importação
Ao seleccionar File > Export… o utilizador abre a caixa de diálogo Export, na qual deverá indicar
o nome do ficheiro a exportar e o lugar onde pretende guardá-lo, para de seguida se confrontar
com a lista de formatos disponíveis, cujas características deverá conhecer, para poder
seleccionar aquele que melhor se adequa às exigências do trabalho em questão.
Para importar ficheiros (por exemplo, de imagem rasterizada) para um documento de Illustrator,
seleccionar File > Place.

Personalização de métodos e técnicas


O Illustrator disponibiliza parâmetros vários para uma personalização do programa e, portanto,
para uma melhor adequação às preferências do utilizador que tem pela frente. São quatro os
aspectos de personalização do Illustrator: através da caixa de diálogo Preferences, através da
caixa de diálogo Document Setup, a configuração da área de trabalho (Workspace) e a
customização de atalhos de teclado.

Acções
Uma acção é um conjunto de afazeres (comandos de menu, opções de painéis, opções e acções
de ferramentas, etc.) que são executados de um modo automático e sempre nas mesmas
condições predefinidas. As acções são guardadas no painel Actions, recurso que permite ainda
gravá-las, executá-las, editá-las e removê-las. Para aceder ao painel Actions, caso este não se
encontre disponível, o utilizador deverá seleccionar Window > Actions. Para activar ou executar
uma acção, o utilizador deverá seleccioná-la no painel Actions e de seguida premir o botão Play
Current Selection.

Figura 6 – Painel Actions

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Sessão de trabalho nº 3
Tema da sessão: Objectos vectoriais

Objectivos: Trabalhar com paths e formas geométricas básicas

Referências bibliográficas: Págs. 99–122 (Cap. 4) do livro de referência

Material de suporte: Adobe Illustrator (Browser - Firefox, Safari, Internet Explorer…)

Texto de apoio:

Paths e pontos-âncora
Em contexto de desenho vectorial, o path corresponde à linha estrutural que suporta a ligação
entre dois pontos – os pontos-âncora. Estes pontos determinam a direcção do path, ou seja,
controlam o seu início e o seu fim. A designação de pontos-âncora (anchor points) surge do facto
de estes pontos servirem de elo de ligação entre os diversos segmentos, curvos ou rectos, que
compõem um path. Sempre que de um ponto-âncora seleccionado sai um braço de direcção, o
segmento que se lhe segue é curvo; quando não existem braços de direcção é porque não há
curvas a gerir e a orientar. Os paths podem ser de tipo Aberto, Fechado ou Composto.

Figura 7 – Pontos-âncora num path

Ferramentas de desenho
A ferramenta Pencil é usada para criar paths, abertos ou fechados, de aspecto tosco e livre, como se
se estivesse a desenhar à mão, com lápis e papel.
A ferramenta Pen é a única com a qual o utilizador conseguirá um controlo total sobre a criação de
paths e ilustrações complexas com um esforço mínimo e pouca edição. O treino nesta ferramenta deve
ser iniciado com a criação de paths que sejam compostos por segmentos rectos para, de seguida,
quando o conforto no manuseamento e inserção de pontos for manifesto, se passar à criação de
curvas. Para introduzir segmentos curvos não basta clicar para introduzir pontos-âncora, pois este
mecanismo corresponde à introdução de pontos que ditam a criação de segmentos rectos. É então
necessário clicar e arrastar o rato, sem largar o botão, para que sejam introduzidos pontos que
determinem curvas.
A ferramenta Line Segment é usada para criar linhas rectas individuais, uma de cada vez. Uma forma
rápida de criar arcos é com a ajuda da ferramenta Arc Segment, num procedimento muito semelhante
ao da ferramenta Line Segment. A ferramenta Spiral permite criar diversos tipos de espiral sem
grande esforço, podendo o utilizador usar parâmetros predefinidos ou por si especificados.
A ferramenta Rectangular Grid é usada para criar grelhas com um tamanho específico e um
determinado Polar Rectangular Grid é usada para criar grelhas circulares, de tipo radar, compostas por
divisórias circulares concêntricas, com um tamanho específico e um determinado número de divisões.

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Formas básicas e geométricas
A criação de formas inicia-se com a introdução de um primeiro ponto de origem (com um clique) e o
arrastar do rato (sem largar o botão) até a forma atingir a dimensão pretendida.
As ferramentas Rectangle e Rounded Rectangle são as ferramentas que permitem ao utilizador criar
rectângulos e quadrados, com os cantos em bico ou redondos, respectivamente.
Quando se desenha um rectângulo ou um quadrado o seu ponto de origem coincide com um dos seus
pontos ou cantos. Isso deixa de acontecer quando se criam elipses ou círculos, com a ferramenta
Ellipse; ao criarmos uma elipse ou um círculo, efectuamos o mesmo procedimento que é tido aquando
da criação de um rectângulo ou quadrado, mas o objecto resultante já não tem pontos coincidentes
com o ponto de origem de criação da forma, por esta ser curva.
A ferramenta Polygon permite gerar polígonos, que em Illustrator, são todos aqueles que, ainda que
regulares, possuem lados não ortogonais ou lados com ângulos diferentes de 0 e 90º: triângulos,
pentágonos, hexágonos, etc..
A ferramenta Star permite a criação de estrelas. Enquanto os polígonos são determinados pelo seu
número de lados, as estrelas são determinadas pelo seu número de pontas. As estrelas podem ser
fixas, obtusas ou agudas. As estrelas fixas são aquelas cujos lados separados por uma ponta possuem
a mesma inclinação ou ângulo. As estrelas obtusas são todas aquelas que apresentam uma forma
convexa, porque os raios interior e exterior se afastam do centro da estrela mas a distância entre um e
outro é pouca; já as estrelas agudas são precisamente o oposto, ou seja, estrelas finas e bicudas,
formato esse conseguido pela curta distância que separa o raio interior do centro da estrela e pela
distância acentuada entre o raio interior e o raio exterior.

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Sessão de trabalho nº 4
Tema da sessão: Objectos vectoriais

Objectivos: Aplicar preenchimentos e contornos e utilizar ferramentas específicas


para o efeito

Referências bibliográficas: Págs. 122–144 (Cap. 4) do livro de referência

Material de suporte: Adobe Illustrator (Browser - Firefox, Safari, Internet Explorer…)

Texto de apoio:

Ferramenta Flare
A ferramenta Flare permite a criação de objectos vectoriais que simulam reflexos de uma fonte de luz,
através de um brilho central, uma auréola envolvente, diversos raios e anéis, cada um destes
elementos com preenchimentos de cor e opacidades diferentes.

Figura 8 – Flare aplicado sobre uma estrela

Preenchimentos e Contornos
Em Illustrator, os preenchimentos (Fill) correspondem ao interior de uma forma que tanto pode ser
aberta como fechada, e os contornos (Stroke) dizem respeito ao traço que delimita os limites das
formas. Os controlos de preenchimento e de contorno encontram-se na barra de ferramentas e no
painel de controlo. Os preenchimentos não são visíveis em modo Outline.

Figura 9 – Botões Fill e Stroke da barra de ferramentas


Em Illustrator os paths podem ser preenchidos sendo abertos ou fechados. Neste último caso, o
preenchimento é feito no interior do path; no caso de o path ser aberto, o preenchimento ocorre entre
uma linha imaginária que liga os dois pontos terminais do path e o próprio path. Os preenchimentos
podem ser feitos com cores sólidas, gradientes, transparências e padrões.
Os padrões são a repetição sequencial de uma célula predefinida. Todos os padrões são gerados pela
repetição das células da esquerda para a direita partindo do ponto zero. Sugere-se que, na criação de
células para padrões, seja sempre desenhado, primeiramente, um quadrado que delimite a célula e os
seus conteúdos.
No que respeita a contornos, existe um painel que lhes é inteiramente dedicado: o painel Stroke, usado
para controlar as características da linha de contorno de um objecto: se é sólida ou se de traço
interrompido, se é mais ou menos espessa, de que forma termina e de que forma se une a outros
segmentos, entre outras especificações.

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Figura 10 – Painel Stroke

Ferramenta Paintbrush e outros pincéis


A ferramenta usada para criar “pinceladas” em Adobe Illustrator é a ferramenta Paintbrush usada
para desenhar paths com um contorno específico, de características que se assemelham às de uma
pincelada. Existem aparelhos, tais como as mesas de desenho sensíveis a pressão, que conseguem
reproduzir com maior fiabilidade a mão do artista digital, inclusivamente a força e a velocidade
utilizadas, aspectos que com um rato normal são difíceis de alcançar.
O utilizador pode criar pincéis novos, caso os da ferramenta Paintbrush não o satisfaçam. Para isso,
deverá aceder ao menu de opções do painel Brushes e escolher a opção New Brush, abrindo assim a
respectiva caixa de diálogo de onde poderá escolher pincéis de tipo Calligraphic, Scatter, Art e Pattern.

Figura 11 – Path resultante de um pincel Calligraphic

Figura 12 – Path resultante de um pincel Scatter

Ferramenta Blob Brush


Esta ferramenta trata de um pincel que permite desenhar paths fechados (não apenas linhas abertas
como acontece com a ferramenta Paintbrush) cujo atributo é o preenchimento e não o contorno.
Sempre que um path se sobrepõe a outro a Blob Brush une-os automaticamente gerando uma única
forma.

Figura 13 – Paths criados com a ferramenta Blob Brush

Sugere-se a realização do exercício 4.1. da página 142 no livro de referência.

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Sessão de trabalho nº 5
Tema da sessão: Execução de exercício – Exercício 1

Objectivos: Aplicar na prática os temas analisados nas sessões anteriores

Referências bibliográficas:

Material de suporte: Browser, Adobe Illustrator CS4, compressor/descompressor de


ficheiros, conteúdos disponibilizados na plataforma de e-learning

Sobre o Exercício 1:

Este exercício deverá ser realizado em Illustrator preferencialmente na versão CS4 para que todas as
funcionalidades possam ser encontradas e as opções correctamente definidas. Exercícios realizados
noutras aplicações de desenho vectorial (Freehand, Inkscape, Corel, etc.) não serão avaliados.
Este exercício é um momento de avaliação diferente e independente dos restantes três; a sua
ponderação para efeitos de nota final é de 15%.
Deverão ser seguidas todas as indicações facultadas no respectivo enunciado, disponível na
plataforma de e-learning.
O exercício resolvido e ficheiro(s) daí resultante(s) deverá(ão) ser comprimido(s) em pasta ZIP ou RAR
e submetido(s) para avaliação através da plataforma de e-learning, até às 23:55 do dia em que a
sessão 5 se encontra calendarizada (consultar Planificação do Módulo).

Sessão de trabalho nº 6
Tema da sessão: Disponibilização da resolução do Exercício 1

Objectivos: Verificar a resolução individual, corrigir erros e acertar técnicas

Referências bibliográficas:

Material de suporte: Browser (plataforma de e-learning), Adobe Illustrator CS4,


compressor/descompressor de ficheiros

Texto de apoio:

Durante o dia em que decorre a sessão nº 6 será disponibilizada a resolução do Exercício 1 pela tutora,
na plataforma de e-learning. Nos casos em que tal venha a ser necessário, a tutora contactará os
formandos individualmente, no sentido de corrigir erros, indicar melhorias e fazer sugestões para
trabalho futuro.
Também nesta sessão, os formandos são livres de entrar em contacto com a tutora com o propósito de
ver esclarecidas dúvidas sobre a resolução do exercício que, por questões de ordem prática e para que
possam, com eficiência, dar continuidade às temáticas por analisar, devem ser tiradas até ao final
desta sessão.

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Sessão de trabalho nº 7
Tema da sessão: Gestão de objectos

Objectivos: Utilizar métodos auxiliares de trabalho e técnicas de selecção.


Ordenar e proteger objectos; agrupar, alinhar e distribuir objectos

Referências bibliográficas: Págs. 145–179 (Cap. 5) do livro de referência

Material de suporte: Adobe Illustrator (Browser - Firefox, Safari, Internet Explorer…)

Texto de apoio:

Métodos auxiliares de trabalho


Guias, réguas, grelhas, técnicas de medição, painel Info e uma tecnologia fantástica que dá pelo nome
de snap, são todas elas auxiliares de trabalho de grande utilidade. Snap pode dizer-se que se trata de
um magnetismo activado pela proximidade existente entre dois elementos distintos, mas como que
possuidores de pólos magnéticos contrários que se atraem, resultando num desses dois elementos
puxar o outro para si, até se encostarem, tangencialmente.
O painel Info (Window > Info) providencia constantemente informação relativa à área sobre a qual se
encontra o cursor do rato ou sobre objectos que se encontrem seleccionados. É ainda possível verificar
as cores de contorno e de preenchimento relativas ao objecto que se encontra sob selecção usando
este painel.

Figura 14 – Painel Info


A unidade de medida predefinida em Illustrator é o point mas é pouco comum na nossa linguagem
corrente, habituada ao sistema métrico. Há então que alterar a unidade de medida, sendo que a Adobe
nos permite escolher, para além de points (pontos), as unidades centímetros, milímetros, mas também
pixels, picas e inches (polegadas).
Uma vez definida a unidade de medida, podemos iniciar medições: A ferramenta Measure calcula a
distância entre quaisquer dois pontos e utiliza o painel Info para disponibilizar o resultado.
As réguas são uma ajuda preciosa para uma correcta colocação e medição dos objectos usados num
documento. Existe uma régua vertical e outra horizontal que, quando activadas através do menu View
> Show Rulers, surgem no lado esquerdo e na parte superior da janela de documento,
respectivamente. Unem-se, portanto, no canto superior esquerdo da janela de documento num local de
união que se chama Ponto Zero ou Ponto de Origem.
A grelha existe na janela de documento e surge, por predefinição, por baixo de qualquer elemento que
o utilizador possa criar, sem ter de estar, necessariamente, sempre visível. É um método bastante
eficaz de se conseguir o alinhamento de objectos e o posicionamento de imagens.
Também as guias ajudam o utilizador a alinhar objectos e também elas, tal como as grelhas, não são
impressas caso o documento que as contenha seja enviado para impressão. Podem ser linhas sólidas
ou compostas por pontos. A natureza das guias pode assumir duas origens diversas: as guias de régua

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horizontal ou vertical e as guias de objecto criadas a partir de objectos convertidos em guias. É
possível seleccioná-las, trancá-las, escondê-las, agrupá-las e ainda mudar-lhes a cor.
Smart guides são ajudas gráficas e informações adicionais de cariz temporário que surgem no
documento, junto ao cursor, à medida que se evolui no trabalho de criação, permitindo ao utilizador
criar, alinhar e editar os objectos de forma muito mais rápida e eficaz. Para activar esta opção, o
utilizador deverá recorrer ao menu View > Smart Guides.

Figura 15 – Smart guides em acção

Selecção de objectos
Antes de efectuar quaisquer alterações num objecto, o utilizador tem de indicar ao Illustrator qual o
objecto que pretende editar ou transformar. Tem de o distinguir dos restantes objectos que
eventualmente façam parte da sua composição; essa distinção é conseguida com a selecção de um
objecto, de parte de um objecto ou de vários objectos em conjunto. Quando seleccionado, um objecto
apresenta os pontos que o compõem ou a sua bounding box.

Figura 16 – Objecto não seleccionado e objecto seleccionado

Figura 17 – Objecto não seleccionado e objecto seleccionado com a bounding box activa
As ferramentas de selecção são, provavelmente, os recursos mais usados no que à selecção de
objectos diz respeito, pelo carácter intuitivo que possuem e pela rápida resposta que são capazes de
transmitir. São cinco e concentram-se no topo da barra de ferramentas: Selection, Direct Selection,
Group Selection, Lasso e Magic Wand. A ferramenta Selection permite seleccionar objectos e grupos
clicando sobre os mesmos ou arrastando a ferramenta de modo a que os objectos sejam contornados
parcialmente ou na totalidade. É com a ferramenta Direct Selection que se seleccionam pontos-
âncora individualmente ou em grupo e ainda segmentos de um path. Esta é a única ferramenta que
permite a selecção de apenas partes de um path. Permite ainda a selecção de um ou vários objectos
que se encontrem inseridos num grupo de objectos. A ferramenta Group Selection facilita a selecção
de um objecto dentro de um grupo ou a selecção de um único grupo que se encontre agrupado com
outros grupos. Com a ferramenta Lasso o utilizador laça os objectos, seleccionando-os na totalidade

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se o laço os envolver por completo ou, caso o laço passe apenas por parte do objecto, seleccionando
pontos-âncora ou partes que o compõem. Com apenas um toque da ferramenta Magic Wand é
possível seleccionar objectos com os mesmos atributos.
Os comandos de selecção localizados no menu Select permitem-nos rapidamente seleccionar ou
desseleccionar todos os objectos e seleccionar objectos tendo como base a sua posição em relação a
outros objectos.

Figura 18 – Menu Select

Para mover um objecto ou um ponto, a ferramenta que se utiliza é também a ferramenta Selection, se
se clicar sobre o path que define o objecto, depois deste se encontrar já seleccionado. Em alternativa
pode usar-se a ferramenta Free Transform.
Para apagar ou remover um objecto (ou objectos e/ou pontos), deverá ocorrer antes a selecção do
mesmo para, de seguida, se premir Delete/Backspace.

Ordenar objectos
A ordem pela qual os objectos se encontram dispostos num documento de Illustrator, uns à frente e
outros atrás, é a mesma pela qual foram sendo criados nesse documento de trabalho em que se
encontram. Esta noção de objectos empilhados uns sobre os outros tem, em Illustrator, a designação
de object stacking order. Estas posições na hierarquia não são vitalícias e os objectos que se
encontram no topo da pilha podem rapidamente passar para o último lugar, por trás dos restantes. O
utilizador controla estes mecanismos através do menu e comando Object > Arrange, composto por
diversas opções.
Esta pilha de objectos pode tornar-se particularmente difícil de gerir à medida que progride a
complexidade do trabalho; é comum os objectos mais pequenos ficarem escondidos por trás de
objectos maiores, pelo que a selecção dos primeiros se torna de difícil acesso. Os layers separam os
objectos existentes num documento, facilitando a forma como se trabalha com os mesmos. O truque
está na divisão do trabalho em camadas, como se de películas de papel vegetal se tratassem e que
contêm o trabalho desenvolvido pelo utilizador. Se a ordem dessas películas se alterar, a posição dos
objectos na pilha, ou stacking order, também se altera. O painel Layers (Window > Layers) é usado
para listar, organizar e editar objectos que existam num documento de Illustrator. Está predefinido que
qualquer novo documento contém uma camada – o Layer 1 – e que cada objecto que nesse
documento seja criado será listado sob esse layer ou camada.

Figura 19 – Painel Layers


Protecção de objectos
Trancar objectos deixa-os visíveis e passíveis de serem impressos, mas protegidos; geralmente
recorre-se a este método quando se pretende visualizar todo o trabalho sem se correr o risco de mover
inadvertidamente objectos que assumem já uma posição considerada definitiva ou correcta. Para

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trancar ou destrancar objectos, o utilizador possui uma miríade de opções à escolha, sendo as mais
utilizadas as que são disponibilizadas pelo comando Lock. Um objecto escondido deixa praticamente
de existir até que seja revelado novamente; este método de protecção é frequentemente usado quando
se pretende trabalhar objectos que se encontram em níveis posteriores ou quando se procura uma
visão de conjunto sem um objecto em particular, ou ainda quando nos encontramos em fase de teste e
se experimentam objectos à vez. As opções mais utilizadas para esconder objectos são
maioritariamente disponibilizadas no comando Hide mas também neste caso o painel Layers se revela
de grande utilidade.

Grupos de objectos
Quando se agrupam dois ou mais objectos, as posições e distâncias relativas entre eles mantêm-se
permitindo que os objectos possam ser manipulados como se de um único objecto se tratasse. Em
qualquer altura podem ser desagrupados para que possam ser trabalhados individualmente. Os grupos
podem ser agrupados a outros grupos ou objectos, formando grupos ainda maiores.

Figura 20 – Grupo composto por dois objectos, identificado no painel Layers

Isolation Mode
O modo Isolation permite isolar grupos de objectos facultando uma mais pormenorizada selecção e
edição desses objectos ou de partes que os componham. Ao entrar em isolation mode, o utilizador não
tem de se preocupar em trancar ou esconder objectos que não quer afectar durante a edição de um
outro objecto, dado que essa protecção é efectuada automaticamente pelo Illustrator.

Alinhamentos e distribuições
O painel Align (Window > Align) permite alinhar e distribuir objectos, grupos, blocos de texto e até
pontos-âncora, desde que se encontrem devidamente seleccionados, e tendo como base um
determinado eixo que o utilizador deverá sempre especificar. O painel Align divide-se em duas áreas
principais: a de alinhamento e a de distribuição. O alinhamento de objectos faz com que estes se
movam no sentido de se alinharem com uma posição axial previamente definida (alinhamentos
horizontal à esquerda, horizontal ao centro, horizontal à direita, vertical ao topo, vertical ao centro e
vertical à base). A distribuição de objectos faz com que estes se movam no sentido de distarem uns
dos outros de forma organizada com base numa indicação prévia (distribuições vertical ao topo, vertical
ao centro, vertical à base, horizontal à esquerda, horizontal ao centro e horizontal à direita).

Figura 21 – Painel Align

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Sessão de trabalho nº 8
Tema da sessão: Cor

Objectivos: Distinguir modos de cor; utilizar painéis e comandos de cor. Aplicar


cores sólidas, transparências, gradientes e redes

Referências bibliográficas: Págs. 181–213 (Cap. 6) do livro de referência

Material de suporte: Adobe Illustrator (Browser - Firefox, Safari, Internet Explorer…)

Texto de apoio:

Modos de cor
Dependendo da utilização e saída que o trabalho desenvolvido em Illustrator tiver, será sempre
seleccionado um modo de cor para cada documento criado. Se o objectivo for a criação de um layout
para a Internet, as cores devem ser trabalhadas em RGB (mistura aditiva) porque serão vistas num
monitor que é, para qualquer efeito, uma fonte de luz. Se porventura a criação se destina à impressão
(um cartaz, por exemplo), o modo a usar deverá ser o CMYK.

Painéis de gestão de cor


O painel Swatches (Window > Swatches) é usado para controlar todas as cores, bem como todos os
gradientes e padrões existentes no documento de trabalho. É nele que se atribuem e visualizam as
designações de cada cor e é nele que são armazenados cores, gradientes e padrões, permitindo um
rápido acesso sempre que estes se revelam necessários.

Figura 22 – Painel Swatches


Swatches são amostras de cor, gradientes, padrões, ou grupos de cores aos quais foi atribuído um
nome e, portanto, tornando-os passíveis de ser catalogados. Em Illustrator existem amostras de cor
predefinidas que dependem do sistema de cor escolhido para o documento; para além destas, o
utilizador tem acesso a bibliotecas (ou catálogos) de cor, mas é-lhe ainda possível criar as suas
próprias cores através do painel Swatches.
O painel Color (Window > Color) é usado para misturar e editar cores, bem como para atribuir cor ao
preenchimento e/ou contorno de um objecto. Este painel disponibiliza os valores das cores usando um
de cinco modos de cor, que o utilizador pode alterar recorrendo ao menu de opções do painel.
O painel Color Guide (Window > Color Guide) serve como fonte de inspiração para a atribuição de
harmonias cromáticas nos elementos que compõem um documento de trabalho, sugerindo conjuntos
de cores que se baseiam numa cor de partida – a cor que se encontrar presente na barra de

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ferramentas. Ao utilizador é possível manipular as cores do Color Guide, criando novas harmonias, ou
alterando o número de cores que aparecem.

Figura 23 – Painel Swatches

Recolor Artwork, Color Picker e Eyedropper


O Live Color foi uma das novidades da versão CS3. Consta de um processo dinâmico que permite criar
e editar grupos de cores, bem como gerir as cores no documento, de uma forma geral, mas inteligente.
Sempre que for criado um grupo de cores este surgirá no Live Color, podendo ser seleccionado e
usado em qualquer altura do trabalho. Também aqui se podem seleccionar as regras que definem as
harmonias de cor, através do menu Harmony Rules, no topo da caixa de diálogo. Na versão CS4
deixou de ser preponderante a designação Live Color e esta mesma caixa de diálogo passa a chamar-
se Recolor Artwork.

Figura 24 – Caixas de diálogo Recolor Artwork e Color Picker


O Color Picker é uma caixa de diálogo que permite ao utilizador seleccionar a cor de preenchimento ou
de contorno (previamente definida na barra de ferramentas), podendo para isso usar o campo de cor,
um espectro, os campos de texto para definição da cor numericamente, ou ainda a selecção de uma
amostra de cor. Para aceder ao Color Picker deverá fazer-se duplo-clique sobre a caixa de cor de
preenchimento ou de contorno, tanto na barra de ferramentas, como no painel Color.
A ferramenta Eyedropper é principalmente usada para copiar atributos da aparência de um objecto
para outro, como o preenchimento e o contorno, mas incluindo aspectos relativos à formatação de letra
e de parágrafo em objectos compostos por texto.

Gradientes
Um gradiente ou degradé é a passagem progressiva e subtil de uma cor de partida a uma cor de
chegada, podendo haver cores intermediárias ou não. O utilizador pode guardar o gradiente que definir,
podendo reutilizá-lo noutros objectos e sempre que assim o entender. Pode também optar por um dos
quatro gradientes predefinidos que se encontram no painel Swatches. O painel Gradient (Window >
Gradient) é usado para aplicar, criar e editar gradientes. Caso não se encontre com todas as suas
opções visíveis (se apenas for visível a barra horizontal de gradiente), o utilizador deverá escolher
Show Options no menu de opções do painel.

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Figura 25 – Painel Gradient
Um gradiente pode então ser definido apenas por duas cores extremas, ou por múltiplas cores – as
duas extremas e as que for possível encaixar entre estas duas. Estas cores são conhecidas por stop
colors e representam o ponto no qual o gradiente muda de uma cor para outra, estando identificadas
por um quadrado (com a referida cor) sob a barra de gradiente.
Depois de se aplicar um gradiente ao preenchimento de um objecto, o utilizador pode modificar o
gradiente, recriando o path que o determina (alterar a direcção de um gradiente, modificar a posição
dos pontos de partida e de chegada, e aplicar gradientes através de vários objectos), usando para isso
a ferramenta Gradient.

Mesh objects
Esta técnica implica a criação de uma rede de cores ou tonalidades e é usada quando se pretende criar
um objecto multicromático, no qual as cores fluem em diversas direcções, algo que não é possível com
os gradientes já apresentados. Ao criar um objecto cuja face é delineada por uma rede (mesh object),
surgem diversas linhas que cruzam o objecto e que permitem a gestão das cores que pelo objecto se
irão espalhar. Essas linhas são compostas por pontos que, ao serem manipulados, alteram a
intensidade da mudança de cor ou a extensão de uma cor sobre o objecto. O utilizador pode criar
objectos de rede, usando vectores simples e nunca paths compostos, objectos de texto ou imagens
rasterizadas.
É com a ferramenta Mesh que se constroem mesh objects compostos por padrões irregulares. Depois
de criados, também os objectos de rede podem ser editados através da alteração de cor, da adição,
remoção e movimentação dos mesh points.

Figura 26 – Edição de um mesh object

Transparências e modos de mistura


É através do painel Transparency (Window > Transparency) que se consegue especificar o grau de
opacidade dos objectos mas também o modo como estes se misturam (blending mode) uns com os
outros. Por vezes, contudo, o grau de transparência é tão ténue que não sabemos ao certo quais os
objectos que o são e quais os que se mantêm absolutamente opacos. Para conseguir visualizar todos
os objectos transparentes, o Illustrator disponibiliza ao utilizador a hipótese de usar a grelha de
transparência da Adobe, seleccionando View > Show Transparency Grid.
O painel Appearance torna-se especialmente útil nesta altura. Este painel (Window > Appearance) é
utilizado para se poder visualizar mais rapidamente e ajustar eficazmente os atributos de aparência de
um objecto, de um grupo ou de uma camada, ou seja, as propriedades que afectam o aspecto de um
objecto, grupo ou camada (preenchimentos, contornos, transparências e efeitos) e que em nada

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afectam a sua estrutura (se o objecto é um rectângulo, não deixa de o ser quando se lhe muda o tipo
de contorno).

Figura 27 – Painéis Transparency e Appearance


Os modos de mistura ou blending modes permitem alterar rapidamente o modo como as cores de um
objecto se misturam com as cores dos objectos que por baixo daquele se encontrarem, à semelhança
daquilo que acontece também no Photoshop. Cada um dos 16 modos de mistura resulta sempre
diferente dos restantes, ainda se aplicado sempre ao mesmo objecto. Estas misturas surgem da
combinação de uma cor-base (a do objecto que se encontra por baixo) com uma cor de mistura (a do
objecto que se encontra por cima), tendo como consequência uma cor-resultado.

Sugere-se a realização do exercício 6.1. da página 210 do livro de referência.

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Sessão de trabalho nº 9
Tema da sessão: Execução de exercício – Exercício 2

Objectivos: Aplicar na prática os temas analisados nas sessões anteriores

Referências bibliográficas:

Material de suporte: Browser, Adobe Illustrator CS4, compressor/descompressor de


ficheiros, conteúdos disponibilizados na plataforma de e-learning

Sobre o Exercício 2:

Este exercício deverá ser realizado em Illustrator preferencialmente na versão CS4 para que todas as
funcionalidades possam ser encontradas e as opções correctamente definidas. Exercícios realizados
noutras aplicações de desenho vectorial (Freehand, Inkscape, Corel, etc.) não serão avaliados.
Este exercício é um momento de avaliação diferente e independente dos outros três; a sua ponderação
para efeitos de nota final é de 15%.
Deverão ser seguidas todas as indicações facultadas no respectivo enunciado, disponível na
plataforma de e-learning.
O exercício resolvido e ficheiro(s) daí resultante(s) deverá(ão) ser comprimido(s) em pasta ZIP ou RAR
e submetido(s) para avaliação através da plataforma de e-learning, até às 23:55 do dia em que a
sessão 9 se encontra calendarizada (consultar Planificação do Módulo).

Sessão de trabalho nº 10
Tema da sessão: Disponibilização da resolução do Exercício 2

Objectivos: Verificar a resolução individual, corrigir erros e acertar técnicas

Referências bibliográficas:

Material de suporte: Browser (plataforma de e-learning), Adobe Illustrator CS4,


compressor/descompressor de ficheiros

Texto de apoio:

Durante o dia em que decorre a sessão nº 10 será disponibilizada a resolução do Exercício 2 pela
tutora, na plataforma de e-learning. Nos casos em que tal venha a ser necessário, a tutora contactará
os formandos individualmente, no sentido de corrigir erros, indicar melhorias e fazer sugestões para
trabalho futuro.
Também nesta sessão, os formandos são livres de entrar em contacto com a tutora com o propósito de
ver esclarecidas dúvidas sobre a resolução do exercício que, por questões de ordem prática e para que
possam, com eficiência, dar continuidade às temáticas por analisar, devem ser tiradas até ao final
desta sessão.

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Sessão de trabalho nº 11
Tema da sessão: Edição de objectos vectoriais

Objectivos: Editar paths simples e compostos. Criar máscaras

Referências bibliográficas: Págs. 215–245 (Cap. 7) do livro de referência

Material de suporte: Adobe Illustrator (Browser - Firefox, Safari, Internet Explorer…)

Texto de apoio:

Edição de paths
Acrescentar pontos-âncora a segmentos de path tem como objectivo proporcionar maior controlo sobre
um path cuja forma se encontra já bem definida. A adição de pontos-âncora consegue-se de duas
formas: com a ferramenta Add Anchor Point ou com o comando Add Anchor Points.
Naturalmente, esta técnica de edição não deve ser utilizada indiscriminadamente, dado que quanto
mais pontos um documento tiver, mais difícil é a sua manipulação, menor a performance do Illustrator e
mais tempo se consome aquando da impressão. A complexidade de um path pode ser reduzida com a
remoção de pontos desnecessários. Contudo, esta simplificação não é tão simples como é a adição
pois, dependendo do ponto a ser removido, os segmentos que partiam desse ponto e que passam a
ser um só podem alterar-se drasticamente na sua forma, especialmente se o ponto removido tiver
braços de direcção. A simplificação de paths pode ser feita usando a ferramenta Delete Anchor
Point, o comando Simplify e a ferramenta Smooth.
Também a ferramenta Pencil se pode mostrar útil na edição de paths, mais concretamente no caso de
paths abertos.
Por vezes torna-se mais fácil, na construção de objectos mais pequenos, desenhar paths maiores,
inteiriços, que posteriormente são quebrados e divididos em múltiplos outros paths, dando origem a
diversos objectos. São várias as formas de o fazer: apagando uma parte do path que não nos
interesse, cortando o path em qualquer ponto ou em pontos-âncora específicos e ainda fatiando paths
ou objectos com preenchimento, de modo a garantir os seus atributos. A ferramenta Eraser permite
apagar qualquer objecto vectorial, independentemente da sua estrutura ou modo de construção,
podendo ser aplicada em paths, paths compostos, grupos, paths inseridos em grupos Live Paint e
máscaras. A ferramenta Path Eraser é usada para eliminar uma porção de um path, como se de um
pincel se tratasse, devendo contornar o(s) segmento(s) a eliminar.

Figura 28 – Edição de um path com a ferramenta Eraser

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Figura 29 – Edição de um path com a ferramenta Path Eraser

Ferramentas Scissors e Knife


Com a ferramenta Scissors o acto é o de cortar, inflingindo golpes, sendo possível quebrar um path
sobre qualquer ponto-âncora ou em qualquer segmento que o componha. Enquanto com a ferramenta
Scissors os golpes são localizados e efectuados por meio de cliques, como se de punções se
tratassem, já com a ferramenta Knife o golpe é conseguido por meio de arrasto, tal como com uma faca
ou um bisturi. O resultado também é diferente: com a ferramenta Scissors obtemos sempre paths
abertos, com a ferramenta Knife, ao efectuar um golpe num path fechado, dividindo-o, o resultado é o
de dois paths fechados, com os mesmos atributos do path original.
Comandos Average e Join
Average é um processo de alinhamento de pontos com o qual o Illustrator determina uma posição
média para a futura localização dos pontos. Join é um processo de união de pontos que pode resultar
na transformação de dois pontos terminais (sobrepostos) num único ponto-âncora, ou na ligação de
dois pontos terminais (afastados um do outro) por meio de inserção de um segmento que os una.
Alterar a forma de paths
O ponto-âncora é o responsável por manter a ligação entre dois segmentos; se esse ponto-âncora
mudar de posição, os dois segmentos que dele partem mudam obrigatoriamente e, por conseguinte, a
forma do path que os contém também, ainda que os outros dois pontos que garantem as outras
extremidades desses segmentos permaneçam na mesma posição. Uma das formas de alterar a forma
de um path é precisamente durante a introdução de pontos com a ferramenta Pen. Se se premir a tecla
Cmnd (Mac OS) ou Ctrl (Windows), a ferramenta Pen muda para a ferramenta Direct Selection.
Também a ferramenta Pencil permite editar paths e não apenas desenhá-los. Em boa verdade, aquilo
que a ferramenta Pencil faz, nestes casos, é redesenhar o path.

Figura 30 – Edição de um path com a ferramenta Pen (Direct Selection) e com a ferramenta Pencil

Conversão de pontos-âncora
Os pontos-âncora podem ser convertidos de pontos de tipo Corner para pontos de tipo Smooth e vice-
versa, o que permite uma maior versatilidade na edição de paths. Esta conversão pode ser
rapidamente conseguida através do painel Control ou usando a ferramenta Convert Anchor Point.

Formas e paths compostos


As formas compostas são a combinação editável de dois ou mais objectos, potenciando a manipulação
independente dos paths que as compõem, do modo como interagem entre si, do seu posicionamento
na pilha e da sua aparência. Ao ser criada uma forma composta através dos modos de interacção

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existentes no painel Pathfinder esta assume os atributos de aparência (preenchimento, contorno,
transparência) do objecto que se encontrar mais acima na stacking order. Posteriormente, é permitido
ao utilizador – se optar por não usar esses atributos – alterá-los na forma composta, através da simples
selecção do item <Compound Shape> (e não a dos seus componentes) através do painel Layers.
O painel Pathfinder (Window > Pathfinder) permite combinar objectos de modo a gerar novas formas,
simples ou compostas. Este painel divide-se em duas áreas: a área Shape Modes e a área Pathfinder
Effects. Na área Shape Modes, o utilizador pode controlar o nível de interacção entre objectos no que
respeita à sua adição, subtracção, intersecção e exclusão de áreas sobrepostas. A área Pathfinder
Effects destina-se à criação final de combinações entre formas compostas. As formas compostas
podem incluir paths, paths compostos, grupos, outras formas compostas, texto, blends e outros efeitos
como warps. As formas compostas podem ser editadas a partir dos seus componentes que, apesar de
parte de um elemento composto, mantêm os paths originais que já os definiam antes de integrarem a
forma composta.

Figura 30 – Painel Pathfinder


Um path composto contém dois ou mais paths que tanto podem ser abertos como fechados, e que
perdem preenchimento na área em que se der sobreposição, gerando mesmo a abertura de um
buraco, sendo na verdade esta a característica mais interessante deste tipo de objecto. De referir ainda
que um path composto assume os atributos de aparência do objecto que, dos paths que o compõem,
se encontrar mais abaixo na stacking order. Também neste caso é possível editar componentes
inseridos no path composto: se, com as ferramentas Direct Selection ou Group Selection, se clicar
sobre o path composto, o utilizador acede aos seus pontos-âncora, podendo alterá-los, de acordo com
os procedimentos já referidos. Contudo, não lhe é possível alterar os atributos de aparência, os estilos
ou efeitos e não consegue manipular os componentes deste tipo de objecto, individualmente, no painel
Layers, algo que vem distinguir os paths compostos das formas compostas, nas quais é possível
alterar a stacking order através do painel Layers.

Figura 31 – Exemplo de um path composto com múltiplas aberturas


Máscaras
Em Illustrator, a máscara ou clipping mask é um objecto cuja forma serve para esconder partes do(s)
objecto(s) que se encontrar(em) por baixo. Apenas as partes que ficam por baixo do objecto-máscara,
que deverá estar sempre por cima dos objectos a mascarar, permanecem visíveis; as partes invisíveis
não saem em impressão, nem são exportadas. É possível criar máscaras a partir de qualquer path, de
paths compostos e de texto; no entanto, qualquer tipo de objecto (incluindo imagens rasterizadas) pode
ser mascarado.

Sugere-se a realização do exercício da página 243 do livro de referência.

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Sessão de trabalho nº 12
Tema da sessão: Transformação de objectos
Transformar e distorcer objectos usando os diversos comandos e
Objectivos:
ferramentas
Referências bibliográficas: Págs. 247–272 (Cap. 8) do livro de referência

Material de suporte: Adobe Illustrator (Browser - Firefox, Safari, Internet Explorer…)

Texto de apoio:

Métodos de transformação
A bounding box é uma cercadura de transformação que surge sempre que se selecciona um ou mais
objectos com a ferramenta Selection, circundando os objectos, delimitando-os pelos seus limites sob
uma forma quadrangular. Uma das transformações básicas que este auxiliar de trabalho permite é a
movimentação de objectos, ou seja, a sua alteração de posição em x e y. Para além disto, a bounding
box permite também rodar e alterar a escala, proporcionalmente ou não, dependendo da zona sensível
sobre a qual for posicionado o cursor do rato.

Figura 32 – Objecto seleccionado com a bounding box visível

O painel Transform (Window > Transform) disponibiliza informação sobre a posição, dimensão,
orientação e inclinação dos objectos que se encontrarem seleccionados. Contudo, não tendo a função
meramente informativa do painel Info, o painel Transform permite a inserção de novos valores nos seus
campos de texto, possibilitando assim a transformação numérica e rigorosa.

Figura 33 – Painel Transform

As ferramentas de transformação, localizadas em dois botões diferentes na barra de ferramentas,


permitem a execução de funções de transformação fundamentais de forma manual: a rotação, a
alteração de escala, a reflexão, a inclinação e a alteração de forma. A estas cinco ferramentas –
Rotate, Reflect, Scale, Shear e Reshape – acresce ainda a ferramenta Free Transform que permite a
rápida transformação livre de objectos.

Figura 34 – Ferramentas de transformação

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A ferramenta Free Transform funciona em grande sintonia com a cercadura de transformação; as
noções necessárias à boa utilização desta última são também as noções necessárias à utilização da
ferramenta Free Transform.
A ferramenta Rotate permite rodar manualmente um objecto. A rotação de um objecto consiste em
fazer girar o objecto em torno de um ponto fixo (o de referência) que o utilizador pode escolher, ou
apenas usar aquele que é predefinido, ou ainda alterar para uma posição que considere ser a mais
adequada à transformação pretendida.
A ferramenta Reflect permite efectuar reflexões manuais. Aquilo que acontece numa reflexão em
Illustrator é a passagem do objecto para a posição de um eventual reflexo seu, ou seja, o objecto vira-
se enfrentando a posição em que ele próprio se encontrava, movimento esse que se dá em torno de
um eixo que pode ser o predefinido ou alterado pelo utilizador.
A alteração de escala de um objecto pode ser feita com a ferramenta Scale e pode dar-se tanto
horizontalmente, ao longo do eixo de x, como verticalmente, ao longo do eixo de y, ou ainda ao longo
de ambos.
A ferramenta Shear inclina objectos ao longo de um eixo horizontal ou vertical ou ainda ao longo de
um eixo com uma inclinação dada por um ângulo específico. O processo de inclinação manual ocorre
com a ferramenta Shear a puxar todos os pontos que se encontrem acima do ponto de referência para
o lado para o qual se pretende gerar a inclinação, e a empurrar todos os pontos que se encontrem por
baixo do ponto de referência na direcção contrária, conferindo ao objecto inclinado uma aparência
próxima da de uma perspectiva.
A ferramenta Reshape permite efectuar alterações à forma dos objectos, seleccionando-se um ou
múltiplos pontos-âncora ou usando a ferramenta em partes específicas de paths. Depois de
seleccionado o ponto ou path com a ferramenta Direct Selection, a aplicação da ferramenta Reshape
faz-se por meio de um clique sobre o elemento que se pretende alterar, seguido de arrasto.
O comando Reset Bounding Box permite que a cercadura de transformação seja recolocada em
posição ortogonal, ou seja, paralela às réguas da janela de documento, orientação que tinha antes de
ser implementada uma transformação ao objecto.

Figura 35 – Objecto transformado ao qual se aplica o comando Reset Bounding Box

A transformação de um objecto, de uma só vez, pode ser manifestamente insuficiente, especialmente


quando se tem uma ideia concreta da alteração pretendida e quando à primeira tentativa de
transformação essa ideia não é logo alcançada, ou quando a geração de cópias do objecto
transformado é essencial para o efeito a que se aspira. Por tal, o utilizador pode precisar de usar a
mesma transformação várias vezes, dispondo para isso do comando Transform Again que lhe permite
repetir a movimentação, a alteração de escala, a rotação, a reflexão ou a inclinação de um ou vários
objectos tantas vezes seguidas quantas quiser.

Distorção de objectos
As ferramentas Liquify são usadas para a criação de alterações específicas e de maior complexidade,
como o enrolar, o enrugar ou o amachucar. Estas ferramentas – Warp, Twirl, Pucker, Bloat, Scallop,
Crystallize e Wrinkle – não são aplicáveis em alguns objectos tais como imagens rasterizadas, texto,

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gráficos ou símbolos. Todas as ferramentas Liquify operam tendo como interface um pincel cujas
opções podem ser definidas pelo utilizador, após duplo-clique sobre uma das ferramentas deste grupo.

Figura 36 – Ferramentas Liquify


Com a ferramenta Warp, o utilizador consegue gerar o efeito de um esfuminho, como o que se usa no
desenho a carvão, a cera ou a pastel, com o objectivo de fazer com que as cores se espalhem e, se as
tonalidades forem diversas, se misturem umas nas outras.
Com a ferramenta Twirl, o utilizador consegue simular o efeito de intervenção de uma espiral, como
se uma ventoinha ou hélice tivesse intervenção na massa do objecto.
Com a ferramenta Pucker, o utilizador introduz no objecto um aspecto espinhoso e agressivo. Com a
ferramenta Bloat, o utilizador alcança um efeito semelhante ao da ferramenta Pucker, só que contrário
na forma: os prolongamentos não são agressivos mas mais rotundos e uniformes.
A ferramenta Scallop permite ao utilizador introduzir pequenos arcos no objecto, conferindo-lhe um
aspecto enrugado ou tremido. Com a ferramenta Crystallize, o utilizador consegue gerar um aspecto
agressivo como o da ferramenta Pucker, mas tendo esta o objectivo de poder simular formações como
as dos cristais de gelo.
A ferramenta Wrinkle consegue realizar nos objectos um aspecto amachucado, enrugado, em jeito de
pincelada fugidia.

Figura 37 – Aplicação da distorção Crystallize


Os envelopes são peças vectoriais usadas para distorcer ou alterar a forma de objectos, permitindo a
simulação tridimensional. O princípio de actuação de um envelope é semelhante ao dos objectos de
rede (mesh objects) ou ao da ferramenta Warp. São aplicados em qualquer objecto que exista no
documento, à excepção de gráficos e ficheiros exteriores ligados ao de Illustrator em uso, mas sem
nele estarem embebidos.

Figura 38 – Aplicação de um envelope

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Sessão de trabalho nº 13
Tema da sessão: Estilos, símbolos e gráficos

Objectivos: Aplicar estilos, símbolos e criar gráficos

Referências bibliográficas: Págs. 273–299 (Cap. 9) do livro de referência

Material de suporte: Adobe Illustrator (Browser - Firefox, Safari, Internet Explorer…)

Texto de apoio:

Estilos
A principal função dos estilos é a de economizar tempo ao utilizador, pela automatização das
formatações, ajudando directa ou indirectamente a manter a coerência visual. Em boa verdade, os
estilos são de grande utilidade quando um dos objectivos de um trabalho é a coerência visual e de
formatação. Os estilos gráficos permitem ao utilizador formatar rapidamente os seus objectos de
desenho vectorial com cores, efeitos e atributos, que podem ser predefinidos ou por si criados e
especificados e reutilizados quantas vezes o utilizador quiser.
O painel Graphic Styles (Window > Graphic Styles) é usado para a criação e gestão de estilos,
configurados por atributos de aparência e que tenham sido usados num determinado documento. Este
último, sempre que for aberto, conterá no painel Graphic Styles os estilos que nele tenham sido
definidos. As bibliotecas de estilos são colecções de estilos predefinidos e prontos a usar. Sempre que
se acede a uma biblioteca de estilos, esta surge num novo painel cujo nome é o da biblioteca
escolhida, mas cujo aspecto é em tudo semelhante ao do painel Graphic Styles.

Figura 39 – Painel Graphic Styles

Símbolos
Um símbolo é um objecto, normalmente figurativo que pode ser guardado e reutilizado no documento
múltiplas vezes, sem que isso traga implicações ao nível da performance, tanto do documento em si,
como do próprio Illustrator. O motivo pelo qual isto acontece reside no facto de aquilo que consta
efectivamente do documento de trabalho serem representações ou alegorias do símbolo, que
permanece no painel Symbols e de lá não sai. Assim, com a criação de símbolos, o utilizador pode
usar várias alegorias de um mesmo objecto, reduzindo o consumo de recursos do sistema e o tamanho
do seu ficheiro.
O painel Symbols (Window > Symbols) faz a gestão e o armazenamento dos símbolos num
documento; possui alguns símbolos predefinidos, mas permite que lhe sejam acrescentados novos
símbolos criados pelo utilizador ou trazidos de bibliotecas de símbolos.
As ferramentas Symbol permitem a criação e edição de symbol sets ou, se se traduzir directamente,
pastas de símbolos. O conceito mais correcto será talvez o de conjuntos de alegorias que são criados
com a ferramenta Symbol Sprayer e editados com as restantes ferramentas deste grupo, sendo
possível alterações de cor, densidade, posição, localização, rotação, escala, entre outras.

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Figura 40 – Ferramentas Symbol
A ferramenta Symbol Sprayer coloca na folha de trabalho, por meio de dispersão, diversas alegorias
num conjunto ou symbol set.
A ferramenta Symbol Shifter permite mover alegorias no espaço, em x e y, mas também na ordem de
empilhamento de objectos, ou stacking order.
A ferramenta Symbol Scruncher aproxima ou afasta umas das outras as alegorias existentes num
conjunto de alegorias.
Com a ferramenta Symbol Sizer, o utilizador altera a escala das alegorias, conforme entender.
A ferramenta Symbol Spinner é usada para efectuar a rotação de alegorias.
A ferramenta Symbol Stayner altera o tom geral das alegorias, mantendo o brilho original da cor, o
que faz com que cores com muito ou pouco brilho (branco e preto, são os extremos, respectivamente)
sofram muito poucas alterações de tom.
A ferramenta Symbol Screener altera a opacidade de alegorias num conjunto de alegorias.
A ferramenta Symbol Styler aplica o estilo seleccionado no painel Graphic Styles às alegorias de um
determinado símbolo.

Gráficos
Geralmente usados para comunicar visualmente informação de natureza estatística, os gráficos são um
recurso de enorme apoio, conseguindo demonstrar rapidamente a diferença entre dois ou mais valores.
O Illustrator é uma aplicação absolutamente capaz de construir gráficos de elevada exactidão, à qual
acresce a capacidade de os tornar visualmente mais interessantes do que aqueles que são criados nas
comuns folhas de cálculo.
O utilizador pode escolher entre nove tipos de gráficos diferentes, personalizando-os de acordo com as
suas necessidades. Estes nove tipos de gráfico correspondem às nove ferramentas Graph devendo o
utilizador seleccionar aquela que mais lhe convier no sentido de comunicar os dados numéricos de que
dispõe. São elas: Column, Stacked Column, Bar, Stacked Bar, Line, Area, Scatter, Pie e Radar.

Figura 41 – Ferramentas Graph


A introdução de pictogramas em gráficos, como os de colunas e barras, pode revelar-se
particularmente interessante, especialmente se o objectivo for o de diferenciação. A pictografia usada
em gráficos pode constar de desenhos simples, ícones, logotipos ou símbolos que representem um
determinado valor. No Illustrator estes pictogramas assumem a designação de graph designs; apesar
de a aplicação providenciar uma variedade de pictogramas predefinidos, o utilizador pode também criar
os seus graph designs e guardá-los na caixa de diálogo Graph Design.

Figura 42 – Gráficos onde os valores são expressos por pictogramas

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Sessão de trabalho nº 14
Tema da sessão: Texto

Objectivos: Criar, editar e formatar texto

Referências bibliográficas: Págs. 301–337 (Cap. 10) do livro de referência

Material de suporte: Adobe Illustrator (Browser - Firefox, Safari, Internet Explorer…)

Texto de apoio:

Criação de texto
A criação de texto faz-se com as ferramentas Type que são a standard e predefinida Type, seguida
das Area Type, Type on a Path, Vertical Type, Vertical Area Type e Vertical Type on a Path. De forma
resumida, a criação de texto pode ser feita através de três métodos diferentes: posicionamento
individual, no interior de uma área ou aplicado ao longo de um path.

Figura 43 – Ferramentas Type


As ferramentas Type e Vertical Type criam texto pelo método de posicionamento individual. Quer isto
dizer que ao clicar em qualquer parte vazia do documento, é criado um ponto-âncora individual pelo
qual o texto será alinhado, tanto em escrita horizontal, com a ferramenta Type, como em escrita vertical
com a ferramenta Vertical Type. É então criada uma linha de texto com início no local sobre o qual se
efectuou o clique, linha essa que expande à medida que são introduzidos os caracteres. A ferramenta
Vertical Type tem exactamente o mesmo funcionamento da ferramenta Type, mas em vez de fazer a
colocação de caracteres lado a lado e da esquerda para a direita, coloca-os em pilha, começando pelo
topo.
A técnica Area Type, também conhecida como Paragraph Type, consta da introdução de texto no
interior de um objecto, sendo que os limites deste controlam o fluir dos caracteres e as quebras de
linha, tanto horizontal como verticalmente.

Figura 44 – Área contentora de texto


A aplicação de texto ao longo de um path, aberto ou fechado, pode gerar efeitos muito interessantes e
permitir inclusivamente outras formas de organizar a composição gráfica. Se o texto for inserido
horizontalmente com a ferramenta Type on a Path, as letras serão paralelas ao path; se for inserido
verticalmente com a ferramenta Vertical Type on a Path, as letras serão perpendiculares ao path.

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Figura 45 – Exemplo de aplicação de texto num path

Selecção de texto
A selecção de texto pode fazer-se de duas formas: com qualquer uma das ferramentas Type para
seleccionar caracteres individualmente ou com a ferramenta Selection, seleccionando todo um bloco de
texto. Quando se seleccionam caracteres, estes ganham destaque relativamente aos restantes,
surgindo em negativo, e a designação “Characters” surge no painel Appearance. A selecção de um
bloco de texto distingue-se pelo aparecimento de uma cercadura delimitadora em torno do objecto (tal
como com os restantes objectos em Illustrator) e no painel Appearance surge a designação “Type”.

Alteração de atributos do texto


O texto permanece editável se não for convertido para curvas ou se não for rasterizado. Na condição
de texto, o utilizador pode alterar-lhe os atributos de aparência com a aplicação de preenchimentos,
contornos e transparências, efeitos e estilos, se se tratar de edição de todo o bloco de texto.

Figura 46 – Exemplos de alteração de atributos de texto

Formatação
A formatação de texto – dos seus caracteres, dos parágrafos que o compõem, da sua distribuição e
equilíbrio no interior de blocos de texto, dos símbolos especiais nele usados e dos estilos
implementados.
O painel Character (Window > Type > Character) é o recurso mais interessante no que respeita à
aplicação de opções de formatação em caracteres, pois concentra todas as definições que a isso
dizem respeito. Algumas das alterações que se fazem ao texto afectam parágrafos inteiros, tais como
alinhamentos, entradas, hifenização, espaços e quebras de linha. O painel Paragraph (Window >
Type > Paragraph) é usado para a definição deste tipo de atributos, alguns encontram-se também
disponíveis no painel Control se houver texto seleccionado.

Figura 47 – Painel Character e painel Paragraph


O painel Glyphs (Window > Type > Glyphs) é usado para se aceder a glifos e outros caracteres
especiais, facilitando a sua inserção no documento de trabalho. É possível mudar o tipo de letra,
escolhendo uma família de fontes e respectivo estilo na parte inferior deste painel.
Um estilo de carácter é um conjunto de atributos de formatação de caracteres que se aplicam a um

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determinado grupo de caracteres. Um estilo de parágrafo inclui tanto os atributos de formatação do
carácter como também do parágrafo, e pode ser aplicado a um conjunto de parágrafos ou a um
parágrafo apenas que se encontre seleccionado. Parece então lógico que a utilização de estilos de
carácter e de parágrafo podem significar a minimização de perdas de tempo e a optimização da
coerência na formatação do texto. Uma vez criados, os estilos são arrumados nos painéis Character
Styles e/ou Paragraph Styles e podem ser aplicados bastando para isso que haja texto seleccionado e
que se proceda a um clique sobre o nome do estilo nos respectivos painéis.

Figura 48 – Painel Character Styles e painel Paragraph Styles

Fluir texto entre áreas de texto


As áreas contentoras de texto, se não forem criadas à medida do texto que temos para nelas inserir,
ficam vulgar e rapidamente cheias, sem poder representar todo o texto que nelas têm contido. Quando
isto acontece, surge um sinal de mais (+) a vermelho no canto inferior direito do bloco de texto em
questão. O utilizador tem duas hipóteses: ou altera as dimensões do bloco de texto de modo a que o
restante texto apareça e se torne visível, ou, porque a composição pode não permitir alterar as
dimensões de um objecto que já foi pensado ter aquelas e apenas aquelas dimensões, dá continuidade
ao texto noutra área contentora de texto.

Figura 49 – Bloco de texto com texto em excesso

As ligações entre áreas de texto são representadas por uma linha de continuidade; caso não se
encontre visível, sugere-se que se trabalhe com estas linhas presentes activando-as em View > Show
Text Threads. Cada área de texto contém nas suas arestas laterais uma porta de entrada (um
quadrado na aresta esquerda) e uma de saída (um quadrado na aresta direita).

Figura 50 – Bloco de texto com ligação a outra área de texto

Procura e substituição
Num documento de Illustrator, a procura e substituição de texto é feita usando técnicas de procura
baseadas em atributos standard do processamento de texto, disponibilizados na caixa de diálogo Find
And Replace. O utilizador pode, assim, de forma rápida e eficiente, localizar, substituir ou apagar
qualquer carácter, palavra ou frase no seu documento de trabalho.

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Funções adicionais de configuração de texto
Existem funções adicionais no menu Type que permitem uma mais acertada configuração do texto a
trabalhar. A função Change Case converte o texto que se encontrar seleccionado para uma das
opções que tem disponíveis: Uppercase, Lowercase, Title Case e Sentence Case.
A função Smart Punctuation procura caracteres inseridos via teclado e substitui-os pelos seus
equivalentes tipográficos e correctos. A caixa de diálogo Smart Punctuation é ainda usada para a
inserção de ligaduras no casos das fontes que as possuírem.
Depois de criar, editar e substituir o texto pelas versões finais e correctas pode tornar-se útil saber que
é possível convertê-lo para curvas, ou seja, transformá-lo num objecto composto por paths, simples ou
compostos. Isto permite a modificação de caracteres de forma a permitir a produção de efeitos visuais
de maior força gráfica, especialmente no caso de caracteres criados em fontes de face larga ou no
caso de logotipos e ícones. Com o bloco de texto seleccionado, bastará escolher Type > Create
Outlines.

Sugere-se a realização do exercício 10.1 da página 335 do livro de referência.

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Sessão de trabalho nº 15
Tema da sessão: Execução de exercício – Exercício 3

Objectivos: Aplicar na prática os temas analisados nas sessões anteriores

Referências bibliográficas:

Material de suporte: Browser, Adobe Illustrator CS4, compressor/descompressor de


ficheiros, conteúdos disponibilizados na plataforma de e-learning

Sobre o Exercício 3:

Este exercício deverá ser realizado em Illustrator preferencialmente na versão CS4 para que todas as
funcionalidades possam ser encontradas e as opções correctamente definidas. Exercícios realizados
noutras aplicações de desenho vectorial (Freehand, Inkscape, Corel, etc.) não serão avaliados.
Este exercício é um momento de avaliação diferente e independente dos outros três; a sua ponderação
para efeitos de nota final é de 15%.
Deverão ser seguidas todas as indicações facultadas no respectivo enunciado, disponível na
plataforma de e-learning.
O exercício resolvido e ficheiro(s) daí resultante(s) deverá(ão) ser comprimido(s) em pasta ZIP ou RAR
e submetido(s) para avaliação através da plataforma de e-learning, até às 23:55 do dia em que a
sessão 15 se encontra calendarizada (consultar Planificação do Módulo).

Sessão de trabalho nº 16
Tema da sessão: Disponibilização da resolução do Exercício 3

Objectivos: Verificar a resolução individual, corrigir erros e acertar técnicas

Referências bibliográficas:

Material de suporte: Browser (plataforma de e-learning), Adobe Illustrator CS4,


compressor/descompressor de ficheiros

Texto de apoio:

Durante o dia em que decorre a sessão nº 16 será disponibilizada a resolução do Exercício 3 pela
tutora, na plataforma de e-learning. Nos casos em que tal venha a ser necessário, a tutora contactará
os formandos individualmente, no sentido de corrigir erros, indicar melhorias e fazer sugestões para
trabalho futuro.
Também nesta sessão, os formandos são livres de entrar em contacto com a tutora com o propósito de
ver esclarecidas dúvidas sobre a resolução do exercício que, por questões de ordem prática e para que
possam, com eficiência, dar continuidade às temáticas por analisar, devem ser tiradas até ao final
desta sessão.

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Sessão de trabalho nº 17
Tema da sessão: Técnicas de representação

Objectivos: Aplicar blends; traçar imagens; utilizar efeitos

Referências bibliográficas: Págs. 339–384 (Cap. 11) do livro de referência

Material de suporte: Adobe Illustrator (Browser - Firefox, Safari, Internet Explorer…)

Texto de apoio:

Blends: mistura de objectos


Um blend é uma mistura de dois paths que é gerada pela criação automática de um conjunto de paths
intermédios que, por sua vez, garantem os passos necessários para que essa mistura se dê. Estes
passos, equidistantes, vão sofrendo as transformações ou metamorfoses necessárias à conversão de
um objecto noutro, podendo mudar de preenchimento e até de contorno.
A criação de blends pode ser feita de duas formas distintas: usando a ferramenta Blend ou aplicando o
comando Make (Blend). Tanto uma técnica como outra geram um grupo de elementos vectoriais
intermédios na área que se encontra entre os dois objectos, o de partida e o de chegada.

Figura 51 – Exemplo de um blend

Live Trace e Live Paint


Por vezes, o realismo da fotografia não é o objectivo único e máximo da composição que se trabalha
em Illustrator, pelo que o utilizador pode preferir deixar o modo mapa de bits e criar um conjunto de
vectores que se baseiem nessa imagem rasterizada e que lhe conferem um aspecto mais gráfico.
Aquilo que a tecnologia Live Trace faz é usar informação cromática ou de contraste, existente num
mapa de bits que tenha sido importado para o Illustrator, para criar paths e pontos-âncora baseados
nessa mesma informação. A função Live Trace usa os parâmetros que estiverem definidos nas suas
opções de modo a aproximar-se mais ou menos da imagem rasterizada.

Figura 52 – Exemplo de aplicação de um LiveTrace

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Com o Live Paint é muito fácil modificar áreas específicas de um objecto resultado de um trace, por
exemplo. A ferramenta Live Paint Bucket detecta automaticamente as várias regiões independentes
que compõem o trace, à medida que o cursor se move sobre o objecto, dando-lhes um destaque
relativamente às restantes, por meio de contornos bem mais evidentes. Assim, quando estamos
satisfeitos com o resultado de um trace podemos converter o objecto Live Trace num objecto Live
Paint, que dá pela designação Live Paint Group.
A ferramenta Live Paint Bucket facilita a coloração de faces e limites de Live Paint Groups usando os
atributos de preenchimento e contorno que estiverem definidos no momento. O cursor da ferramenta,
para além do óbvio balde de tinta, é composto também por um ou três quadrados de cores; no primeiro
caso um quadrado representa a cor de preenchimento ou de contorno se esta tiver sido misturada nos
painéis Color ou Color Picker; no segundo caso, representa a cor seleccionada e as duas adjacentes,
caso o utilizador esteja a usar cores de uma biblioteca de cores, como as do painel Swatches.

Efeitos
Os efeitos são totalmente editáveis em qualquer altura, são vivos e sujeitos a mudança, permanecendo
na condição de atributo de aparência no painel Appearance. Qualquer um deles pode ser modificado
no que respeita às opções que o parametriza ou até pode ser facilmente removido.

Sugere-se a realização do exercício 11.1 da página 382 do livro de referência.

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Sessão de trabalho nº 18
Tema da sessão: Impressão e Internet

Objectivos: Preparar o documento para impressão e publicação na Internet

Referências bibliográficas: Págs. 385–412 (Cap. 12) do livro de referência

Material de suporte: Adobe Illustrator (Browser - Firefox, Safari, Internet Explorer…)

Texto de apoio:

Impressão
A caixa de diálogo Print agrupa as opções de impressão em diversas secções. Para abrir a caixa de
diálogo Print e visualizar as diversas opções disponíveis, seleccionar File > Print.
Nas secções General e Setup são definidas quais as páginas a imprimir e as opções de impressão de
elementos apenas visíveis no ecrã, bem como colocação e utilização do artboard.
É na secção Marks and Bleed que se definem marcas úteis ao processo de impressão industrial: o
impressor precisa de alinhar os fotólitos ou as chapas das separações das cores a imprimir, usando
para isso as miras de acerto. No final da impressão de um documento, o impressor necessita de
marcas que lhe permitam cortar e aparar o resultado, conforme o formato final pretendido, fazendo
para isso uso das guias ou marcas de corte.
Na secção Output o utilizador pode determinar a forma como as cores do documento são enviadas
para impressão.
Por vezes pode tornar-se necessário o ajuste de qualidade de paths de grande complexidade de forma
a obter os melhores resultados, aspectos que podem ser ajustados na secção Graphics.
A secção Color Management terá as suas opções disponíveis apenas se a Gestão de Cor do
documento se encontrar activa (Edit > Color Settings).
Na secção Advanced define-se a informação com transparências e opções com esta relacionadas.
A secção Summary apresenta uma lista que sumariamente disponibiliza todas as opções definidas na
caixa de diálogo Print e nas secções anteriores. Acrescenta ainda, no final, uma lista de alertas
emitidos pelo Illustrator e que o utilizador deverá considerar antes de enviar o trabalho para impressão.

Ferramenta Artboard
A área de corte resultante da aplicação da ferramenta Artboard define onde, no documento, são
inseridas as marcas de impressão para corte, mas permite também definir os limites aquando da
exportação do documento, ou seja, basicamente define as dimensões finais do artboard. Encontra-se
predefinido que o Illustrator corta o trabalho de um documento baseando-se nas dimensões do
artboard, mas o utilizador também pode escolher de que forma pretende imprimir e/ou exportar o seu
trabalho, definindo-lhe novos limites ou escolhendo limites predefinidos que se evidenciam por uma
cercadura de traço interrompido, no interior da qual as cores se mantêm e fora da qual todo o restante
documento “escurece”.

Figura 53 – Ferramenta Artboard

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Internet
A caixa de diálogo Save For Web & Devices (File > Save For Web & Devices) é usada para a definição
de parâmetros de optimização e pré-visualização de imagens a colocar, por exemplo, na Internet.

Figura 54 – Caixa de diálogo Save for Web & Devices

São várias as opções de formatos disponíveis para a optimização de ficheiros para a Internet. Qual
deles deveremos usar e quando? E para quê esta diversidade se o meio final é só um: a Internet?
Cada um dos formatos GIF, JPG, PNG tem as suas vantagens e desvantagens, pelo que é essencial
conhecermos as diferenças que entre eles existem para que a decisão seja acertada e eficiente.
O Illustrator faz também a exportação de ficheiros SWF que coincidem com a qualidade e compressão
dos ficheiros SWF exportados pelo próprio Flash. O utilizador pode escolher parâmetros predefinidos
que asseguram a exportação nas melhores condições mas pode também especificar de que forma
serão considerados os símbolos, as camadas, o texto, as máscaras, entre outros.
A criação de animações em Illustrator é feita usando cada camada como um frame ou imagem que
comporá a animação. Uma animação, seja ela qual for e construída de que forma for, envolve sempre
múltiplas imagens (os frames) que durante um play, passam consecutivamente a uma determinada
velocidade, sugerindo a existência de movimento.
Web-slicing, é o processo de divisão do trabalho, em partes mais pequenas, que são estruturadas no
interior de uma tabela HTML, tendo como objectivo facilitar a optimização do mesmo. Em Illustrator
existem duas formas de criar fatias ou slices. A forma tradicional e mais corrente é a de utilização da
ferramenta Slice com a qual se “desenham” as fatias sobre o nosso trabalho, surgindo fatias
numeradas e fatias automáticas que preenchem o resto da tabela (se o utilizador desenhar apenas
duas fatias não adjacentes e em posições bem diversas, a aplicação propõe as restantes fatias para
que se possa completar uma tabela HTML); a outra forma de criar fatias é baseada em objectos, ou
seja, tendo um determinado objecto seleccionado, é possível atribuir-lhe uma fatia que é dinâmica, pois
é ajustada automaticamente caso o objecto sofra alterações.

Figura 55 – Ferramentas Slice e Slice Select

Sugere-se a realização do exercício 12.1 da página 410 do livro de referência.

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Sessão de trabalho nº 19
Tema da sessão: Execução de exercício – Exercício 4

Objectivos: Aplicar na prática os temas analisados nas sessões anteriores

Referências bibliográficas:

Material de suporte: Browser, Adobe Illustrator CS4, compressor/descompressor de


ficheiros, conteúdos disponibilizados na plataforma de e-learning

Sobre o Exercício 4:

Este exercício deverá ser realizado em Illustrator preferencialmente na versão CS4 para que todas as
funcionalidades possam ser encontradas e as opções correctamente definidas. Exercícios realizados
noutras aplicações de desenho vectorial (Freehand, Inkscape, Corel, etc.) não serão avaliados.
Este exercício é um momento de avaliação diferente e independente dos três anteriores; a sua
ponderação para efeitos de nota final é de 15%.
Deverão ser seguidas todas as indicações facultadas no respectivo enunciado, disponível na
plataforma de e-learning.
O exercício resolvido e ficheiro(s) daí resultante(s) deverá(ão) ser comprimido(s) em pasta ZIP ou RAR
e submetido(s) para avaliação através da plataforma de e-learning, até às 23:55 do dia em que a
sessão 19 se encontra calendarizada (consultar Planificação do Módulo).

Sessão de trabalho nº 20
Tema da sessão: Disponibilização da resolução do Exercício 4

Objectivos: Verificar a resolução individual, corrigir erros e acertar técnicas

Referências bibliográficas:

Material de suporte: Browser (plataforma de e-learning), Adobe Illustrator CS4,


compressor/descompressor de ficheiros

Texto de apoio:

Durante o dia em que decorre a sessão nº 20, a última deste módulo, será disponibilizada a resolução
do Exercício 4 pela tutora, na plataforma de e-learning. Nos casos em que tal venha a ser necessário, a
tutora contactará os formandos individualmente, no sentido de corrigir erros, indicar melhorias e fazer
sugestões para trabalhos que venham a realizar no futuro, usando o Illustrator.
Também nesta sessão, os formandos são livres de entrar em contacto com a tutora com o propósito de
ver esclarecidas dúvidas sobre a resolução do exercício.

Fica ainda a sugestão de tutoriais disponíveis na Internet e considerados do maior interesse


enquanto preparação para o exercício final:

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http://www.tutorialized.com/view/tutorial/Disco-Lights-in-Illustrator/61097
http://www.tutorialized.com/view/tutorial/Create-a-Cute-Stylized-Suitcase-Tag-in-Pink/57837
http://www.tutorialized.com/view/tutorial/Create-a-simple-paperclip-icon/57713
http://www.tutorialized.com/view/tutorial/Stylish-Flowers-Leaves/57599

Votos de um excelente trabalho!


Catarina Lélis

40

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