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DOS ATOS ILÍCITOS

 “Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão


voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
 “Art. 187. Também comete ato ilícito o titular
de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu
fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos
bons costumes.”
PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE
EXTRACONTRATUAL

1. Ação ou omissão


2. Culpa ou dolo do agente
3. Relação de causalidade
4. Dano
ATOS LESIVOS NÃO CONSIDERADOS ILÍCITOS

O art. 188 do Código Civil declara não


constituírem atos ilícitos os praticados em
legítima defesa, no exercício regular de um
direito ou em estado de necessidade.
PRESCRIÇÃO
 É a exceção que alguém tem contra o que não exerceu,
durante um lapso de tempo fixado em norma, a sua
pretensão ou ação.
 Requisitos da prescrição:
 A) A violação do direito, com o nascimento da pretensão
 B) A inércia do titular
 C) O decurso de tempo fixado em lei

 Prescrição – Perda da Pretensão


DECADÊNCIA

 Há a perda de um direito previsto em lei. O legislador


estabelece que certo ato terá que ser exercido dentro de
determinado tempo, fora do qual ele não poderá mais
efetivar-se, porque dele decaiu o seu titular.

 Decadência – perda do Direito


DA PROVA
 Prova é o meio empregado para demonstrar a existência do ato ou negócio
jurídico.
 Deve ser:
 admissível: não proibida por lei e aplicável ao caso em exame;
 pertinente: adequada à demonstração dos fatos em questão; e
 concludente: esclarecedora dos fatos controvertidos.
 Quanto aos princípios básicos:
 não basta alegar, é preciso provar, pois allegare nihil et allegatum non probare
paria sunt (nada alegar e alegar e não provar querem dizer a mesma coisa);
 o que se prova é o fato alegado, e não o direito a aplicar, pois é atribuição do
juiz conhecer e aplicar o direito (iura novit curia);
 o ônus da prova incumbe a quem alega o fato, e não a quem o contesta;
 os fatos notórios independem de prova.
 Art. 212. Salvo o negócio a que se impõe forma
especial, o fato jurídico pode ser provado
mediante:
 I - confissão;
 II - documento;
 III - testemunha;
 IV - presunção;
 V - perícia.

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