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JENNIFER STEFANY DE MELLO VICENTE

IMPLANTAÇÃO EMBRIONÁRIA
TRABALHO DE SUBSTITUIÇÃO DE AULA

Londrina
2020
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O endométrio uterino passa por três estágios, a fase menstrual, a fase folicular
ou proliferativa e a fase secretora ou progestacional. A fase folicular se inicia
ao final da fase menstrual, está sob a influência do estrogênio e acompanha
paralelamente o crescimento dos folículos ovarianos. A fase secretora começa
aproximadamente entre o 2 e o 3 dia após a oocitação, em resposta a
progesterona produzida pelo corpo lúteo. Se não ocorrer fertilização, parte do
endométrio se desprende marcando o inicio da fase menstrual. Se houver
fertilização, o endométrio ajuda na implantação e contribui para a formação da
placenta.

Se o oócito não for fertilizado, vênulas e espaços sinusoidais se tornam


gradualmente cheios de células sanguíneas e pode-se ver uma extensa
diapedese do sangue para o tecido. Ao iniciar a fase menstrual, o sangue escapa
das artérias superficiais e pequenos pedaços de estroma e glândulas se
desprendem, Durante os 3 ou 4 dias subsequentes as camadas compactas e
esponjosas são expelidas do útero, e a camada basal é a única parte do
endométrio que é retida para regenerar as outras camadas durante o próximo
ciclo.
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Sendo assim, tudo se inicia pela fertilização, o processo onde o gameta


masculino -espermatozoide –, e o gameta feminino – ovulo -, se unem e formam
o zigoto. O zigoto passa por diversão divisões mitóticas, aumentando o número
de células. Essas células, conforme ocorro cada divisão se tornam menores e
são designadas como blastômeros.
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A partir do 3 dia após a fertilização aproximadamente, as células da


estrutura embrionária compactada se dividem novamente e formam uma
mórula com 16 células. As partes mais internas da mórula constituem a massa
celular interna e as células circunvizinhas constituem a massa celular
externa.

A massa celular interna dará origem aos tecidos do embrião e a massa


celular externa forma o trofoblasto, que contribui para a formação da placenta.
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Quando a mórula chega à cavidade uterina, começa uma penetração de liquido


através da zona pelúcida nos espaços intercelulares da massa celular interna.
Os espações intercelulares se tornam gradualmente confluentes e forma-se uma
cavidade única, a blastocele. Então nesse momento o embrião é um
blastocisto.

As células da massa celular interna agora são chamadas de


embrioblasto e estão em um pólo e a massa celular externa, agora chamada
de trofoblasto, se achatam e formam a parede epitelial do blastocisto. A zona
pelúcida desaparece, e então pode se iniciar o inicio da implantação.

As células trofoblásticas começam então a penetrar entre as células


epiteliais da mucosa uterina por volta do 6º dia, o trofoblasto se diferencia em
duas camadas, uma externa sinciciotrofoblasto, e uma interna
citotrofoblasto.
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O sinciciotrofoblasto invade o epitélio endometrial e o tecido conjuntivo


subjacente. O blastocisto está superficialmente implantado no endométrio,
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A implantação do blastocisto completa-se durante a segunda semana.


Conforme esse processo acontece, ocorre no embrioblasto mudanças
morfológicas que produzem um disco embrionário bilaminar composto de
epiblasto e hipoblasto

O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e está


perifericamente em continuidade com o âmnio. O hipoblasro forma o teto da
cavidade exocelômica e é continuo com a delgada membrana exocelomica que
junto com o hipoblasto, formam o saco vitelino primitivo. O disco embrionário
situa-se agora entre a cavidade amniótica o saco vitelino primitivo.
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Assim que se formam o âmnio, o disco embrionário e o saco vitelino


primitivo, surgem cavidades isoladas – lacunas – no sinciciotrofoblasto, que são
preenchidas por sangue materno e fornece material nutritivo ao embrião, a
chamada circulação uteroplacentária, por conta disso pode haver um
sangramento local que muitas vezes é confundido com uma menstruação pelas
mulheres, mas na verdade é apenas o aumento do fluxo sanguíneo para os
espaços lacunares. O trofoblasto absorve o fluido nutritivo das redes lacunares,
que é, então, transferido ao embrião.
O crescimento do disco embrionário bilaminar é lento comparado com o
crescimento do trofoblasto.
As celular trofoblásticas invadem o epitélio e o estroma endometrial
subjacente com a ajuda de enzimas proteolíticas. No 10º dia, o embrião está
completamente implantado no endométrio.
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REFERÊNCIAS
• Moore, K.L.; Persaud, T.V.N.; Torchia, M.G. 2008. Embriologia
clínica 8ed. Editora Elsevier.
• Sadler, T.W. 2010. Langman Embriologia Médica 9. ed. Editora
Guanabara Koogan.

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