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Isabella Schurtz C.

Lima

Atividade avaliativa 2.
1) Quais as principais diferenças entre as regras de interpretação 5a e 5b do
Sistema Harmonizado? Em quais casos é necessário classificar uma embalagem?
A quinta regra de interpretação traz sobre a questão de embalagens integrantes do
produto que esta sendo importado ou exportado. Essa quinta regra possui duas
classificações: 5a e 5b.
A 5a são sobre embalagens de uso prolongado, em que a embalagem é integrante
do produto, não tendo assim uma classificação fiscal específica, já que a própria
embalagem é considerada parte do produto. Já a classificação 5b são as embalagens que
são usadas, normalmente, apenas uma vez, já que são comumente descartadas após seu
uso, sendo essas de uso único também sem classificação fiscal, sendo considerada parte
do produto.
A classificação da embalagem é necessária quando ela é importada ou exportada
não junto da mercadoria, ou seja, a embalagem é separada da mercadoria.
2) Qual código prevalece no caso de haver dois que sejam aplicáveis a mesma
mercadoria?
Caso aconteça uma situação em que dois códigos possam ser aplicáveis a mesma
mercadoria, o código mais específico referente a mercadoria deve ser usada, não o
código genérico, buscando sempre usar o código que tenha a descrição mais completa e
específica sobre a mercadoria que está para ser exportada ou importada.
3) Os insumos produtivos para a indústria em geral (partes, peças, matérias primas)
quando importados ou exportados podem ser classificados de acordo como o item
acabado do qual farão parte? Por exemplo, é possível classificar um motor e pneus
de automóveis como um automóvel em si? Qual regra de interpretação do SH trata
a esse respeito?
Sim, quando vemos a segunda regra de interpretação do SH fica claro que é
possível utilizar para os insumos o mesmo código fiscal do produto acabado desde que
apresente características claras e essenciais do produto completo acabado, sendo de fácil
identificação qual o seu final. Já que estamos falando sobre carro, podemos pensar que a
estrutura metálica do carro tem característica clara que se tornará um carro depois de um
tempo, possuindo a mesma estrutura de um carro acabado, assim poderá ser usado o
código fiscal de um carro, mas as partes como motor e pneu não se encaixam, pois
possuem códigos fiscais mais específicos e também não são objetos que podem ser
identificados como produtos acabados, pois podem fazer parte de outros produtos, além
de um carro.

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