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Em primeiro lugar, Bauman percebeu que a nova época vivida não era
uma cisão com a modernidade, portanto não era algo que vinha após
a modernidade, mas uma continuação da modernidade traçada de
maneira diferente. Por isso, o sociólogo deu a esse tempo o título de
modernidade líquida. Em segundo lugar, o termo surgiu para que
Bauman não fosse associado a algo que ele queria criticar, ou seja,
para que ele não fosse mais chamado de pós-moderno, mas fosse
reconhecido como um crítico da pós-modernidade.
Apesar do termo “pós-modernidade” ser o mais usado para se referir ao tempo
presente em que vivemos, seja como ruptura (anti-modernidade) ou como
continuidade (sobre-modernidade) do projeto modernista, o sociólogo
polônes Zygmunt Bauman utiliza outra expressão para se referir a esse contexto
atual:modernidade líquida.
Bauman dizia que a antiga modernidade era caracterizada pela sua solidez
(modernidade sólida), com seu conjunto fixo de valores. Já o tempo atual
(modernidade líquida) é caracterizado pela volatilidade, pela grande
possibilidade de adpatações e pela instabilidade. Ele escreve:
Esse é o problema dos cristãos hoje. Somos como uma barra de ferro dentro de
uma bacia dágua. Blocos de aço imersos no mar. As ondas batem e continuamos
parados. A maré vem, mas não mudamos. E isso incomoda as “porções da água”.
Afinal, não “fluimos”, não “pingamos” e não “destilamos” conforme eles
querem. Somos assim. Aço incomodando o líquido. E esse é o chamado do
cristão:
Segundo o escritor Albert Mohler ao menos três fatores influenciam hoje para o
enfraquecimento do cristianismo: a infidelidade bíblica, a privatização da fé e a
abertura doutrinária.
Ø Infidelidade bíblica. É fato que muitos cristãos tentam manter firme sua
confissão e sua fé bíblica, entretanto uma característica comum em nosso dias
é a abdicação da fé bíblica, uma crescente imaturidade teológica e
consequente falta de compromisso com a fé bíblica. Deus faz diversas
advertências contra a infidelidade como pode ser visto em Dt 30.15-20;32.47.
Foi a infidelidade que levou Israel para o exílio. Jr 9.10-16.
Ø Privatização da fé. O processo de secularização pode ser descrito como uma
sujeição da fé e das coisas de Deus ao nosso modo de vista, nossa forma
pecaminosa de pensar. A privatização da fé passa a produzir um sistemas de
crença baseado em nossas preferencias, um Deus segundo os nossos
conceitos e valores individuais, diminuindo o papel da verdade objetiva para
todos (Fp 3.18-19).
Ø Abertura da doutrina moderna. A maioria das pessoas diz que devemos viver
na idade da “tolerância”, mas quando se trata de assuntos do pensamento
cristão bíblico rapidamente observa-se a total intolerância da maioria das
pessoas. Rejeita-se a ideia cristã básica e suas verdade reveladas em sua
palavra. 2tm 4.3-4 e jo 17.17. Devemos lutar como bons soldados para que se
mantenha a pureza da fé bíblica evitando os desvios que resultariam
fatalmente em libertinagem. (jd 3-4;17-21;2pe2.1;tt 1.10.11 2jo 7-11).
CONCLUSÃO.
O cristianismo tem confrontado o ceticismo e o cinismo da sociedade atual,
mas para manter seu potencial transformador deverá lutar contra seu próprio
enfraquecimento. Para que isso ocorra tudo deve girar em torno da verdade
revelada na Bíblia somente. E o fortalecimento da fé baseado em doutrinas
básicas do cristianismo.