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HISTÓRIAS DE VIDA DO

CONSELHEIRO E RESSONÂNCIAS EM
S U A AT U A Ç Ã O

Disciplina: O Perfil, Formação e Atuação do Conselheiro


Professora: Patrícia Pazinato
Grupo 1: Daniel Bento, Deise, Francisco, Miriam Reiche, Rafael De Donato
E ST U D O D E CA S O – P R A N TÔ N I O E N ATÁ L I A
Pr Antonio foi procurado por Caio, líder de uma igreja onde foi palestrar sobre relacionamento, para
que aconselhasse sua enteada Natália. Ela e o marido João eram líderes e membros ativos na igreja
de Caio e estavam prestes a se divorciar. João não quis participar do aconselhamento, pois já
estava decidido. Mas Natália iniciou o aconselhamento. Apesar do divórcio ter sido oficializado
tempo depois, ela deu prosseguimento às sessões. Ao longo das sessões de aconselhamento, Pr
Antônio foi conhecendo a história de vida sofrida de Natália, que já havia passado pelo divórcio de
seus pais, abuso sexual na infância, perda da guarda de sua mãe, maus tratos da madrasta na
infância, segundo casamento da mãe na adolescência etc. Pr Antonio acompanhou Natalia durante
um bom tempo e tratou de várias questões da sua vida, no entanto, numa determinada sessão, ele
esbarrou numa questão que estava relacionada à sua vida pessoal. Natália manifestou o desejo de
retornar para a casa dos pais porque se sentia muito só, carente e pensava muito no ex-marido e
perguntou a opinião do conselheiro. Pr Antônio havia passado pela mesma situação com sua filha,
que se divorciou após um adultério e retornou à casa dos pais. Mas, esse retorno foi uma
experiência muito difícil para ele e toda a família.

O QUE PR ANTÔNIO DEVE RESPONDER? O QUE FAZER NESTE CASO?


CONSIDERAÇÕES DO GRUPO SOBRE O CASO
P R A N TÔ N I O E N ATÁ L I A

1. Experiência & Empatia & Culpa

Experiência do Empatia Experiência do


Conselheiro Aconselhando
CONSIDERAÇÕES DO GRUPO SOBRE O CASO
P R A N TÔ N I O E N ATÁ L I A
Possíveis reações do Pr Antônio:
a) Ele usaria uma quantidade enorme de energia para manter-se longe o suficiente do caso,
a fim de aconselhá-la a reagir alcançando a maturidade que a tiraria de uma possível crise
de alto comiseração.
b) Ele assumiria uma posição de defesa da Natália
c) Ele poderia se sentir desconfortável para continuar acompanhando o caso por conta da
intensidade emocional dos relatos
d) Ele criaria uma resistência contra ela de modo injustificável devido à intensidade da
contratransferência.
e) Ele poderia considerar que, uma vez que o divórcio era inevitável, Natália estaria livre
para ser tratada em outros aspectos de sua vida
f) Ele poderia se sentir esgotado porque estaria “revivenciando” toda a sua experiência com
sua filha, o que levaria o aconselhamento a se tornar um peso insuportável.
O CA S O N ATÁ L I A E PR A N TÔ N I O E A L G U M A S Q U ESTÕ ES
ABORDADAS POR COLLINS NO LIVRO ACONSELHAMENTO
C R I STÃO
• A motivação do conselheiro – Por que você deseja ser conselheiro?

• A eficácia do conselheiro – Estou qualificado para exercer o aconselhamento? Foi para


isso que Deus me chamou? Será que existe alguém mais qualificado para atuar neste
caso?
• O papel do conselheiro - Será que devo intervir e tentar ajudar? O que eu poderia fazer
para ajudar?
• A vulnerabilidade do Conselheiro - Que perigos estão envolvidos no aconselhamento? Por
que tantos conselheiros se sentem esgotados no esforço de ajudar os que sofrem? Será
que estou sendo manipulado?

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