Você está na página 1de 47

HELTON FERNANDES DOS SANTOS

LABVIR – ICBS - UFRGS


VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 Altamente contagioso.
 Antes da vacina:
 90% das crianças antes de completar 15 anos.
 2 milhões de mortes
 15.000 a 60.000 casos de cegueira anualmente.
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 Descrito no séc. X, por Rhazes.


 Introduzido nas Américas no séc. XVI:
causando milhares de mortes nas populações
americanas nativas.

 Brasil: atingiu a meta da OMS, para a


erradicação da transmissão do vírus
autóctone.
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 100 a 300nm de diâmetro;


 Envelopado;
 Simetria esférica;
 RNA de fita simples, linear,
 Não segmentado
 Polaridade negativo.
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 Doença extremamente contagiosa;


 Transmissão:
▪ Contato direto
 Secreções respiratória
 Urina
 Aerossóis

 Período de incubação:
 14 dias
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 Diagnóstico clínico:
 Manchas de Koplik [patognomônicas]
 Exantema maculopapular
 Febre: 38,3ºC
 Tosse
 Coriza
 Conjuntivite
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 Diagnóstico laboratorial:
 Isolamento viral em cultivo celular
▪ Secreções respiratórias
▪ Swabs de nasofaringe ou conjuntiva
▪ Sangue periférico
▪ Urina
▪ Biópsia de tecidos.

 Cultivos primários e células Vero


VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 Diagnóstico laboratorial:
 Pesquisa de anticorpos:
▪ Aumento de ≥ 4 vezes no título
▪ IgM: soro ou sangue: diagnóstico positivo, infecção
recente.
▪ Soroneutralização
▪ HI
▪ IFI
▪ Elisa
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 Epidemiologia:
 Ocorre no mundo todo;
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
País Ano Nº de casos
França 2008 a 2010 4.753
Romênia 2011 2.072
2013 1.159

Bulgária 2009 748


Irlanda 2010 320
Grécia 2010 126
EUA 2011 222
2013 188
2014 610

Geórgia 2013 7.868


2014 3.169
- Surtos de sarampo na Europa e
nos EUA, 2008 – 2014. OMS Turquia 2013 7.406
Alemanha 2013 1.781
Reino Unido 2013 1.900
Holanda 2013 2.640
Rússia 2013 2.989
2014 2.500

Itália 2013 2.251


2014 1.733

Ucrânia 2013 3.308


2014 2.229

Bósnia e Herzegovina 2014 2.204


VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 Descrita desde séc. V a.C.; Hipócrates;


 1934: Johnson & Goodpasture: sugeriram que
seria um vírus.
 1945: Habel & Enders: isolaram o vírus

 1949: primeira vacina.


VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 100 a 300nm de diâmetro;


 Envelopado;
 RNA de fita simples, linear,
 Simetria helicoidal;
 Não segmentado
 Polaridade negativo.
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 Manifestações clínicas:
 Sintomas respiratórios
 Cefaléia
 Mal-estar
 Anorexia
 Febre baixa
 Glândulas inchadas
 Parotite
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 Diagnóstico laboratorial:
 Diagnóstico clínico confiável
 Isolamento viral [Vero]:
▪ Saliva
▪ Urina
▪ Liquor
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 IgM: fase aguda, infecção recente;


 5º dia da doença, pico em 1 semana.
 Persiste até a 6º semana.
▪ SN, HI
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

Estripes vacinais na prevenção da caxumba.


Estripe do vírus da Laboratório Substrato de Distribuição
caxumba cultivo
Jeryl Lynn Merck FEG Mundial
Urabe GlaxoSmithKline FEG Mundial
Pasteur-Méreux OEG Mundial
Biken OEG Japão
Hoshimo Kitasato Institute FEG Japão
Rubini Swiss Serum Institute CDH Suíça, Italia, Espanha,
Portugal
Leningrad-3 Bacterial Medicine FEC Rússia
Leningrad-zagreb Zagreb e Serum FEG Croácia, Índia
Miyara Chem Sero FEG Japão
Torii Takeda FEG Japão
NK M-46 Chiba FEG Japão
S-12 Razi CDH Irã
RIT 4385 Glaxo FEG Europa
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

Estripes vacinais do vírus da caxumba que causaram meningite / encefalite.

Estripe vacinal País Ano Grupo etário


Urabe Japão 1989 1a6
Japão 1989 1 a 14
Canadá 1987 1 a 14
Reino Unido 1988 1a2
1990 a 1991 1a2
1988 a 1993 1a2
França 1988 a 1993 >2
Jeryl Lynn EUA 1984 a 1993 1a2
Leningrad-Zagreb Iugoslávia 1979 a 1986 <14
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 A febre chikungunya é uma doença viral


parecida com a dengue;
 Transmitida por mosquitos;
 Isolado pela primeira vez em 1952 na
Tanzânia.

2005: costa do Quênia mais de 500 mil casos.


2006/10: ilhas do Oceano Indico mais de 1,39 milhão de pessoas.
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 60 a 70nm de diâmetro;
 Envelopado;
 Simetria icosaédrica;
 RNA de fita simples,
 Polaridade positivo.
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

3 330
 No Brasil:
2 2 3

458
Até 25/10/2014 2
2
2
828 Casos.
299 Casos autóctones. 17
3
2

2 MS, 2014
VIROSES MULTISSISTÊMICAS
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

Aedes albopictus Aedes aegypti


VIROSES MULTISSISTÊMICAS

Aguda
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

Crômica
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

Crianças
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

 Diagnóstico:
 Inoculação em células:
▪ Vero
▪ LLC-MK2
 RT-PCR
 HI
 IF
 ELISA
VIROSES MULTISSISTÊMICAS

Alfavírus associados a quadros de artrite e artralgia em humanos.


Vírus Distribuição Vetor Sintomas
Barmah forest Austrália Aedes ssp. Febre, exantema

Chikungunya África, Ásia, Europa e A. aegypti Frebe, exantema,


Américas A. albopictus hemorragia, parestesia

Mayaro América do Sul Aedes ssp. Febre, exantema,


Haemagogus ssp. hemorragia
O´nyong-nyong África Anopheles ssp. Febre, exantema,
linfoadenopatia,
hemorragia, parestesia.

Ross river Oceania Aedes ssp. Febre, exantema,


Culex ssp. parestesia
Semlik forest África Aedes ssp. Febre, exantema

Sindbis lik Cosmopolita Culex ssp. Febre, exantema,


paresteisa
HELTON FERNANDES DOS SANTOS
LABVIR – ICBS - UFRGS

Você também pode gostar