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ED.

FÍSICA 3º BIMESTRE
PAULO

HALTEROFILISMO
PARALÍMPICO
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ALUNOS: Nº: Turma: 2001.

Alekxia Victoria Ximenes Ribeiro 4

Alana Maria Santos Pinto 3

Carlos Eduardo Souza Manoel 18


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INTRODUÇÃO
Com o fim da 2ª Guerra Mundial, o grande número de combatentes que sofreram graves
lesões corporais tomou conta dos países europeus que participaram do conflito. Essa nova
realidade influenciou o início de um trabalho de reabilitação médica e social de veteranos de
guerra. São essas as raízes dos esportes paraolímpicos, que por meio da prática de atividade
esportiva, é possível restabelecer a saúde física e mental do indivíduo.

O halterofilismo apareceu pela primeira vez em uma Paraolimpíada, em 1964, em


Tóquio. A deficiência dos atletas era exclusivamente lesão da coluna vertebral. Até os Jogos de
Atlanta (1996), somente os homens competiam. Ao contrário do que possa parecer, a
modalidade não depende só de força, mas também de técnica. Tamanho crescimento foi
ocasionado pela participação feminina, de competidores amputados, paralisados cerebrais,
dentre pessoas com outros tipos de deficiência motora. As regras do esporte são similares às
adotadas em competições olímpicas. O Comitê de Halterofilismo do Comitê Paraolímpico
Internacional é o órgão responsável pela administração e desenvolvimento da modalidade,
criado em 1989.

EQUIPAMENTOS, ASSISTENTES E DIMENSÕES

Os equipamentos usados no halterofilismo paralímpico são uma barra de aço, discos (ou
anilhas) e colares (ou presilhas) para fixar os discos na barra e um banco reto. Com 2,20m de
comprimento e 20 kg, de peso, a barra é formatada para que as anilhas não rodem quando
presas às laterais, o que diminui a vibração nas articulações dos atletas e também a
instabilidade. O banco de supino tem 61cm de largura em sua parte principal e 30cm na parte
que fica próxima à cabeça do atleta. A altura do banco varia entre 45 e 50 cm do solo. Os atletas
são auxiliados por um anilheiro, profissional responsável por carregar a barra com o peso e
garantir a segurança do competidor. Área da competição; a área onde o evento acontece, que
compõem a plataforma 4x4m, o banco, as rampas e a área do palco.
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BRASIL NA MODALIDADE

O Brasil estreou nos Jogos de Atlanta, com o atleta Marcelo Motta. Em Sydney (2000),
Alexander Whitaker, João Euzébio e Terezinha Mulato competiram. Três anos depois, no
Pan-Americano de Oklahoma, Estados Unidos, Marcelo Motta conquistou medalha de ouro, e
um novo recorde das Américas na categoria até 60 kg. João Euzébio (até 82,5kg) e Terezinha
Mulato (até 60 kg) ganharam prata e Walmir de Souza (até 75 kg) ficou com o bronze. Em
Atenas, Whitaker e Euzébio ficaram em 4º e 12º lugar, respectivamente. Na categoria até 88 kg,
o baiano Evânio Rodrigues faturou a prata em 2016 (Rio de Janeiro), após erguer 205 kg na
primeira tentativa e 210 kg na segunda. Na terceira oportunidade, ele tentou levantar 215 kg,
mas não teve êxito.

DEFICIÊNCIAS

Atletas com deficiência física nos membros inferiores (amputados e lesionados medulares),
baixa estatura e paralisia cerebral.

GÊNERO

Feminino e masculino.

REGRAS

Os atletas executam um movimento chamado supino, deitado em um banco. Cada


competidor tem três tentativas. O maior peso levantado é considerado como resultado final.

CLASSIFICAÇÕES

Os atletas competem em categorias de peso, assim como na versão olímpica. Nos Jogos
Paralímpicos Rio 2016, foram disputadas dez categorias masculinas e dez femininas.

No Halterofilismo, os atletas são divididos em categorias de peso. Integrante do cronograma


das Paralimpíadas desde os Jogos de Tóquio 1964, o halterofilismo é o único esporte paralímpico
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onde atletas são categorizados por peso e não por deficiência física. Em outras palavras, a
modalidade coloca lado a lado atletas com diferentes tipos de limitações motoras.

CONCLUSÃO:

O halterofilismo paraolímpico assim como os outros esportes paraolímpicos é fruto de uma


realidade pós-Segunda Guerra Mundial, com a finalidade de restabelecer a saúde física e mental
dos indivíduos.

O deficiente físico/mental muitas vezes enfrenta um problema com a dependência, e o


julgamento de outras pessoas, muitas pessoas ainda carregam esse estigma da dependência
completa de um portador de uma deficiência físico-motora e não entendem que precisam olhar
para um deficiente não direcionando seu olhar para o “corpo deficiente” e sim para o indivíduo
como um todo, como ser humano. E a prática de jogos paralímpicos como o halterofilismo tem
um papel fundamental no auxílio à inclusão geral, que pode nos ajudar num mundo menos
“preconceituoso”

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