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Introdução …………………………………………………………………………………………... 6
1. As primeiras sociedades ……………………………………………………………………… 7
1.1. Caçadoras-Recolectores …………………………………………………………………. 7
1.2. Comunidades agro-pastoris ……………………………………………………………… 8
2. Aparecimento da Democracia ………………………………………………………...…….... 9
2.1. Cidades-estado ……………………………………………..……………………..……… 9
2.2. A democracia na Grécia Antiga ………………………………………………..……….. 10
3. Civilização Egípcia …………………………………………………………………..……….. 11
4. Imperio Romano …………………………………………………………………..………….. 12
5. Feudalismo ……………………………………………………………………………….…… 14
6. Absolutismo …………………………………………………………………………………… 15
7. Liberalismo ………………………………………………………………………….………… 17
8. Ditadura ……………………………………………………………………………..………… 19
8.1. Regimes Ditatoriais em Portugal ……………………………………………………….. 20
8.1.1. Ditadura Militar ………………………………………..………....…………….. 20
8.1.2. Estado-Novo …………………………………………..……...……………….. 21
9. Democracia …………………………………………………………………………………… 22
9.1. A democracia contemporânea …………………………………………………….…… 23
9.2. Tipos de democracia …………………………………………………………….………. 24
9.2.1. Democracia direta ……………………………………………..…………….... 24
9.2.2. Democracia representativa ……………………………………..……….…… 25
10. Portugal um Estado Democrático ………………………………………………………..…. 25
10.1. Constituição da República Portuguesa …………………………..……………..… 26
10.2. Presidente da República …………………………………………….……………… 26
10.3. Assembleia da República ………………………………………….………………... 27
10.4. Governo ……………………………………………………………………………..... 27
10.5. Tribunais …………………………………………………………….….…………….. 27
11. Declaração Universal dos Direitos Humanos ……………………………………………... 28
Conclusão …………………………………………………………………………………………. 29
Bibliografia ………………………………………………………………………………………… 30
Webgrafia …………………………………………………….…………………………………… 31
Introdução
Democracia é “o governo do povo, pelo povo e para o povo”, frase proferida por Péricles,
estadista da democracia ateniense do século V a.C., e eternizada por Abraham Lincoln,
presidente dos EUA no século XIX.
A democracia surgiu nas cidades-estados da Grécia antiga, durante o primeiro milénio antes
de Cristo, e adquiriu a sua forma clássica no auge político da cidade de Atenas.
Ao longo deste trabalho iremos analisar as diferentes formas de organização social que
surgiram ao longo dos seculos desde o aparecimento das primeiras sociedades caçadoras
recolectoras até aos nossos dias.
Iremos ainda analisar o caso particular de Portugal que passou por uma ditadura militar
seguida da ditadura imposta pelo período do estado-novo até se tornar no Estado
democrático em que vivemos desde 25 de Abril de 1974.
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1. As primeiras sociedades
O ser humano é um ser social que vive em estado de relação, sendo o convívio humano
necessariamente organizado. Ao longo dos tempos as sociedades têm conhecido diversas
formas de organização social e politica.
1.1.Caçadoras-Recolectores
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1.2.Comunidades agro-pastoris
Foram criadas, ainda, regras para regular o convívio com a construção de uma sociedade
baseada no conceito de cooperação a terra, os rebanhos e os instrumentos eram de todos,
e o indivíduo só poderia se considerar dono deles se pertencesse à comunidade.
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2. Aparecimento da Democracia
2.1.Cidades-estado
Entre os anos de 5000 a.C. e 4000 a.C., alguns grupos começaram a utilizar o cobre na
fabricação de utensílios e armas, num período que ficou conhecido como Idade dos Metais.
Posteriormente também foram descobertos o bronze (2500 a.C.) e o ferro (1.200 a.C.). A
superioridade militar desses grupos de metalúrgicos obrigou outras comunidades a tornarem
suas sociedades mais complexas, com a atribuição aos governos uma nova função: a de
proteção de seus membros.
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2.2.A democracia na Grécia Antiga
A democracia desenvolveu-se na Grécia antiga por volta de 500 a.C. na, onde muitas A
Assembleia foi aberta a todos os 30 mil a 40 mil cidadãos adultos do sexo masculino (apenas
os homens livres eram considerados cidadãos, excluindo mulheres e escravos), mas
geralmente apenas 5 mil pessoas compareciam. Tanto os cidadãos ricos e pobres
participavam na Assembleia. Este órgão reunia-se aproximadamente 40 vezes por ano para
administrar a política externa, rever as leis e aprovar ou condenar a conduta dos funcionários
públicos.
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3. Civilização Egípcia
O Antigo Egito foi uma civilização do Antigo Oriente próximo do Norte de África, concentrada
ao longo ao curso inferior do rio Nilo. Era parte de um complexo de civilizações, as
civilizações do Vale do Nilo.
Os antigos egípcios foram o resultado de uma mistura das várias populações que se fixaram
no Egito ao longo dos tempos, oriundas do nordeste africano, da África Negra e da área
semítica.
O Faraó era o monarca absoluto do país, que exercia o controlo total da terra e seus
recursos. Era também, o comandante militar supremo e chefe do governo, que contava com
uma burocracia de funcionários para administrar os seus negócios. O Faraó, era também o
responsável pela promulgação de leis, aplicação da justiça e manutenção da lei e da ordem.
Ou seja, no topo da hierarquia social estava o Faraó, que possuía poderes absolutos,
tomando decisões militares, religiosas, econômicas e judiciais, além de ser o dono de todas
as terras.
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exerciam poderes divinos como esposas de Amom. Apesar destas liberdades, as mulheres
muitas vezes não participavam em papéis oficiais da administração.
Na sociedade egípcia o poder estava concentrado no Faraó que era o monarca absoluto do
país, logo, não existia nesta sociedade um sistema democrático, uma vez que todas as
decisões políticas, económicas e judiciais era tomadas pelo Faraó.
4. Imperio Romano
Império Romano foi uma das mais fortes potências económicas, políticas e militares do seu
tempo. Foi o maior império da antiguidade Clássica e um dos maiores da História. No apogeu
da sua extensão territorial exercia autoridade sobre mais de cinco milhões de quilómetros
quadrados e uma população de mais de 70 milhões de pessoas, à época 21% da população
mundial.
A história política de Roma está dividida em três períodos: Monarquia ou Realeza (753-509
a.C.), República (509-27 a.C.) e Império (27 a.C.-476 d.C.). Cada período da história romana
possui características próprias, que demonstram a evolução socioeconómica e política
dessa sociedade.
Na República Romana (510 a.C. - 27 a.C.), o conjunto dos cidadãos elegiam anualmente
dois cônsules. Apenas os patrícios podiam ocupar as magistraturas, porém o
descontentamento da plebe originou uma violenta luta e a progressiva aparição da
discriminação social e política.
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abalaram o império, fazendo com que fossem criados os triunviratos como forma de conter
essas disputas. Existiram dois triunviratos no final da República Romana, e ambos
resultaram em novas guerras, novamente pelo controle do poder. O primeiro triunvirato viu
Júlio César emergir como vencedor da disputa com Crasso e Pompeu. Em 46 a.C., Júlio
César tornou-se ditador vitalício, possuindo plenos poderes sobre Roma, acabando por ser
assassinado por membros do Senado no ano 44 a.C.,
A fase do Império Romano foi consequência da crise que Roma enfrentou nos dois últimos
séculos da república. Essa crise deu-se por meio de convulsões sociais, revoltas de
escravos, mas, sobretudo, por disputas de poder que levaram a guerras civis.
Na fase imperial, como o próprio nome sugere, o poder era exercido pelos imperadores,
figuras que detinham o poder político, militar e religioso em todo o território romano. O
imperador era responsável pela administração de todo o império, pelo exército, pela
manutenção da ordem interna e das campanhas de conquistas; e pelos governos das
províncias conquistadas, figuras essenciais na manutenção do poder nessas regiões.
Na época de Augusto, cerca de 35% dos habitantes da província de Itália eram escravos. A
escravatura era uma instituição complexa e de utilidade económica que sustentava a
estrutura social romana. A indústria e a agricultura dependiam da mão-de-obra escrava. Nas
cidades, os escravos podiam exercer diversas profissões, entre as quais professores,
médicos, cozinheiros e contabilistas, embora a maioria realizasse apenas tarefas pouco
qualificadas. A legislação sobre escravatura era bastante complexa. Perante a lei romana,
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os escravos eram considerados propriedade e não tinham personalidade jurídica. Um
escravo podia ser sujeito a formas de castigo corporal vedadas a cidadãos, ser explorado
sexualmente, torturado e executado sumariamente.
5. Feudalismo
Com a queda do Império Romano do Ocidente e a invasão dos povos bárbaros entre os
séculos IV e V, a Europa atravessou um período de ruralização, ou seja, os moradores da
cidade deslocaram-se para o campo, para fugirem à instabilidade provocada pela
movimentação dos bárbaros, procurando assim nas zonas rurais proteção e trabalho.
Os senhores feudais, os donos dos feudos, tornaram-se poderosos por conta da valorização
das suas terras. Enquanto que, os imperadores concentravam poderes nos tempos de
domínio romano, no feudalismo, o poder foi descentralizado nas mãos desses senhores
donos das terras.
Este período permitiu também o fortalecimento da Igreja Católica através de alianças com
os reis bárbaros que instalaram seus domínios na Europa. Deste modo, os povos
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pertencentes a esses reinos foram convertidos ao cristianismo, e o papa tornou-se poderoso
não somente nos assuntos celestiais, mas também políticos. Iniciava-se assim a tradição,
que se estendeu até o século XIX, dos papas coroarem os novos reis, uma cerimónia que
marcava a aproximação da Igreja com o poder político. O clero tornou-se assim, uma classe
social poderosa e atuante na formação da mentalidade medieval.
A ruralização europeia promoveu ainda, o fortalecimento dos nobres. A nobreza era formada
pelos senhores feudais, por cavaleiros que garantiam a segurança dos feudos e por outros
donos de terras. Nessa classe social desenvolveu-se a fidelidade entre suseranos e
vassalos. Os suseranos eram aqueles que concediam terras e outros favores aos vassalos,
e estes, em troca, deveriam retribuir o favor quando solicitados. Essa fidelidade era uma
característica dos povos bárbaros e que foi incorporada nas relações sociais feudais.
A sociedade feudal era rural, estruturada nos feudos, e a minoria que estava no topo da
pirâmide social (nobres e clero) era sustentada pela classe de maior tamanho e a única que
trabalhava, a dos servos. Era uma sociedade que não permitia a mobilidade social, conforme
um ditado da época: “Existem aqueles que lutam (nobres), aqueles que rezam (clero) e
aqueles que trabalham (servos) ”.
Um outro fator que transformou a sociedade europeia foram as Cruzadas e a peste negra,
uma doença altamente infeciosa e que se alastrou por toda a Europa, matando 1/3 da
população. Com o excesso de trabalho e desejosos por sair dos feudos e mudar de vida nas
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cidades, os servos revoltaram-se contra os seus senhores, encerrando um período de mais
de um milênio de obrigações e apego à terra.
A crise feudal se deu assim devido às mudanças na Europa provocadas pelo renascimento
cultural, urbano e comercial.
6. Absolutismo
A autonomia real interferia até nos assuntos religiosos. Os reis eram responsáveis pela
indicação dos cargos eclesiásticos do alto clero, bem como tinham influência na escolha da
religião por parte da população. Os Reis absolutos eram apoiados pela Igreja Católica, que
afirmava que uma determinada pessoa ou família foi escolhida por Deus para governar como
agente do divino na Terra. O Rei absoluto respondia somente a Deus, ou seja, ele não podia
ser removido ou questionado por homens e estava acima de qualquer reprovação.
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era alcançar o máximo possível de desenvolvimento económico, através do acúmulo de
riquezas.
7. Liberalismo
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igualdade racial, internacionalismo, liberdade de expressão, liberdade de imprensa e
liberdade religiosa.
O liberalismo, como um todo, visava a acabar com a opressão do chamado Antigo Regime
(as monarquias absolutistas que dominaram, durante muito tempo, as potências europeias).
Para os liberais, o ser humano era dotado de direitos naturais que assegurariam o direito de
todos os cidadãos de participar da política e da economia, de trabalhar, acumular riquezas
e adquirir uma propriedade privada. Do mesmo modo, eram direitos naturais à vida e à
liberdade, sendo vedado ao Estado qualquer forma autoritária e injustificada de restrição da
liberdade ou assassinato dos cidadãos.
Para os teóricos liberais modernos, não havia qualquer justificativa para o controle da vida,
do governo e da economia por parte dos monarcas. Isso porque a monarquia
absolutista estava assentada no ideal do direito divino, ou seja, os governantes eram
pessoas eleitas por Deus para guiar o povo. O pensamento moderno, já altamente racional,
rejeitava essa noção.
Para os modernos, era a razão, distribuída entre as pessoas, a responsável por criar um
projeto de mundo capaz de impulsionar a sociedade e os indivíduos ao crescimento. Esses
ideais, que constituíam o Iluminismo, geraram o centro do pensamento liberal: a capacidade
individual de trabalhar, criar e evoluir.
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8. Ditadura
A palavra ditadura serve para descrever uma situação em que alguém exerce uma
autoridade absoluta
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3. Divisão de poderes: na democracia existe a divisão de poderes. O legislativo,
executivo e judiciário funcionam de forma independente entre si. Na ditadura, os
poderes são concentrados numa só pessoa ou grupo.
Foi o período da História contemporânea de Portugal que se estende de 1926 a 1933. Inicia-
se com o golpe militar de 28 de maio, que põe termo ao regime democrático parlamentarista
(por ordem dos militares chegados ao poder, o Parlamento é encerrado a 31 de maio). Trata-
se de um período conturbado, que continua a instabilidade política típica dos últimos anos
da República derrubada.
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De 1926 a 1928, os militares ocupavam as posições-chave nos órgãos de governação,
envolvendo-se por vezes em conflitos de maior ou menor gravidade. Às dificuldades
económicas herdadas da República somam-se as que uma administração incompetente vai
produzindo. Este problema financeiro virá a tomar grande importância política, obrigando a
substituir a gestão financeira de militares incompetentes por uma figura de técnico
competente e dotado de autoridade: será António de Oliveira Salazar a preencher essas
condições.
Os anos compreendidos entre 1928 a 1930, são exclusivamente marcados pela atuação de
Salazar ao leme do Ministério das Finanças, através do qual exerce um severo controlo
sobre todo o aparelho de Estado. No final de 1930 efetivamente Salazar consegue estabilizar
a moeda e os preços, equilibrar o orçamento do Estado e reduzir a dramática dívida externa.
Foi este sucesso, que suscitou, colocou Salazar na posição de líder indiscutível do regime,
iniciando-se assim, o período do Estado-Novo com Salazar como primeiro-ministro e
Portugal.
8.1.2. Estado-Novo
Estado Novo foi o regime político ditatorial, autoritário, autocrata e corporativista de Estado
que vigorou em Portugal durante 41 anos ininterruptos, desde a aprovação da até à
Revolução de 25 de Abril de 1974.
António de Oliveira Salazar foi a figura central do Estado Novo, ou seja, do Salazarismo em
Portugal. Salazar foi Ministro da Economia e em 1932 tornou-se primeiro-ministro de
Portugal, função durante a qual governou o país num regime ditatorial que durou 41 anos.
Nesse período, Salazar adotou medidas em relação à economia portuguesa, que permitiram
retirar o país dos problemas financeiros em que se encontrava. Essas ações permitiram a
Salazar obter influência e poder, que lhe permitiram retirar dos militares a força que
possuíam até aquele momento.
À frente do Governo, Salazar implantou uma nova Constituição. A nova constituição de 1933
consentiu o fim da Ditadura Militar e o início da Ditadura Salazarista, essa atitude tinha como
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finalidade a mudança dos poderes políticos portugueses, e assim foi feito. Através da política
salazarista observou-se quase de imediato a perda da liberdade de expressão, do direito à
greve e à restrição da ação de alguns órgãos de poder, como a Assembleia Nacional. O
poder do Presidente da República passou a ser figurativo. Nesse contexto, a autoridade
estava concentrada nas mãos do Primeiro-ministro.
9. Democracia
Não existe consenso sobre a forma correta de definir a democracia, mas a igualdade, a
liberdade e o Estado de direito foram identificadas como características importantes desde
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os tempos antigos. Estes princípios são refletidos quando todos os cidadãos elegíveis são
iguais perante a lei e têm igual acesso aos processos legislativos. Por exemplo, em uma
democracia representativa, cada voto tem o mesmo peso, não existem restrições excessivas
sobre quem quer se tornar um representante, além da liberdade de seus cidadãos elegíveis
ser protegida por direitos legitimados e que são tipicamente protegidos por uma constituição.
Algumas teorias referem que a democracia exige três princípios fundamentais: a soberania
reside nos níveis mais baixos de autoridade; igualdade política e normas sociais pelas quais
os indivíduos e as instituições só consideram aceitáveis atos que refletem os dois primeiros
princípios citados.
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No pensamento político moderno, a democracia é vista em oposição às formas absolutistas
e ditatoriais de governo. O estado democrático é concebido com o objetivo de garantir certos
direitos fundamentais à cidadania, geralmente divididos em direitos civis, políticos e sociais.
Entre os direitos civis estão a liberdade de expressão, de imprensa, de associação e de
reunião e proteção contra a prisão arbitrária. Os direitos de votar e de ser eleito para um
cargo no governo são exemplos de direitos políticos. Já os direitos sociais são aqueles
relacionados à educação, saúde, alimentação, moradia, transporte, segurança, lazer, etc.
9.2.Tipos de democracia
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9.2.2. Democracia representativa
Democracia representativa é o exercício do poder político pela população eleitoral feita de
maneira indireta (ao contrário da democracia direta), mas através de seus representantes,
por si designados, com mandato para atuar em seu nome e por sua autoridade, isto é,
legitimados pela soberania popular. Pela impossibilidade da participação pessoal de todos
os que façam parte de uma comunidade, por excederem as proporções da mesma, tanto
geográficas como em número, é o ato de eleger um grupo ou pessoa que os representem e
que se juntam normalmente em instituições chamadas Parlamento, Câmara, Congresso ou
Assembleia ou Cortes.
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10.1.Constituição da República Portuguesa
10.2.Presidente da República
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10.3.Assembleia da República
10.4.Governo
O Governo conduz a política geral do país e dirige a Administração Pública, que executa a
política do Estado. Exerce funções políticas, legislativas e administrativas.
10.5.Tribunais
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11. Declaração Universal dos Direitos Humanos
As ideias e valores dos direitos humanos podem ser traçadas através da história antiga e
das crenças religiosas e culturais ao redor do mundo. O primeiro registro de uma declaração
dos direitos humanos foi o cilindro de Ciro, escrito por Ciro, o grande, rei da Pérsia, por volta
de 539 a.C.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que delineia os direitos humanos
básicos, foi adotada pela Organização das Nações Unidas a 10 de dezembro de 1948. Foi
esboçada principalmente pelo canadense John Peters Humphrey, contando também, com a
ajuda de várias pessoas de todo o mundo.
Abalados pela recente barbárie da Segunda Guerra Mundial, e com o intuito de construir um
mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como
potências no período pós-guerra, liderados pelos Estados Unidos e União Soviética,
estabeleceram, na Conferência de Yalta, na Rússia, em 1945, as bases de uma futura paz
mundial, definindo áreas de influência das potências e acertando a criação de uma
organização multilateral que promovesse negociações sobre conflitos internacionais, para
evitar guerras e promover a paz e a democracia, e fortalecer os Direitos Humanos.
Embora não seja um documento com obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois
tratados sobre direitos humanos da ONU de força legal: o Pacto Internacional dos Direitos
Civis e Políticos e o Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais.
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Conclusão
Democracia é a forma de governo onde o poder tem a sua origem nos cidadãos de um país.
Num governo democrático, todos os cidadãos possuem o mesmo estatuto e têm o direito à
participação política.
Uma das principais funções da democracia é a proteção dos direitos humanos fundamentais,
como as liberdades de expressão, de religião, a proteção legal, e as oportunidades de
participação na vida política, económica e cultural da sociedade.
Com a realização deste trabalho percebemos que a democracia não deve ser apenas uma
forma de Governo ou de Constituição, mas uma ordem constitucional, eleitoral e
administrativa, onde exista equilíbrio nos poderes e órgãos do Estado. Neste sentido, a
democracia deverá assentar nos seguintes princípios: liberdade do indivíduo perante os
representantes do poder político, especialmente face ao Estado, liberdade de opinião e de
expressão da vontade política, multiplicidade ideológica, liberdade de imprensa, acesso à
informação, igualdade de direitos e oportunidades favoráveis para que o povo e os partidos
se pronunciem sobre todas as decisões de interesse geral e alternância do poder conforme
os interesses dos cidadãos.
Contudo, ainda hoje existem países que não respeitam estes princípios, países onde os seus
cidadãos não vivem em democracia uma vez que não têm direito a escolher quem os
Governa ou que decisões mais os favorecem. Existem ainda muitos cidadãos que vivem em
ditadura, impedidos de expressar livremente a sua opinião e onde a informação que lhes é
transmitida é manipulada de modo a favorecer apenas que governam o país. Portugal foi um
desses países onde os seus cidadãos viveram numa ditadura plena durante mais de 40
anos.
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Bibliografia
CABRITO, Belmiro Gil Cabrito, OLIVEIRA, Maria da Luz, GÓIS, Maria João Pais e Manuela,
Área de Integração - Ensino Profissional – Modulo 3, área 1 – A pessoa, 2.3 A construção
da democracia
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Webgrafia
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