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Modalidade de Formação: Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) Nível 4

Projeto
Tipologia de Operação: 3.3. Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) POCH-03-5470-FSE-001154
POCH Nº:
EFA
UFCD: 8932 - estimulação cognitiva e aprendizagem no idoso Horas/ 25
GERIATRIA_0
UFCD Ação n.º
1_BRAGA
Formadora: Marta Martins
Formando(a): Sandra Adelina Sousa Gomes Correia

Reflexão

8932 - estimulação cognitiva e aprendizagem no idoso, teve uma duração de 25h e


foi ministrada pela Dra. Marta Martins.

Objetivos
• Descrever os benefícios das Universidades Séniores na qualidade de vida

do idoso;

• Selecionar e preparar atividades educativas em função do perfil de

funcionalidade do idoso;

• Aconselhar o idoso acerca dos benefícios e malefícios das tecnologias de

informação e comunicação.

Conteúdos programáticos

• Aprendizagem como fator promotor do desenvolvimento pessoal

- Aprendizagem ao longo da vida

- Papel das Universidades Sénior (US)

- Atividades desenvolvidas nas US

- Importância das US na qualidade de vida do idoso

• Estimulação cognitiva

• Atividades educativas para o idoso


- Leitura

- Escrita

- Matemática

- Aprendizagem de instrumentos musicais

- Grupos corais

- Aprendizagens de língua não materna

- Ginástica

- Informática

- Lavores

- Outras atividades

• Tecnologias de informação e comunicação (TIC)

- Papel das redes sociais na vida do idoso

- Perigo das TIC na população idosa

- Softwares de estimulação e aprendizagem

- Ensino de leitura e escrita nos idosos (alfabetização)

A estimulação está presente em todas as etapas da nossa vida como se se tratassem


de linhas orientadoras da nossa ação, para que, o que quer que façamos se torne uma
aprendizagem permanente. Em cada idade somos movidos por diferentes tipos de
estímulo. A criança quer aprender a caminhar, falar, escrever. O adolescente quer ser
adulto, quer saber quem é e quem vai ser. É estimulado pelo futuro, pela formação,
pela busca. O adulto tem como principais estímulos a profissão, o casamento, a
formação de uma família, os filhos, a criação de soluções para a vida. E para o velho,
quais são os estímulos, já que ele está próximo do fim de vida e, teoricamente, não
tem a etapa seguinte para querer chegar lá? Ainda que não tenha um longo futuro pela
frente, a motivação, o estímulo do velho é viver bem e intensamente no presente, ter
satisfação com a vida que leva agora e mostrar que pode e deve viver bem, deixando
um modelo de velho feliz para os que um dia também serão
idosos.”Consequentemente, a mente humana foi cada vez mais estudada e decifrada,
assim sendo as conexões da mente tornaram-se relevantes quando falamos de
envelhecimento. A este processo da mente denomina-se de processos cognitivos. A
cognição faz referência aos processos mentais pelos quais as informações são
adquiridas, registadas e utilizadas. Dentro dos processos de cognição, podemos referir
abertamente como subtemas a memória (de curto e de trabalho, longo prazo,
episódica, semântica, implícita e prospetiva) e a atenção (seletiva e partilhada).

Estimular, entre outras coisas, quer dizer exercitar, incitar, instigar, ativar, animar,
encorajar. Para mim, além de tudo isso, estimular é criar meios de manter a mente, as
emoções, as comunicações e os relacionamentos em atividade. A estimulação é o
melhor meio para minimizar os efeitos negativos do envelhecimento e levar as
pessoas a viverem em melhores condições.

Para efeitos de enfatização, a memória torna-se a nossa personalidade, o nosso


individual, o que nos torna únicos e diferenciados dos demais, é responsável pelas
nossas aprendizagens e por todo o nosso código cognitivo. Todas as informações
conservadas na memória estão na base da nossa identidade pessoal a memória é
igualmente necessária nas tarefas tão diversas como fazer compras, seguir o fio de
uma conversa ou conduzir um automóvel. Com a idade, a perda de memória é
frequentemente considerada como um dos primeiros sinais do envelhecimento.

Durante o processo de envelhecimento, um outro processo cognitivo afetado é a


atenção. A atenção consiste na capacidade de concentrar uma atividade cognitiva
num só objeto, a atenção é, igualmente, necessária num certo número de tratamentos
aprofundados como a memória ou ainda a resolução de problemas.

Muitas famílias e instituições não entendem a importância de estimular o velho,


deixando-o parado, inerte, sem se dedicar a nenhuma atividade que o ocupe e ajude a
manter suas capacidades ativas. Isso pode ocorrer tanto por descanso quanto por
excesso de zelo, já que é comum a ideia de que o velho tem de ficar quieto no seu
canto para não se machucar, não adoecer, não se preocupar. O resultado é a negação
ao velho de oportunidades de ser útil a si mesmo e aos outros, de se divertir,
aproveitar a vida, enfim, de viver.

Paradoxalmente aos dizeres do povo, o velho aprende, o velho também se renova.


Esta foi a maior mudança alcançada, pois o físico trabalhando muito acaba-se por
obter resultados, mas o psicológico exige muita luta, muita vontade. Sentir a
capacitação progressiva de alguém, é motivador e acima de tudo, encorajador.

Nesta UFCD, ministrada pela formadora Marta Martins tivemos a oportunidade de


adquirir novos conhecimentos que vão ser de extrema importância na profissão que
irei desempenhar como Técnico de geriatria.
 Com esta UFCD podemos abordar assuntos que nos deram conhecimentos acerca da
estimulação cognitiva com a população idosa, do seu processo e o que podemos
fazer para melhorar a qualidade de vida do idoso.
Agradeço à formadora Marta pelo empenho e dedicação perante os formandos para
que a matéria dada fosse assimilada de forma rápida, clara e simples.
Não
há livro no mundo que contenha a sabedoria de um idoso.

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