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UNINASSAU
BIOMEDICINA
CAMPINA GRANDE
2019
1
CAMPINA GRANDE
2019
2
RESUMO
De acordo com a ABNT 6028:2003, o resumo deve ressaltar o objetivo, o
método, os resultados e as conclusões do documento. Deve ser composto de
uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de
tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único, com espaçamento simples
entre as linhas. A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema
principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a
categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.).
Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. As
palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da
expressão Palavras-chave, separadas entre si por ponto e finalizadas também
por ponto. A sua extensão deve ter de 100 a 250 palavras.
1 INTRODUÇÃO
1
Graduanda do curso de Biomedicina pela UNINASSAU-CG.
2
Professor Orientador Dr. do Curso de Farmácia da UNINASSAU-CG.
3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.3 DIMETILSULFÓXIDO
Este composto foi descoberto pela primeira vez pelo químico russo
Alexander Saytzeff em 1867 como um subproduto da extração da celulose. A
sua notável capacidade como solvente polar aprótico, miscível em água e
capaz de dissolver uma enorme variedade de moléculas polares e apolares,
impulsionou a sua aplicação no ramo industrial (CAPRIOTTI; CAPRIOTTI,
2012). A partir da década de sessenta do século XX, Jacob et al. (1964)
introduziram o DMSO na medicina como agente farmacológico e terapêutico,
após constatarem que este composto possuía a capacidade de penetração
cutânea. Desde então o DMSO tem sido amplamente utilizado como solvente
na indústria farmacêutica, e embora os seus efeitos biológicos não sejam ainda
compreendidos na sua totalidade, inúmeras propriedades vantajosas têm sido
descritas ao longo do tempo, como a sua capacidade anti-inflamatória,
imunomoduladora, antimicrobiana, vasodilatadora e antioxidante (AHN et al.,
2014).
Na criobiologia, o DMSO foi utilizado como ACP pela primeira vez por
Lovelock e Bishop (1959), que reportaram o congelamento bem sucedido de
sémen de touro e eritrócitos humanos e bovinos na presença deste composto.
Eles demonstraram que mediante a adição de DMSO à suspensão celular,
9
3 MATERIAL E MÉTODOS
Concentração de Concentração Nº de
Tubo Falcon
DMSO celular inicial criotubos
A 0% 1 x 106 cel/mL 3
B 1% 3
C 2% 3
D 3,5% 3
E 5% 3
F 6,5% 3
G 8% 3
H 10% 3
15
Total 24
das microplacas foi destinada ao branco (B), onde foi adicionado apenas RPMI
1640 (Gibco®).
O fluxo de trabalho do experimento 2 encontra-se descrito na Tabela X.
Tempo
Procedimento
(h)
Plaqueamento das microplacas com 1x105 cel./100μL
00:00 RPMI/poço;
Incubação (37˚C/5% CO2/24h);
Aspiração do RPMI e adição de 200 μL de RPMI;
24:00 Adição dos controles;
Incubação (37˚C/5% CO2/24h);
Aspiração do RPMI dos poços destinados ao DMSO;
Adição de 200 μL de solução de DMSO em RPMI na
48:00 concentração em teste;
Repouso das microplacas à temperatura ambiente, na câmara
de fluxo laminar;
Aspiração do conteúdo de todos os poços;
Adição de 100 μL de solução de MTT a 1mg/mL a todos os
48:30
poços;
Incubação (37˚C/5% CO2/24h);
Aspiração da solução de MTT;
52:30 Adição de 100 μL de Isopropanol/poço;
Leitura da absorvância a 570 nm (filtro de referência 650 nm).
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
1,000,000
900,000 84%
Concentração celular (cel/mL)
800,000
71%
700,000
59%
600,000
47%
500,000
400,000
300,000
23%
200,000
8,9 %
100,000
0,38% 1,6 %
0
Controle 0% 1% 2% 3,50% 5% 6,50% 8% 10%
Concentração de DMSO (%)
110
100
90
80
Viabilidade Celular (%)
97,2 ± 7,7%
70
90,8 ± 7,2%
60
80,8 ± 8,1%
50
77,8 ± 7,9%
40
64,3 ± 5,8%
30
50,7 ± 4,5%
20
44,5 ± 8,5%
10
0
1 2 3.5 5 6.5 8 10
DMSO (%)
MTT Criopreservação
100
90 100 % 97,2 % 84 %
80 90,8 %
71 %
80,8 % 77,8% 64,3 %
70
60
47 %
50 59 %
40 50,7 %
23 % 44,5 %
30
20 8,9 %
10 0,38 % 1,6 %
0
0% 1% 2% 4% 5% 7% 8% 10%
[DMSO]
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5 Conclusão
Referências
BAHARI ET AL :
https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0192265
24
ABERCROMBIE, 1978
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1347118/?page=1
APÊNDICES
Preparação de soluções
Procedimentos
Materiais
Ponteiras de 10 µL, 100 µL e 1000 µL autoclaváveis;
Pipetas graduadas estéreis descartáveis (10 a 1000 µL);
Micropipetas de 10 µL, 100 µL e 1000 µL (Finnpipette F1, ThermoFisher
Scientific®);
Pipeta Monocanal 20-200 µL (CappAidTM);
Pipetador automático (CappAidTM);
Pinça;
Borrifador;
Tubo tipo Eppendorf estéril;
Tubo Falcon 12 mL estéril;
Criotubos estéreis;
Recipiente de congelamento (Mr Frosty® Cryo 1˚C Freezing Container,
Nalgene®);
Lâmina estéril descartável de contagem celular (Countess TM cell counting
chamber slides, Invitrogen®);
Microplacas estéreis de 96 poços (TPP®);
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Reagentes
Soro fetal bovino (FBS, Gibco®);
Antibiótico-Antimicótico (Anti-Anti 100x, Gibco ®);
Bicarbonato de Sódio (Sigma-Aldrich®);
Hepes (Sigma-Aldrich®);
RPMI 1640 (Gibco®);
MycoAlertTM PLUS Mycoplasma Detection Kit (Lonza®);
Trypsin-EDTA 0,25% (Gibco®);
Trypan Blue stain 0,4% (Invitrogen®);
Nitrogênio Líquido;
Isopropanol;
Álcool etílico a 70%;
MTT (Thiazolyl Blue Tetrazolium Bromide, Sigma-Aldrich®);
PBS (Phosphate buffered saline, Sigma-Aldrich®);
Água para injeção.
Equipamentos
Câmara de fluxo lâminar A1 classe II (A2, BioGreen);
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EPI’S
Avental descartável;
Luva sem pó descartável;
Touca descartável;
Máscara descartável;
Manguitos;
Propé.
30
ANEXOS