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AULA 08
CRIMES DE GENOCêDIO (LEI N. 2.889/1956).
CRIMES DE RESPONSABILIDADE DE
PREFEITOS (DECRETO-LEI N. 201/1967).
CRIMES CONTRA OS êNDIOS (LEI N.
6.001/1973).
Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................. 1!
1 - Considera•›es Iniciais ......................................................................... 2!
2 Ð Lei n¼ 2.889/1956 (Crime de Genoc’dio) ............................................... 2!
3 Ð Crimes de Responsabilidade (Decreto-Lei n¼ 201/1967) .......................... 5!
3.1 Ð Defini•‹o e aspectos gerais ............................................................ 5!
3.2 Ð Tipifica•‹o de infra•›es pelo decreto-Lei n¼ 201/1967 ....................... 6!
3.3 Ð Rito de acusa•‹o e julgamento para Prefeitos e Vereadores ...............10!
4 Ð Estatuto do êndio (Lei n¼ 6.001/1973) .................................................11!
5 - Quest›es ..........................................................................................15!
5.1 - Quest›es sem Coment‡rios ...........................................................15!
5.2 Ð Gabarito .....................................................................................18!
5.3 - Quest›es Comentadas ..................................................................19!
6 - Resumo da Aula ................................................................................25!
7 - Considera•›es Finais ..........................................................................28!
LEGISLA‚ÌO PENAL Ð MAGISTRATURA FEDERAL
Teoria e Quest›es
Aula 08 Ð Prof. Paulo Guimar‹es
Art. 1¼ Quem, com a inten•‹o de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, Žtnico,
racial ou religioso, como tal:
a) matar membros do grupo;
b) causar les‹o grave ˆ integridade f’sica ou mental de membros do grupo;
c) submeter intencionalmente o grupo a condi•›es de exist•ncia capazes de ocasionar-lhe
a destrui•‹o f’sica total ou parcial;
d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo;
e) efetuar a transfer•ncia for•ada de crian•as do grupo para outro grupo.
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Será punido:
Com as penas do art. 121, § 2º, do Código Penal, no caso da letra a;
Com as penas do art. 129, § 2º, no caso da letra b;
Com as penas do art. 270, no caso da letra c;
Com as penas do art. 125, no caso da letra d;
Com as penas do art. 148, no caso da letra e;
b) causar les‹o grave ˆ integridade f’sica ou Mesma pena da les‹o corporal grave:
mental de membros do grupo; reclus‹o, de 2 a 8 anos.
d) adotar medidas destinadas a impedir os Mesma pena para aborto provocado por
nascimentos no seio do grupo; terceiro: reclus‹o, de 3 a 10 anos.
e) efetuar a transfer•ncia for•ada de crian•as Mesma pena para sequestro e c‡rcere privado:
do grupo para outro grupo. reclus‹o, de 1 a 3 anos.
Art. 2¼ Associarem-se mais de 3 (tr•s) pessoas para pr‡tica dos crimes mencionados no
artigo anterior:
Pena: Metade da cominada aos crimes ali previstos.
Este tipo penal costuma ser chamado pela doutrina de quadrilha ou bando
genocida. Talvez hoje seja chamado de associa•‹o criminosa genocida, n‹o Ž
mesmo? Trata-se de um tipo plurissubjetivo, de associa•‹o necess‡ria, o que
significa que o crime n‹o pode ser cometido por uma œnica pessoa.
A consuma•‹o ocorre no momento em que, imbu’dos do prop—sito de futura
pr‡tica de quaisquer dos crimes relacionados no art. 1¡, pelo menos quatro
pessoas se agregam, incluindo eventuais inimput‡veis.
Importante salientar ainda que todos os tipos penais previstos no art. 1¼ tambŽm
admitem concurso de pessoas.
Art. 3¼ Incitar, direta e publicamente alguŽm a cometer qualquer dos crimes de que trata
o art. 1¼:
Pena: Metade das penas ali cominadas.
¤ 1¼ A pena pelo crime de incita•‹o ser‡ a mesma de crime incitado, se este se consumar.
¤ 2¼ A pena ser‡ aumentada de 1/3 (um ter•o), quando a incita•‹o for cometida pela
imprensa.
Art. 4¼ A pena ser‡ agravada de 1/3 (um ter•o), no caso dos arts. 1¼, 2¼ e 3¼, quando
cometido o crime por governante ou funcion‡rio pœblico.
Art. 5¼ Ser‡ punida com 2/3 (dois ter•os) das respectivas penas a tentativa dos crimes
definidos nesta lei.
Art. 6¼ Os crimes de que trata esta lei n‹o ser‹o considerados crimes pol’ticos para efeitos
de extradi•‹o.
Aqui temos regras gerais acerca do agravamento das penas, bem como da
possibilidade de tentativa. A regra mais importante, porŽm, Ž a do art. 6¼, que
determina que os crimes de genoc’dio n‹o s‹o considerados delitos pol’ticos. Na
pr‡tica, isso significa que quem comete esses crimes pode ser extraditado.
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Art. 85. S‹o crimes de responsabilidade os atos do Presidente da Repœblica que atentem
contra a Constitui•‹o Federal e, especialmente, contra:
I - a exist•ncia da Uni‹o;
II - o livre exerc’cio do Poder Legislativo, do Poder Judici‡rio, do MinistŽrio Pœblico e dos
Poderes constitucionais das unidades da Federa•‹o;
III - o exerc’cio dos direitos pol’ticos, individuais e sociais;
IV - a seguran•a interna do Pa’s;
V - a probidade na administra•‹o;
VI - a lei or•ament‡ria;
VII - o cumprimento das leis e das decis›es judiciais.
Par‡grafo œnico. Esses crimes ser‹o definidos em lei especial, que estabelecer‡ as
normas de processo e julgamento.
Veja bem, isso n‹o quer dizer que uma conduta considerada crime de
responsabilidade (infra•‹o pol’tico-administrativa) n‹o pode ser tambŽm
tipificada como crime na legisla•‹o penal. A Lei n¼ 1.079/1950, que faz as vezes
da lei especial mencionada pela Constitui•‹o, determina expressamente que
n‹o h‡ bis in idem quando houver o processamento e julgamento do infrator por
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crime comum praticado por meio da mesma conduta tida por crime de
responsabilidade.
Recomendo especial aten•‹o aos dispositivos que foram inclu’dos pela Lei n¼
10.028/2000. As bancas examinadoras gostam muito de cobrar regras que
passaram por mudan•as legislativas.
Perceba ainda que o caput do art. 1¼ determina que o julgamento pelos Prefeitos
por crimes de responsabilidade ser‡ feito pelo Poder Judici‡rio, sem a
participa•‹o da C‰mara de Vereadores. Isso significa que na realidade esses s‹o
crimes comuns, pr—prios dos Prefeitos, e n‹o infra•›es pol’tico-administrativas,
diferentemente dos crimes de responsabilidade mencionados pela Constitui•‹o
Federal. O Cespe inclusive j‡ formulou quest›es de acordo com esse
entendimento...! J
Na realidade estamos diante de um problema de nomenclatura. As infra•›es do
art. 1¼ s‹o chamadas pelo Decreto-Lei de crimes de responsabilidade, e s‹o
julgadas pelo Poder Judici‡rio. Por outro lado, h‡ uma outra lista de infra•›es que
s‹o chamadas pelo Decreto-Lei simplesmente de infra•›es pol’tico-
administrativas dos Prefeitos. A lista est‡ no art. 4¼.
Art. 6¼ Extingue-se o mandato de Prefeito, e, assim, deve ser declarado pelo Presidente
da C‰mara de Vereadores, quando:
I - Ocorrer falecimento, renœncia por escrito, cassa•‹o dos direitos pol’ticos, ou condena•‹o
por crime funcional ou eleitoral.
II - Deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela C‰mara, dentro do prazo
estabelecido em lei.
III - Incidir nos impedimentos para o exerc’cio do cargo, estabelecidos em lei, e n‹o se
desincompatibilizar atŽ a posse, e, nos casos supervenientes, no prazo que a lei ou a C‰mara
fixar.
Par‡grafo œnico. A extin•‹o do mandato independe de delibera•‹o do plen‡rio e se tornar‡
efetiva desde a declara•‹o do fato ou ato extintivo pelo Presidente e sua inser•‹o em ata.
Art. 5¼, V Ð conclu’da a instru•‹o, ser‡ aberta vista do processo ao denunciado, para raz›es
escritas, no prazo de 5 (cinco) dias, e, ap—s, a Comiss‹o processante emitir‡ parecer final,
pela proced•ncia ou improced•ncia da acusa•‹o, e solicitar‡ ao Presidente da C‰mara a
convoca•‹o de sess‹o para julgamento. Na sess‹o de julgamento, ser‹o lidas as pe•as
requeridas por qualquer dos Vereadores e pelos denunciados, e, a seguir, os que
desejarem poder‹o manifestar-se verbalmente, pelo tempo m‡ximo de 15 (quinze) minutos
cada um, e, ao final, o denunciado, ou seu procurador, ter‡ o prazo m‡ximo de 2 (duas)
horas para produzir sua defesa oral;
Art. 2¡ Cumpre ˆ Uni‹o, aos Estados e aos Munic’pios, bem como aos —rg‹os das
respectivas administra•›es indiretas, nos limites de sua compet•ncia, para a prote•‹o das
comunidades ind’genas e a preserva•‹o dos seus direitos:
I - estender aos ’ndios os benef’cios da legisla•‹o comum, sempre que poss’vel a sua
aplica•‹o;
II - prestar assist•ncia aos ’ndios e ˆs comunidades ind’genas ainda n‹o integrados ˆ
comunh‹o nacional;
III - respeitar, ao proporcionar aos ’ndios meios para o seu desenvolvimento, as
peculiaridades inerentes ˆ sua condi•‹o;
IV - assegurar aos ’ndios a possibilidade de livre escolha dos seus meios de vida e
subsist•ncia;
V - garantir aos ’ndios a perman•ncia volunt‡ria no seu habitat, proporcionando-lhes ali
recursos para seu desenvolvimento e progresso;
VI - respeitar, no processo de integra•‹o do ’ndio ˆ comunh‹o nacional, a coes‹o das
comunidades ind’genas, os seus valores culturais, tradi•›es, usos e costumes;
VII - executar, sempre que poss’vel mediante a colabora•‹o dos ’ndios, os programas e
projetos tendentes a beneficiar as comunidades ind’genas;
VIII - utilizar a coopera•‹o, o esp’rito de iniciativa e as qualidades pessoais do ’ndio, tendo
em vista a melhoria de suas condi•›es de vida e a sua integra•‹o no processo de
desenvolvimento;
IX - garantir aos ’ndios e comunidades ind’genas, nos termos da Constitui•‹o, a posse
permanente das terras que habitam, reconhecendo-lhes o direito ao usufruto exclusivo das
riquezas naturais e de todas as utilidades naquelas terras existentes;
X - garantir aos ’ndios o pleno exerc’cio dos direitos civis e pol’ticos que em face da
legisla•‹o lhes couberem.
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Lembre-se de que a lei que estamos estudando hoje Ž de 1973, e foi promulgada
sob a vig•ncia da Constitui•‹o de 1967, ok? Na realidade, parte dos dispositivos
desta lei n‹o foram recepcionados pela Constitui•‹o de 1988, mas isso n‹o Ž
importante para a sua prova.
As terras ind’genas est‹o sujeitas a um regime pr—prio, que envolve a
necessidade de demarca•‹o por meio de decreto presidencial, e n‹o podem ser
objeto de arrendamento ou de qualquer ato ou neg—cio jur’dico que restrinja o
pleno exerc’cio da posse direta pela comunidade ind’gena ou pelos ’ndios.
Agora vamos passar ˆ parte mais importante do Estatuto, que trata das normas
penais.
Art. 56. No caso de condena•‹o de ’ndio por infra•‹o penal, a pena dever‡ ser atenuada e
na sua aplica•‹o o Juiz atender‡ tambŽm ao grau de integra•‹o do silv’cola.
Art. 59. No caso de crime contra a pessoa, o patrim™nio ou os costumes, em que o ofendido
seja ’ndio n‹o integrado ou comunidade ind’gena, a pena ser‡ agravada de um ter•o.
Esta Ž uma agravante importante para a sua prova. Lembre-se de que ela s— se
aplica aos crimes contra a pessoa, o patrim™nio e os costumes.
5 - Quest›es
5.1 - Quest›es sem Coment‡rios
QUESTÌO 01 - TJ-RJ Ð Juiz de Direito Ð 2012 Ð Cetro.
Ap—s o holocausto, ocorrido no seio germ‰nico na Segunda Grande Guerra,
o crime de genoc’dio passou a ser abominado em v‡rias na•›es do mundo.
No Brasil, considera-se crime de genoc’dio, para efeitos penais, entre outras
a•›es ou omiss›es,
a) submeter, por neglig•ncia, imprud•ncia ou imper’cia, determinado grupo
nacional, Žtnico, racial ou religioso, a condi•›es de exist•ncia capazes de
ocasionar-lhe a destrui•‹o f’sica total ou parcial.
b) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio de grupo
nacional, Žtnico, racial ou religioso, como tal.
c) matar membros de grupo em raz‹o de orienta•‹o sexual.
d) associarem-se 3 (tr•s) ou mais indiv’duos com intuito de causar les‹o
grave ˆ integridade f’sica ou mental de membros de grupo motivados por
disc—rdias desportivas.
e) praticar, induzir ou incitar a discrimina•‹o ou preconceito de ra•a, cor,
etnia, religi‹o ou proced•ncia nacional.
5.2 Ð Gabarito
1. B
2. E
3. E
4. E
5. E
6. B
7. C
8. C
9. E
10. E
11. C
12. E
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Coment‡rios
Das condutas previstas na Lei n¼ 2.889/1956, apenas a alternativa B se encaixa.
A alternativa A menciona crimes culposos, cuja previs‹o n‹o existe na lei. A
alternativa C menciona a orienta•‹o sexual como raz‹o, mas tambŽm n‹o h‡
previs‹o legal para tal. A alternativa D menciona a associa•‹o criminosa
genocida, mas traz como motivo as disc—rdias desportivas, o que tambŽm n‹o
est‡ previsto na lei. A alternativa E menciona discrimina•‹o ou preconceito, que
podem constituir condutas criminosas, mas n‹o de genoc’dio.
GABARITO: B
Coment‡rios
N‹o essas previs›es na Lei n¼ 2.889/1956, n‹o Ž mesmo?
GABARITO: E
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Coment‡rios
Aqui Ž pegadinha mesmo! As infra•›es penais previstas no Decreto-Lei n¼
201/1967 dizem respeito apenas aos Prefeitos. Quanto aos vereadores, o art. 7¼
trata das infra•›es pol’tico-administrativas, mas n‹o h‡ infra•›es penais
tipificadas.
GABARITO: E
Coment‡rios
Esta conduta est‡ prevista no art. 1¼, XXIII do Decreto-Lei n¼ 201/1967. Lembre-
se de que o art. 1¼ prev• infra•›es penais pr—prias dos Prefeitos, que, nesses
casos, ser‹o julgados pelo Poder Judici‡rio.
GABARITO: E
Coment‡rios
Infelizmente as bancas ainda formulam este tipo de quest‹o com uma certa
frequ•ncia. Acho muito improv‡vel surgir algo assim na sua prova, mas Ž bom
dar uma lida no art. 1¼ do Decreto-Lei n¼ 201/1967 para n‹o se surpreender com
os absurdos. As alternativas trazem condutas previstas no dispositivo, trocando
apenas algumas palavras para tentar confundir o candidato. A œnica que est‡
estritamente de acordo com o Decreto-Lei Ž a letra E.
a) nomear, admitir ou designar servidor, contra disposi•‹o de lei, expressa ou
t‡cita (Òcontra expressa disposi•‹o de leiÓ).
b) deixar de cumprir ordem judicial, sem dar o motivo da recusa ou da
impossibilidade ˆ autoridade judici‡ria, por escrito ou verbalmente, no prazo
de lei (n‹o h‡ possibilidade de comunica•‹o verbal neste caso).
c) captar recursos a t’tulo de antecipa•‹o de receita de tributo ou contribui•‹o
social, cujo fato gerador tenha ocorrido a menos de 30 (trinta) dias (o correto
Ž Òcujo fato gerador ainda n‹o tenha ocorridoÓ). O examinador ainda ofendeu a
l’ngua portuguesa...
d) deixar de prestar contas mensais da administra•‹o financeira do Munic’pio ˆ
C‰mara dos Vereadores (o prazo para presta•‹o de contas Ž anual).
GABARITO: E
Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta, pois, ao menos em regra, os crimes comuns
tambŽm podem ser cometidos pelos Prefeitos. Seria meio bizarro achar que um
Prefeito n‹o estaria sujeito, por exemplo, ˆ responsabiliza•‹o por homic’dio, n‹o
Ž mesmo!? J
A alternativa B est‡ correta em raz‹o da Sœmula n¼ 703 do STF, segundo a qual
a extin•‹o do mandato do prefeito n‹o impede a instaura•‹o de processo pela
pr‡tica dos crimes previstos no art. 1¼ do Decreto-Lei n¼ 201/1967.
A alternativa C est‡ incorreta porque o art. 3¼ do Decreto-Lei determina
justamente o contr‡rio: o Vice-Prefeito, ou quem vier a substituir o Prefeito, fica
sujeito ao mesmo processo do substitu’do, ainda que tenha cessado a
substitui•‹o.
A alternativa D est‡ incorreta porque mesmo crimes pr—prios podem ser
praticados em concurso de agentes, desde que o outro tenha conhecimento da
condi•‹o de Prefeito.
A alternativa E est‡ incorreta porque o art. 1¼ do Decreto-Lei traz crimes comuns,
julgados pelo Poder Judici‡rio, apesar de chama-los de crimes de
responsabilidade.
GABARITO: B
Coment‡rios
Nos crimes pr—prios tipificados pelo art. 1¼ s‹o perfeitamente poss’veis a
coautoria e a participa•‹o, conforme j‡ entendeu o STF. Guarde bem esse
entendimento, ok!? J
GABARITO: C
Coment‡rios
O art. 59 do Estatuto do êndio determina que, no caso de crime contra a pessoa,
o patrim™nio ou os costumes, em que o ofendido seja ’ndio n‹o integrado ou
comunidade ind’gena, a pena ser‡ agravada de um ter•o.
GABARITO: C
Coment‡rios
A conduta aqui mencionada Ž crime, mas se enquadra na Lei n¼ 7.716/1989, e
n‹o no Estatuto do êndio.
GABARITO: E
Coment‡rios
H‡ toler‰ncia quanto ˆ aplica•‹o de san•›es disciplinares pelos grupos tribais,
desde que n‹o revistam car‡ter cruel ou infamante, proibida em qualquer caso a
pena de morte.
GABARITO: E
Coment‡rios
ƒ verdade. Esta Ž a regra do art. 56, par‡grafo œnico, do Estatuto do êndio.
GABARITO: C
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Coment‡rios
De acordo com o art. 3o da Lei n. 6.001/1973, êndio ou Silv’cola Ž todo indiv’duo
de origem e ascend•ncia prŽ-colombiana que se identifica e Ž identificado
como pertencente a um grupo Žtnico cujas caracter’sticas culturais o distinguem
da sociedade nacional.
GABARITO: E
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6 - Resumo da Aula
7 - Considera•›es Finais
Conclu’mos aqui a œltima aula do nosso curso! Se tiver dœvidas, utilize nosso
f—rum. Estou sempre ˆ disposi•‹o tambŽm no e-mail e nas redes sociais.
Grande abra•o!
Paulo Guimar‹es
professorpauloguimaraes@gmail.com
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(61) 99607-4477