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BACHARELADO EM DIREITO
SÃO PAULO
2022
1 - Discorra e diferencie os crimes contra o sentimento religioso; e os
crimes de respeito aos mortos.
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu que o Estado Brasileiro é laico, ou
seja, não adota nenhuma religião oficial e mantém-se imparcial em questões
religiosas. Porém, o texto constitucional também prevê que os cidadãos têm a
liberdade de exercício de religião e de crença, sendo esse um direito
fundamental.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado
o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção
aos locais de culto e a suas liturgias;
Violação de sepultura
Art. 210 - Violar ou profanar sepultura ou urna funerária:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
Vilipêndio a cadáver
Art. 212 - Vilipendiar cadáver ou suas cinzas:
Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
Art. 235 do Código Penal dispõe sobre bigamia, consta em seu texto:
“Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena — reclusão, de dois
a seis anos”.
Ensina Rogério Greco: Uma vez adotada pelo Estado a monogamia, torna-se
impossível que alguém, desprezando as determinações legais e sociais, contraia
um segundo matrimônio A conduta afeta, de tal modo, a paz social que o
legislador entendeu por bem tipificá-la, criando o delito de bigamia. Seu sujeito
ativo é a pessoa casada que contrai novo casamento, na bigamia, no caso, uma
pessoa solteira que casa com pessoa que é casada sabendo q esta é casada.
Casar duas vezes é crime, casamento tem que ser registrado no cartório, casado
civilmente. Se for união estável não caracteriza crime de bigamia.
Contrair casamento, induzindo ao erro essencial levando-o a casar com alguém
em erro essencial referente à pessoa como ocultação de crime anterior ao
casamento. Disfarçar, esconder, encobrir impedimento para casar. O casamento
é anulável, o direito de queixa deverá ser exercido pelo cônjuge enganado e
após o trânsito em julgado da sentença que anule o casamento. É inaplicável
sucessão queixosa, é direito personalíssimo. A contagem do período
prescricional inicia-se no dia do trânsito em julgado 6 meses.
Dolo na vontade de atribuir falsamente autoridade para celebrar casamento. É
necessário o efetivo conhecimento da falta de atribuição para presidir o ato.
Consuma-se com o simples ato de atribuir-se falsamente.
Dispõe o art. 248 do Código Penal: “Induzir menor de dezoito anos, ou interdito,
a fugir do lugar em que se acha por determinação de quem sobre ele exerce
autoridade, em virtude de lei ou de ordem judicial; confiar a outrem sem ordem
do pai, do tutor ou do curador algum menor de dezoito anos ou interdito, ou
deixar, sem justa causa, de entregá-lo a quem legitimamente o reclame: Pena
— detenção, de um mês a um ano, ou multa”.
Tutela
A tutela e a curatela são institutos que objetivam suprir incapacidades de fato e
de direito de pessoas que não as têm e que necessitam de proteção. Para agir
na vida civil, reclamam a presença de outrem que atue por elas.
Visa à proteção de menores que não estão sob a autoridade dos pais, investindo
a outra pessoa maior e capaz os poderes necessários para a proteção do menor.
O menor fica sob tutela quando não tem pais conhecidos ou forem falecidos e
quando os pais forem suspensos ou destituídos do poder familiar. Dessa forma,
os tutores assumem o exercício do poder familiar (artigo 1.728, CCB). A tutela
implica necessariamente no dever de guarda e de assistência moral e
educacional (artigo 36, ECA).
Curatela
O instituto, previsto nos artigos 1.767 a 1.783 do Código Civil, constitui-se um
múnus público, que visa à proteção daqueles que estejam privados de sua
capacidade plena, e sempre decorre de sentença judicial de interdição, com a
consequente nomeação do curador.
A incolumidade pública significa evitar o perigo ou risco coletivo, tem relação com
a garantia de bem-estar e segurança de pessoas indeterminadas ou de bens
diante de situações que possam causar ameaça de danos.
1 – Incitação ao crime
Por fim, por ser tratar de um crime formal, a incitação ao crime consuma-se com
a mera incitação.
Importante destacar que o crime que a conduta exalta deverá ter sentença
transitada em julgado. Além disso, o crime é comum, tendo assim, como sujeito
ativo qualquer pessoa. O sujeito passivo continua sendo a sociedade e o
elemento subjetivo é o dolo.
3 – Associação criminosa
Moeda Falsa
Deve-se observar que o tipo não exige o animus lucrandi e a moeda deve ter
curso legal no país ou no estrangeiro. Assim, o objeto jurídico a ser tutelado é a
fé pública que incide sobre a moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no
Brasil ou no estrangeiro.
Portanto, não se considera como tal a moeda que, não tendo aceitação legal, é
convencionalmente utilizada, assim como aquela retirada terminantemente de
circulação. Nesse caso, não configura crime contra a fé pública, podendo ser
caracterizado como estelionato. É considerado estelionato, também, quando
houver falsificação de moeda antiga. A falsificação deve ter potencialidade
lesiva, ou seja, deve ser capaz de enganar uma pessoa de diligência comum, de
modo a colocar em risco a fé pública. Caso contrário, como previsto na súmula
73 do STJ: “Utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura em
tese o crime de estelionato, de competência da justiça estadual”.
crime toda ação ou omissão humana que lesa ou expõe a perigo de lesão bens
Corrupção
como forma de determinação para prática, omissão ou retardo de algo que seria
seu de ofício.
praticado pelo agente público que solicita ou recebe, para si próprio ou para
Peculato
devido ao cargo que ocupa, denomina-se crime de peculato, conforme o Art. 312
do Código Penal.
O peculato pode ser resultado do desvio de determinado bem, para benefício
2 a 12 anos e multa.
Concussão
pessoas, algum tipo de vantagem indevida em por causa do cargo que ocupa.
exigência que causa temor e até ameaças pelo servidor que exige o pagamento
Prevaricação
A lista dos crimes contra a administração pública é bastante extensa, visto que
representa um grande grupo de categorias penais que estão entre o artigo 312
CRIMES Contra a Administração Pública. [S. l.], 29 mar. 2022. Disponível em:
https://www.galvaoesilva.com/crimes-contra-a-administracao-
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DOS CRIMES contra a incolumidade publica e contra a paz publica. [S. l.], 12 dez.
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CRIMES contra o Sentimento Religioso - Noções Gerais. [S. l.], 12 dez. 2020.
Disponível em: https://trilhante.com.br/curso/crimes-contra-a-organizacao-do-
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jun. 2022.