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SALINÓPOLIS-PARÁ
2022
Devido ao reconhecimento da carne de peixe como um alimento saudável seu
consumo tem sido impulsionado, tudo isso em função do alto teor de proteínas, a presença
de aminoácidos essenciais (como arginina e triptofano), vitaminas, minerais, como ferro,
fósforo e cálcio. Além de ácidos graxos poli-insaturados, como ômega-3 que tornam o
alimento mais digerível em comparação a outros alimentos (PASTRO et al., 2019). Em
contrapartida, os peixes são mais vulneráveis a alterações bioquímicas e á contaminação
por microrganismos devido ao alto teor de umidade e pH próximo a neutralidade. E quando
comparado a outros alimentos tem elevado conteúdo de nutrientes facilmente assimiláveis
pelos microrganismos e menor percentual de tecido conjuntivo. Além disso possuem
características similares a escamas que apresentam menor barreira física de proteção.
Outros fatores importantes é a rápida instalação do rigor mortis e a liberação de muco, que
contribuem para a maior perecibilidade da carne do peixe (BARTOLOMEU, 2011).
Normalmente o processo de deterioração do peixe segue quatro estágios: O rigor
mortis, a dissolução do rigor, a autólise e a deterioração microbiana. Esses processos
podem ser rápidos ou lentos. Existem diversos fatores que podem expor o peixe ao risco de
deterioração e, consequentemente, reduzir o seu frescor e sua qualidade, como os
diferentes modos de captura, as áreas de pesca, o tempo de arraste, o método de
resfriamento e as formas de processamento ou comercialização (SOARES e GONÇALVES,
2012).
REFERÊNCIAS
https://downloads.editoracientifica.org/articles/210203356.pdf