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Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
Luciana Daimone Jó
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
1. Introdução
Neste ponto importa-nos trazer alguns conceitos sobre o tema em causa com base em
alguns autores, assim:
SAID ALI (1969:144) define a oração como sendo uma unidade sintáctica ou um
enunciado linguístico cuja estrutura caracteriza-se, obrigatoriamente, pela presença de
um verbo.
Mergulhando-se nas ideias dos autores referenciados acima, o grupo percebe que a
oração é todo enunciado com sentido completo que apresenta, ao menos, um verbo em
sua estrutura. Ou seja, um enunciado sem verbo não é uma oração, mas há a presença do
verbo, ai estamos perante a uma oração.
O primeiro enunciado é uma frase, já que é dotado de sentido completo, mas não é uma
oração, pois não apresenta verbo. Já o segundo enunciado, além de ser uma frase, é
também uma oração, já que apresenta um verbo (chegamos).
CUNHA E CINTRA (1984) Orações subordinadas são aquelas que desempenham uma
função em relação à oração principal, complementando o seu significado e sendo
dependente dela.
Em relação as orações subordinadas, para o grupo, as orações subordinadas são orações
que exercem uma função sintáctica em relação à oração principal. Isso significa que elas
dependem da principal para fazer sentido, pois completam o seu significado.
Exemplo:
Nesta frase temos duas orações: (Eu espero), e (que você consiga ir à festa). Quando
lemos a primeira oração sozinha eu espero, nos percebemos que ela não veio depois de
algo, mas está no início do sentido. Assim, é preciso que algo a complete em seguida,
então ela é a principal.
Depois dos conceitos acima ditos, importa-nos trazer a classificação das orações
subordinadas, assim, as orações subordinadas classificam-se em varias formas, mas,
aqui ira apenas debruçar-se das orações subordinadas comparativas e consecutivas.
Para CUNHA E CINTRA (1984) as orações comparativas iniciam uma oração que
encerra o segundo membro de uma comparação ou de um confronto, ou seja, orações
comparativas são aquelas exprimem uma ideia de comparação entre dois ou mais seres.
Para que a comparação aconteça, são introduzidas por uma conjunção, (como,
Conforme, consoante, segundo, que) ou locuções conjuncionais (do que, assim como,
também, bem como, mais ... do que, menos ... do que).
Exemplos:
(i) Desviou o olhar, como quem não quer ver a coisa, (conjunção).
(ii) Gostava dele mais do que de qualquer outro. (locução)
Está oração consiste em assimilar uma coisa, pessoa, qualidade ou facto a outra mais
impressionante, ou mais conhecida.
Exemplo:
(i) Os importunos são como as moscas que, enxotadas, revertem logo.
MATEUS et al. (2003: 754) refere-se que as orações consecutivas exprimem uma
consequência da intensidade de uma qualidade, da quantidade de um objecto, da
qualidade de um processo descritos na oração subordinante.
As orações consecutivas indicam a consequência do que foi declarado na
subordinante, mediante os seguintes conectores: que (combinado com
uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, constantes da oração
subordinante), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que
CUNHA e CINTRA (1984).
Exemplos: