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Personificação
Ex: A pedra chorou de tristeza.
Nesse exemplo, o sentido denotativo (original) é que uma pedra verteu lágrimas de seus olhos porque estava
triste. Porém, sabemos que pedras não têm olhos e, portanto, não podem chorar. Assim, essa expressão afasta -
se das regras da linguagem denotativa para assumir outro sentido.
O facto de a pedra chorar mostra o quanto determinada situação é triste. É tão triste que até uma pedra poderia
chorar. Nesse exemplo, a pedra foi personificada, foi tratada como se fosse um ser humano, portanto capaz
de chorar e sentir tristeza.
A “razão” está a ser comparada com a “luz”. No entanto, não há nenhuma conjunção comparativa
(como, tal e qual, igual) entre os dois termos. Se a frase fosse “A razão é como a luz na escuridão”,
seria uma comparação e não uma metáfora.
Metonímia - Substituição de um termo por outro, desde que haja uma relação entre eles.
Perífrase - É a substituição de um termo por outro que o caracterize, como se fosse uma espécie de
apelido.
Ex: O rei das selvas ainda não é uma espécie em extinção.
O Diabo não tinha papas na língua.
(No primeiro exemplo, “rei das selvas” é uma expressão que se refere ao leão, que é considerado rei,
por causa da sua juba imponente e do seu porte imponente. No segundo exemplo “Boca do Inferno”,
era o nome de um jornal de crítica social.)
Sinestesia - Combinação de dois ou mais sentidos, ou seja, visão, olfato, audição, paladar e tato.
Ex: No doce caminho que percorri, ouvi cantarem os pássaros no calor da manhã.
(A palavra “doce” aciona o paladar; o verbo “cantarem”, a audição; e o substantivo “calor”, o tacto.)