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Índice
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 2
1. FISIOLOGIA DO METABOLISMO DA MATÉRIA E ENERGIA .................................... 3
1.1. ENERGÉTICA DO METABOLISMO............................................................................... 3
1.2. TIPOS DE METABOLISMO ............................................................................................. 7
1.3. TIPOS DE ALIMENTAÇÃO ............................................................................................. 7
1.4. Fotoautotrofia ...................................................................................................................... 8
1.4.1. Energia Solar ou Radiante............................................................................................ 8
1.4.2. Pigmentos Fotossintéticos .......................................................................................... 10
1.4.3. Fotossistemas ............................................................................................................. 12
1.4.4. Fotossistema I - Fase luminosa da fotossíntese.......................................................... 14
1.4.5. Fotossistema II ........................................................................................................... 14
1.4.6. Fotofosforilação acíclica ............................................................................................ 15
1.4.7. Fosforilação cíclica .................................................................................................... 16
1.4.7. Fotofosforilação. Hipótese de Mitchell Hipótese de Acoplamento Quimiostático
(Quimiosmótico) .................................................................................................................. 17
1.4.7.1. Assimilação de CO2 ou fase química ...................................................................... 19
1.4.8. Fotorrespiração (Via ácido glicólico)......................................................................... 21
1.4.9. C4-Fotossíntese e CAM (Via de Hatch–Slack).......................................................... 22
1.4.10. Ecologia da fotossíntese ........................................................................................... 25
1.4.10.1. Luz......................................................................................................................... 26
1.4.10.2. Factores CO2 e O2 ................................................................................................. 27
1.4.10.3. Comparação entre plantas C3, C4 e CAM ............................................................ 28
1.4.11. Bactérias fotossintéticas ........................................................................................... 28
1.4.12. Bactérias quimiossintéticas ...................................................................................... 29
1.5. Desassimilação/Catabolismo............................................................................................. 31
1.5.1. Degradação das substâncias de reserva...................................................................... 31
1.5.2. Tipos de Organismos com base no Catabolismo ....................................................... 31
1.5.3. Decomposição da glicose ........................................................................................... 32
2. Troca e transporte de matéria ............................................................................................... 37
2.1. Processos fisiológicos de transporte através da membrana............................................... 37
2.1.1. Tipos de transporte ..................................................................................................... 37
2.1.1.1. Difusão .................................................................................................................... 37
2.1.1.2. Permeação Facilitada............................................................................................... 38
2.1.1.3. Propriedades de um transportador........................................................................... 39
2.1.2. Transporte Activo....................................................................................................... 39
2.1.3.3. Endocitose e Exocitose(ou Estusão) ....................................................................... 40
2.2. Economia da água na planta......................................................................................... 41
2.2.1. Potencial da água(ψ) .................................................................................................. 41
2.2.2. Sistema osmótico da célula ........................................................................................ 43
2.2.3. Perda de água na planta.............................................................................................. 44
2.2.3.1. Transpiração ............................................................................................................ 45
2.2.3.2. Gutação.................................................................................................................... 51
2.2.3.3. Exsudação................................................................................................................ 51
2.2.4. Absorção da água pela planta..................................................................................... 51
2.2.5. Inchação/Imbibição/Turgescência.............................................................................. 54
2.2.6. Tipos gerais de plantas segundo o balanço hídrico .................................................... 55
2.2.7. Absorção e transporte de sais minerais ...................................................................... 55
0110
2.2.7.1. Potencial das membranas ........................................................................................ 56
2.2.7.2. Estrutura das moléculas orgânicas (por ex: enzimas) ............................................. 56
2.2.7.3. Aumento da polarização dos grupos reactivos........................................................ 56
2.2.7.4. Reacções redox........................................................................................................ 56
2.2.8. Transporte de sais minerais a distâncias longas ......................................................... 57
3. Metabolismo do Azoto na planta ......................................................................................... 58
3.1. Redução de nitrato (processo assimilatório) ..................................................................... 58
3.1.1. Nitrificação................................................................................................................. 59
3.1.2. Desnitrificação ........................................................................................................... 59
3.1.3. Fixação biológica de N2 ............................................................................................. 59
3.2. Assimilação primária de NH4+/NH3 e síntese de aminoácidos ......................................... 60
Biossíntese............................................................................................................................ 61
Aminoácidos......................................................................................................................... 61
3.3. De de Reservas Nitrogénio................................................................................................ 69
4. Metabolismo secundário das plantas.................................................................................... 70
5. Fisiologia do crescimento e desenvolvimento ..................................................................... 85
5.1.1 Processos diferentes de crescimento ........................................................................... 86
5.1.2. Progresso e medição de crescimento.......................................................................... 86
5.2. Diferenciação .................................................................................................................... 88
5.2.1. Gene Expressão diferenciada ..................................................................................... 88
5.2.2. Regulação dos processos da diferenciação................................................................. 89
Epiderme .............................................................................................................................. 90
5.3. Fitohormonas ou hormonas vegetais................................................................................. 91
5.3.1. Conceito Hormona ..................................................................................................... 91
5.3.2. Auxinas....................................................................................................................... 92
5.3.3. Giberelinas ................................................................................................................. 96
5.3.4. Citocininas.................................................................................................................. 99
5.3.5. Ácido Abscísico ....................................................................................................... 101
5.3.6. Etileno ...................................................................................................................... 103
6. Fisiologia dos movimentos das plantas.............................................................................. 106
6.1. Mecanismos dos movimentos ......................................................................................... 106
6.1.1. Movimentos higroscópicos (Inchação e desinchação) ............................................. 106
6.1.2. Movimento de coesão............................................................................................... 107
6.1.3. Movimentos de explosão.......................................................................................... 107
6.1.4. Movimento de turgescência (Mudança de turgor) ................................................... 108
6.1.5. Movimentos por contracção de proteínas................................................................. 109
6.1.6. Movimentos de Crescimento...................................... Error! Bookmark not defined.
6. Fotomorfogênese.............................................................. Error! Bookmark not defined.
8. Amadurecimento e germinação dos órgãos reprodutivos .... Error! Bookmark not defined.
9. Floração e foto e termoperiodismo....................................... Error! Bookmark not defined.
10. Fisiologia da regeneração e da transplantação ................... Error! Bookmark not defined.
11. Fisiologia da produção da colheita..................................... Error! Bookmark not defined.
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B. Bandeira Universidade Pedagogica - Dep.to de Biologia - Fisiologia Vegetal Maputo, Setembro 2001
INTRODUÇÃO
A fisiologia é o estudo das actividades vitais ou seja a explicação, não só descritiva como
também causal da origem e funcionamento das estruturas dos seres; O objecto da fisiologia é
explicar claramente e por completo os processos que se dão no organismo segundo as leis
físicas e químicas conhecidas requerendo para tal, o emprego de métodos físicos e químicos e
recentemente a informática. Entanto se parte de uma construção e função apropriadas, tanto
das partes como do organismo no seu conjunto, ela em geral é útil e razonável como ajuda
heurística pois por regra geral só poderão perdurar no curso da filogenia os caracteres
vantajosos, quer dizer aqueles que apresentam um valor de secção positiva.
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1. FISIOLOGIA DO METABOLISMO DA MATÉRIA E ENERGIA
1.1. ENERGÉTICA DO METABOLISMO
“A vida é um sistema dinâmico e aberto”: Dinâmico em relação à matéria e aberto quanto à
energia.
Substância ATP – “Moeda de Troca”
ATP Adenosina Trifosfato. Tem a Função de armazenamento, transporte e distribuição da
energia – Ela sofre uma divisão hidrolítica.
Processo Turnover
É um processo completo de divisão hidrolítica e/de armazenamento e fornecimento de energia
pela ATP
ATP
+ ∆G -∆G
ADP +
∆G = -30.51 Kj/mol ou –7.3 Kcal/mol
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O processo turnover é um processo enzimático regulado por enzimas especiais designadas
ATP-ases, e ATP-hidrolases.. Em presença de ATP-ases, ADP transforma-se em ATP implica
fixação ou aumento de energia – E sob acção de ATP-hidrolase ATP divide-se em ADP-Pi e
implica fornecimento de energia.
Reacções Redox
São muito importantes na vida sobretudo nas reacções fisiológicas.
D Oxidação D+
A + e- Redução A-
D+A D+ + A-
D/D+
Sistemas redox
A/A-
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Potencial Redox
Transportadores de electrões
As reacções fisiológicas necessitam de transportadores de electrões substâncias
transportadores mais importantes:
Ribose
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Riboflavina (vitamina B2) oxidado e no seu estado reduzido
A maioria das vitaminas funcionam como coenzimas. A parte activa do FAD é um anel de
alloxazina. Em contraste com NAD+ (ou NADP+), protões e ambos os electrões são ligados
pelo sistema de anel. Isto também é verdade para o mononucleotídeo de flavina relacionado
(FMN). Depois de ligar estes cofactores, as enzimas assumem uma cor amarela. Elas são
chamadas flavoproteínas. Também deveria ser mencionado, que FAD e FMN não são nenhum
nucleotídeos que embora seus nomes insinuem isso como o anel de alloxazina não são ligados
a um resíduo de açúcar mas por um álcool (ribit, ribitol). Entre outras reacções, flavinas
tomam parte nas reacções deshidrogenase da cadeia respiratória.
Quinonas são envolvidas nas reacções redox nas mitocôndrias (cadeia respiratória) e
cloroplastos (fotossíntese). É distinto entre ubiquinonas e plastoquinonas. Os dois grupos
diferem nas diferentes cadeias laterais. A Coenzima Q, uma ubiquinona, tem uma posição
fundamental como um aceitador de electrões primário no Fotossistema II da fotossíntese.
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1.2. TIPOS DE METABOLISMO
Fotoautotróficos Quimioautotróficos
Usam energia solar Usam energia química
+
(H2S, NH3, NH4 )
Fototróficos Quimiotróficos
Bactérias púrpuras Todos animais
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Potenciais Redox Padrão de Alguns Sistemas Biológicos Importantes
Ferrodoxina(red)/Ferrodoxina(oxid) -430
H2/2H+ -420
2Cisteina/Cisteina -340
NAD(P)H/NAD(P)+ -320
H2S/Srombico -240
Riboflavina(red)/Riboflavina(oxid) -210
(Estado
Clorofila a(red)/Clorofila a(Oxid) 450
estacionário)
H2O/1/2O2 815
2H2O/H2O2 oxidação da agua 1350
1.4. Fotoautotrofia
Assimilação de CO2 pela autotrofia ou fotossíntese
6CO2 + 12H2O C6H12O6 + 6H2O + 6O2
CO2 + 2H2O (CH2O)n + H2O + O2
Estas reacções bioquímicas resultam da absorção de energia solar (luminosa) e a sua
utilização para a síntese de compostos orgânicos ricos em energia. Por outras palavras é um
processo de transformação de energia solar em energia química
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Luz Vermelha 700 nm 171 Kj/mol
Luz Amarela 600 nm 199 Kj/mol
Luz Azul 438 nm 272 Kj/mol
Luz Violeta 400 nm 298 Kj/mol
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1.4.2. Pigmentos Fotossintéticos
a) Clorofilas
Clorofila a – tem cor verde –azulada
Clorofila b – tem cor verde- amarelada
c) Xantófilas
Fucoxantina
d) Ficobilinas
Ficoeritrina
Ficocianina
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Outro tem máximo de absorção de 680 nm e faz parte do fotossistema II
P 680 Cl a FS II
1.4.3. Fotossistemas
É um sistema de pigmentos diferentes que tem como função captar a luz de variados e
diferentes comprimentos de onda e o transporte dessa luz de um pigmento para o outro
vizinho.
Modelo de fotossistema
h.√
Pigmento de Antena
Toda a luz captada pelos pigmentos do fotossistema propaga-se (escoa-se) para o centro de
reacção.
No centro de reacção dos pigmentos podem-se formar electrões que se movem fora do centro.
Esses electrões podem ser captados por um aceitador de electrões. E através dum dador de
electrões preenche-se o vácuo de electrões no centro de reacções. Portanto o centro de
reacções pode receber e ceder electrões.
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{h.√}
Quando o pigmento fotossintético recebe a luz, transporta-a até ao centro de reacção e, este
excita-se; e, como forma de utilização de energia recebida, forma-se um outro nível de
energia (electrões). A energia esta praticamente situada entre os dois níveis.
O fenómeno de fluorescência verifica-se só quando existe um aceitador de electrões liberados
pelo centro de reacção.
Nota: Numa célula de cloroplasto normal sem efeitos negativos não se verifica o fenómeno de
fluorescência.
FSI
200 pigmentos de carotenóides
200 pigmentos de Cl a
50 pigmentos de Cl b
1 pigmento P 700
FS I absorve luz de comprimento de onda mais longo que 680 e esta relacionado com a
redução de:
NADP+ NADPH + H+
FS II absorve luz de comprimento de onda mais curto que 680 e esta relacionado com a
fotólise de água e libertação de oxigénio.
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1.4.4. Fotossistema I - Fase luminosa da fotossíntese
A1
X=
t
Fd
t NADP+ + 2H+
h*ν 2e
NADPH + H+
Varios
pigmentos
fotossintéti
Centro de reacção Aceitador terminal de electrões
cos P700
Estado basal
FS I
FS I Fotossistema I
A1 Aceitador primário de electrões ou factor x
t Transportador de electrões
Fd Ferrodoxina (importante transportador de electrões)
A diferença de energia entre o estado basal (P 700*) e o estado excitado (P 700) é de –
0.55 V e tem o nome de potencial redox
P 700/P 700* = -0.55V
1.4.5. Fotossistema II
A2
Cit b3
Pq
2e ADP + Pi
Cit F
h*ν
ATP Pc
P700
Pigmento
s P680 ? ? 2e H2O
Variados
1/2O2 + 2H+
FS II FS I
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A2 Aceitador de electrões ou factor Q
FS II Fotossistema II
Cit b3 Citocromo b3
Cit f Citocromo f
Pc Plastocianina
Pq Plastoquinona
h*ν Fotão
Fotólise da água
Mn
Z
2H2O 2e + 2H+ + 2[OH-]
2[OH-] H2O + 1/2O2
Para a substituição dos electrões que saem dos centros de reacção a planta realiza a
fotólise de água donde resultam electrões que vão preencher o vácuo de electrões.
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X
NADPH + H+
Fd
Q
Pq
Pq
Pq 2e
2e
ADP + Pi Cyt f
2h*ν
2e
ATP Pcy
P700
2H+ 2h*ν
2H2O FS I
2e Z P680
1/2O2
O processo utiliza 8 protões para a formação de duas moléculas de ATP e duas moléculas de
NADPH + H+
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Fd
X
Cytrb
2e
2e 2h*ν
Cytf
ADP + Pi Pcy
ATP P
700
Neste processo ocorre apenas a formação de ATP. O processo usa 2 fotões para a formação
de uma molécula de ATP. Não participa o FS II excepto os seus transportadores de electrões.
Reacção Assimilação
Fotoquímica 2(NADPH de CO2
10 Fotões + H+) ATP
Sabe-se que nas mitocôndrias das células encontram-se os tilacóides das mitocôndrias das
células dos cloroplastos onde existem os pigmentos fotossintéticos segundo Mitchell. Portanto
as reacções fotoquímicas ocorrem nas membranas dos tilacóides.
A hipótese de Mitchell parte do principio de que:
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2. Que esses elementos transportadores de electrões devem possuir posições assimétricas
dentro da membrana.
3. Formação de um gradiente de protões no interior da membrana dos tilacóides (grande
concentração de protões no interior)
* Os protões são utilizados na formação de ATP, que ocorre num elemento especial
designado ATP – sintetase ou factor copulativo é uma enzima
Os protões saem do interior da membrana através da ATP-sintetase por um processo
osmótico.
É nos tilacóides dos cloroplastos onde ocorre a fotofosforilação (Formação do ATP).
Ciclo de Calvin
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Balanço da reacção
6CO2 + 12NADPH + 12H+ + 18ATP C6H12O6 + 12NADP+ + 18ADP +
18Pi
2. Redução do carbono
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1.4.8. Fotorrespiração (Via ácido glicólico)
I. Nos cloroplastos:
Ocorre a oxidação do rubisco e forma-se ácido glicólico e um fosfato. O ácido glicólico é
introduzido no peroxisoma.
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II. No peroxisoma
Ocorre a oxidação do glicolato e forma-se o ácido glioxílico que imediatamente se converte
em glicina.
A glicina introduz-se nas mitocôndrias.
O processo da fotorespiração ocorre nas plantas do tipo C3 (nas quais ocorre o processo de
Calvin). Nas plantas do tipo C4 a fotorespiração é quase nula.
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Ex: Poaceae (Zea mays, Sacharum officinarum, Panicum sorgum) e Caryophyllales
(todas Amaranthaceae, algumas Chenopodiaceae e Pontulacaceae) mas também diferentes
Euphorbiaceae.
Este tipo de plantas têm uma adaptação fisiológica para o balanço hídrico. São plantas cuja
característica principal é a suculência.
Ex: plantas da família Crassulaceae, Cactaceae, Bromeliaceae, Euphorbiaceae. São
cerca de 28 famílias.
Noite Dia
Ciclo de Calvin
CO2
Malato
Vacúolo
Noite PEP
Nas plantas CAM Durante o periodo da noite ha fixação de CO2 e é reservado em forma
de malato (ácido nucleico) nos vacuolos. Durante o dia ocorre a utilização desse CO2 no ciclo
de Calvin e regenera-se durante este processo, o PEP. Este complexo todo/processo ocorre
numa mesma célula.
A vantagem dessas plantas em absorver o CO2 no periodo da noite é que elas evitam muita
perda de agua pela transpiração. Pois que durante o dia os seus estomas encontram-se
fechados e não ha trocas gasosas.
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Diferenças entre plantas C4 e plantas CAM
Células do mesófilo
Nas plantas C4 Células da bainha dos feixes: Nestes não existe FS II. Quer dizer; não
há formação do equivalente redutivo (NADPH + H+). Só ha formação
do ATP
TPC: Quais são as conseqüências da falta do equivalente redutivo?
FS I (P700)
Absorve luz de radiações vermelhas (e constitui uma região de pouca luz). O comprimento
de onda dessa luz é maior e por isso a qualidade de luz não é melhor.
Quando o comprimento de onda é maior a energia é baixa.
E= h*C/λ
FS II (P680)
O comprimento de onda é menor e por isso a energia é elevada. Absorve radiações que
constituem a maior parte de luz solar. Por isso é mais eficiente este fotossistema.
A hipótese quimiosmótica parte de que a compensação do gradiente de protões que
pode conduzir à formação de ATP através de uma ATP-ase ligada à membrana. Este
complexo de ATP-ase na membrana dos tilacóides consta, como nas membranas das
mitocôndrias e de bactérias, de um componente hidrófobo (coupling factor 1, CF1) e outro
hidrófilo (CF2), unidos fortemente à membrana. Ao separar-se da membrana do tilacoide estes
factores de acoplamento , ao bloquearem-se por anticorpos interrompe-se a fotofosforilação.
É preciso que 5 protões atravessem a barreira de ATP-ases para que se carreguem duas
moléculas de ATP. As ATP-ases devem provavelmente ser activadas por um câmbio de
conformação antes de entrar em acção.
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Já foi demonstrado que um campo eléctrico o gradiente de protões provocado
experimentalmente entre o espaço interno do tilacoide e o estroma ao equilibrar-se, incluso na
escuridão, pode formar ATP de ADP e Pi.
Certas substâncias desacoplam o transporte fotossintético de electrões e a formação de ATP
basta sua influência prosseguir, por exemplo, a Reacção de Hill pelo que cessa a
fotofosforilação.
Pertencem a estes desacopladores da fotofosforilação por ex: iões NH4+, arsenato, CCCP
(Carbonilciamida-n-clorofenilhidrazona) e desaspidina, um derivado de fluoroglicina
existente em espécies de Dryopteris. A acção desacopladora de tais substâncias poderia
consistir segundo a hipótese quimiosmótica em que impedem a orientação do gradiente de
protões (e já foi observado, por ex: com CCCP) ou que inibem o ATP-ase.
A hipótese quimiosmótica explicaria também por que para a fotofosforilação(e também para a
fotossíntese activa) é necessário que o espaço interno do tilacoide esteja isolado de estroma
(isso encontra-se já nos procariotas que carecem de membrana externa do cloroplasto) so um
compartimento isolado pode manter um gradiente de concentração de determinados materiais
em seu torno. (In Strasburger pag.s 255 a256)
A escassa produção de O2 na bainha dos feixes condutores de algumas plantas C4 (planta de
fotossistema II) e a elevada concentração de CO2 inibem a fotorespiração. As plantas C4 têm
pois na fase luminosa menores perdas de substâncias e por isso realizam uma maior economia
no aproveitamento dos produtos assimilados.
Espécies do tipo de fotossíntese C4 se encontram em distintos lugares do sistema das plantas
pelo que são especialmente abundantes em alguns grupos, por ex: nas Poaceae (milho, cana-
de-açúcar, etc.), as Amarantaceae e as Quenopodiaceae.
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- Quantidade de matéria Orgânica produzida
1.4.10.1. Luz
Influência da luz
luz
Ponto de compensação (IC) = Ponto em que o valor fotossintético coincide com o valor da
respiração.
Ponto de saturação (IS) = ponto a partir do qual mesmo aumentando a intensidade da luz a
fotossíntese não altera
Cada planta reage à sua maneira perante a presença da luz. E cada planta suporta uma
intensidade luminosa determinada.
Planta de sol
(Feijoeiro)
Planta de sombra
(Violeta africana)
P.to de compensação
Tipos de Plantas
Plantas de sombra Ex: Violeta africana
Plantas de luz fraca Ex: Alocasia macrorrhiza
Plantas de sol Ex: Feijoeiro
Plantas de luz intensa Ex: Plantas CAM
Cada tipo de planta tem o seu ponto de compensação e de saturação.
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Adaptações Fisiológicas nas plantas
Plantas de sombra, apresentam folhas maiores, pois recebem poucos raios solares e
necessitam de uma maior superfície de absorção de luz.
Parênquima em paliçada
Parênquima lacunoso
Plantas de sol apresentam folhas com superfície reduzida não precisam de uma grande
superfície de absorção.
Parênquima em paliçada
Parênquima lacunoso
C4
C3 5% O2
C3 2O% O2
0.01 0.02
CO2 [%Volume]
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1.4.10.3. Comparação entre plantas C3, C4 e CAM
C3 C4 CAM
Produto primário de
fixação de CO2
Anatomia da folha
Fotossintese aparente
(mg CO2 dm2/h)
Ponto de compensação
de CO2
Ponto de saturação de
luz
Forespiração
Optimo de A°
Eficiência de
transpiração
Os representantes são:
Bactérias sulfídricas verdes
Bactérias sulfídricas púrpuras
Bactérias púrpuras. Equação de fotossíntese das bactérias
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A
T2
T2
NADH + H+ 2e
2hν
T
2e
ADP + Pi
NAD+
ATP
T
+ Bact Cl
2H BC
Carotenoi
89
[2H] 2e de
H2S S ou A
H2A
BC = Bacterioclorofila
BC 890 = Bacterioclorofila com máx. de absorção de 890 nm
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Representantes:
1. Bactérias nitrificantes
NH3 3O2
Nitrosomonas
ΔG°=-272Kj 2H+
2H2O
2NO2- O2
Nitrosomonas Nitrobactérias
Nitrobactérias
Parabiose
(Pseudo-simbiose)
ΔG°=-75Kj 2NO3-
Ex: Thiobacillus
2H2S + O2 2S + 2H2O ΔG°=-209 Kj
Ex: Ferrobacillus
4Fe2+ + 4H+ + O2 4Fe3+ + H2O ΔG°=-67 Kj
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1.5. Desassimilação/Catabolismo
1.5.1. Degradação das substâncias de reserva
Monosacari
Aminoácidos Glicerina
deos
Ácidos
Piruvato Gordos
Acetil CoA
Oxalacetato Citrato
Malato
Ciclo de Isocitrato
Fumarato Krebs
Succinato
α-cetoglutarato
Hidrogénio
Cadeia de Respiração
ATP
a) Organismos anaeróbicos
Vivem em ausência de oxigénio e degradam os nutrientes sem necessitar de oxigénio
Fermentação
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b) Organismos aeróbicos
Vivem na presença de oxigénio e utilizam o oxigénio para oxidar moléculas orgânicas e obter
energia através da respiração celular.
c) Organismos aeróbicos facultativos
Podem realizar a respiração celular (em presença de O2) ou podem realizar fermentação (na
ausência de O2).
I. Glicólise Citoplasma
II. Formação da Acetil-CoA Matriz externa
III. Ciclo de Krebs
IV. Cadeia transportadora de electrões Membrana interna
(Oxidação terminal)
Nota: A respiração celular esta ligada com o citoplasma e com mitocôndrias.
1.5.3.1. Glicólise
Láctica
Fermentação Alcoólica Condições anaerobicas
Butírica
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Glicose ATP
ADP
Glicose-6-P (6C-P)
ADP
Frutose-1,6-
difosfato (P-6C-P)
Dihidroxicet Gliceraldeido-
2(Pi
ona (3C-P) 3-P (3C-P)
, NAD+)
2NADPH
+ 2H+
1,3-Difosfogli
cerato (P-3C-P)
2ADP
2ATP
3-Fosfogli
cerato (3C-P)
2ADP
2ATP
Piruvato (3)
Balanço
Glicose + 2ADP + 2Pi + 2NAD+ + 2H 2 Piruvato + 2ATP + 2(NADH + H+)
Uma molécula de glicose produz ~2% de energia
NAD+
NADH + H+ CO2
CH3-CO-S-CoA Acetil-CoA
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CoA é uma parte protéica (enzima) que se liga ao grupo acetil para formar uma estrutura
funcional.
CoA significa factor e, não participa na reacção.
O
CH3 -C ~S- CoA Ácido acético activado
O
O grupo acetil CH3-C- é muito mais activo (ou reactivo) que o ácido acético
Acetil CoA H 2O
HS-CoA
Oxalacetato Citrato
NAD+
H2O
L-malato NADH + H +
Cisaconitato
H2O
ATP H2O
Fumarato Fosforilação Iso-citrato
FAD Oxidativa NAD+
1/2O2 CO2
FADH2 NADH + H+
α-Cetogltarato
Succinato NAD +
HS-CoA
NADH + H+
CO2
ATP Succinil-CoA
HS-CoA
ADP + Pi
Transporte de electrões
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O transporte de electrões têm natureza metálica i. é, são moléculas protéicas com elementos
metálicos (natureza-protéica-metálica). Os metais podem ser magnésio, potássio, etc.
Contém pigmentos citocromos do tipo a, b, c constituídos de Fe e Cu. O mecanismo de
transporte de electrões por pigmento depende do metal que contêm.
Os metais tanto podem ceder electrões ou recebê-los mudando de carga.
A energia não se forma de uma única vez, mas em passos e em cada passo forma-se uma
parte de energia.
Fosforilação oxidativa
Hipótese de Acoplamento Quimiostático
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+ calor ΔG°=-2870 Kj
Ácidos gordos
Ácido palmitico=190 ATP
(C16) ΔG°=-4355Kj
Fermentação láctica
Glicose
2 Piruvato
2NADH + H+
2NAD+ CO2
2 Lactato + 2 Acetal
2ATP deido
2NADH + H+
Respiração celular
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Produção de ATP
Para a produção de ATP ocorrem vários processos tanto nas plantas como em animais e
bactérias.
Fotossíntese Respiração celular
Plantas Respiração celular ATP Animais
Fermentação Fermentação
Fermentação
Bactérias/Leveduras
Funções da membrana
- Delimitação
- Absorção de substâncias
- Transporte ou transferência de substâncias e sua regulação
2.1.1.1. Difusão
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Nota: A velocidade de difusão é directamente proporcional à temperatura.
Quando à temperatura é elevada, a velocidade de difusão aumenta.
Desvantagens da difusão
A velocidade de difusão diminui com o tempo
Ex: Difusão de fluoresceina na agua
Tempo Distância (mm)
1 seg 0.09
10 seg 0.28
30 seg 0.48
1 min 0.68
1h 5.2
1 dia 26
1 mês 140
Numa célula, a difusão realiza-se entre o interior da célula e os espaços entre as células –
espaços intercelulares chamados Espaços livres de difusão ou “free spaces”.
Nesses espaços encontram-se sempre moléculas a movimentarem-se livremente e que podem
entrar em interacção com as paredes das células, diminuindo assim a area dos espaços livres
de difusão, passando a denominar-se de Espaços livres aparentes ou “apparent free space”.
A permeabilidade da membrana depende de 2 factores:
- Tamanho das partículas que a atravessam
- Solubilidade lipídica das substâncias.
- Deve possuir um centro activo no qual se vai ligar à substância por transportar
- Tem uma alta especificidade. Cada transportador transporta uma substância específica
- Actua em ambos sentidos: De fora para dentro da célula e de dentro para fora da célula.
- Pode ser regulado pela célula
- Depende da temperatura. Existem temperaturas moderadas para o funcionamento dum
transportador.
Os transportadores são estruturas protéicas que a altas temperaturas não funcionam.
O transporte activo é um mecanismo activo que para sua ocorrência utiliza ou consome
energia em forma de ATP e realiza-se contra o gradiente de concentração (isto é da região de
menor concentração para o de maior concentração).
K+ K+ Espaço extracelular
A mesma bomba que transporta iões de Na+ para fora da célula transporta também iões de K+
para dentro da célula.
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Durante esse processo ha uma enzima que catalisa a hidrólise do ATP para permitir o
fornecimento de energia a utilizar nesse transporte activo de iões. Ao mesmo tempo que os
iões de Na+ são transportados para fora pelo transporte activo eles retornam no interior da
célula por difusão. O mesmo acontece com iões de K+.
O retorno de iões de Na+ para a célula é muito importante porque permite a entrada para
dentro da célula de moléculas necessárias à célula tais como: glicose, aminoácidos, etc.
Nota: A proteína que transporta iões de Na+ é a mesma que transporta iões de K+. A proteína
quando é fosforilada tem afinidade para iões de Na+ e muda de estrutura quando é
desfosforilada passando a ter afinidade para iões de K+.
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Fagocitose - Inclusão de partículas solidas dentro da célula. Pode ser para
fins de defesa do organismo ou para alimentação
Endocitose
Pinocitose - Inclusão de partículas liquidas. Ex: Células do intestino quando
absorvem substâncias alimentares
EEC
EIC
EEC
EIC
A água é a componente principal das células vivas constituindo cerca de 80-90% do peso total
duma célula
Funções da água
- Como solvente universal
- Como reagente
- Como estabilizador das células
O potencial da água ψ não tem um valor fixo porque ele depende da temperatura e da
presença ou não de substâncias dissolvidas.
μw<μow
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O potencial da água caracteriza o estado hídrico da planta, do solo e do ambiente (atmosfera).
Propriedades do potencial (ψ)
Em água pura nas condições PTN, ψ=0
Em água com partículas dissolvidas ψ<0
Com o aumento da pressão ψ>0
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2.2.2. Sistema osmótico da célula
Tubo ascendente
Parede porosa
Parede celular
Membrana
Semipermeável
Água pura Citoplasma
Solução Suco
de açúcar Celular (conteúdo do vacúolo celular)
Na célula vegetal - Existe a parede celular. A troca de substâncias (água) ocorre apenas com o
vacúolo central que possui uma membrana selectiva.
Parede celular
Vacúolo
Meio hipotónico
No meio hipotónico a concentração de substâncias é menor; isto quer dizer que a quantidade
de solvente é maior; por isso mesmo cria-se uma pressão osmótica que tende a empurrar a
água para o interior da célula/vacúolo. Mas no vacúolo cria-se uma pressão que tende a
impedir a entrada de água nele.
Pressão osmótica(ψs/PO)
É a força que tende a empurrar o liquido (água) para dentro do vacúolo.
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A diferença entre duas forças (pressão osmótica e pressão de turgescência) dá-nos o potencial
da água (ψw) Déficit da pressão de difusão (DDP).
ψw = ψs - ψp DDP = PO - PT
Ψπ = ‐CRT Para soluções ideais
Ex: Para uma célula com [ ] = 1M a 0° C T = 273 K
Ψπ* = 22,7 bar
Para soluções reais em que existem forças de interacção entre moléculas temos que introduzir
um factor de correcção na fórmula Ψπ = ‐CRT; chamado coeficiente osmótico (g) e
teremos:
É o fenómeno de devolução da água ao meio ambiente pela planta sob forma de vapor ou,
é a perda de água no estado gasoso pela planta.
Ex: Num dia de sol uma planta de girassol pode perder 1 litro de água por dia.
Uma árvore grande pode perder cerca de 400 litros de água por dia
A transpiração é um processo endotérmico e engloba um processo físico que é a
evaporação.
Evaporação – é o fenómeno da perda de água duma superfície molhada por acção da
temperatura.
Órgãos de transpiração
Epiderme
Exoderme
Rizoderme
Periderme
Factores da transpiração
Temperatura – Temperaturas elevadas implicam maior transpiração
Superfície exposta – Maior superfície implica maior transpiração
Pressão atmosférica – A transpiração aumenta com o aumento da pressão atmosférica.
Ventilação – Maior ventilação implica maior transpiração
Humidade relativa – Com o aumento da humidade a transpiração diminui.
H(absoluta)
Hr = *100
H(saturante)
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Tipos de transpiração
Estomática pelos estomas
Transpiração Cuticular por meio da cutícula
Lenticular pelas lentículas
Transpiração estomática
É directamente controlada pela planta e liberta muita quantidade de vapor de água. É o tipo
principal de transpiração. A transpiração estomática dá-se por difusão livre da água; do
interior da célula para o ambiente.
Parênquima lacunoso Camada subestomática Ambiente
1. Folhas epiestomáticas
Com estomas na pagina superior. São geralmente folhas de plantas aquáticas com folhas
flutuantes.
2. Folhas hipoestomáticas
Com estomas na pagina inferior. São folhas de plantas vulgares. São terrestres.
3. Folhas anfiestomáticas
Com estomas nas duas paginas. São folhas das zonas temperadas
Nota: Cada planta só pode ter um dos três tipos de folhas e nunca se encontram 2 tipos de
folhas numa mesma planta.
Número de estomas por mm2 da superfície foliar
As plantas das regiões temperadas húmidas têm folhas com muitos estomas pois uma vez que
a humidade diminui a percentagem da transpiração. As plantas criaram adaptações para poder
aumentar os sítios da transpiração. O número elevado de estomas eleva o poder de
transpiração; eficiência que se chama – Efeito de margem.
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A transpiração é mais eficiente nas margens da folha, por isso as margens da folha são as
primeiras a secar.
A planta regula a transpiração por meio de um mecanismo fisiológico que é o grau de abertura
dos estomas.
O grau ou a taxa de transpiração é directamente proporcional ao grau de abertura dos estomas.
A abertura dos estomas deve-se a um movimento designado fotoactivo ou fotonástico que
consiste no aumento da turgescência.
Fissura
fechada
Parede
espessa
Paredes finas
facilmente dilatáveis
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Causas da abertura dos estomas
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Factores que influenciam o movimento estomático
1. Radiação solar
2. Temperatura
3. Ventilação
4. Disponibilidade de agua no solo
5. humidade do ar atmosférico
Dia com
500 muito vento
300
Dia com
100 pouco vento
h
6 18 6 18
Ex:
Folha
-25 bar
Atmosfera
-940 bar sentido do movimento
da agua
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Importância da transpiração
1. Permite o movimento interno passivo da água e transporte de sais minerais.
2. sendo um processo endotérmico visa reduzir a temperatura da planta.
A planta (ou folha) conserva uma temperatura de cerca de 15° C enquanto estiver muito
quente.
2. Transpiração
Por causa da transpiração a região das folhas fica menor quantidade de agua (potencial
hídrico menor) isto faz com que a agua (da região media da planta) suba até às folhas.
3. Força de coesão das moléculas de agua
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Devido a união entre as moléculas de agua, a subida de uma leva a subida de outras tantas.
4. Aderência capilar
A aderência das moléculas de agua a paredes capilares
2.2.3.2. Gutação
É a perda de agua em forma liquida pela planta. Ocorre quando a transpiração é deficiente ou
não é possível geralmente devido à temperaturas baixas. A gutação observa-se geralmente nas
manhãs.
As células que realizam a gutação chamam-se Hidátodos e localizam-se geralmente nas
margens da folha.
Nota: As gotas de agua que aparecem na superfície da folha não é resultado da gutação mas
sim da condensação de vapores de agua da atmosfera.
As gotas de agua resultantes da gutação aparecem nas margens da folha (pois os hidátodos
localizam-se nas margens).
Hidátodos
Colocasia nymphaefolia
100 ml H2O por dia
2.2.3.3. Exsudação
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As plantas absorvem água através de toda a sua superfície mas principalmente através das
raízes. A absorção de agua pelas raízes é uma característica muito especial das plantas
cormófitas. As talófitas briófitas etc., absorvem agua através da superfície do corpo da planta.
O solo
É um componente solido de composição variada; de partículas sólidas, liquidas, gasosas
agrupadas de diferentes maneiras.
Água no solo
Água livre Diz-se à água disponível para a planta e que circula livremente pelos espaços
entre os corpúsculos do solo.
Água fixa Aquela que se encontra dentro das partículas do solo e não é livre de circular.
A raiz duma planta necessita duma grande capacidade para retirá-la.
++
Ca
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1. ψ = -1 a-3 bar Solo saturado
2. ψ = solo seco aumenta o valor negativo do potencial
3. ψ = -100 bar Solo salgado
Para que a água do solo seja absorvida pela planta é indispensável que haja uma diferença de
potencial de água entre o solo e a raiz. O potencial na raiz deve ser mais negativo que o do
solo.
A Raiz
Por exemplo a raiz da planta de trigo/mapira. É uma raiz fasciculada e de homorrhiza (não
tem raiz principal) e podem atingir 2 m de profundidade e juntos as raízes de uma única
planta podem perfazer aproximadamente 80 Km de extensão. A superfície das raízes é de
pêlos radiculares. Os pêlos radiculares além de aumentarem a superfície de absorção pelas
raízes também permitem a ligação entre as raízes e as partículas do solo.
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Absorção Simplástica
Ocorre através das células vivas. É controlada pela membrana da célula e a água passa pelo
vacúolo. Ocorre graças à osmose e transporte activo.
Absorção Apoplástica
Ocorre através dos espaços intercelulares e por isso não é controlada pelas membranas das
células. Esta via termina na endoderme que não permite a passagem de substância (água) pois
são células suberificadas.
Ocorre através de difusão.
2.2.5. Inchação/Imbibição/Turgescência
Efeito capilar
É um fenómeno ligado com as paredes celulares. As estruturas da parede celular composta por
uma rede de (macro e microfibrilas) limitam a capacidade de aumento de volume da célula.
Este fenómeno designa-se Inchação limitada; acontece na celulose, amido e mais.
A inchação não limitada ocorre por exemplo nas moléculas de proteínas e agar-agar.
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2.2.6. Tipos gerais de plantas segundo o balanço hídrico
1. 1. Plantas Xerófitas
- Possuem uma resistência à secura na superfície foliar devido à redução da superfície foliar.
As folhas podem caducar no tempo seco.
- Ocorre a redução da transpiração devido à existência de pêlos mortos na superfície da folha.
- O sistema radicular tem grande profundidade e extensão
- São plantas suculentas (capacidade alta de retenção de água).
2. Plantas hidrófitas
- São plantas vasculares aquáticas mas, os elementos de transporte estão muito reduzidos; por
isso a absorção de água e sais minerais ocorre mais pela superfície.
- Não apresentam cutícula
- A sua epiderme normalmente tem cloroplastos.
3. Plantas higrófitas
São plantas que crescem em zonas húmidas. Nelas verifica-se um aumento de transpiração
devido à grande superfície das suas folhas, pêlos vitais nas folhas e estomas numa posição
elevada (mais à superfície da folha). Ocorre também a gutação.
4. Plantas Mesófitas
São plantas menos adaptadas; têm um balanço hídrico instável, isto é, ocorre neles o
emurchecimento.
Analisando a composição química duma planta verificamos que se divide em dois grupos de
elementos.
1. Macroelementos
Existem em maior percentagem e, são eles o H, C, O, N, K Ca,, Mg, P, S
2. Microelementos
Existem em baixas concentrações e são eles o Cl, B, Fe, Mn, Zn, Cu, Mo, (Na)
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*Outros ainda aparecem em concentrações extremamente baixas tais como Si, Al, V,
Co
O2 44.4 Mg 0.18
C 43.6 S 0.17
H 6.2 Cl 0.14
N 1.46 Al 0.11
Si 1.17 Fe 0.083
K 0.92 Mn 0.035
Ca 0.23 Não deter 0.93
P 0.20
Exemplo duma composição química completa duma planta (Zea mays)
Esta composição perfaz 10-20% do peso vital da planta e os restantes 80-90% são de água
O silício serve de estabilizador da parede da planta O2, H2 e C são os mais importantes e
aparecem em maiores percentagem e, estão envolvidos nos processos da fotossíntese.
K+, Ca2+, Mg2+, Mn2+ estes elementos(iões) participam na formação de compostos peptidicos
da estrutura em rede da parede celular.
Mg2+, Cu2+, Mn2+ além de participarem nas reacções redox podem ser parceiros duma reacção
em cadeia.
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2.2.8. Transporte de sais minerais a distâncias longas
O transporte de sais minerais e agua ocorre em vasos especiais nos vasos condutores: xilema,
traqueia e traqueídes. O transporte pode ser activo ou passivo.
Vasos crivosos
Porque os vasos crivosos não possuem núcleo mitocôndrias nem vacúolos a energia
necessária para o transporte activo é fornecida pelas células companheiras.
Nota: O sistema de transporte de substância na planta é muito complexo e inclui muitas e
diversas forças; as indicadas são portanto as mais importantes.
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3. Metabolismo do Azoto na planta
As plantas têm a capacidade de fixar o nitrogénio e elas podem sintetizar todos os compostos
orgânicos azotados que necessitam a partir do nitrogénio inorgânico (são organismos N-
autotróficos).
Fontes de nitrogénio para as plantas São os nitratos do solo e N2 (molecular)
+5 NO3- Nitrato
+3 NO2- Nitrito
0 N2 Nitrogénio molecular
-1 NH2OH Hidroxilamina
-3 NH4+, NH2- amónio, grupo amina
N2 atmosferico
Oxidação Fixação
durante tem- bacteriana
pestades (raios) de N2
Desnitrificação
Nitrato-redutase Nitrito-redutase
NO3- NO2- NH4+
Nitrobacter Nitrosomonas
Decomposição
Cataliz bacteriana
Glutamato
Glutamina
Aspartato Ácido α-cetoglutárico
Aminoácidos Ácido fumarico
Compostos azotados
de diversos organismos
Este processo ocorre nas plantas mediante consumo de 8 equivalentes redutivos e em duas
etapas:
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Nitrato-redutase
I. Nitrato + 2e Nitrito
NADH2 2e FAD Fe-Mo Nitrato
Nitrito redutase
II. Nitrito + 6e (de ferrodoxina ou NADH2) NH4+
NO3-
NADH2 Fd red
(NADH2)
2e 6e
FAD-Fe-Mo Fe
NAD+ Fed.
oxid
NO2-
Nitrito-
-redutase
3.1.1. Nitrificação
Nitrobactérias (Nitrosomonas)
2NH3 + 3O2 2HNO2 + 2H2O Bactérias aeróbicas
Nitrobactérias (Nitrobacter)
2HNO2 + O2 2HNO3
3.1.2. Desnitrificação
Bactérias do solo
Podem fixar 5 Kg N2/ha/ano
Bactérias da água
Podem fixar 50 Kg N2/ha/ano No arrozal
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Fixação de N2 por microorganismos simbióticos
São bactérias auto ou heterotróficas que se fixam principalmente em plantas do grupo Fabales
(Fabaceae). Essas bactérias penetram na planta através das regiões mais sensíveis (pêlos
radiculares e movem-se no interior da raiz. A planta reage formando-se nódulos radiculares
(estruturas específicas para fixação de N2)
Rhizobium Com capacidade de fixação de 200 Kg/N2/ano
As casuarinas também vivem com certas bactérias que permitem a fixação de N2
Bioquímica de fixação de N2
N2 NH4+
Nitrogenase 15 ATP
+6e Ferrodoxina
Fe-Mo-SH
B. Transaminação α-L-aa
Transaminase
Glutamato α-cetoácidos
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C. Glutamina-Glutamato-Sintetase
ATP
NH4+
Glutamina-sintetase
1Glutamato*
2Glutamato
Glutamina 1 Glutamato+
Glutamato-sintetase
α-cetoglutarato Fd red
Biossíntese Aminoácidos
Plantas podem gerar todos os 20 aminoácidos necessário para síntese de proteína por eles.
Eles sintetizam um pouco mais aminoácidos até mesmo. Nós nos encontraremos vários deles
nas secções seguintes.
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As moléculas que nós conseguimos saber quando discutindo glycolysis e o ciclo ácido cítrico
estavam carbono-contendo mas nitrogênio-livre. Alguns destes intermediários são pontos de
partida de caminhos de biosynthetic de aminoácido. Baseado em semelhanças químicas e só
poucas combinações começando, todos os aminoácidos podem ser considerados como sócios
de cinco famílias:
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5. A família de aminoácidos aromáticos (fosfoenolpiruvato e eritrose-4-
fosfato, um intermediário no caminho da pentose fosfato).
E onde o nitrogénio vem de? Plantas levam nitrogénio como nitrato, em quantias menores
também como iões de amónio. Alguns espécies, principalmente da família de leguminosa,
vivem em simbiose com nitrogênio-fixar bactérias que podem reduzir nitrogênio atmosférico.
Todas as outras plantas reduzem nitrato (NO3 -).
Em um primeiro passo, nitrato é reduzido a nitrito (NO2 -). O agente reduzindo é NADH + H+
que é ganho durante glycolysis, o redutase de nitrato de enzima respectivo. Esta reacção
acontece no cytosol e junta glycolysis e redução de nitrato e tem a vantagem que o NAD+
necessário para o progresso de glycolysis.
No segundo passo, nitrito é reduzido a amónio por redutase de nitrito, uma enzima que fica
situado em plastids. Cada tipo de plastid tem seu próprio reductase de nitrito de assimilatory.
Em tecidos de photosynthetic, funções de ferredoxin reduzidas como o doador de elétron que
é produzido em fotossíntese.
As reações fazem parte de uma cadeia de transporte de elétron que envolve NADP e MODA
PASSAGEIRA. A junção exata dos passos ainda é em parte o desconhecido. Íones de amônio
grátis são tóxicos para plantar celas e estão rapidamente incorporado em combinações
orgânicas. O modo quantitativo mais importante em plantas verdes é o amination de reductive
de alfa-ketoglutarate produzir glutamate catalisado pelo dehydrogenase de glutamate
NADP+-dependente. Glutamate é adequadamente o aminoácido gerado primeiro. Antes de
seguir este caminho mais adiante e conseguir conhecer a família de glutamate, o caminho
alternativo tem que ser mencionado. O próprio Glutamate pode ligar um íon de amônio
adicional para formar glutamine, um segundo aminoácido. Esta reação acontece em
chloroplasts, também. Ambas as reações são ATP-dependentes.
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Glutamate synthetase reação: começando combinações são glutamate e NH4+.
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Proline é gerado por uma formação de anel debaixo de consumo de uma molécula de NADH
+ H+, NADPH + H+ e ATP cada. Isto mostra como energia-consumindo biossíntese são.
Considerando que não será mencionado explicitamente na discussão seguinte, deveria ser se
lembrado de que todo caminho de biosynthetic comparável é fuelled por energia chega da
mesma balança. Proline contém nenhum primário mas um grupo amino secundário e é então
de fato um alfa-imino ácido (a característica nome-dando é o >NH se agrupam), mas está não
obstante chamado um aminoácido. É a uma exceção à estrutura geral de aminoácidos.
Proline
Uma conversão de proline para hydroxyproline só acontece a resíduos de proline que fazem
parte de uma cadeia de polypeptide. Hydroxyproline é especialmente comum no cela parede
proteína extensin.
Arginine é um aminoácido alcalino, i.e. contém um segundo grupo amino que é ionizado
debaixo de condições fisiológicas. Sua síntese tem oito passos de intermediário. Um
intermediário importante é ornithine que pode ser gerado em celas de planta através de dois
modos alternativos. Funciona como um aceitante de fosfato de carbamyl. Ao mesmo tempo,
um fosfato é fendido fora. O próximo intermediário resultante é citrulline.
Ambos os intermediários pertencem ao grupo de aminoácidos que são comum em celas mas
não são usado na síntese de proteínas. Ligando de aspartate aumenta a molécula novamente.
Uma parte do intermediário novo é então fendida fora (fumarate) arginine gerador. Este
biossíntese explica vários pontos:
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o biossíntese de produtos complexos envolve uma gama inteira de intermediários.
uma cadeia de C-C é comprida pela junção de duas moléculas. Adequadamente,
não todo laço é formado novamente para cada produto.
não só são precisados de aminoácidos para a síntese de proteínas mas também
para o de outros aminoácidos
caminhos de biosynthetic são unir-para cima.
e asparagine pela adição de um grupo amino adicional. Isto pode em uma mão seja alcançado
pela fixação de um íon de amônio (análogo à síntese de glutamine), por outro lado também
possa aconteça pela transferência de um grupo amino de glutamine para aspartate.
mas acetaldeído é proveja em resumo em celas aeróbias (aparte dele fato que é um cytotoxin
poderoso).
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É transferido então a um precursor de methionine. Por outro lado, um caminho pelo qual
podem ser recuperados cysteine de methionine existe, também. Um cofactor na produção de
methionine é tetrahydrofolate (THF) isso transfere um grupo de metil ao grupo de -SH de
homocysteine, o precursor de methionine. O resultado é o -S-CH3 terminal se agrupam de
methionine.
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Dois modos de Biossíntese de Lysine
Uma observação adicional: Entretanto leucine e isoleucine têm estruturas bem parecido e
propriedades, eles têm caminhos fundamentalmente diferentes.
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(THF). Outro caminho resulta em cysteine. Isto significa aquele cysteine também podem ser
produzidos por pelo menos dois caminhos (o outro era a degradação de methionine).
Vários caminhos para a síntese de todos estes aminoácidos existem. Uma forma ativada de
fosfato de ribose (5-phosphoribosyl-alfa-pyrophosphate) é um intermediário de síntese de
tryptophane. Também tem uma posição fundamental na síntese de histidine que não é
discutido aqui e em o de purines e pyrimidines. Só deveria ser mencionado que o caminho de
biosynthetic de histidine é incomum nisso que é produzido de um purine.
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organismo. Por isso os organismos criam mecanismos de reserva de tais substâncias
indispensáveis.
Como reservam de plantas o nitrogénio não assim; o usado na formação de proteínas e
aminoácidos para o funcionamento das actividades da célula.
Plantas de Nas que o nitrogénio encontra-se reservado choram forma de aminoácidos
tais como:
Glutamato Em de Aspargina sp de Aspargus
Aspartato
Glutamina Serina
Citrulina Arginina Em Rosaceae
Canavinina (em sp de Canavanum) =Fabaceae
Locais de armazenamento
Hialoplasma
Plastideos
Elioplastos
Aleuron
4.2. Metabolismo secundário - São todas as outras substâncias não essenciais ou não
básicas; são laterais. Muitos destes componentes não são partes da estrutura básica
molecular das células de plantas (metabolismo primário) mas são somente formados
em tecidos particulares de desenvolvimento. Esses compostos são chamados
substâncias secundárias das plantas. Nesta interpretação clorofila por exemplo é visto
como substância secundária porque ocorre somente em células fotossinteticamente
activas na planta.
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Em plantas efectua-se a formação de substâncias do metabolismo secundário via de regra em
células ou órgãos definidos.
A síntese e acumulação de matéria do metabolismo secundário é um resultado da
diferenciação e especialização das células vegetais isto é, resultado do desenvolvimento das
células vegetais.
A formação das substâncias muitas vezes esta relacionado com as condições externas.
As substâncias do metabolismo secundário podem ser característicos só para uma espécie,
género, família, ordem, etc.
A existência destas substâncias podem estar ligadas à características taxonómicas onde
forma-se uma disciplina especial – Quimiotaxonomia – que estuda a base da existência dessas
substâncias.
Existe um número muito elevado de substâncias secundárias isto como resultado da
derivação de uma substância básica. Poucas substâncias básicas formam varias substâncias
sec.
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Monossacarídeos Polissacarídeos
C3, C4, C5, C6 Glicosídeos
Acetil CoA
mevalonato Isoprenóides
Alcalóides
Por ex. Há certas flores que criam maior atracção pela cor ou cheiro permitindo uma
eficiência na polinização.
- Partes de plantas criam sabores amargos contra predadores
- Taninos substâncias colagéneas anti-predadores (são toxicas, venenosas)
Plantas com função ecológica têm certa vantagem quanto à selecção natural são melhores
adaptadas.
Para o homem as substâncias do metabolismo secundário servem como:
Medicamentos
Actividade farmacológica
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Alcalóides
Antibiótica
Acção alucinogénica
Estimulante
Utilização industrial (cauchu, óleos voláteis)
Os metabólitos que se incluem neste grupo caracterizam-se por possuir estruturas que
resultam da união cabeça-cauda de unidades C5, 3-isopentenil pirofosfato, IPP, 2.1 e 3,3'-
dimetilalil pirofosfato, DMAPP, 2.2 (vide Fig. 1). Estas unidades resultam biossinteticamente
do ácido mevalónico 2.3, e são estruturalmente semelhantes ao isopreno (2-metilbuta-1,3-
dieno) 2.4, razão pela qual estes metabolitos se denominam genericamente por isoprenóides
(também se podendo designar por terpenóides ou terpenos). O ácido mevalónico está descrito
como resultante do metabolismo do acetato, segundo a via biossintética representada na Fig.
1.
Engloba-se neste grupo de metabolitos uma diversidade enorme de estruturas que possuem
composição molecular C5H8 que se sistematizam em função do número de unidades
isoprenóides que as compõem. Assim têm-se (vide Fig. 2):
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Fig.1. Formação de 3-isopentenil pirofosfato, IPP, 2.1 e 3,3'-dimetilalil pirofosfato, DMAPP, 2.2, a partir acetil
CoA, via ácido mevalónico 2.3.
Fig.2. Da adição sucessiva de unidades IPP 2.1 resultam as cadeias precursoras dos isoprenóides. As estruturas
finais de cada metabolito dependem da conformação adoptada pela cadeia isoprenóide que lhe deu origem.
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Na união entre IPP 2.1 e DMAPP 2.2, o primeiro comporta-se como nucleófilo e o segundo
sofre ionização antes do ataque com formação do catião alilo:
A unidade DMAPP comporta-se como agente alquilante pois sofre ataque nucleófilo no
átomo de carbono C-1 com perda de pirofosfato. A formação de cadeias isoprenóides mais
longas dá-se de forma análoga como se esquematiza na Fig. 2.
Dentro dos diterpenos salientam-se os ácidos resínicos, constituintes da resina de pinus (ex.
ácido abiético, de-hidroabiético, pimárico) que são importantes industrialmente e as giberlinas
(hormonas de crescimento de plantas que estão envolvidas no processo de floração).
O grupo dos sesterterpenos inclui uma significativa variedade estrutural. Exemplos são as
ofiobolinas, o ácido gascárdico (isolado de ceras de insectos) e uma série de furanóides
isolados de esponjas.
Os triterpenos constituem talvez o grupo mais importante dos terpenóides. São de especial
importância o colesterol, vitaminas A, D e E, hormonas sexuais (estradiol e testosterona).
Biossinteticamente estes metabolitos derivam da união cauda-cauda de duas unidades de
FPP, a qual é diferente do modo comum como cresce a maioria das cadeias isoprenóides.
Neste grupo incluem-se os esteróides que possuem esqueleto C27 - C29, não sendo portanto
verdadeiros triterpenos. No entanto todos derivam do mesmo precursor - o esqualeno - que
possui 30 átomos de carbono, pelo que se prefere manter esta classificação. O esqualeno pode
adoptar várias conformações (pseudo cadeira ou barco) das quais resultam diferentes
estruturas cíclicas e daí a diversidade de metabolitos que se conhecem.
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São constituídos basicamente por isoprenos
O CH3 CH2
CH3 C SCoA C C C5H8
CH2 H
Isopreno
OH
O
OH OH
Farnesol
OH
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Componente de desodorizantes
CH OH
2
HOOC
Vitamina A1
4.3.4. Triterpenos (6xC5H8=C30H48)
Ex: Esteróides
Saponinas (na família saponinaceae)
Tomatina (venenosa em tomate imaturo)
Esqualeno
O
O
HO
Tigogenin
Ex: Carotenóides
β-caroteno
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4.4. Fenóis e derivados do grupo fenólico
Hidroquinona
OH O
[2 H ]
[2 H ]
O
OH
CH −O 3
O
R
O
CH 3
CH 3
CH 3
(CH −CH =C −CH )n H
2 2
O
As quinonas podem ser oxidantes, colorantes nas flores (especialmente na formação de cores
vermelhas)
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Ácido Benzóico
COOH
O−CH 3
OH
Vanilina ou Ácido vanílico
Ex: Vanilla sp “Baunilha” em cuja decomposição forma substância com aroma que se aplica
em sorvetes, pudins, etc.
COOH
Ácido gálico/ácido tânico
CH −O 3
O−CH 3
OH
Forma-se tanino substância usada no tratamento de napa e, na base de denaturação de
proteínas ela estabiliza-se – é uma substância ou composto adstringente – mata bactérias.
4.4.3. Fenilpropanóis C −C −C
CH =CH −CH OH 2
OH
Lignina CH =CH − CH OH 2
CH −O 3
O−CH 3
OH
CH = CH − CH OH 2
OH
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Ex: Cinnamomum verum
O O
Cumarina “Fitohormona” usada como especiaria no fabrico de doces,
refrigerantes. É uma fitohormona de stress
Furanocumarinas
4.4.4. Flavanóides
Estrutura básica
O
B
A O
R1
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São pigmentos coloridos que ocorrem comummente em vermelho, púrpura e flores azuis.
Também ocorrem noutras partes de plantas certos frutos, caules, folhas e raízes.
Existem cerca de 20 diferentes colorantes
Substituições R1, R2, R3
As cores dependem: Valores de pH
Complexos com iões metálicos (Fe3+, Al3+)
Alcalóides Tropânicos
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Alcalóides das Amarilidáceas
Os alcalóides das amarilidáceas, como o próprio nome indica, são restritos à família
Amaryllidaceae, e nenhum outro alcalóide tem sido relatado para esta família. Eles são
derivados da tirosina e da fenilalanina, sendo comumente chamados alcalóides fenantridínicos
(Vickery & Vickery, 1981). São relativamente tóxicos para mamíferos, incluindo o homem, e
os sintomas resultantes da ingestão de plantas que os contenham são caracterizados por
vómitos e diarreia (Harbone & Baxter, 1995).
Destes alcalóides, os mais conhecidos são a licorina e a galantamina. O primeiro está presente
em mais de 24 géneros, incluindo Amaryllis, Crinum, Haemanthus e Narcissus, e é o
princípio ativo responsável pela toxicidade de muitas espécies pertencentes a estes géneros
(Vickery & Vickery, 1981), enquanto a galantamina é um potente inibidor da
acetilcolinesterase, e tem sido utilizada no tratamento da doença de Alzheimer (Ellenhorn &
Barceloux, 1988).
4.5.1. Nicotina
N
N (Nicotiana tabacum)
N CH 3
O efeito fisiológico para o homem é da redução dos vasos sanguíneos (quanto ao diâmetro) e
aumento da pressão sanguínea.
4.5.2. Cafeína
N N
N Base purínica
O
R 2
Todos têm o mesmo efeito fisiológico, são estimulantes – aumentam a pressão sanguínea
4.5.3. Atropina
Atropa belladonna (fruto)
Especificamente na oftalmologia é usada para a visualização interna do olho
4.5.4. Quinina
CH =CH 2
CH 2
OH CH 2
CH
CH −O
3
4.5.5. Estricnina/curare
Extraída da Strychnos nux vomica é usada: por caçadores para a caça, na enfermagem para a
contracção muscular
4.5.6. Colquicina
CH 3 −O
− NH −CO −CH 3
CH 3 −O
CH 3 −O
O
O−CH 3
Colchicum autumnale
Usa-se para evitar a separação de cromatídeos e como consequência haverá aumento da
informação genética (2.2n – células poliplóides)
Maioritariamente é prejudicial mas, por ex: na bananeira permite a produção de frutos
grandes e saborosos.
4.6. Estupefacientes
São substâncias que causam estimulação do organismo e causam uma mania ou vício de
consumo destas substâncias excessivamente.
B HO A
Papaverina Morfina
Tem o efeito de reduzir as Adquire pela desidratação de
dores – anestésico frutos imaturos
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Morfina foi o 1° alcalóide a ser isolado e cristalizado em 1805 do ópio Papaver somniferum
O
4.6.2. Cocaína
O− C
Erythroxylum coca (folhas)
−C −O −CH 3
Coca verticillata (sementes) O
N
CH 3
Tem efeito anestésico e narcótico. Estimulação do sistema nervoso e depois causa a depressão
Tem efeito alucinogénico – leva à formação de imagens, ideias que nunca existiram.
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5.1.1 Processos diferentes de crescimento
Índices principais:
Aumento do número de células
Aumento do peso fresco/de peso seco
Aumento de comprimento, área foliar, volume, diâmetro das células, órgãos
Percentagem de proteínas e ácidos nucléicos ou quaisquer outros produtos
metabólicos.
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Tipos de crescimento das plantas
Crescimento relativamente ilimitado Raízes
Crescimento limitado Folhas, Caule
Folhas
Caule
Progresso
correspondente Raízes
gráfico sino
de Gauss (Gauβ)
τ τ
Taxa de velocidade por dia
“log fase”
fase
fase refractaria
fase estacional
inicial fase
exponencial
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Gt Matéria viva num tempo definido
t Tempo
Taxa de crescimento relativo
5.2. Diferenciação
É um processo em que a partir duma única célula (zigoto) formam-se diferentes células com
tamanhos diferentes células com tamanhos, funções, localizações diferentes e especializações
diferentes.
Cada célula não diferenciada é Omnipotente ou Totipotente
Ex: Saintpaulia sp
Uma folha duma planta pode originar uma nova planta graças à remeristematização
A partir de pequenas partículas raspadas no tronco da planta pode-se fazer o seu cultivo num
tubo de ensaio pela adição de proteínas, lipídios, sacarideos, etc. Desta cultura surgem plantas
geneticamente iguais (clone)
Tanto para o 1° como no 2° caso parte-se duma célula diplóide para formar uma
também diplóide. Um núcleo haplóide pode dar um organismo completo tal como o diplóide
o é. Este processo designa-se de Fenómeno da androgénese.
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Genoma – conjunto de toda a informação genética
A
Nuc
B leo
Nisto ocorre uma activação da transcrição (DNA RNA). Sob influência de enzimas
específicas pode separar do complexo as pequenas sub-unidades de histonas e não histonas
formando-se uma estrutura primária de DNA capaz de transcrever DNA RNA
De RNA à proteínas
Polaridade + Condições
Cél. vizinhas
Determinação Hormonas
Factores ambientais
Diferenciação
Explicação do esquema
Polaridade Posição das células (lateral, topo, base) têm influência na regulação da
diferenciação na base da transcrição.
As condições têm função similar
Geneactivação – é a formação do DNA transcritivo a RNA
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Objectivo – Formação de proteínas específicas
Polaridade e condições – Influenciam a regulação até à determinação e, a existência de
enzimas específicas leva à diferenciação.
É na determinação onde ocorre a formação de proteínas.
Indução homogenética
Influências na formação de células do mesmo tipo
Indução Heterogenética
Influências na formação de células de tipos diferentes
Inibição
Efeito de bloqueio de estomas
Epiderme
Inferior Superior
Zea mays 6800 5200
Solanum tuberosum 16100 5100
Pyras malus 29400 0
Na fase embrionária formam-se estomas que quando ha diferenciação esses estomas inibem a
formação dos outros pelo que é um efeito inibidor. Esta inibição surge de factores externos e
não é determinada geneticamente.
Dominância apical
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O meristema apical situa-se mais acima dos outros e forma uma dominância (estimulação) e
cresce continuamente. Para as outras partes elas tomam um crescimento retardado (inibição).
A estimulação é resultado da existência de fitohormonas que no induzem
A palavra hormona é de origem animal pelo que nas plantas designa-se de fitohormonas.
Geralmente são substâncias sintetizadas em locais específicos de um organismo e com
capacidade de transporte de energia acentuada, com efeitos fisiológicos em outros locais do
mesmo organismo numa muito baixa concentração.
Fitohormonas actuam em concentrações extremamente baixas (μmoles) para o crescimento e
diferenciação são mais efectivas que as hormonas animais.
Nos animais existem órgãos específicos onde ocorre a formação de hormonas mas nas plantas
são inúmeros locais de formação (as membranas, todos os meristemas, etc.)
O transporte pode ser não polar; baseando-se na difusão. Nos animais e homem ocorre um
transporte a longas distâncias.
Como também pode o transporte ser Polar; o que implica existir uma direcção de transporte.
A velocidade de transporte é de 2-30 mm/h
Fitohormona gasosa: Etileno (CH2 = CH2) que se transmite de planta para planta. Nos animais
formam-se feromonas – substâncias gasosas que servem de atracção para o acto sexual.
Também existem fitohormonas sintetizadas artificialmente com o mesmo efeito das
fitohormonas – substâncias reguladoras de crescimento.
Fitohormonas actuam sempre com acção mutua (acções múltiplas)
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Estrutura básica das 5 hormonas clássicas de plantas
5.3.2. Auxinas
N
|
H
É a única fitohormona (auxina) natural
A sua formação ocorre nos meristemas, embriões folhas jovens, flores,
inflorescência Todas as partes jovens duma planta.
Transporte
Transporte Polar (de baixo para cima e vice-versa)
Transporte não polar Por difusão nos locais de formação.
Went observou que o transporte de auxina só ocorria da parte apical para a basal do segmento
de coleóptilo, i. é, em direcção basípeta.
Certos órgãos quando jovens apresentam movimentos estritamente basípeto, mas, com o
envelhecimento, ocorre um progresso aumento do movimento acrópeto.
O transporte basípeto é activo.
O ácido triiodobenzóico (TIBA), ácido naftil-ftalâmico e derivados do ácido
fluorenolcarboxílico (morfactinas) sejam fortes competidores para os transportadores
envolvidos no transporte polar.
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O transporte de auxinas nas raízes também é polar.
Acções/Efeitos
Alongamento de células e órgãos
Acção artificial
Estimulação do enraizamento de estacas
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Fototropismo – é um crescimento orientado pela acção da luz que estimula as
auxinas
Geotropismo (gravitropismo) – crescimento orientado à acção da força de
gravidade. É negativa para o caule (para cima) e positivo para as raízes (para baixo)
Dominância apical – Meristema apical inibe a acção do crescimento dos ramos
laterais tornando-se mais desenvolvido o ramo principal.
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Efeito estimulante ou inibidor no desenvolvimento de caules e raízes
Auxinas sintéticas
CH −COOH
2
N
|
H
Cl Cl
Ácido 2,3,5-triiodobenzoico (TIBA ou 2,3,5 T) (antiauxina; antagonista de auxina)
I I
I
Testes de curvatura (90 min)
A curvatura para um dos lados deve-se ao crescimento rápido de um dos lados devido
à grande quantidade de IAA que a estimula para tal.
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5.3.3. Giberelinas
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GA3 Ácido Giberélico (C19)
O
CO
Local de formação: HO
OH
Meristemas COOH
Sementes imaturas CH 2 CH 2
Frutos imaturos
Folhas jovens
O
O
CO CO
HO HO
COOH COOH
CH 2 CH 2 CH 2 CH 2
GA7 GA4
Transporte
A translocação da giberelinas ocorre tanto no xilema como no floema. Verifica-se ainda o
transporte lateral das giberelinas entre os dois sistemas condutores, provavelmente através das
células radiais do floema e do xilema.
Acções
Alongamento celular
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Durante a germinação da semente, o embrião produz giberelinas que actuam estimulando a capa de aleurona a
produzir enzimas hidrolíticas
Iniciação floral
Paternocarpia
Quebra de dormência
Expansão foliar
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O CCC reduz o alongamento celular
Outros antagonistas (industriais)
Amo – 1618
Fosfon D
5.3.4. Citocininas
NH 2
N
N
N
N
Adenina
a) Cinetina
- Tem efeito na divisão celular (inicia-a) xCitocinese
O −CH 2
− NH
- Não existe em plantas N
N
- Foi isolado em 1954 em esperma de peixe
N
N
b) Zeatina
HOCH 2 H
! |
CH 3
− C = C −−CH 2 − NH
N
N
N
N
c) Benzilaminopurina
−CH 2
− NH
N
N Citocinina sintética
N
N
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Acção das citocininas sobre o crescimento de cotilédones de plantas do género Xanthium. A citocinina sintética
Benziladenina é mais efectiva neste caso, que as citocininas naturais Zeatina e Cinetina
Acções
¬ Activação do metabolismo em geral
¬ Activação da divisão celular
Organogénesis em kiwi. In vitro, as citocininas promovem a formação de brotos. Nestes três tubos, a proporção
de auxinas decresce e a das citocininas aumenta no meio de cultivo, da direita a esquerda
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5.3.5. Ácido Abscísico
CH CH 3
CH 3 3
OH
COOH
O CH 3
Local de Formação
Folhas, sementes maduras e frutos vegetais diferentes
Transporte
De cima para baixo em locais jovens e de baixo para cima em partes velhas.
Acções/Efeitos
¬ Formação da abscisão do fruto
¬ Promoção da dormência dos gomos
¬ Compensações das acções de IAA e GA
¬ Hormona de stress quanto ao fecho de estomas
¬ Activação da formação das flores de plantas de dia curto.
¬ Inibição da formação de flores das plantas de dia longo
¬ Inibição da germinação da semente
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Grãos de milho deficientes na produção de ABA. Alguns grãos brancos germinarão prematuramente consumindo
suas reservas (A) ou produzindo coleóptilo (B)
O Acido Abscísico mantém a dormência em sementes. As sementes de maça nesta placa, foram humedecidas e
incubadas à temperatura apropriada para germinar. As sementes da esquerda estão em dormência enquanto que
os da direita lhes foi removida totalmente a testa, que contém altas quantidades de Acido Abscísico ;as sementes
da secção inferior foi-lhes removido parcialmente a testa
102
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¬ Atraso do crescimento e senescência
5.3.6. Etileno
CH =CH2 2
Local de formação
¬ Frutos em maturação
¬ Partes vegetais diferentes
Transporte
- Das partes intercelulares da planta, fruto para fora
Acções
¬ Activação da abscisão das folhas
O Etileno promove a queda das folhas em Outono. Na base das folhas se forma uma capa de células de paredes
delgadas e débeis (capa de abscisão), que possibilita a separação do pecíolo e o talo da planta
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Efeito do Etileno sobre a maturação da fruta. Em cada tratamento, uma banana foi guardada num recipiente
plástico junto a: 1) una laranja madura, 2) um vaso que liberta Etileno e 3) só. A maturação resulta proporcional
à quantidade de Etileno no recipiente
Libertam etileno carboretos, etefon para fins de iniciação da floração – São produtos
artificiais
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6. Fisiologia dos movimentos das plantas
Mecanismos activos
Dependem de reacções metabólicas (6.1.4. – 6.1.6.)
Mecanismos Passivos
6.1.1. Movimentos higroscópicos (Inchação e desinchação)
Movimentos Higroscópicos
Ocorrem em paredes das células mortas é um processo reversível
Ex2: Bauhinia sp
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Ex3:Erodium sp.
Mecanismos Activos
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6.1.4. Movimento de turgescência (Mudança de turgor)
O conteúdo vacuolar pode não ser hipertónico. Quando hipertónico desenvolve-se uma
alta pressão de dentro para fora mas, por outro lado, ocorre uma pressão de fora para
dentro exercida por outras células criando a turgescência
b) Filamentos
Sparmania africana
Os filetes são móveis para a polinização e,
também podem se mover quando tocadas
por insectos
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c) Estomas
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