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ICTR 2004 – CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Costão do Santinho – Florianópolis – Santa Catarina

ANÁLISE DE BLENDAS COMPOSTAS POR RESÍDUOS DE POLIPROPILENO (PP) E


POLIETILENO (PE)

Aline Lawisch Alves


Cláudia Mendes Mählmann
Adriane de Assis Lawisch
Liane Mählmann Kipper
Diosnel Antonio Rodríguez López

PRÓXIMA

Realização:

ICTR – Instituto de Ciência e Tecnologia em Resíduos e Desenvolvimento Sustentável


NISAM - USP – Núcleo de Informações em Saúde Ambiental da USP
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ANÁLISE DE BLENDAS COMPOSTAS POR RESÍDUOS DE


POLIPROPILENO (PP) E POLIETILENO (PE)

Aline Lawisch Alves 1


Cláudia Mendes Mählmann 2
Adriane de Assis Lawisch 3
Liane Mählmann Kipper 4
Diosnel Antonio Rodríguez López 5

Resumo

A crescente utilização de plásticos em diversas aplicações, torna-se preocupante


quando realiza-se a previsão da destinação final deste material quando descartado.
A reciclagem dos mesmos é evidenciada como forma de desatinação final, sendo
que a possibilidade da formação de blendas a partir destes materiais torna-se
interessante pelo fato de possibilitar a combinação das propriedades individuais de
cada plástico. Quando miscíveis, as propriedades das blendas podem derivar das
propriedades dos polímeros individuais. De acordo com a aplicação, podem-se
preparar diferentes blendas, de distintas composições, resultando em polímeros com
diferentes propriedades. Através de Ensaios Físico-Químicos e Físico-Mecânicos
foram verificadas pequenas diferenças entre os resultados obtidos, considerando as
diferentes formulações utilizadas. Verificou-se que os dois compatibilizantes
utilizados não melhoraram significativamente os resultados dos ensaios
(propriedades do material). A utilização de blendas de PP/PE reciclados pode
facilitar a realização da reciclagem de plásticos, pois diminui o trabalho necessário
para promover a separação destes dois tipos de plásticos, uma vez que juntos eles
ocupam grande volume nos aterros sanitários.

Palavras-chave: blendas, resíduos, polipropileno, polietileno.

1
Bolsista de Iniciação Científica, Cursos de Química Industrial da Universidade de Santa Cruz do Sul.
2
Mestre em Ciências- Área de Concentração Física. Professora do Departamento de Química e
Física da Universidade de Santa Cruz do Sul.
3
Doutora em Engenharia. Professora do Departamento de Engenharia, Arquitetura e Ciências
Agrárias da Universidade de Santa Cruz do Sul.
4
Mestre em Ciências- Área de Concentração Física. Professora do Departamento de Química e
Física da Universidade de Santa Cruz do Sul.
5
Doutor em Engenharia. Professor do Departamento de Engenharia, Arquitetura e Ciências Agrárias
da Universidade de Santa Cruz do Sul.

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Introdução

Uma parte substancial dos resíduos sólidos urbanos é composta de polímeros


misturados de materiais laminados ou em compósitos (combinados). Segundo
Remédio et al. (1999) os plásticos em forma de filme apresentam-se em
aproximadamente 20% em volume e 8% em massa no lixo urbano. Desse total,
menos de 10% é reciclado.

A reciclagem e o processamento de misturas de plásticos têm sido realizados


com sucesso, mas o comprometimento das propriedades mecânicas e os baixos
preços dos produtos obtidos a partir desse são os principais limitadores para esta
atividade.

Os processos de reciclagem de plásticos podem ser subdivididos em três


grandes grupos a partir da natureza da operação e das caraterísticas dos produtos
obtidos. Assim sendo as formas de reciclagem estão assim classificadas: reciclagem
mecânica, reciclagem química e energética (WOLTERS, 1997; EHRIG, 1992;
ACKERMANN, 1996; BRANDRUP,1996).

Nesse sentido, o desenvolvimento de novos materiais poliméricos com


propriedades adequadas vem sendo intensificado nos últimos tempos. Uma das
principais tendências no desenvolvimento de materiais poliméricos, com o intuito de
proporcionar a estes boas propriedades mecânicas, é através da blendagem de
misturas de polímeros. Esta forma de reutilização das misturas de polímeros é
bastante atrativa, pois evita a dificuldade encontrada na separação dos polímeros
nos processos convencionais. A blendagem de polímeros pode gerar novos
materiais com propriedades únicas.(MUSTAFA, 2000)

As propriedades dos materiais plásticos se modificam no decorrer do tempo


como resultado de algumas modificações estruturais, tais como: cisão da cadeia
principal, reações de reticulação, alterações na estrutura química e degradação ou
eliminação dos aditivos presentes. Estas mudanças são consequência dos vários
tipos de ataques físicos e/ou químicos a que o material está sujeito durante o
processamento ou uso final dos artigos. (RABELLO, 2000)

Segundo Remédio (1999): “a variação do índice de fluidez de um material


polimérico sugere a ocorrência de degradação, onde a diminuição deste índice
indica uma forma de degradação por reticulação predominante em relação à cisão
da cadeia molecular do polímero”.

Segundo Mustafa (2000): “a maioria dos polímeros são termodinamicamente


imiscíveis. A blendagem destes componentes leva à formação de compostos
bifásicos ou a morfologias multifásicas”. As propriedades das blendas são
geralmente inferiores devido à pouca compatibilidade entre os diferentes polímeros,
quando não é feita nenhuma adição de agente compatibilizante.

Alguns dos compatibilizantes mais utilizados são: monômero de etileno-


propileno-dieno, monômero de etileno-propileno e os copolímeros PE-g-(2-methyl-1,
3-butadieno), etileno-butileno-poliestireno (BERTIN, 2002; HALIMATUDAHLIANA,

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2002; FEARON,2002).

As carências de propriedades mecânicas das blendas decorrem muitas vezes


devido a separação das fases onde as interações na interface dos polímeros é muito
fraca. Os compatibilizantes foram desenvolvidos para uso com blendas binárias de
polímeros e o principal efeito desses materiais é aumentar a adesão interfacial entre
os dois componentes poliméricos das blendas (WANG, 2003).

A elaboração de blendas compostas de PE/PP deve levar em consideração


vários fatores para a perfeita compatibilização entre os dois tipos de polímeros. Entre
estes encontram-se a temperatura e a composição que afetam em grande escala as
qualidades morfológicas da blenda resultante (LI, 2001; SOUZA, 2002).

Neste trabalho são apresentados o desenvolvimento e a caracterização das


propriedades de blendas poliméricas elaboradas a partir de resíduos de Polietileno e
Polipropileno, com a utilização de dois compatibilizantes. Para isto, foram produzidas
blendas com diferentes composições percentuais das duas resinas citadas, tendo
sido utilizados os processos de injeção e termo-prensagem para a obtenção das
amostras. As propriedades avaliadas foram: resistência à tração, flexão, índice de
fluidez, dureza, densidade, espectrofotometria na região do infravermelho.

Materiais e Métodos

Como matéria prima foram utilizadas as resinas virgens: polietileno de baixa


densidade da OPP Química e o polipropileno H503 da OPP Química, os plásticos
pós-uso: polietileno filme (embalagem indústria fumageira) e polipropileno (garrafas
sopradas), e os dois compatibilizantes da Bayer, quais sejam, BUNA EP G 6850®
(compatibilizante A) e EPDM BUNA AP 451® (compatibilizante B).

Os resíduos plásticos foram picotados (moinho de facas modelo MF300 –


MECANOFAR), lavados, secos separadamente, sendo que o resíduo de polietileno
foi aglutinado. Foram realizadas as misturas especificadas e codificadas conforme
exposto na tabela 01.

Foram produzidas amostras com e sem compatibilizantes, sendo que para


aquelas com compatibilizantes foi adicionado 5% do peso total obtido desse
material. A homogeinização das misturas foi realizada durante a extrusão do material
(Extruxora SEIBT, modelo ES-25), sendo que as amostras (corpos-de-prova) foram
obtidas por injeção (Injetora HIMACO, modelo LHS-130/400).

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TABELA 01 - Códigos e percentuais de composição das amostras.


Amostra (código) % PE % PE %PP % PP Compatibilizante
virgem pós-uso virgem pós-uso
PEvir 100 -
PPvir 100 -
PErec 100 -
PPrec 100 -
90PE10PPvir 90 10 -
90PE10PPvirA 90 10 A
90PE10PPrec 90 10 -
90PE10PPrecA 90 10 A
50PE50PPvir 50 50 -
50PE50PPrec 50 50 -
50PE50PPvirA 50 50 A
50PE50PPrecA 50 50 A
50PE50PPvirB 50 50 B
50PE50PPrecB 50 50 B

Para a realização da caracterização das propriedades das amostras, foram


realizados os ensaios, conforme procedimentos descritos em norma específica, com
a utilização dos equipamentos como segue:

• Ensaio de tração: Consiste na deformação axial de um determinado corpo de


prova com dimensões preestabelecidas, utilizou-se a norma ASTM D 638 e a
Máquina universal de ensaios mecânicos EMIC DL 10.000.

• Ensaio de Flexão: Para os ensaios de flexão utilizou-se a norma DIN 53452 e a


Máquina universal de ensaios mecânicos EMIC DL 10.000. Através deste ensaio,
obtém-se informações sobre a deformação do material, além da tensão na força
máxima e força na força máxima, na ruptura da amostra.

• Índice de Fluidez: Para a determinação do índice de fluidez utilizou-se o método


ASTM 1238-94. Para o PP utilizou-se uma temperatura de 230°C e um peso de
2,160Kg e para o PEBD e para as blendas utilizou-se uma temperatura de 190°C
e um peso de 10Kg. Utilizou-se o Equipamento de determinação de índice de
fluidez - Melt Flow Junior- POLIMATE. O tempo de corte foi de 30 segundos para
todas as amostras.

• Densidade: A medida de densidade foi realizada utilizando a norma ASTM D 1894


em uma balança analítica (sensibilidade de 1mg e capacidade 200g) para ensaio
de densidade da marca Import Denver Instrument Company.

• Dureza: A análise de dureza foi realizada conforme a norma ASTM D 2240, no


equipamento Durômetro Shore GSD - 702 Teclock Politest.

• Espectrofotometria no infravermelho: A análise de espectroscopia no


infravermelho não apresenta metodologia descrita em norma técnica, assim sendo
essas análises são realizadas a partir de informações e procedimentos descritos
no manual do equipamento e por dados obtidos a partir de pesquisas realizadas.
Sendo utilizado o método de reflectância total atenuada(ATR), com a utilização do
Espectrofotômetro de Infravermelho Nicolet- Magna-550.

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Resultados

Na tabela 02 são apresentados os resultados do ensaio de tração das amostras


de polietileno e polipropileno sem a realização de mistura e sem aditivos. E do
ensaio de densidade para as amostras de material pós-uso.

TABELA 02 – Resultados dos ensaios de tração e densidade das amostras puras.


Amostras Densidade Força de Ruptura Módulo de Elasticidade
(g/cm³) (N) (MPa)
PPrec 0,9 929,99 1213,12
PPvir 739,84 1117,99
PErec 0,92 701,78 271,06
PEvir 643,04 262,14

Na tabela 03 estão os resultados do módulo de elasticidade e da força na


ruptura encontrados no ensaio de tração.

TABELA 03 - Resultados obtidos do ensaio de tração.


Amostras Mód. de Elasticidade (MPa) Força de Ruptura (N)
90PE10PPvir 398,36 646,08
90PE10PPvirA 615,29 555,66
90PE10PPrec 308,82 669,32
90PE10PPrecA 392,77 615,38
50PE50PPvir 532,62 617,84
50PE50PPrec 581,06 654,81
50PE50PPvirA 519,87 591,75
50PE50PPrecA 458,28 600,19
50PE50PPvirB 527,81 578,61
50PE50PPrecB 491,72 593,71

Na Tabela 04 são apresentados os resultados da força de colapso e da


deformação de colapso, encontrados para as amostras analisadas pelo ensaio de
flexão.

TABELA 04 - Resultados obtidos do ensaio de flexão.


Amostras Força de Colapso (N) Def. de Colapso (mm)

90PE10PPvir 12,83 22,76


90PE10PPvirA 9,09 23,77
90PE10PPrec 11,42 22,73
90PE10PPrecA 14,72 22,06
50PE50PPvir 22,30 21,71
50PE50PPrec 24,35 21,27
50PE50PpvirA 20,99 20,90
50PE50PprecA 19,25 22,47
50PE50PpvirB 20,47 20,88
50PE50PprecB 18,87 20,89

Os resultados do ensaio de densidade não demonstraram diferença


significativa entre as amostras.

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Os resultados do ensaio de dureza são apresentados na tabela 05.

TABELA 05 - Resultados do ensaio de dureza


Amostras Dureza (Shore D)
90PE10PPvir 88
90PE10PPvirA 82
90PE10PPrec 86
90PE10PPrecA 87
50PE50PPvir 94
50PE50PPrec 91
50PE50PPvirA 90
50PE50PPrecA 87
50PE50PPvirB 91
50PE50PPrecB 88

A determinação do índice de fluidez foi realizada para as amostras antes e


após seu reprocessamento por injeção, para as amostras PE/PP 9:1. Na tabela 06
são apresentados os resultados antes e após a injeção das amostras.

TABELA 06: Resultado do índice de fluidez após a extrusão e injeção.


Amostras Índice de Fluidez/ Índice de Fluidez/
antes da extrusão após injeção
(g/10min) (g/10min)
90PE10PPvir 10,022 5,242
90PE10PPvirA 10,478 5,344
90PE10PPrec 5,413 4,604
90PE10PPrecA 4,599 4,210

Na figuras 01 e 02 são apresentados exemplos dos espectros no infravermelho


obtidos para este grupo de amostra. Observou-se que e não foram detectadas
alterações consideráveis na constituição das blendas através dos espectros no
infravermelho.

FIGURA 01 – Espectro no Infravermelho da amostra 50PE/50PPR.

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FIGURA 02 – Espectro no Infravermelho da amostra 50PE/50PPRA.

Discussão

Na tabela 06 pode ser observado que os valores do módulo de elasticidade da


mistura PE/PP 90/10 de resina virgem apresenta valores intermediários aos das
respectivas resinas virgens, apresentadas na tabela 05, (maior que o do PP e menor
que a do PE). A mesma observação pode ser feita para a força de ruptura. Isto se
explica pela falta de total compatibilidade entre os dois polímeros utilizados para a
confecção das blendas (PP e PE são polímeros imiscíveis).

A adição do compatibilizante EPM® sobre a mistura PE/PP 90/10 de material


virgem tem um efeito positivo sobre as propriedades da blenda. O módulo de
elasticidade desta mistura aumentou, o que indica que uma melhoria na
compatibilidade e na interação entre as moléculas dos dois polímeros utilizados. A
redução da força de ruptura pode indicar de que o EPM® está atuando como um
auxiliar de fluxo, reduzindo a rigidez da blenda produzida.

No caso de blendas produzidas com material reciclado PE/PP 90/10, o módulo


de elasticidade é menor que as das blendas feitas com material virgem. Este
resultado pode ser atribuído à menor força de interação entre as moléculas das
resinas recicladas. A força de ruptura apresentou um valor superior ao obtido com
blendas de material virgem, isto pode ser explicado com o aumento de rigidez
experimentado pelos polímeros da blenda com conseqüência do reprocessamento
das mesmas durante a sua reciclagem.

O ensaio de flexão, tabela 04, confirma a variação da mistura do plástico


virgem com a adição do EPM®.

Com relação à dureza, a mistura do plástico virgem com o aditivo apresentou


valores menores frente às outras misturas.

Na tabela 06 se verifica que os resultados do índice de fluidez foram menores


após a injeção das amostras, sugerindo a ocorrência de degradação do material por
reticulação, predominante em relação à cisão da cadeia molecular do polímero.

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Conclusão

A incompatibilidade entre os dois polímeros normalmente afeta, entre outros, a


força de interação entre os polímeros, o que por sua vez, se reflete diretamente
sobre o módulo de elasticidade do material. Segundo Garcia (2000), o módulo de
elasticidade é uma medida das forças de interação entre as moléculas do sólido.
Quanto maior for esta força, maior o módulo de elasticidade do material.

Através dos resultados do índice de fluidez pode-se perceber também que o


aditivo não teve influência significativa nestes valores. A submissão das misturas a
mais um processo possivelmente tenha causado a degradação do material e
conseqüente diminuição do seu índice de fluidez.

Agradecimentos: Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do


Sul e Pólo de Modernização Tecnológica do Vale do Rio Pardo.

Referências Bibliográficas

1 WOLTERS, L. et al. Kunststoff-Recycling. Carl Hanser Verlag, München, Wien,


1997.

2 EHRIG, R. J., CURRY, M. J. Introduction and History. Plastics Recycling: Products


and Processes. New York: Hanser, 1992.

3 ACKERMANN, C. Recycling Von Kunststoffen. Erich Schimdt Verlag, 1996.

4 BRANDRUP, J.; BITTNER, M.; MICHAELI, W.; MENGES, G. (ed.). Recycling and
Recovery of Plastics. Germany: Carl Hanser, 1996.

5 MUSTAFA, S. J. S.; NOR AZLAN, M. R.; AHMA FUAD, M. Y., MOHD YSHAK, Z.
A.; ISHIAKU, U. S. Polypropylene/Polystyrene Blends – Preliminary Studies for
Compatibilization by aromatic-grafted polypropylene. Journal of Applied Polymer
Science, Vol. 82, 428-434 (2001).

6 RABELLO, Marcelo. Aditivação de Polímeros. São Paulo: Editora Artliber, 2000.

7 REMÉDIO, M. V. P., ZANIN, M., TEIXEIRA, B. A. N. Caracterização do efluente de


lavagem de filmes plásticos pós-consumo e determinação das propriedades
reológicas do material reciclado. Polímeros: Ciência e Tecnologia, Out/Dez 1999.

8 BERTIN, S.; ROBIN, J.J. Study and characterization of virgin and recycled
LDPE/PP blends.. European Polymer Journal, n. 38, p. 2225-2264, 2002.

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9 HALIMATUDAHLIANA, H.; NASIR, M. The effect of varius compatibilizers on


mechanical properties of polystyrene/polypropylene blend. Polymer Testing, n. 21, p.
163-170, 2002.

10 FEARON, P. K.; PHEASE, T. L.; BILLINGHAM, N. C.; BIGGER, S. W. A new


approach to quantitatively assessing the effects of polymer additives. Polymer, n. 43,
p. 4611-4618, 2002.

11 WANG, Y. ET AL. The morphology and mechanical properties of dynamic packing


injection molded PP/PS blends. Polymer, n.44, p.1469-1480, 2003.

12 LI, J.; SHANKS, R.; LONG, Y. Miscibility and crystallisation of polypropylene-


linear low density polyethylene blends. Polymer, n. 42, p. 1941-1951, 2001.

13 SOUZA, A. M.; DEMARQUETTE, N.R. Influence of composition on linear


viscoelastic behaviour and morpholoogy of PP/HDPE blends. Polymer, n. 43, p.
1313-1321, 2002.

14 GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro:
LTC, 2000.

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Abstract

The growing use of plastics in several applications becomes preoccupying when it is


done the forecast of the final destination of this material when discarded. The
recycling of those ones is evidenced as final form of destination, and the possibility of
the blends formation starting from these materials becomes interesting for the fact of
making possible the combination of the individual properties of each plastic. When
miscible, the properties of the blends can flow from the properties of the individual
polymers. In agreement with the application, it is possible to get ready different
blends, of different compositions, resulting in polymers with different properties.
Through physical-chemical and physical-mechanics assays it was verified small
differences among the obtained results, considering the different used formulations. It
was verified that the two compatibilizers used did not improve the results of the
assays significantly (properties of the material). The use of blends of recycled PP/PE
can facilitate the accomplishment of the recycling of plastics, because it decreases
the necessary work to promote the separation of these two types of plastics, once
together they occupy great volume in the landfills.

Key-words: blends, residues, polypropylene, polyethylene.

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