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TO N E U S

É O
M TOD NE X
É O X U S
M
T OD EN S
É
M OD NEX O U
É T O U S
M TOD NEX
Redação

É
M TOD NEXO U
É
M OD NEX O U
É T O U
M TOD NEX
É
M OD NEX O U
É T D O
M ÉTO
M
TO 
 N E US
É O
M TOD 
NEX S
É O
M OD NEX U
É T
M OD O
REDAÇÃO
 XU S
T 
 N SE
É O
M OD NEX U
É T O 

M OD NEX U S
Prof
.
Ana
Cecylia

É T O
M OD NEX
 US
É T O 
 U
M TOD 
NEX
É O
M OD 
NEX U
É T O
M TOD 
NEX U
É U
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
O 
 N
A
Dissertação
Argumentativa


É T O X U
M TOD 
NE
1
ARGUMENTAR
E
DISSERTAR

Por
mais
que
se
possa
confundir,
de
acordo
com
o
que
Marcuschi
(2002)
adverte,
é
preciso


É O U
diferenciar
estes
dois
conceitos:

M TOD 
NE X
É
M TO D O EX U
Dissertar
 e
 argumentar
 são,
 portanto,
 tipos
 textuais
 “distintos”,
 que
 se
 aproximam
 por
 suas


N
características
e
por
serem
complementares.
Contudo,
o
que
são
tipos
textuais?
Marcuschi
(2002)



assim
esclarece:

É O
M TOD 
NE X
O X
Neste
contexto,
é
primordial
destacar
o
conceito
de
gênero
textual,
que,
segundo
o
que
Marcuschi


É
(2002)
apresenta,
tem
um
papel
diferente
dos
tipos
textuais;
logo,
os
gêneros
são
considerados
da


M TOD 
NE
seguinte
maneira:

É O X
O
ENEM,
tomado
por
estes
dois
conceitos,
reuniu
num
único
gênero
essas
duas
categorias
textuais,


M TOD 
NE
consolidando
a
dissertação
argumentativa.
Assim,
o
candidato
nem
pode
apenas
falar
sobre
o
tema,

nem
pode
argumentar
sem
expor
o
tema,
mas
deve
fazer
as
duas
ações
simultaneamente:
dissertar
e

argumentar.


É O

 Neste
caso,
uma
boa
dissertação
argumentativa
precisa
seguir
uma
hierarquia
estrutural
e
o


D X
ciclo
básico
de
qualquer
redação
com:
começo,
meio
e
fim,
ou
seja,
introdução,
desenvolvimento
e


M TO E
conclusão.
Quando
se
trata
da
redação
do
ENEM,
é
preciso
que
o
aluno
demonstre
um
conhecimento


N
do
assunto/tema
a
ser
abordado,
no
intuito
de
persuadir
e
convencer
o
leitor
quanto
ao
seu
ponto
de



vista.
Vamos
conhecer
esta
estrutura?

É O X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
O N
2.
ESTRUTURA
BÁSICA
DA
DISSERTAÇÃO
ARGUMENTATIVA

É T O 
 X U
Observe
o
quadro‑síntese
abaixo:


M TOD 
NE
É O
M TOD 
NE XU
É
M TO D O EX U
É O 
 N X
M TOD 
NE
É O
M TOD 
NE X
É O
M TOD 
NE X
É
M TO D O EX
É O 
 N X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
É TO O 
 N U
3.
O
PARÁGRAFO
DE
INTRODUÇÃO


M TOD 
NE X É
o
parágrafo
da
dissertação
argumentativa
que
vai
levar
o
leitor
para
dentro
do
texto,



com
o
objetivo
de
mostrar
a
atualidade
e
a
relevância
do
tema,
além
da
capacidade
de
discussão


U
do
candidato,
fazendo
sua
contextualização
e
sugerindo
uma
abordagem/problemática
sobre


É O X
o
tema.
Essa
abordagem
é
conhecida
como
tese.


M TOD 
NE Estratégias
de
Introdução:


É O X U

 ►Contexto
histórico

M TO D E


 N

 ►Alusão
cultural
(filmes,
livros,
contextos
históricos,
séries
...)

 ►Conceituação
ou
adjetivação

É O
M TOD 
NE X
3.1
Introdução
por
Citação
de
Argumentos

Neste
tipo,
o
mais
tradicional
deles,
o
candidato
deve
contextualizar
o
tema
(Que
tema
é


É O X
esse?
 Qual
 a
 importância
 dele
 no
 mundo
 atual?)
 e
 apenas
 citar
 os
 pontos
 que
 serão


M TOD 
NE
aprofundados
no
texto,
valendo‑se
de
palavras‑chave.


Exemplo
1:

introdução
da
redação
da
participante
do
Enem
2015
Julia
Curi
Augusto


É O X
Pereira.

M TOD 
NE
“Permeada
pela
 desigualdade
de
gênero,
a
história
brasileira
deixa
clara
a
posição

inferior
imposta
a
todas
as
mulheres.
Essas,
mesmo
após
a
conquista
do
acesso
ao
voto,
ensino

e
trabalho
–
negado
por
séculos
–
permanecem
vítimas
da
violência,
uma
realidade
que
ceifa


O
vidas
e
as
priva
do
direito
a
terem
sua
integridade
física
e
moral
protegida.”

(BRASIL,
2016,
p.


É X
53,
destaques
nossos).

M TO D 
 N E
É O X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
O 
 N
3.2
Introdução
por
Base
Histórica

É T O X U O
candidato
deve
procurar
na
História
uma
relação
direta
com
o
tema
proposto,
ainda


M TOD 
NE
que
este
seja
contemporâneo.
Ou
seja,
começar
a
introdução
com
uma
alusão
entre
o
tema
e

algum
fato
histórico
marcante.


É O U
Exemplo
2:
introdução
da
redação
da
participante
do
Enem
2017
Beatriz
Albino
Servilha.

M TOD 
NE X
“Durante
o
século
XIX,
a
vinda
da
Família
Real
ao
Brasil
trouxe
consigo
a
modernização
do

país,
com
a
construção
de
escolas
e
universidades.
Também,
na
época,
foi
inaugurada
a
primeira


U
escola
voltada
para
a
inclusão
social
de
surdos.
Não
se
vê,
entretanto,
na
sociedade
atual,
tal


É O X
valorização
educacional
relacionada
à
comunidade
surda,
posto
que
os
embates
que
impedem


M TO D E
sua
evolução
tornam‑se
cada
vez
mais
evidentes.
Desse
modo,
os
entraves
para
a
educação
de

deficientes
auditivos
denotam
um
país
desestruturado
e
uma
sociedade
desinformada
sobre
sua



 N
composição
bilíngue.”
(BRASIL,
2018,
p.
43,
destaque
nosso).

É O X
3.3
Introdução
por
Flashes
ou
Adjetivação

M TOD 
NE
Na
 primeira
 oração
 da
 introdução,
 o
 candidato
 cita
 algumas
 palavras‑chave
 que

representem
aquele
tema.
Podem
ser
adjetivos,
verbos,
substantivos,
de
modo
que,
juntas,
essas


O X
palavras
façam
o
leitor
sentir‑se
num
flashback,
buscando
na
memória
tais
cenas.


É
M TOD 
NE
Exemplo
3:
introdução
de
redação
simulada.

Tiros.
 Assaltos.
 Medo.
 Essas
 são
 algumas
 palavras
 que
 representam
 bem
 a
 questão
 da


É O X
violência
na
sociedade
brasileira.
(Elaboração
própria).

M TOD 
NE
3.4
Introdução
por
Situação
Concreta


Consiste
em
citar
um
fato
concreto
para
melhor
ilustrar
a
contextualização,
ou
seja,
um


É O X
exemplo
real,
passado
ou
atual.


M TO D E
Exemplo
4:
introdução
da
redação
da
participante
do
Enem
2016
Desirée
Macarroni
Abbade.

É O 
 N X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

É O X
“Em
meados
do
século
passado,
o
escritor
austríaco
Stefan
Zweig
mudou‑se
para
o
Brasil


M D E
devido
à
perseguição
nazista
na
Europa.
Bem
recebido
e
impressionado
com
o
potencial
da


O 
 N
nova
 casa,
 Zweig
 escreveu
 um
 livro
 cujo
 título
 é
 até
 hoje
 repetido:
 'Brasil,
 país
 do
 futuro'.


T U
Entretanto,
quando
se
observa
a
deficiência
das
medidas
na
luta
contra
a
intolerância
religiosa
no


É O X
Brasil,
 percebe‑se
 que
 a
 profecia
 não
 saiu
 do
 papel.
 Nesse
 sentido,
 é
 preciso
 entender
 suas


M TOD 
NE
verdadeiras
causas
para
solucionar
esse
problema.”
(BRASIL,
2017,
p.
39,
destaques
nossos).

3.5
Introdução
por
Conceituação

É O XU
Nesse
tipo
de
introdução,
o
candidato
dá
a
definição
de
alguma
palavra‑chave
do
tema,


M TOD 
NE
quase
 como
 um
 dicionário.
 Também
 são
 usados,
 nesse
 caso,
 pedaços
 de
 leis
 e/ou
 textos

científicos.


É U
Exemplo
5:
introdução
da
redação
da
participante
do
Enem
2017
Ursula
Gramiscelli
Hasparyk

M TO D O EX
“A
plena
formação
acadêmica
dos
deficientes
auditivos,
uma
parcela
das
chamadas
Pessoas
com


N
Deficiência
(PCD),
é
um
direito
assegurado
no
recém
aprovado
Estatuto
da
Pessoa
com



Deficiência,
de
2015,
também
conhecido
como
Lei
da
Acessibilidade.
Além
de
um
direito


É O
legalmente
 garantido,
 a
 educação
 para
 esse
 grupo
 social
 é
 sociologicamente
 analisada
 como


X
essencial
para
uma
sociedade
tolerante
e
inclusiva.
Entretanto,
observa‑se
o
desrespeito
a
essa


M TOD 
NE
garantia
 devido
 ao
 preconceito,
 muitas
 vezes
 manifestado
 pela
 violência
 simbólica,
 e
 à

insuficiência
estrutural
educacional
brasileira.”
(BRASIL,
2018,
p.
31,
destaque
nosso).

É O X
3.6
Introdução
por
Alusões
Culturais


M TOD 
NE
Consiste
em
citar
uma
frase
ou
citação
de
algum
especialista
no
assunto,
ou
personalidade,

seja
filósofo,
sociólogo,
escritor,
poeta,
jurista,
dentre
tantas
outras
especialidades.


É O X
Exemplo
6:
introdução
da
redação
do
participante
do
Enem
2015
Lucas
Domingos
Ribeiro.

M TOD 
NE
“'A
 história
 da
 humanidade
 é
 a
 história
 da
 luta...'
 das
 mulheres.
 Karl
 Marx,
 filósofo
 e

sociólogo
 alemão,
 baseou
 seu
 pensamento
 na
 extinção
 gradual
 das
 classes
 sociais
 e
 das


O
diferenças
presentes
na
sociedade
moderna.
Analogamente,
percebe‑se,
no
âmbito
das
relações


É X
sociais
humanas,
a
presença
de
um
grupo
que
não
foge
à
luta
por
seus
direitos:
a
população


M TO D E
feminina.
Por
viverem
em
um
país
patriarcal
–
herança
herdada
dos
tempos
do
Império
–
as


N
mulheres
brasileiras
permanecem
à
deriva
da
sociedade.
Levando
isso
em
consideração,
recebem



maus
 tratos
 e
 são
 menosprezadas
 por
 homens
 e
 chefes
 de
 famílias.”
 (BRASIL,
 2015,
 p.
 57,


É O
destaques
nossos).

X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

É O X
4.
O
PARÁGRAFO
DE
DESENVOLVIMENTO


M TO D 
 N E O
parágrafo
de
desenvolvimento
de
uma
dissertação
argumentativa,
como
o
próprio


O U
nome
sugere,
deve
desenvolver
a
ideia
principal
sugerida
na
tese,
ou
seja,
discutir
e
apresentar


É X
argumentos
acerca
da
problemática
sugerida
na
introdução.
O
parágrafo
deve
ser
composto
de


M TOD 
NE
um
tópico
frasal,
ou
seja,
o
período
que
contém
a
síntese
da
ideia
que
vai
ser
desenvolvida
no

parágrafo;
 repertório
 sociocultural,
 a
 contextualização/ampliação
 do
 problema;
 a

argumentação
do
candidato,
com
seu
posicionamento
crítico;
e
o
fechamento
do
parágrafo.


É O U
Antes
de
tudo,
é
preciso
diferenciar
alguns
conceitos,
para
não
gerar
confusão
no
momento
de


X
escrita
do
seu
texto,
quais
sejam:


M TOD 
NE
É
M TO D O EX U
É O 
 N X
M TOD 
NE
É O
M TOD 
NE X
Estratégias
argumentativas:

É O X
►Exemplificação

M TOD 
NE
►Enumeração

►Comparação
►Causas
e
Efeitos

►Alusão
Histórica/Cronológica

É O X
►Contraposição

D
►Autoridade

M TO E
►Prova
Concreta


É O 
 N X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
4.1
Exemplificação

É TO O 
 N U
Na
estratégia
de
exemplificação,
você
insere
e
desenvolve
um
exemplo
específico
como


X
foco
principal
do
parágrafo,
tendo
como
propósito
a
justificativa
da
sua
ideia.
Esse
exemplo


M TOD 
NE
deve
ser,
preferencialmente,
de
conhecimento
geral.

É O
M TOD 
NE XU
É
M TO D O EX U
É O 
 N
Exemplo
7:
parágrafo
de
desenvolvimento
da
redação
da
participante
do
Enem
2015
Laiane
da


X
Silva
Carvalho.

M TOD 
NE
“A
crença
na
subalternidade
feminina
é
construída
socialmente.
A
filósofa
Simone
de
Beauvoir

corrobora
isso
ao
afirmar
que
'ninguém
nasce
mulher,
torna‑se
mulher'.
Os
dizeres
de
Beauvoir


O X
revelam
como
a
associação
da
figura
feminina
a
determinados
papéis
não
é
condicionada
por


É
características
 biológicas,
 mas
 por
 pré‑determinações
 sociais.
 Seguindo
 essa
 linha
 de


M TOD 
NE
pensamento,
 é
 usual,
 por
 exemplo,
 que
 mulheres
 que
 exerçam
 profissões
 tradicionalmente

associadas
a
homens,
como
a
de
motorista,
sofram
preconceito
no
ambiente
de
trabalho
e
sejam

violentadas
psicologicamente.”
(BRASIL,
2016,
p.
49,
destaques
nossos).

É O
M TOD 
NE X
4.2
Enumeração

Na
estratégia
de
enumeração,
você
cita
os
argumentos
que
possui
sobre
o
assunto,
um
a
um,

de
modo
a,
literalmente,
enumerar
uma
série
de
fatos
que
comprovem
a
relevância
do
que


O
você
está
defendendo.
Esse
tipo
de
argumento
conta,
diretamente,
com
os
recursos
coesivos


É X
específicos
e
é
um
dos
mais
usados
pelos
candidatos
na
prova
do
ENEM.
É
importante
que


D
você
explicite
que
haverá
uma
ordem
de
ideias
no
desenvolvimento,
com
paralelismo
(ou


M TO E
seja,
uma
ligação
entre
as
partes
do
texto).
Para
isso,
você
deve
mencionar,
na
introdução,

por
exemplo,
que
há
dois
problemas
e
desenvolvê‑los
em
parágrafos
diferentes.


É O 
 N X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
É TO O 
 N U
M TOD 
NE X
Exemplo
8:
parágrafo
de
desenvolvimento
da
redação
da
participante
do
Enem
2018
Carolina

Mendes
Pereira.

É O
M TOD 
NE XU
“Em
primeiro
lugar,
é
válido
reconhecer
como
esse
panorama
supracitado
é
capaz
de
limitar
a

própria
cidadania
do
indivíduo.
[...]
 Em
segundo
lugar,
vale
salientar
como
o
controle
de

dados
pela
internet
vai
de
encontro
à
concepção
do
indivíduo
pós‑moderno.”
(BRASIL,
2019,


U
p.
31,
destaques
nossos).

É
M TO D O EX
4.3
Comparação


 N
No
 parágrafo
 de
 desenvolvimento
 por
 comparação,
 duas
 ideias
 são
 apresentadas,
 e

ressaltam‑se
as
semelhanças
e/ou
diferenças
entre
elas.
É
importante
atentar‑se,
neste
caso,
para


É O X
o
uso
dos
recursos
comparativos.


M TOD 
NE
É O
M TOD 
NE X
Exemplo
9:
parágrafo
de
desenvolvimento
de
redação
simulada.

É O
M TOD 
NE X
Com
 efeito,
 a
 violência
 contra
 mulher
 tem
 suas
 origens
 marcadas
 historicamente.
 Nesse

contexto,
 o
 Código
 de
 Hamurabi,
 na
 Mesopotâmia,
 estabelecia
 que
 uma
 mulher
 que

negligenciado
 sua
 casa
 e
 depreciado
 seu
 marido
 deveria
 ser
 “jogada
 na
 água”.


É O
Semelhantemente,
na
sociedade
brasileira
atual,
as
mulheres
ainda
são
tratadas
como


D X
submissas
aos
homens
e
muitas
vezes
são
impedidas
de
desenvolver
trabalhos
profissionais


M TO E
em
empresas
ou
outros
serviços.

É O 
 N X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
4.4
Causas
e
Efeitos

O 
 N
Nesse
 tipo
 de
 estratégia,
 são
 apresentados
 os
 motivos,
 os
 porquês,
 as
 razões
 de


T O U
determinado
 problema
 acontecer
 e,
 em
 seguida,
 as
 consequências,
 os
 resultados
 e/ou
 os


É X
desdobramentos
dessa
problemática.



M TOD 
NE
É O
M TOD 
NE XU
Exemplo
10:
parágrafo
de
desenvolvimento
da
redação
da
aluna
Marcela
Kramer.


É O U
Texto
gentilmente
cedido
pela
aluna
para
compor
este
material.
O
texto
foi
elaborado
em
2021,
quando
da
sua


X
participação
nas
minhas
aulas
preparatórias
para
o
Enem.

M TO D 
 N E
“Outrossim,
a
expressiva
disparidade
social
existente
no
Brasil,
que
interfere
no
âmbito
escolar,

também
dificulta
a
resolução
do
óbice
em
pauta.
Isso
pode
ser
explicado
pelo
político
alemão


É O X
Konrad
Adenauer
e
sua
afirmação
de
que
'todos
vivemos
sob
o
mesmo
céu,
mas
nem
todos


M TOD 
NE
vemos
 os
 mesmos
 horizontes',
 ou
 seja,
 os
 indivíduos,
 apesar
 de
 estarem
 vivendo
 em
 uma

mesma
sociedade,
não
possuem
as
mesmas
condições
de
vida,
tendo
que
se
adaptarem
da
forma

como
podem.
Sendo
assim,
os
jovens
provenientes
de
famílias
cuja
renda
é
muito
baixa,
e
que

se
encontram
em
uma
situação
de
necessidade
de
trabalhar
para
conseguir
complementar
o


É O X
ganho
familiar,
acabam
por
dedicar‑se
ao
mercado
de
trabalho
em
detrimento
dos
estudos
e,


M TOD 
NE
consequentemente,
 abandonam
 a
 escola
 de
 forma
 definitiva,
 o
 que
 culmina
 no

agravamento
da
evasão
escolar.”


O X
4.5
Alusão
Histórica/Cronológica

É
M TOD 
NE
Esse
tipo
de
argumento
envolve
cronologia,
ou
seja,
tempo
e
espaço.
É
preciso
saber

abordar
um
fato
histórico
referente
ao
assunto
em
pauta,
com
datas,
locais
e
fatos
ocorridos.


É
M TO D O EX
É O 
 N X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
Exemplo
 11:
 introdução
 da
 redação
 da
 participante
 do
 Enem
 2016
 Giovanna
Tami
 Soares

Takahashi.

É TO O 
 N U
“Nesse
contexto,
vale
ressaltar
que
a
intolerância
religiosa
é
um
problema
existente
no
Brasil


X
desde
séculos
passados.
Com
a
chegada
das
caravelas
portuguesas,
as
quais
trouxeram
os


M TOD 
NE
padres
jesuítas,
os
índios
perderam
a
sua
liberdade
de
crença
e
foram
obrigados,
de
maneira

violenta,
a
se
converter
ao
catolicismo,
religião
a
qual
era
predominante
na
Europa.
Além
disso,

os
africanos
escravizados
que
aqui
se
encontravam
também
foram
impedidos
de
praticar
seus


É O U
cultos
 religiosos,
 sendo
 punidos
 de
 forma
 desumana
 caso
 desrespeitassem
 essa
 imposição.


X
Atualmente,
constata‑se
que
grande
parcela
da
população
brasileira
herdou
essa
forma


M TOD 
NE
de
 pensar
 e
 de
 agir,
 tratando
 pessoas
 que
 acreditam
 em
 outras
 religiões
 de
 maneira

desrespeitosa
e,
muitas
vezes,
violenta,
levando
instituições
públicas
e
privadas
à
busca
de


U
soluções
para
reverter
isso.”
(BRASIL,
2017,
p.
33,
destaques
nossos).

É O X
4.6
Contraposição

M TO D 
 N E Nessa
estratégia,
há
a
contestação
de
uma
ideia,
por
exemplo,
afirmando
como
algo

acontece
 e,
 em
 seguida,
 dizendo
 o
 porquê
 de
 não
 funcionar.
 Devem
 ser
 mostradas
 duas


É O X
perspectivas
diferentes
sobre
um
mesmo
argumento,
determinando
um
contraste
de
opiniões.

M TOD 
NE
É O
M TOD 
NE X
Exemplo
12:
parágrafo
de
desenvolvimento
da
redação
da
candidata
do
Enem
2013
Clara
de

Araujo
Dias.

É O X
“No
período
inicial
de
implantação
da
lei,
a
população
se
surpreendeu
com
a
quantidade
e


M TOD 
NE
seriedade
 das
 fiscalizações.
 Certamente,
 o
 brasileiro
 acreditou
 que
 continuaria
 impune
 ao

colocar
em
risco
a
sua
vida
e
a
dos
que
o
cercam.
Com
a
percepção
de
que
seus
atos
teriam
sérias

consequências,
veio
uma
notável
mudança
de
postura
da
população,
que
passou
a
deixar
seus


É O
carros
em
casa,
utilizando
outros
meios
de
transporte
ou
até
mesmo
não
consumindo
bebidas


D X
alcoólicas.


M TO E
Entretanto,
como
toda
generalização,
esta
também
é
equivocada:
não
é
plausível
afirmar


N
que
toda
a
população
brasileira
possui
consciência
de
que
beber
e
dirigir
acarreta
danos
graves.”



(BRASIL,
2016,
p.
33,
destaque
nosso).


É O X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

É O X
4.7
Autoridade


M TO D 
 N E
Nessa
estratégia,
muito
utilizada
pelos
candidatos,
você
utiliza
citações,
frases,
dizeres
de
especialistas


U
em
alguma
área
do
conhecimento,
ou
seja,
aqueles
que
têm
autoridade
no
que
dizem
e
para
quem
dizem.


É O
M TOD 
NE X
U
Exemplo
 13:
 parágrafo
 de
 desenvolvimento
 da
 redação
 do
 candidato
 do
 Enem
 2018
 Mattheus
 Martins


É O
Wengenroth
Cardoso.

M TOD 
NE X
“Em
primeiro
lugar,
deve‑se
ressaltar
a
ausência
de
medidas
governamentais
para
combater
a
venda
de
dados

pessoais
e
a
manipulação
do
comportamento
nas
redes.
Segundo
o
pensador
Thomas
Hobbes,
o
Estado
é


U
responsável
por
garantir
o
bem‑estar
da
população,
entretanto,
isso
não
ocorre
no
Brasil.
Devido
à
falta
de


É O X
atuação
das
autoridades,
grandes
empresas
sentem‑se
livres
para
invadir
a
privacidade
dos
usuários
e
vender


M TO D E
informações
pessoais
para
empresários
que
desejam
direcionar
suas
propagandas.
Dessa
forma,
a
opinião
dos

consumidores
é
influenciada,
e
o
direito
à
liberdade
de
escolha
é
ameaçado.”
(BRASIL,
2019,
p.
33,
destaque



 N
nosso).

É O X
4.8
Prova
concreta


M TOD 
NE
Na
estratégia
por
prova
concreta,
é
preciso
provar,
justificar,
de
alguma
forma,
o
seu
ponto
de
vista.

Lembre‑se
de
que
uma
opinião
pessoal,
na
dissertação
argumentativa,
só
tem
validade
se
comprovada
com

algum
fato
concreto
e/ou
repertório.

É O
M TOD 
NE X
É O X
Exemplo
14:
parágrafo
de
desenvolvimento
da
redação
do
candidato
do
Enem
2016
Jordana
Bottin
Ecco.

M TOD 
NE
“O
contexto
histórico
brasileiro
indubitavelmente
influencia
essa
questão.
A
colonização
portuguesa
buscou

catequizar
os
nativos
de
acordo
com
a
religião
europeia
da
época:
a
católica.
Com
a
chegada
dos
negros

africanos,
décadas
depois,
houve
repressão
cultural
e,
consequentemente,
religiosa
que,
infelizmente,
perpetua


É O
até
os
dias
de
hoje.
Prova
disso
é
o
caso
de
uma
menina
carioca
praticante
do
candomblé
que,
em
junho
de


D X
2015,
foi
ferida
com
pedradas,
e
seus
acompanhantes,
alvos
de
provocações
e
xingamentos.
Ainda
que
a


M TO E
violência
verbal,
assim
como
a
física,
vá
contra
a
Constituição
Federal,
os
agressores
fugiram
e,
como
em


N
outras
ocorrências,
não
foram
punidos.”
(BRASIL,
2017,
p.
31,
destaque
nosso).

É O 
 X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

É O X
5.
O
PARÁGRAFO
DE
CONCLUSÃO

M TO D 
 N E A
conclusão
deve
evidenciar
o
fim
da
dissertação
argumentativa,
com
a
utilização
de
um
conectivo


U
conclusivo.
 Ela
 serve
 para
 esclarecer
 o
 seu
 ponto
 de
 vista,
 estabelecer
 um
 diálogo
 com
 a
 introdução,


É O X
ratificar/retomar
 sua
 tese
 e,
 o
 mais
 importante,
 apresentar
 uma
 solução
 para
 os
 problemas
 que
 foram


M TOD 
NE
expostos
 na
 introdução/desenvolvimento.
Assim,
 na
 dissertação
 argumentativa,
 a
 conclusão
 não
 serve

apenas
como
forma
de
sintetização
da
ideia
e
de
consolidação
da
tese.
Ela
deve,
sobretudo,
apontar
uma

INTERVENÇÃO/SOLUÇÃO
para
os
problemas
expostos
no
desenvolvimento.


U
Alguns
valores
precisam
ser
preservados,
a
fim
de
se/para
manter
consonância
com
os
direitos


É O X
humanos.


M TOD 
NE
É
M TO D O EX U
É O 
 N X
M TOD 
NE O
que
deve,
afinal,
conter
numa
proposta
de
intervenção?
Observe
o
diagrama
abaixo:


É O
M TOD 
NE X
É O
M TOD 
NE X
É
M TO D O EX
É O 
 N X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
TO 
 N U
5.1
Agentes
e
ações


É O
M TOD 
NE X
Podem
figurar
como
agentes
da
sua
proposta:



 ►Governo
 ou
 Órgãos
 governamentais
 (Ministérios/
 Prefeituras/
 Secretarias),
 como
 a
 ação
 de


U
criar/implementar/autorizar
leis;
criar
programas
governamentais...


É O

 ►Iniciativa
 privada/Empresas,
 com
 a
 ação
 de
 criar
 mecanismos
 de
 acesso
 ao
 setor
 público;


M TOD 
NE X
conscientizar
funcionários...


 ►Mídia/Meios
midiáticos/tecnológicos,
com
a
ação
de
divulgar
campanhas/projetos;
criar
sites,

aplicativos;
incentivar
a
conscientização...


U

 ►ONGs/Associações/Cooperativas/Sindicatos,
 com
 a
 ação
 de
 realizar
 campanhas,
 protestos,


É O X
projetos
públicos...


M TO D E

 ►Família,
com
a
ação
de
fiscalizar,
orientar,
promover
diálogos
em
casa...


 ►Sociedade/Indivíduo,
com
a
ação
de
mudar
mentalidade/comportamento...



 N

 ►Escola
 (Universidade),
 com
 a
 ação
 de
 promover
 palestras,
 oficinas,
 debates,
 campanhas,

projetos...


É O
M TOD 
NE X
5.2
Modo/Meio
e
Efeitos

No
modo/meio,
o
candidato
precisa
explicar
COMO
a
ação
será
desenvolvida,
indicando
um
passo


É O X
a
passo,
que
servirá
como
um
guia,
para
que
o
leitor
compreenda
o
que
de
fato
você
está
propondo.
Os


M TOD 
NE
efeitos,
por
sua
vez,
são
os
OBJETIVOS
da
sua
proposta,
ou
seja,
a
finalidade
daquela
ação,
de
modo
a

mostrar
a
importância
da
sua
aplicação.


É O X
5.3
Detalhamento


M TOD 
NE
O
 detalhamento
 é
 um
 aspecto
 primordial
 na
 sua
 intervenção.
 Ele
 pode
 ser
 feito
 em
 todos
 os

elementos
(agente,
ação,
meio/modo,
efeito)
ou
em
apenas
um
deles.
Inserindo
o
detalhamento
em
algum

dos
elementos,
sua
proposta
já
estará
cumprindo
com
a
sua
finalidade.
Cada
elemento
desse
é
responsável


É O X
pelo
ganho
ou
perda
de
ponto
na
competência
5.
Se
você
deixa
de
utilizar
um
deles,
já
podem
ser
40
pontos


D
perdidos.
Cuidado!


M TO 
 N E
É O X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
Exemplo
15:
parágrafo
de
conclusão
da
redação
da
aluna
Marcela
Kramer
2
.

TO 
 N U
“Portanto,
 a
 adoção
 de
 medidas
 é
 imprescindível
 visando
 à
 resolução
 de
 tal
 problemática.
Assim,
 o


É O
Ministério
da
Educação,
principal
órgão
responsável
pelo
gerenciamento
do
meio
escolar,
deve,
em


M TOD 
NE X
parceria
 com
 o
 Ministério
 da
 Saúde,
 criar
 o
 programa
 'Comida
 boa,
 Infância
 saudável',
 que

promoverá
o
financiamento,
nas
escolas,
da
instalação
de
cozinhas
e
refeitórios,
além
da
compra
de

alimentos
de
nutritivos
e
de
qualidade
–
verduras,
frutas,
legumes
–
que
serão
utilizados
em
refeições


U
matutinas
 e
 vespertinas,
 a
 fim
 de
 que
 as
 crianças
 desenvolvam
 hábitos
 alimentares
 saudáveis.


É O X
Ademais,
o
Ministério
das
Comunicações
deve
elaborar
uma
campanha
nacional
de
mesmo
nome,


M TOD 
NE
que
 alertará,
 através
 dos
 meios
 midiáticos
 –
 facebook,
 twitter
 e
 instagram
 –,
 os
 pais
 acerca
 da

necessidade
 de
 introduzir,
 no
 meio
 familiar,
 bons
 costumes
 alimentícios,
 para
 conscientizá‑los.

Apenas
assim,
a
alimentação
saudável
será
desenvolvida
desde
a
infância
no
Brasil
e
as
crianças
irão


U
'comer
e
comer
para
crescer'”.

É O X
Legenda:













Agente










Ação









Modo/meio









Efeito









Detalhamento

M TO D 
 N E

 
 2
 Outro
texto
cedido
pela
aluna
para
compor
este
material.
Convém
esclarecer
ainda
que
os
destaques
realizados
no
texto,
com
legenda

apresentada
posteriormente,
são
nossos.

É O
M TOD 
NE X
6.
TÓPICO
FRASAL

O X
O
tópico
frasal
é
“um
ou
dois
períodos
curtos
iniciais
que
contêm
a
ideia‑núcleo
do
parágrafo
em


É
texto
dissertativo,
descritivo
ou
narrativo.”
(GARCIA,
1967).
Ou
seja,
o
tópico
frasal
é
a
parte
inicial
dos


M TOD 
NE
parágrafos
(independentemente
do
tipo
de
texto)
que
contém
a
ideia
central
deles.
Pode
ser
considerado

como
uma
síntese
do
que
vai
ser
discutido
no
parágrafo.

Na
 dissertação,
 o
 tópico
 frasal
 tem
 singular
 relevância
 para
 a
 elaboração
 dos
 parágrafos
 do


É O X
DESENVOLVIMENTO
(D1
e
D2,
por
exemplo).
Para
a
criação
do
tópico
frasal,
você
deve,
antes
de
tudo,


M TOD 
NE
levar
em
consideração,
então,
as
seguintes
etapas:


É
M TO D O EX
É O 
 N X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
O
tópico
frasal
deve
vir
acompanhado
de
um
CONECTIVO:


TO 
 N U

 ►É
preciso
usar
conectivo
no
início
de
todos
os
parágrafos
(exceto
na
introdução).

É O

 ►No
 desenvolvimento,
 o
 tópico
 frasal
 deve
 vir
 acompanhado
 de
 um
 conectivo
 inicial,
 que


M TOD 
NE X
estabeleça
relações
de
sentido
com
a
discussão.

 ►Sem
conectivo
e
sem
tópico
frasal,
o
parágrafo
fica
sem
direcionamento
de
leitura.

U
textual.

É O
M TOD 
NE X
Exemplo
16:
tópico
frasal
na
introdução
de
uma
redação
simulada.

“No
universo
de
'Grey's
Anatomy',
a
médica
Meredith
realiza
um
transplante
de
abdome/abdômen


U
completo
 —
 cirurgia
 revolucionária
 que
 lhe
 rendeu
 o
 troféu
 'Catherine
 Fox'.
 Fora
 da
 ficção,


É O X
entretanto,
a
questão
da
doação
de
órgãos
e
tecidos
no
Brasil
representa
um
dilema,
posto
que,


M TO D E
apesar
das
iniciativas
do
Sistema
Único
de
Saúde,
pacientes
ainda
encontram
obstáculos
para
a

realização
de
seus
transplantes.
Sendo
assim,
urge
a
análise
e
a
resolução
do
panorama,
sob
os



 N
prismas
do
individualismo
e
do
silenciamento
que
permeiam
a
problemática.”.


É O X
Nessa
introdução,
foram
apontados
dois
problemas:
o
individualismo
(que
será
discutido
no
parágrafo


M TOD 
NE
de
desenvolvimento
1)
e
o
silenciamento
(que
será
discutido
no
parágrafo
de
desenvolvimento
2).

Exemplo
17:
tópico
frasal
no
D1
de
uma
redação
simulada.

O
“A
princípio,
é
indubitável
que
o
estorvo
tem
como
principal
causa
a
falta
de
empatia
e
o


É X
individualismo
da
população
brasileira
diante
da
realidade
dos
pacientes,
tendo
em
vista
que
ainda


M TOD 
NE
faltam
doadores
para
suprir
a
demanda
nacional
de
transplantes.”.

Perceba
que
o
tópico
frasal,
como
a
primeira
frase
do
parágrafo
de
desenvolvimento
1,
já
situa
o

leitor
para
a
discussão
que
será
feita
no
parágrafo.
Além
disso,
conforme
vimos
na
introdução
desse
texto,
o


É O X
que
o
candidato
propôs
discutir
no
desenvolvimento
1,
de
fato
foi
cumprido,
já
que
no
tópico
frasal
já
foi


M TOD 
NE
utilizada
a
palavra‑chave
da
problemática
1
“individualismo”.


O
7.
O
PROJETO
DE
TEXTO

É
M TO D EX
Projeto
de
texto
é
um
esquema
geral
da
estrutura
de
um
texto,
no
qual
se
estabelecem
os
principais

pontos
pelos
quais
deve
passar
a
argumentação
a
ser
desenvolvida
(BRASIL,
2019).
Antes
de
iniciar
a



 N
escrita
do
texto
em
si,
é
importante
arquitetar
a
estrutura
dele,
de
cada
parágrafo,
fazendo
os
seguintes


É O
levantamentos:


X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
►O
que
eu
conheço
sobre
o
tema?

É TO O 
 N U
M TOD 
NE X
Em
síntese,
o
projeto
de
texto
precisa
contemplar
os
seguintes
tópicos:

É O
M TOD 
NE XU
É
M TO D O EX U

 N
7.1
Elaborando
um
projeto

É O
M TOD 
NE X
É O
M TOD 
NE X
É O
M TOD 
NE X
É
M TO D O EX
É O 
 N X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
É TO O 
 N U
M TOD 
NE X
É O
M TOD 
NE XU
É
M TO D O EX U
É O 
 N X
M TOD 
NE
É O
M TOD 
NE X
É O
M TOD 
NE X
É
M TO D O EX
É O 
 N X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
VAMOS
EXERCITAR?!

É O X
2
Atividades

M TO D 
 N E
É O
M TOD 
NE X U PROPOSTA
DE
REDAÇÃO

É O U
A
partir
da
leitura
dos
textos
motivadores
e
com
base
nos
conhecimentos
construídos
ao
longo
de
sua


M TOD 
NE X
formação,
redija
um
texto
dissertativo‑argumentativo
em
modalidade
escrita
formal
da
língua
portuguesa

sobre
o
tema
“Caminhos
para
combater
o
tabagismo
no
Brasil”,
apresentando
proposta
de
intervenção

que
respeite
os
direitos
humanos.
Selecione,
organize
e
relacione,
de
forma
coerente
e
coesa,
argumentos
e


U
fatos
para
defesa
de
seu
ponto
de
vista.

É
M TO D O EX
TEXTOS
MOTIVADORES


 N
TEXTO
I

O
Estudo
da
Fiocruz
alerta
para
os
danos
causados
pelo
tabaco

É
M TOD 
NE X
No
Dia
Mundial
sem
Tabaco,
o
Ministério
da
Saúde
(MS),
juntamente
com
Instituto
Nacional
de
Saúde
da

Mulher,
 da
 Criança
 e
 do
Adolescente
 Fernandes
 Figueira
 (IFF/Fiocruz),
 em
 parceria
 com
 o
 Instituto

Nacional
de
Câncer
(Inca)
lançaram
o
estudo
Carga
de
doença
atribuível
ao
uso
do
tabaco
no
Brasil
e


É O X
potencial
impacto
do
aumento
de
preços
por
meio
de
impostos.
O
tabagismo
é
responsável
por
seis
milhões


M TOD 
NE
de
mortes
ao
ano
em
todo
mundo,
das
quais,
cerca
de
cinco
milhões
são
atribuídas
ao
uso
do
tabaco
e
mais

de
600
mil
são
resultantes
do
tabagismo
passivo.
No
Brasil,
estima‑se
156.216
mortes
anuais,
ou
seja,
428

mortes
por
dia
são
atribuídas
ao
tabagismo,
o
que
corresponde
a
12,6%
das
mortes
que
ocorrem
no
país.

Deste
total,
34.999
mortes
são
por
infarto
agudo
do
miocárdio,
23.762
por
câncer
de
pulmão
e
10.812
por


É O X
acidente
vascular
cerebral
(AVC).
O
tabagismo
também
é
responsável,
anualmente,
por
59.509
casos
de


M TOD 
NE
AVC,
73.500
novos
diagnósticos
de
câncer
e
378.594
novos
casos
de
doenças
pulmonares
obstrutivas

crônicas
(DPOC).
(XAVIER,
2017).

É
M TO D O EX
É O 
 N X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
TEXTO
II

É TO O 
 N U
M TOD 
NE X
É O
M TOD 
NE XU
É
M TO D O EX U
É O 
 N X
M TOD 
NE
ATIVIDADE
2

RECONHECENDO
UM
PROJETO
DE
TEXTO

É O X
Leia
a
dissertação
argumentativa
abaixo,
depois
preencha
os
espaços
do
projeto
de
texto,
como
se
pede:

M TOD 
NE
Em
2020,
com
as
políticas
de
combate
ao
novo
coronavírus,
denominado
Sars‑CoV‑2,
grande

parte
das
escolas
foi
fechada
sob
o
pretexto
de
diminuir
a
transmissão
viral.
Como
reação,
no
Brasil,
o


É O X
ensino
a
distância
foi
posto
em
prática
para
permitir
que
os
jovens
continuassem
a
ser
ensinados.
No


M TOD 
NE
entanto,
tal
política
resultou
em
uma
alta
taxa
abandono
dos
estudos
por
parte
dos
alunos,
pondo
em
maior

visibilidade
a
questão
da
evasão
escolar.
Assim,
faz‑se
necessário
o
debate
da
problemática,
a
qual
é

influenciada
pela
atual
epidemia
nacional
e
pela
incompetência
do
Estado.


 Primeiramente,
é
essencial
entender
como
a
pandemia
do
novo
coronavírus
influencia
na


O
questão.
Com
as
políticas
de
"lockdown",
implantadas
pelos
governos
federal
e
estaduais
do
Brasil,
as


É X
escolas
foram
obrigadas
a
fornecer
as
aulas
a
partir
do
EAD
‑
Educação
a
Distância
‑,
por
meio
de


D E
aparelhos
eletrônicos
que
seriam
conectados
à
internet.
Nesse
sentido,
a
necessidade
de
se
haver
uma


M TO
conexão
com
a
internet
por
parte
dos
alunos
dificulta
os
estudos
de
grande
parte
da
população
que
vive


N
em
regiões
mais
pobres
sem
acesso
à
internet
ou
aparelho
eletrônico
que
possa
ser
utilizado.
Com
isso,



essa
necessidade
não
correspondida
por
muitos
causa
a
evasão
de
indivíduos
impossibilitados
de

assistir
às
aulas
online.

É O X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
Ademais,
a
incompetência
estatal
em
fornecer
recursos
que
permitam
os
jovens
a
assistirem
aulas


O 
 N
presenciais
também
resulta
no
aumento
do
abandono.
Segundo
a
Constituição
Federal
de
1988,
é


T O U
dever
do
Estado
garantir
a
educação
de
todos
os
menores
do
Brasil,
fato
que
não
condiz
com
a


É X
realidade
brasileira,
uma
vez
que
grande
parte
da
população
que
vive
em
regiões
rurais
e
precárias


M TOD 
NE
apresenta
 dificuldades
 em
 ir
 às
 escolas
 devido
 à
 precariedade
 dos
 recursos
 oferecidos
 pelo

governo.
Nesse
contexto,
a
falta
de
itens
como
transportes
e
materiais
escolares
para
os
jovens

dessas
 regiões
 resulta
 no
 desinteresse
 e,
 no
 caso
 do
 transporte,
 na
 impossibilidade
 desses


É O U
indivíduos
 de
 estudarem
 e
 comparecerem
 à
 escola,
 culminando
 em
 seu
 abandono.
 Logo,
 a


X
ineficácia
do
estado
não
só
causa
a
evasão
escolar,
mas
também
fere
os
direitos
dos
alunos
à


M TOD 
NE
educação.

 
Portanto,
para
que
ocorra
a
diminuição
da
evasão
escolar
no
Brasil,
cabe
ao
Governo


U
Federal
a
criação
de
um
projeto
de
inclusão
nacional
que
busque
aumentar
as
regiões
com
a


É O
presença
de
internet
por
meio
de
uma
parceria
entre
operadoras
como
a
Vivo
e
Tim,
que,
em
troca


X
de
incentivos
monetários,
irão
fornecer
internet
barata
em
regiões
pobres
e
rurais
com
pouco


M TO D E
acesso,
aumentando,
assim,
o
número
de
alunos
capazes
de
assistir
aulas
online.
Além
disso,
é


N
dever
do
Ministério
da
Educação
aumentar
a
fiscalização
de
escolas
públicas,
a
fim
de
ter
um



maior
controle
dos
recursos
materiais
de
cada
uma
delas
e
informar
ao
órgão
estadual
competente


É O X
quais
 são
 as
 que
 necessitam
 maior
 investimento.
 Dessa
 forma,
 a
 evasão
 escolar
 no
 país
 irá


M TOD 
NE
diminuir.
(Thiago
Trindade,
20213).


Vamos
praticar?
Preencha
as
lacunas
abaixo,
de
acordo
com
o
texto
lido:

É O
M TOD 
NE X
É O
M TOD 
NE X
É
M TO D O EX
É O 
 N X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
É TO O 
 N U
M TOD 
NE X
É O
M TOD 
NE XU
É
M TO D O EX U
É O 
 N X
M TOD 
NE
É O
M TOD 
NE X
É O
M TOD 
NE X
É
M TO D O EX
É O 
 N X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R
É TO O 
 N XU
M TOD 
NE U
Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

M É D O EX
REFERÊNCIAS

É TO O 
 N U
X
BRASIL.
Instituto
Nacional
de
Estudos
e
Pesquisas
Educacionais
Anísio
Teixeira
(Inep).


M TOD 
NE
Redação
no
Enem
2016:
cartilha
do
participante.
Brasília:
INEP,
2016.
Disponível
em:

https://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2016/manual_d
e_redacao_do_enem_2016.pdf.
Acesso
em:
10
dez.
2021.

É O U
BRASIL.
Instituto
Nacional
de
Estudos
e
Pesquisas
Educacionais
Anísio
Teixeira


X
(Inep).
Redação
no
Enem
2017:
cartilha
do
participante.
Brasília:
INEP,
2017.


M TOD 
NE
Disponível
em:

https://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2017/manual_d
e_redacao_do_enem_2017.pdf.
Acesso
em:
10
dez.
2021.

É O X U
BRASIL.
Instituto
Nacional
de
Estudos
e
Pesquisas
Educacionais
Anísio
Teixeira

(Inep).
Redação
no
Enem
2018:
cartilha
do
participante.
Brasília:
INEP,
2018.


M TO D E
Disponível
em:

https://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2018/manual_d


 N
e_redacao_do_enem_2018.pdf.
Acesso
em:
10
dez.
2021.

É O X
BRASIL.
Instituto
Nacional
de
Estudos
e
Pesquisas
Educacionais
Anísio
Teixeira


M TOD 
NE
(Inep).
Redação
no
Enem
2019:
cartilha
do
participante.
Brasília:
INEP,
2019.

Disponível
em:

https://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2019/redacao_enem20
19_cartilha_participante.pdf.
Acesso
em:
10
dez.
2021.

É O
M TOD 
NE X
GARCIA,
Othon
Moacyr.
Comunicação
em
prosa
moderna.
São
Paulo:
FGV,
1967.

INSTITUTO
NACIONAL
DE
CÂNCER
JOSÉ
ALENCAR
GOMES
DA
SILVA.
O

Cigarro
mata.
Rio
de
Janeiro:
INCA,
c2021.
Disponível
em:


É O X
http://www.ccms.saude.gov.br/inca80anos/atualidades/tabagismonobrasil.html.
Acesso

em:
17
dez.
2021.


M TOD 
NE
MARCUSCHI,
Luiz
Antônio.
Gêneros
textuais:
definição
e
funcionalidade.
In:

DIONISIO
Ângela
Paiva,
MACHADO,
Anna
Rachel,
BEZERRA,
Maria
Auxiliadora

(org.).
Gêneros
textuais
e
ensino.
5.
ed.
Rio
de
Janeiro:
Lucerna,
2007.
p.
19‑36.


É
M TO D O EX
XAVIER,
Juliana.
Estudo
da
Fiocruz
alerta
para
os
danos
causados
pelo
tabaco.

Fiocruz,
Rio
de
Janeiro,
1
jun.
2017.
Disponível
em:


N
https://portal.fiocruz.br/noticia/estudo‑da‑fiocruz‑alerta‑para‑os‑danos‑causados‑pelo‑


tabaco.
Acesso
em:
17
dez.
2021.


É O X Prof.
Ana
Cecylia
o
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
Redação
R

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