Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Guia de Bolso Programas de Intervenção em 12 Passos
Guia de Bolso Programas de Intervenção em 12 Passos
E BO ENTO
IA D PAM
ORT
GU LISTA DO COM
A
DO ANA S
A M A
OG R O
PR N SIN
DE E
1SOS
2 PAS
EM
SOBRE A DANI...
Olá! Meu nome é Daniela Freitas. Fui diagnosticada aos 15
anos com Síndrome de Asperger que hoje é denominado
Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 1 de suporte. E
sou mãe do Aquiles, um menininho lindo que teve seu
diagnóstico com 1 ano e 11 meses.
Fiz este guia GRATUITO com muito carinho voltado para profissionais e pais que
desejam realmente se empoderar de informação de qualidade. É proibida a
comercialização deste guia. Caso queira mais informações, acesse o meu site:
HTTPS://DANIACF.COM
1
SOBRE O GUIA...
Este guia foi construído com o objetivo de nortear como
montar seus programas de intervenção com base na
Análise do Comportamento Aplicada (ABA) pensando fora
da "caixinha". Afinal, ABA é uma ciência e nenhuma ABA
ABA
ciência caberá numa caixa.
Para desenvolver um programa de ensino eficiente é necessário fazer uma ótima
avaliação e um plano de ensino individualizado (PEI) bem estruturado. Neste
guia, vamos focar nesta terceira etapa. Isso porque existem poucos materiais na
língua portuguesa disponíveis sobre este assunto. É importante que tenha
conhecimentos base em Análise do Comportamento para que entenda as etapas.
Este guia ajudará a recordá-lo. Afinal, o que é um programa de ensino?
Um programa de ensino é um documento
desenvolvido por profissional experiente na
ABA instrumentalizando o instrutor de como
deverá ensinar um aprendiz. Sua linguagem
deve ser compatível com a proximidade que o
instrutor tem com ABA. Desta forma, é um
instrumento que deve ser personalizado tanto
para criança quanto para o instrutor.
2
OS PASSOS
Para fazer um bom programa de ensino, o
Analista do Comportamento deverá se atentar as
seguintes etapas:
A) Anamnese 1)Forma de ensino
2) Controle instrucional
B) Avaliação 3) Ambiente de ensino
C) Plano de ensino 4) Instruções
D) Programa de ensino 5) Materiais
6) Arquitetura de ensino
E) Aplicadores 7) Dicas e ajudas
F) Cuidadores 8) Correção de erros
G) Escola 9) Reforçamento
10) Coleta de dados
H) Generalização 11) Apresentação do dados
12) Análise dos dados
O foco deste guia é o
item D (12 passos).
Se é a primeira vez que está usando este guia, recomendo que leia cada página
atentamente para que possa usar depois como consulta quantas vezes quiser.
Primeiro serão explicados cada passo detalhadamente com modelos para já possa
fazer a construção de um programa de ensino. E por fim você encontrará os anexos
com modelo de programa, folhas de registro, gráficos e modelo de relatório.
3
PARTE 1
1)Forma de ensino
2) Controle instrucional
3) Ambiente de ensino
4) Instruções
5) Materiais
6) Arquitetura de ensino
7) Dicas e ajudas
8) Correção de erros
9) Reforçamento
10) Coleta de dados
11) Apresentação do dados
12) Análise dos dados
PASSO 1
FORMAS DE ENSINO
ISOLADA ENCADEADA INCIDENTAL
Quando Quando Quando
a tarefa que exige muito é possível colocar junto a existem muitas
desempenho do aprendiz outras atividades oportunidades naturais
o instrutor é pouco o conjunto de atividades o instrutor deve ser
experiente poderá eliciar melhores experiente ou bem
Número de tentativas respostas supervisionado durante a
exige muitas tentativas o instrutor deve ser aplicação
para formar curva de experiente ou bem Número de tentativas
aprendizagem supervisionado durante a flexível
Sondagem aplicação curva de aprendizagem
habilidade que exige Número de tentativas acelerada do aprendiz
sondagem em grande pode ter flexibilidade Sondagem
frequência programada esporádica
Variação das instruções Sondagem Variação das instruções
É possível prever o habilidade que exige naturalístico
número de sondagem em menor
oportunidades de ensino frequência
para mudar as instruções Variação das instruções
previsível
5
OI? PASSO 2
CONTROLE INSTRUCIONAL
O controle instrucional está relacionado a capacidade do instrutor em deixar o
aprendiz motivado durante a aplicação do programa de intervenção. O que
pode ser uma bastante tarefa hercúlea sem as ferramentas adequadas
Aqui serão apresentadas 3 técnicas para desenvolver o controle instrucional. Não existe a
melhor técnica, existe a que será melhor para relação aprendiz/instrutor. Pode acontecer de
nenhuma dessas técnicas serem adequadas ou usar apenas alguns conceitos para cada caso.
O importante que você conheça e procure estudar através de artigos, livros, cursos mais
profundamente sobre estas técnicas e muitas outras. Lembre: ABA é fora da caixa!
7
PASSO 2
CONTROLE INSTRUCIONAL
PRIDE
O PRIDE foi desenhado para pais. O foco
é na relação de autoestima da criança,
melhorando o relacionamento familiar.
O PRIDE é divida em 5 grandes etapas.
1. Elogiar - elogiar os comportamentos adequados (objetivos de ensino) emitidos pelo aprendiz durante a sessão
2. Refletir - imitação vocal dos sons e palavras emitidos pelo aprendiz
3. Imitar - imitar as ações motoras adequadas do aprendiz
4. Descrever - descrever habilidades adequadas e exibidas pelo aprendiz
5. Iniciar - mostrar que o aprendiz consegue alcançar itens reforçadores através do instrutor
8
PASSO 3 AMBIENTE
Estude a progressão adequada de distratores no
ambiente. Segue uma lista para que possa pautar sua
prática terapêutica:
1. Local
a. conhecido
PASSO 4 INSTRUÇÃO
b. desconhecido Estude a progressão adequada das instruções. Elas
2. Estímulos visuais devem estar de acordo com o repertório da criança.
a. estáticos não reforçadores Deve constar na fase de avaliação.
b. estáticos reforçadores no ambiente 1. Simplificada
c. em movimento não reforçadores a. Descrição: uso de poucas palavras ou uma
d. em movimento reforçadores no ambiente única palavra
e. tela mostrando coisas não reforçadoras b. Tipo
f. tela mostrando coisas reforçadoras i. Única - apenas uma palavra em todas as
3. Estímulos auditivos oportunidades de ensino
a. silencioso ii. Variada - vária palavras com alternância
b. ambientes conhecidos - ruído branco nas oportunidades de ensino
c. não conhecidos colocados de forma intermitente 2. Linguagem natural
d. reforçadores a. Descrição: uso de palavras e frases no uso
natural
AMBIENTE:
INSTRUÇÃO:
9
PASSO 5 Etapas, tempo e custo do material
Suporte
MATERIAIS 1. Custo
2. Materiais
3. Etapas
1. Telas 4. Variações
2. Papéis 5. Equipe responsável
3. Plastificados 6. Onde adquirir os materiais
4. MDF 7. Como adquirir os materiais
5. Outros: 8. Variações possíveis
Generalização
Durabilidade
1. Previsibilidade da modificação dos
1. Descartável
estímulos para desenvolver a
a. Ciclos de uso:
Dicas nos materiais generalização
2. Permanente
1. Dimensões 2. Etapas da modificação dos materiais
2. Posições
3. Cores Restrições do aprendiz aos materiais
4. Quantidades 1. Seleção de estímulos
5. Distanciamento 2. Leva objetos à boca
6. Contraste 3. Estímulos aversivos
7. Brilho 4. Incompatibilidade com as habilidades
8. Textura visuais, auditivas, motricidade etc
9. Outros: 5. Outros:
10
PASSO 6
ARQUITETURA DE ENSINO
Quando possível descreva e desenhe a posição do instrutor, estímulos e aprendiz
1. Descrição do localização geral e a área que a intervenção será realizada (quando possível)
2. Verifique as possíveis áreas de risco
3. Verifique as possíveis área de fuga e como conseguirá manter a segurança do aprendiz
4. Projete a área para gerar conforto ao aprendiz
5. Projete a área para cada objetivo a curto prazo
6. Descreva o posicionamento dos estímulos em relação ao aprendiz
7. Descreva o posicionamento do instrutor em relação ao aprendiz
APRENDIZ
ÁREA DE ENSINO
REFORÇO
PORTA
JANELA
MÓVEIS BAIXOS
MÓVEIS ALTOS
ÁREA DE RISCO
12
PASSO 7
DICAS E AJUDAS
1. Quando
a. Única ou simultânea
b. Atraso do tempo:
constante ou progressivo
c. Sondagem
2. Como
a. Intrusão
i. Menos para mais
ii. Mais para menos
b. Topografia das ajudas
i. Posicionamento
(aprendiz, instrutor,
estímulos)
ii. Movimento
3. Dicas nos estímulos
a. Dimensões
b. Posições
c. Cores
d. Quantidades
e. Distanciamento entre os
estímulos
f. Contraste
g. Brilho
h. Textura
i. Outros
13
PASSO 8
CORREÇÃO DE ERROS
A Correção de Erros serve para destacar o que o aluno respondeu incorretamente e poderia promover a mudança de
comportamento desejado. Precisamos ficar sensíveis a necessidade de cada criança e ficar atentos para que esta
correção não fique aversiva. Devemos sempre trabalhar com a motivação de nossa criança. Segue aqui algumas
orientações do DTT Progressivo em relação a correção de erros.
1. Evitar o uso de um tom áspero ou volume excessivo com o aprendiz; entretanto, o terapeuta deve assegurar que o
tom do feedback corretivo seja diferente do das instruções e do elogio.
2. Feedback instrutivo. Observações:
a. Se a tarefa for relativamente nova, difícil, ou exigir uma boa discriminação, pode-se desejar feedback instrutivo
para agilizar o aprendizado,
b. Deve ser compatível com o repertório da criança,
c. Não deve ser feito quando:
i. desatenção
ii. comportamento inadequado
iii. auto-estimulatório
iv. controle de estímulo defeituoso
O objetivo das técnicas de correção de erro são aumentar a probabilidade de uma resposta correta ocorrer no futuro.
Uma estratégia que é eficiente é a que promove respostas independentes com o menor número de sessões, tentativas
ou tempo serve para destacar o que o aluno errou e não poderia promover a mudança do comportamento desejado.
Serão apresentadas algumas técnicas neste guia. Mas lembre a ABA é fora da caixinha, o que importa é o aprendiz.
14
PASSO 8
CORREÇÃO DE ERROS
15
PASSO 8
CORREÇÃO DE ERROS
16
PASSO 9REFORÇAMENTO
O aumento da frequência de um comportamento significa
que ele está sendo reforçado. Entendemos que isto depende
da consequência logo após uma resposta. A missão do Analista
do Comportamento será de investigar o que faz o aprendiz se
manter motivado em uma atividade, permitindo que a
aprendizagem ocorra. Para isso, é essencial conhecer algumas
estratégias para investigar estes motivadores.
BRINQUEDOS Aprendiz...
ADORA GOSTA ACHA BOM
Aprendiz...
sociais ADORA GOSTA ACHA BOM
18
PASSO 9REFORÇAMENTO
ETAPA 2: AVALIAÇÕES DE PREFERÊNCIA
ESTÍMULO ÚNICO
APROXIMOU?
1. Apresentar um item presentar instrução ITENS SIM NÃO
20
PASSO 9 REFORÇAMENTO
PIRÂMIDE: PREFERÊNCIAS X DEMANDAS
21
PASSO 9REFORÇAMENTO
Contínuo A cada resposta Aquisição do reforçador deve ser rápida e existe menor resistência à extinção
O reforço segue um número Taxa alta e constante de resposta. Sem pausa pós-reforço. Altos requisitos de
Razão Variável
variável de respostas) resposta de RV podem ser alcançados diminuindo gradualmente o esquema
Segue a primeira resposta após Taxa geral de resposta baixa a moderada. Pós-pausa de reforço. A taxa de
Reforço de um período fixo de tempo ter resposta acelera conforme o final do intervalo se aproxima, produzindo um
Intervalo Fixo decorrido desde a resposta efeito de vieira. Intervalos Fl mais longos produzem as pausas pós-reforço mais
reforçada anterior longas e menores taxas de resposta geral
23
PASSO 10
COLETA DE DADOS
Um passo essencial para definir como será a coleta de dados é
entender as propriedades do comportamento alvo. Cada
propriedade do comportamento tem sua dimensão quantitativa e
medida.
PROPRIEDADES
LOCUS TEMPORAL EXTENSÃO TEMPORAL REPETIÇÃO
O comportamento
ocorre em um certo O comportamento tem O comportamento pode
DESCRIÇÃO
momento no tempo do uma duração. ocorrer inúmeras vezes.
estímulo que o elicia.
VEJA O ANEXO
REGISTROS 25
PASSO 11
APRESENTAÇÃO DE DADOS
A apresentação dos dados é parte essencial do trabalho do
Analista do Comportamento. Tudo dependerá dos últimos
10 passos. Por isso, neste guia você encontrará diversos
ABA
ABA
tipos de gráficos. LEMBRE-SE: ABA É FORA DA CAIXA. Não
tente encaixar o comportamento analisado em desses
modelos, busque sempre a forma mais adequada para os
VEJA O ANEXO
dados de seu aprendiz.
GRÁFICOS
PASSO 12
ANÁLISE DE DADOS
No anexo deste guia você encontrará um modelo
26
MAIS
SOBRE A DANI...
Tenho um site recheado de materiais gratuitos
HTTPS://DANIACF.COM
PARTE 2
ANEXOS
CHECAGEM12 PASSOS
PASSO 1 - FORMA DE ENSINO: PASSO 2 - CONTROLE INSTRUCIONAL PASSO 3 - AMBIENTE: PASSO 4 - INSTRUÇÃO:
ISOLADA 7 PASSOS SBT LOCAL: SIMPLIFICADA
ENCADEADA PRIDE OUTRO: ESTÍMULOS VISUAIS: ÚNICA VARIADA
NATURAL
INCIDENTAL ESTÍMULOS AUDITIVOS:
PASSO 8 - CORREÇÃO DE ERROS PASSO 7 - DICAS E AJUDAS PASSO 6 - ARQUITETURA DE ENSINO: PASSO 5 - MATERIAIS:
1
2
3
4
28
PROGRAMA
CÓDIGO DO PROGRAMA:
DATA INÍCIO: / / FIM: / /
HABILIDADE:
APRENDIZ:
INSTRUTOR:
OCP 1
OCP 2
OCP 3
OCP 4
REGISTRO:
APRESENTAÇÃO DE DADOS:
ORIENTAÇÃO PROGRAMADA:
OCP:
DATA INÍCIO: / / FIM: / /
MENOR MAGNITUDE:
QUANDO/COMO:
REGISTRO
REGISTRO C O N T A G E M
CÓDIGO: OCP: LEGENDA:
APRENDIZ: INSTRUTOR:
LB
LB
LB
10
REGISTRO C O N T A G E M P O R T E M P O
CÓDIGO: OCP:
APRENDIZ: INSTRUTOR:
LB
LB
LB
10
REGISTRO CÓDIGO:
INTERVALO ENTRE COMPORTAMENTOS
OCP:
APRENDIZ: INSTRUTOR:
10
11
12
REGISTRO A N Á L I S E D E T A R E F A S
CÓDIGO: OCP: DATA: / /
APRENDIZ: INSTRUTOR:
PASSOS DA TAREFA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
10
11
12
REGISTRO T O P O G R A F I A D A R E S P O S T A
CÓDIGO: OCP:
APRENDIZ: INSTRUTOR:
DATA TOPOGRAFIA
10
11
12
REGISTRO E S C A L A F L E X Í V E L
CÓDIGO: OCP:
APRENDIZ: INSTRUTOR:
OBSERVAÇÕES:
COR VALOR
REGISTRO Á R E A - 1 2 F A T I A S
APRENDIZ: INSTRUTOR:
DATA: LEGENDAS:
COR CÓDIGO OCP
COR VALOR
OBSERVAÇÕES:
REGISTRO Á R E A - 9 F A T I A S
APRENDIZ: INSTRUTOR:
DATA: LEGENDAS:
COR CÓDIGO OCP
COR VALOR
OBSERVAÇÕES:
REGISTRO Á R E A - 6 F A T I A S
APRENDIZ: INSTRUTOR:
DATA: LEGENDAS:
COR CÓDIGO OCP
OBSERVAÇÕES:
COR VALOR
REGISTRO Á R E A - 4 F A T I A S
APRENDIZ: INSTRUTOR:
DATA: LEGENDAS:
COR CÓDIGO OCP
OBSERVAÇÕES:
COR VALOR
REGISTRO Á R E A - 2 F A T I A S
APRENDIZ: INSTRUTOR:
DATA: LEGENDAS:
COR CÓDIGO OCP
OBSERVAÇÕES:
COR VALOR
GRÁFICOS
GRÁFICO L I N E A R
APRENDIZ: INSTRUTOR:
TÍTULO
_
EIXO ORDENADA
UN
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
EIXO ABSCISSA
GRÁFICO B A R R A S
APRENDIZ: INSTRUTOR:
TÍTULO
GRÁFICO S E M I L O G - E N S I N O P R E C I S O
APRENDIZ: INSTRUTOR:
CÓDIGO: DIA mÊS ANO DIA mÊS ANO DIA mÊS ANO DIA mÊS ANO DIA mÊS ANO DIA mÊS ANO
OCP: SUCESSIVAS SEMANAS DO CALENDÁRIO
DOMINGO
SEGUNDOS
MINUTOS
HORAS
APRENDIZ INSTRUTOR
CONCLUSÃO
DATA:
ENCAMINHAMENTO CONTATOS
REGISTRO CONSELHO DE CLASSE:
NOME:
ASSINATURA:
*FAÇA DUAS VIAS, SENDO UMA RECIBO. UMA DEVERÁ FICAR COM O ANALISTA DO COMPORTAMENTO
EM ARQUIVO APROPRIADO
MAIS
SOBRE A DANI...
Tenho um site recheado de materiais gratuitos
HTTPS://DANIACF.COM