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UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau

GABRIEL CRUZ SANTOS


MICHELE GOMES SARAIVA

ANÁLISE DAS ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA – ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS

Salvador

2022
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GABRIEL CRUZ SANTOS

ANÁLISE DAS ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA – ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS

Trabalho de Avaliação, do Curso de Engenharia Civil, 7º Semestre, do Centro


Universitário Maurício de Nassau, como requisito para obtenção de nota e
aprendizado.
Orientador (a): Paula nunes

Salvador

2022
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Sumário:

RESUMO ------------------------------------------------------------------------------- 5

INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------ 7

CONTEXTUALIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO ------------------------ 8

CARACTERISTICAS DE EXECUÇAO ------------------------------------------ 9

RESULTADOS E DISCUSSÕES -------------------------------------------------

CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------
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" Tecnologia é qualquer coisa que não estava por aí quando você nasceu”.

(Alan Kay)
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RESUMO

O presente trabalho apresenta uma análise do processo executivo de estacas hélice


contínua, com o intuito de mensurar os benefícios que esse tipo de fundação pode trazer para
obra. Dessa forma, o presente texto busca estabelecer uma reflexão sobre a contrubuição da
mesma, apresentando as principais vantagens e desvanagens que a estaca hélice continua.
É feita uma revisão bibliográfica apresentando a evolução executiva das estacas, o
processo executivo e aspectos relevantes à correta execução destas estacas, características dos
materiais que influenciarão o desempenho, efeitos da execução das estacas no sistema estaca-
solo e uma análise da influência da geometria da ponta no desempenho das estacas.
 Terminar o trabalho pra concluir o resumo.
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 INTRODUÇÃO

A engenharia de fundações vem crescendo constantemente, principalmente quando se


trata de novos equipamentos para a execução de fundações mais produtiva e de melhor
qualidade e desempenho, e que possibilita uma relação custo-benefício cada vez maior.
Dentro deste seguemento de estudo surgiram no mercado de trabalho as estacas hélice
contínua, sendo hoje, uma estaca tão utilizada quanto às pré-moldada.
Este trabalho tem voltado aos aspectos executivos da estaca hélice continua. O trabalho
apresenta uma revisão bibliográfica, abordando, inicialmente, o histórico, e a evolução destas
estacas no Brasil e no mundo.

 Terminar o trabalho pra concluir a introdução


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1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO 

O presente trabalho trata-se de uma análise descritiva sobre o uso das


estavas hélice continua mostrando que muitas vezes em obras é mais vantajoso ser
executado esse tipo de fundação, devido a confiabilidade de uma execução mais
assertiva seguindo o que a NBR 6162 – Projeto e execução de fundações, buscando
compreender o que o item 7.8.6 Estacas tipo hélice contínua". Ver figura 1

Figura 1: Material e serviço 

 
Fonte: ? (Pesquisar como colocar a fote da foto)

A figura 1 mostra a etapa de posicionamento do equipamento para iniciar a


perfuração, que deve ter como auxílio do caminhão-betoneira.
A Estaca Hélice Contínua é uma estaca de concreto moldada "in loco", cuja
perfuração consiste na introdução de um trado helicoidal (com tubo vazado central)
no terreno até a profundidade do projeto de fundações.
Dessa forma, compreender o uso das tecnologias na construção civil é
entender que nos últimos anos ocorreu grandes inovações e aprimoramentos em
produtos e serviços que passaram a viabilizar e apresentar soluções para as
empresas do setor da construção no sentido de reduzir custos e tempo com a
aplicação de medidas que visam qualidade e segurança (POTT; EICH; ROJAS,
2017).
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2. Histórico

No Brasil, o constante aumento de trabalho de fundações hélice contínua vem


crescendo nas últimas duas décadas, porém em velocidade reduzida em
comparação ao de países desenvolvidos e muitas vezes inferiores no quesito de
extensão territorial. Desde então a sua aplicação vem apresentando grande
crescimento.

O emprego de estacas executadas com trado hélice contínua, surgiu na


década de 50 nos Estados Unidos. Os equipamentos eram constituídos por
guindastes de torre acoplada, dotados de mesa perfuradora que executavam
estacas com diâmetros de 27,5 cm, 30 cm e 40 cm. No início da década de 70, esse
sistema, foi introduzido na Alemanha, de onde se espalhou para o resto da Europa e
Japão (PENNA et. al., 1999).

As Estacas Hélice Contínua tiveram um grande desenvolvimento a partir da


década de 80 nos EUA, Japão e Europa, inicialmente com equipamentos adaptados
para a sua execução e, posteriormente, com equipamentos apropriados e
específicos para a execução destas estacas. BRONS & KOOL (1988), relatam que
as estacas hélice contínua tornaram-se muito populares e difundidas na Europa na
década de 80, devido, principalmente, as vantagens técnicas combinadas com o
custo relativamente baixo.

A partir de então, sua utilização obteve grande crescimento, em números


comparáveis às mais populares. Comprovando isto, estudos realizados por Van
Impe na Europa (Grã-Bretanha, Áustria, Itália, Holanda, Alemanha, Bélgica e
França), verificaram a tendência do decréscimo na utilização das estacas
escavadas, sendo substituídas pelas estacas hélice contínua (HARTIKAINEM &
GAMBIN, 1991).

Só a partir de 1993, que teve um avanço do uso da estaca hélice no Brasil.


Começou com a importação de equipamentos específicos para executar Estacas
Hélice Contínua. Com equipamentos importados e com maior força de arranque e
com torques de até 85 KN/m, possibilitou a execução de estacas de até 800mm de
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diâmetro e comprimento máximo de 24 metros. Hoje em dia, é possível executar


estacas com 1200mm de diâmetro e 32 metros de comprimento, e com a evolução
crescente dos equipamentos, a gama de opções de diâmetros e profundidades,
tende a aumentar.
2. EXECUÇÃO

A estaca hélice contínua é executada a partir da rotação de um tubo metálico


que é fixada em uma chapa em forma de hélice. A execução da estaca hélice
continua é basicamente dividida em 3 etapas que consiste na perfuração,
concretagem contínua.

A perfuração é executada através de uma cravação de uma chapa metálica


no terreno a partir de uma rotação do mesmo em torno de uma chapa em forma de
hélice, com um torque apropriado para que vença a resistência do solo, alcançando
a profundidade determinada no projeto.

(Transcrever na execução)
A estaca hélice contínua é executada a partir da rotação de um tubo metálico
em torno do qual é fixada uma chapa em forma de hélice. A extremidade do
tubo central apresenta dentes que facilitam a escavação.
Ao se alcançar a cota de apoio da estaca, inicia-se a concretagem
simultaneamente à retirada da hélice. A hélice pode ser retirada sem rotação
ou com lenta rotação no sentido da perfuração. A concretagem é feita através
do tubo central.
A retirada do tubo concomitante à concretagem evita a possibilidade de
confinamento do solo, o que poderia provocar estrangulamento da seção da
estaca, inviabilizando-a.
A armação é colocada após completada a concretagem da estaca. Ela é
mergulhada na massa de concreto por gravidade ou com auxílio de um pilão
de pequena carga. Se a estaca for submetida apenas a compressão, o
comprimento da armação não ultrapassa os 5m. O comprimento máximo da
armação é o possível para uma barra inteira, ou seja, 12m.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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