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(6) KITKAT - PSICANÁLISE #meubreakhistórico - YouTube

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais


Faculdade de comunicação e arte – Publicidade e propaganda
Língua portuguesa – professora Vera Lopes
Nomes: Alexandre Gontijo Costa, Carolina Correia Caldeira Santos, Gustavo de
Abreu Saldanha

Relatório da análise da campanha publicitária

Introdução
Dia 21 de setembro, após ser passada as instruções de como ser construída
a tarefa, nos reunimos para decidir qual anúncio publicitário vamos utilizar para
fazer a análise para o trabalho, o escolhido foi da marca KitKat, um vídeo de 30
segundos que faz parte da campanha publicitária chamada “Os breaks que
mudaram o mundo”, em que a marca traz pequenos vídeos narrando de uma forma
breve e descontraída fatos da história e incluindo o produto principal, o chocolate,
em todos esses momentos importantes, o vídeo escolhido desta campanha foi sobre
a história da psicanálise.
No dia 1 de outubro fizemos uma segunda reunião para listar todos os
tópicos dos conteúdos estudados em sala de aula que vão ser necessários para a
construção do trabalho e compartilhar o que cada um entendeu sobre cada um
desses tópicos para a contribuição da apresentação que será feita.
No dia 3 de outubro nos juntamos para começar escrever o roteiro do
trabalho, já fazendo a análise do anúncio e a relação com os tópicos e também
começamos a estruturar a apresentação com base nesse roteiro.
Dia 6 de outubro nos reunimos novamente para verificar os últimos detalhes
do trabalho e estudarmos juntos todos os conteúdos que foram inseridos na
apresentação e sanar qualquer dúvida que tenha ficado em relação aos tópicos
abordados.

Sobre o anúncio:
A psicanálise, criada por Freud, de maneira resumida, se trata de um estudo do
inconsciente, dos ‘’desejos reprimidos’’. Quando dizemos algo incomum ou agimos
automaticamente algo que consideramos perverso, segundo Sigmund, se trata de
forças inconscientes, impulsos gerados por vontades contidas.
Quando estamos em uma discussão e a sentimos vontade de xingar alguém
por causa de uma resposta indesejada ou um tom de voz que gera a sensação de
desdém, desprezo, tudo o que imaginamos e sentimos nessa fração de segundo e
não agindo conforme nossa vontade, são os nossos desejos sendo reprimidos.
Segundo Freud, quando acidentalmente chamamos alguém por um vocativo
errado, por exemplo, chamar a namorada de ‘’mãe’’, também se encaixa no
contexto, isso é chamado de ‘’ato falho’’. E é baseado no ato falho que essa
propaganda trabalha o humor.

Desenvolvimento
• Conhecimento prévio:
- A região em que a propaganda simula estar é na Áustria (pela ambientação e é
narrado);
- É em um período histórico mais antigo visivelmente pela ambientação (fora e
dentro da clínica) pelas roupas e pela narração que leva a entender que é no século
XIX;
- É a simulação de um atendimento de uma pessoa em uma clínica e que já
ocorreu mais de uma vez com o mesmo paciente, pelos diálogos das personagens;
(O paciente instantaneamente começa a falar após o Doutor mandar ele se sentar,
não há apresentação e explicação);
- O doutor é um homem inteligente, estudioso; (É possível ver seus vários livros
na estante de seu consultório);
- Todos os personagens são brancos, bem vestidos;
- No início do vídeo, nos primeiros 2 segundos aparece um casal (também de
pessoas brancas e bem vestidas), na porta da clínica, reforçando a ideia de ser uma
atividade de pessoas ricas apenas;
- O paciente possui problemas ao identificar ou resolver seus desejos
inconscientes;
- O paciente, o Doutor e secretária aparentam possuir dinheiro pela vestimenta;
- As vestimentas são roupas características da época, mas apenas de pessoas
de renda alta;
- Embora não apareça na cena durante muito tempo, há uma secretária que
trabalha para o Doutor (pois ela chama o Doutor para apresentar o paciente);
- É uma clínica pela ambientação;
- O paciente possui dinheiro pois está sendo atendido em uma clínica;
- É um Doutor pois a secretária o chama de Doutor e o local da propaganda se
assemelha a uma clínica;
- O Doutor é jovem (pois é narrado)
- A pessoa sendo atendida é um paciente do Doutor;
- O doutor é Sigmund Freud pois a secretária o chama de ‘’ Sig ‘’ (abreviação de
Sigmund);
- É um estudo de psicanálise pois o paciente começa a falar de seus sonhos
supostamente irracionais;
- ‘’ Dar um break ‘’ (Conhecimento prévio do significado da palavra BREAK
(quebrar) e quebrar a barra de chocolate), Slogan do KIT KAT;
- Há mais de uma propaganda com a mesma ‘’ideia’’ pois, no começo é
apresentado o título ‘’Breaks que mudaram o mundo’’, dando a ideia de pluralidade.
- É possível imaginar que o chocolate realmente seja gostoso pela reação do
Doutor ao provar e a sua fala;

• Enunciação:
Enunciador: Kitkat ( a marca), narrador, Sigmund Freud, paciente e secretária
Enunciatário: jovens, adultos e idosos escolarizados ( pois é necessário o
conhecimento prévio do que é psicanálise)
Intencionalidade: convencer a consumir o produto KitKat
Suporte: Kitkat, Nestlé, YouTube e mídias televisivas
Estratégia: por meio de diversos vídeos que narram e retratam momentos da
história, em que o produto da marca estava presente e fazia com que esses fatos se
tornassem mais importantes do que já são, convencendo o enunciatário de que ele
precisa consumir um produto que fez parte de momentos históricos
importantíssimos.

Linguagem verbal: toda a parte narrada da propaganda e as falas de cada


personagem.
Linguagem não verbal: a imagem do chocolate, em nenhum momento é citado
diretamente o produto durante a propaganda, em vários momentos o narrador cita
algo ou o personagem faz alguma ação que remete ao chocolate, por exemplo o
momento em que Sigmund, o Dr, começa a expressar o que sente comendo o
chocolate.

Textualidade:
● Informatividade: possui alto grau de informatividade, pois apresenta
informações mais complexas e que podem acrescentar no conhecimento do
enunciatário.
● Aceitabilidade: no caso dessa propaganda seria interessante se o interlocutor
soubesse o como funciona a psicanálise ou terapia, para entender as cenas e
as falas dos personagens, alguns detalhes sobre a marca, por exemplo, o
que é break que está sempre citado durante a propaganda.
● Situacionalidade: essa propaganda em específico normalmente fica situada
em comerciais de TV, comerciais de app ou sites, como por exemplo
propagandas que passam antes ou durante os vídeos da plataforma
YouTube.
● Intertextualidade: apesar da história da psicanálise ser uma informação nova
para o enunciatário, a narração feita é com uma linguagem informal que
além de facilitar o entendimento do conteúdo para o receptor torna a
informação mais leve, as cenas também influenciam por serem bem fáceis de
analisar e observar.

Referências bibliográficas:
https://www.youtube.com/watch?v=jIdXLRLGMGQ

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