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DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL
Feira de Santana-BA
2019
LUIS RICARDO GONZÁLEZ DOS SANTOS
Feira de Santana-BA
2019
LUIS RICARDO GONZÁLEZ DOS SANTOS
Feira de Santana-BA
Setembro de 2019
Agradeço a Deus pelas forças; a minha família, que sempre me apoiou, tanto a da
Espanha quanto a do Brasil; a minha namorada, que sempre esteve junto, nos
momentos bons e nos mais difíceis; aos meus amigos, que sempre me ajudaram
quando precisei e aos professores pelos ensinamentos.
RESUMO
Urban mobility is basically correlated with the ease of movement of people and
goods in cities required for urban and transport planning. In large cities the flow of
vehicles and people is intense, making it necessary to circulate roads, streets,
sidewalks and public spaces, which become places of complicated circulation in
various situations, among these situations we can highlight the traffic. The walkability
is direct from the citizen, so that it is possible for pedestrians to walk safely,
continuously and comfortably, through space for walking, so this study aims to
analyze the accessibility conditions for pedestrians in the urban area of the city. of
Feira de Santana-Ba Fair. The improvement applied to the composition of the
analysis of this research was through descriptive exploratory research, and
qualitative approach of data by conducting a case study, carried out in the main
streets and avenues of the city. The conclusions of this research led to evidence in
this study that it is recognized the increase of areas for safe walking and this is the
first step to guarantee the right of the citizen to walk safely and quality, however this
aspect still has much to improve, so it is still necessary to establish a culture of
walkability, in order to demand from cities a minimum number of safe and well-
protected pedestrian areas, being enforced through criteria established by law, and
encouraging that it will be consolidated. Actions to guarantee rights to come and go
to a humanized, safe and quality city for the population, noting that every
improvement made on public roads brings a substantial gain, since pedestrians are
the most fragile component of the entire system. road.
FIGURA 16 60
FIGURAS 17 e 18 61
FIGURA 19 62
FIGURAS 20 e 21 63
FIGURA 22 64
FIGURA 23 65
FIGURA 26 68
FIGURAS 27 e 28 69
FIGURA 29 70
FIGURA 30 e 31 71
FIGURA 32 72
FIGURAS 35 e 36 75
FIGURAS 37 e 38 76
FIGURAS 39 e 40 77
FIGURA 41 78
FIGURA 43 80
FIGURAS 44 e 45 81
FIGURA 46 e 47 82
FIGURA 48 83
FIGURA 49 84
FIGURA 50 e 51 86
FIGURA 52 87
FIGURA 53 88
FIGURA 54 89
FIGURA 55 e 56 90
FIGURAS 57 e 58 91
FIGURAS 60 e 61 94
FIGURAS 62 e 63 95
FIGURA 64 96
FIGURAS 65 e 66 97
FIGURA 67 98
FIGURAS 68 e 69 99
FIGURA 70 101
FIGURAS 71 e 72 102
FIGURAS 73 e 74 103
FIGURA 75 104
FIGURA 77 106
FIGURA 78 107
FIGURA 79 108
FIGURA 80 109
FIGURAS 81 e 82 110
FIGURAS 83 e 84 111
FIGURA 85 112
FIGURA 86 113
FIGURA 87 114
FIGURAS 88 e 89 115
FIGURAS 90 e 91 116
FIGURA 92 118
FIGURA 93 119
FIGURAS 94 e 95 120
FIGURA 96 121
FIGURAS 97 e 98 123
FIGURAS 99 124
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO 13
2 JUSTIFICATIVA 15
3 OBJETIVO 16
4 METODOLOGIA 17
5 REFERÊNCIAL TEÓRICO 19
5.4 ACESSIBILIDADE 24
5.5.2 Conectividade 30
5.6 TRÂNSITO 31
5.6.2 Pedestre 35
5.6.4 Calçadas 38
REFERÊNCIAS 131
13
1 INTRODUÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVOS
4 METODOLOGIA
5 REFERENCIAL TEÓRICO
Foi definido pelo Ministério das Cidades (2015), que toda infraestrutura,
modos de transporte e serviços que possibilitam o deslocamento, seja de pessoas
ou mercadorias, é denominado sistema de mobilidade urbana. (2006, p.19):
A mobilidade urbana pode ser entendida como a facilidade com que
pessoas e bens têm para o seu deslocamento em uma cidade, sendo,
dessa forma, um atributo das mesmas. Os deslocamentos podem ocorrer
por meio do próprio esforço do indivíduo, ou então, por intermédio de
transporte não motorizado e motorizado. Para o conceito de mobilidade, o
termo indivíduo pode ser entendido como qualquer pessoa que necessita de
deslocamento no meio urbano, seja essa pessoa um pedestre, ciclista,
usuário de transporte coletivo ou motorista.
5.4 ACESSIBILIDADE
coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou
mobilidade reduzida.
que se apresentam como compatíveis, sedo em muitos casos, uma mistura de usos
comerciais ou de escritório com usos residenciais. O terceiro nível se relaciona a
integração de usos segregados e a superação de barreiras regulatórias,
preocupadas com o meio ambiente.
Algumas atividades exigem a separação de outros usos, como é o caso do
residencial e industrial, geralmente apresentam incompatibilidade, ainda que as
indústrias contemporâneas sejam mais limpas, silenciosas e desenvolvidas que os
antigos edifícios industriais (ANGOTTI, HANHARDT 2001).
Lynch (1975) cita que os estados tem muita diversidade de usos levando a
disponibilidade de uma abundância de cenários causadores de estresse urbano. As
formulações de desenvolvimento no que é relacionado ao uso misto são
insuficientes em termos de desenho urbano. As formulações devem compreender o
desenho urbano assim como também deve levar em consideração as características
da experiência urbana local a natureza dos usos, como também as definições de
público e privado, além da segurança do espaço urbano, entre outros.
Indo muito mais além dos diversos tipos de uso do solo existe a escala
geográfica de uso misto ao qual no estudo de Jacobs (1961) a conceitua na escala
do bairro, enquanto que no estudo de Coupland (1997) refere-se a esta escala
tratando de um edifício.
As funções urbanas podem ser encontradas em diversos níveis espaciais da
cidade. Podem também ser misturadas no tempo. A dimensão de tempo é
relacionada ao cumprimento de inúmeras funções em um período de tempo. Nesta
perspectiva quanto maior o tempo de utilização maior será a mistura de funções. O
desenho urbano de uma área de uso misto pode ter várias formas. O Urban Land
Institute (ULI, 2012) classifica o desenho e a configuração física de projetos em três
grupos. Os projetos atuais de uso misto se inspiram pelas ideias de Duany (1991)
onde o desenvolvimento de uso misto deve ser concebido como área pública verde
devendo ter com médias perto de 100 m² por habitante para que possam criar
princípios que reconheçam o papel que uma comunidade tem no comportamento
social quanto na mobilidade urbana.
30
5.5.2 CONECTIVIDADE
5.6 TRÂNSITO
Todo pedestre almeja poder ir e vir com segurança, sem ter medo de
atropelamento, por exemplo. Ser prioridade no deslocamento é o mais almejado pela
cidadania que colocam os próprios limites ao respeito à vida e à integridade física.
32
Cada ser humano que reconhece ser importante fazer dar certo tem o dever
de apontar os valores do trânsito seguro para a paz e harmonia.
De acordo com Cruz (2011, p.10) se tratando de pedestre no trânsito,
destaca-se que:
Um pedestre é uma vida em movimento, é uma vida responsável por outra,
e assim em diante. A ilusão de ganhar alguns minutos pode estragar os
sonhos de muitas outras pessoas e, quase que instantaneamente, morrem
pela pressa de alguns minutos. Ora, coloquemo-nos no lugar dos pedestres.
Convocados a pensar que cidadania e motores podem coexistir para um
progresso com segurança, vimos prevenir, ao invés de remediar, devemos
acreditar e realizar dias melhores. A maior prevenção é se por no lugar do
outro sempre! E além de colocarmos os valores do respeito ao próximo na
condução dos veículos automotores, é importante acrescentar que o
respeito ao próximo, em se falando de trânsito, e o fiel cumprimento das
normas de trânsitos expressas no Código de Trânsito Brasileiro, garantem
não só, o que é crucial, o respeito e a muitas vezes a garantia a vida de um
cidadão, mas incorre em manutenção e a garantia da ordem pública “latu
sensu”, ou seja de forma ampla.
Respeitar a legislação de trânsito vai muito mais além que não garantir a
ocorrência de acidentes de trânsito, ou, evitar que um motorista descumpra o CTB
(Código de Trânsito Brasileiro), o cumprimento da legislação de trânsito por parte
dos condutores de veiculo garante a manutenção e preservação da ordem, da saúde
e da salubridade pública. O atual Código de Trânsito Brasileiro revogou o antigo
Código Nacional de Trânsito, porém várias foram as leis que alteraram o Código de
Trânsito Brasileiro. O Código de Trânsito Brasileiro costuma ser modificado por
diversas resoluções, porém não deveria ser assim, as resoluções somente deveriam
completar a legislação e não alterá-la. Porém, há muitos casos em que as
Resoluções do CONTRAN modificam, literalmente o CTB (CRUZ, 2011).
33
Pode ser observado que neste período o número de acidentes com pedestres
é muito maior que o de outros modais analisados.
A pesquisa DATASUS do Ministério da Saúde avalia o número de pedestres
mortos no trânsito e mostra por categoria 9944 mortos em 2010. Sem contar com a
quantidade cuja categoria não foi identificada, conforme Tabela 2.
5.6.2 Pedestre
Como diz GEHL (2013,) o pedestre é quem tem orientação horizontal, frontal,
linear, e que anda no máximo a 5km/h. Desta forma, incentivar, a opção do cidadão
pelo caminhar deve ser o objetivo das intervenções urbanas, priorizando e
proporcionando espaços públicos de convívio, mais perceptíveis à escala e à
velocidade do pedestre. Então, está na caminhabilidade uma forma de viabilizar
estas intervenções. O próximo capítulo elucidará as questões sobre este termo
De acordo com Barbosa, (2016, p.26):
O deslocamento a pé ou o simples caminhar é o modo de transporte mais
democrático, pois não exige nenhum tipo de equipamento (com exceção
dos casos das pessoas com mobilidade reduzida), nem o desembolso de
dinheiro. Por muito tempo, foi a principal forma para se vencer as distâncias,
sendo os pedestres, inicialmente, os protagonistas das ruas.
Paixão (2011, p. 22) afirma que a circulação a pé “deve funcionar como uma
opção natural para as pessoas se deslocarem nas ruas e este deve ser o ponto de
partida para que aconteça a interação das redes de transportes das cidades”.
Assim, para que a cidade seja planejada com foco nos modais não
motorizados, é preciso compreender os componentes da estrutura física da sua rede
de circulação e que a mesma esteja adequada o mínimo possível. Desta forma,
segundo o Código de Trânsito Brasileiro (DENATRAN, 2008, p.55 à 57), destacamos
dez conceitos:
37
O pedestre não tem prioridade nos seus deslocamentos e o mesmo gera uma
disputa pelo espaço e reflete a posição do indivíduo no processo produtivo na
sociedade. (TORQUATO, 2011).
O motorista no espaço público encontra-se numa situação de superioridade
física (DAROS, 2000). Até no planejamento urbano é nítido que é voltado à garantia
de espaço para os veículos e não levam em consideração a viagem não motorizada.
Como observaram Miranda e Cabral (2003), o objetivo das cidades brasileiras é a
fluidez dos veículos, não sendo pensadas nos pedestres.
5.6.4 Calçadas
Dentro das possibilidades de seu estado físico, caminhar é direito de todo ser
humano. Ainda que surjam novos modos, este é o transporte mais natural e sempre
existirá. As pessoas caminham, seja por gostar de caminhar, pela necessidade de se
locomover, por realizar uma viagem completa ou uma etapa dela. O modo a pé
sempre será o primeiro e último deslocamento, mesmo utilizando algum modal.
É uma ação promotora de justiça e igualdade favorecer a acessibilidade e
mobilidade de pedestres e portadores especiais, mais vulneráveis no sistema de
transportes. A locomoção de pedestres deve ser ampla e capaz de não expô-los à
acidentes e tipos de poluição ambiental. A Alemanha, Holanda Inglaterra e EUA, por
exemplo, são países que desenvolvem programas, políticas e projetos que
beneficiam a mobilidade e acessibilidade de pedestres (MIRANDA E CABRAL,
2003).
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece direitos e deveres importantes
para a circulação segura aos pedestres, entretanto os mesmos convivem com motoristas
que não respeitam as faixas de trânsito, falta de educação e consciência que se aprende
desde a escola.
A acessibilidade e a modalidade ao pedestre são prejudicadas por falta de
bom senso do usuário do sistema, seja como pedestre ou condutor. Por falta de
projetos de engenharia e tráfego e de políticas adequadas e projetos públicos que
amparem os cidadãos na condição de pedestres, existem situações em que a
mobilidade dos mesmos é interrompida pela obstrução de seu campo de visão em
faixas ou desrespeito das regras de circulação que são impostas por lei.
Devido à promulgação de novo Código de Trânsito Brasileiro – CTB, foram
aumentadas as multas e a intensidade das penalidades quando a infração é sobre o
desrespeito aos direitos dos pedestres e o controle eletrônico dos limites de
velocidade (DAROS, 2000).
43
A Avenida Getúlio Vargas é uma via Central de Feira de Santana e uma das
principais vias da cidade. Nela, todos os dias os pedestres transitam em grande
volume para ir ao trabalho, acessar lojas comerciais, ir ao médico, etc. A figura 14
mostra a localização da Avenida Getúlio Vargas e dos pontos fotografados.
Figura 14: Localização da Avenida Getúlio Vargas e dos pontos fotografados
Historicamente, a Avenida sempre foi uma das que mais trânsito apresentou,
principalmente devido à largura da via, como mostrado na figura 15 a seguir.
60
Figura 16
Na figura 17 a seguir vemos que a calçada apresenta um bom estado geral e uma
largura suficiente para o caminhar.
61
Figura 17
Figura 18
Figura 19
Figura 20
Figura 21
Figura 22
Na Avenida Getúlio Vargas por se tratar uma via de grande acesso a todas as
redondezas do centro da cidade e acesso aos principais centros de saúde da região,
foram realizadas adequações na rede de drenagem e as calçadas foram adaptadas
às normas de acessibilidade. É percebível a arborização e a presença de marquises
que contribuem para proteção dos pedestres contra intempéries. Por ser uma via
muito movimentada conta com um grande número de lojas com forte comércio tendo
muitas entradas e vitrines nas edificações. Nessa via é possível verificar com
destaque para a presença de sinalização tátil na via, ao longo de grande parte das
travessias. Na figura 23 vemos uma faixa de pedestres com rampa, porém a rampa
não está sinalizada.
65
Figura 23
A porcentagem geral obtida foi de 65%, o que quer dizer que a Via atende a
boa parte dos indicadores de caminhabilidade de qualidade.
67
Figura 24: Localização da Avenida Senhor dos Passos e dos pontos fotografados
A Avenida Senhor dos passos é uma das vias centrais mais movimentadas da
cidade de Feira de Santana, situação a qual deveria influenciar grandemente na
manutenção de passeios e calçadas para os pedestres circularem, entretanto é
visível a ausência de manutenção pelos órgãos públicos, como mostrado na figura
26.
Figura 26
Figura 27
Figura 28
ele, ocasionando por muitas vezes que o pedestre ande pelo meio da rua, via essa
que é exclusiva para transportes automotores, o que é mostrado na imagem 30.
Figura 30
Na figura 32 vemos uma rampa corretamente implantada, com espaço para que a
água escorra abaixo dela, pela sarjeta, porém falta a faixa de pedestres.
Figura 32
A porcentagem geral obtida foi de 51%, o que quer dizer que a Via atende a
aproximadamente metade dos indicadores de caminhabilidade de qualidade.
A rua Conselheiro Franco é uma das principais vias que integram o comércio
de Feira de Santana. Sua localização e dos locais fotografados é mostrada a seguir,
na figura 33:
74
A rua Conselheiro Franco sempre foi uma das principais da Cidade e conta
com prédios importantes como o do Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA),
assim como bancos, lojas e igrejas. Na figura 34 observamos a beleza das suas
construções, assim como a via e sua calçada.
Figura 34 Foto antiga da Rua Conselheiro Franco
A figura 36 mostra que a Rua Conselheiro Franco não conta com faixas de
pedestres suficientes, por isso os pedestres preferem arriscar a vida fazendo as
travessias, inclusive carregando materiais que podem cair na via a qualquer
momento, colocando em risco a vida também dos motoristas de veículos.
Figura 36
Imagem38
Figura 40
Figura 41
A porcentagem geral obtida foi de 48%, o que quer dizer que a Via atende a
aproximadamente metade dos indicadores de caminhabilidade de qualidade.
A Rua Marechal Deodoro foi a via que mais verificou problemas, tanto de
aspectos prejudiciais aos pedestres, quanto para os condutores de veículos
automotores, os quais afetam diretamente o cidadão que caminha nestas vias. As
calçadas apresentam destruição de pedras, buracos, obstáculos, ausência de
manutenção, ausência de acessos para pessoas deficientes, calçadas ocupadas por
barracas de feirantes, fazendo com que o pedestre caminhe pela rua, podendo ser
atingido por veículos. Na figura 42 vemos as barracas invadindo o local que deveria
ser destinado apenas para os pedestres, assim como desníveis e buracos no
passeio.
Figura 43
Figura 44
Figura 46
Figura 47
Figura 48
Figura 49
A porcentagem geral obtida foi de 32%, o que quer dizer que a Via não
atende à maioria dos indicadores de caminhabilidade de qualidade.
FEIRAGUAY
Figura 50
Figura 51
Figura 52
A porcentagem geral obtida foi de 45%, o que quer dizer que a Via atende a
aproximadamente metade dos indicadores de caminhabilidade de qualidade.
Figura 55
A má circulação das linhas de ônibus, que não passam por algumas ruas do
bairro, obriga os moradores a se deslocarem a pé por grandes distâncias até o ponto
de ônibus mais próximo. Na figura 56 vemos pedestres transitando pela via
destinada aos veículos.
Figura 56
Figura 57
Figura 58
A porcentagem geral obtida foi de 29%, o que quer dizer que a Via não
atende a boa parte dos indicadores de caminhabilidade de qualidade.
93
O bairro Santa Mônica é um dos bairros mais nobres da cidade, a Rua São
Domingos e os pontos fotografados são localizados na figura 58.
Figura 60
Figura 61
Figura 62
Figura 63
Figura 64
Figura 65
Figura 66
Figura 67
Figura 68.
Figura 69
A porcentagem geral obtida foi de 47%, o que quer dizer que a Via atende a
aproximadamente metade dos indicadores de caminhabilidade de qualidade.
Figura 71
As análises realizadas na Rua Ouro Verde, situada no bairro Santa Mônica II,
apresentaram resultados insatisfatórios no que diz respeito à qualidade de espaço
disponível para caminhada dos pedestres. Nesta região as calçadas apresentaram
matagal evidente principalmente em locais com terrenos utilizados para
estacionamento de alguns centros comerciais de médio e grande porte das
redondezas. A figura 72 mostra a falta de rampas para deficientes e sinalização
adequada.
Figura 72
Na figura 75 podemos ver um total descaso por parte dos Órgãos Públicos,
que somente se preocupam com o trânsito de veículos. Não existe no local nenhuma
garantia para a caminhabilidade dos pedestres.
Figura 75
A porcentagem geral obtida foi de 45%, o que quer dizer que a Via atende a
aproximadamente metade dos indicadores de caminhabilidade de qualidade.
Figura 77
Figura 79
passar pelo tráfego de veículos das vias de modo arriscado. Existe o risco de
nessa região.
Figura 80
Figura 81
Figura 82
Figura 83
Figura 84
Figura 85
Figura 86
Figura 87
Em pesquisa, o que foi possível concluir a respeito das causas desta grande
discrepância, foi que ao desenvolver projetos de implantação para construção dos
condomínios, as próprias construtoras dos imóveis se responsabilizam pela
pavimentação nos arredores dos empreendimentos, para que seus clientes
vislumbrem a facilidade de acesso a suas residências. Já em locais que não são
próximos às entradas de condomínios, os pontos de ônibus se apresentam sem
cobertura e sem banco.
Sobre a sinalização de ônibus próximo aos comércios, a mesma é
apresentada, porém sem proteção necessária contra chuva, sol e as intempéries,
como mostrado na figura 88.
115
Figura 88
Na figura 90 vemos que será feita a inauguração de uma loja, porém ainda
não existiu a manutenção da sinalização destinada aos pedestres.
Figura 90
A porcentagem geral obtida foi de 35%, o que quer dizer que a Via atende a
poucos indicadores de caminhabilidade de qualidade.
118
Figura 92
Figura 93
Figura 94
A figura 95 mostra que no final da avenida Ayrton Senna existe uma carência
de atenção por parte dos Órgãos Públicos. Falta sinalização de travessia.
Figura 95
Na Avenida Ayrton Senna vemos que em seu trecho mais próximo ao centro,
a caminhabilidade de segurança é garantida, porém, da metade da Avenida para o
final, a sinalização vai se tornando cada vez mais escassa (existe menos sinalização
e menos manutenção dos passeios).
Na tabela 12 foi feita uma análise da Via utilizando os indicadores de
caminhabilidade de qualidade (Carvalho 2018), sob a ótica do autor. O atendimento
aos indicadores foi medido com porcentagens entre 0 e 100%, em que 100% quer
dizer que o indicador é atendido completamente e 0% mostra que o indicador não é
atendido.
4. Barreira de proteção 0%
5. Conectividade da Caminhada 60%
6. Ausência de conflitos entre pedestres e veículos 50%
7. Conservação do Pavimento da calçada 50%
8. Nivelamento da calçada 70%
9. Dispositivos de melhoria de acessibilidade 50%
10. Existência de calçadas 70%
11. Iluminação 60%
12. Largura do leito carroçável 60%
13. Largura efetiva do passeio 50%
14. Limpeza 60%
15. Ausência de obstáculos 50%
16. Parques e áreas verdes 70%
17. Permeabilidade visual 30%
18. Ausência de poluição 50%
19. Ausência de pedestres 50%
20. Proteção contra intempéries 35%
21. Segurança em interseções 40%
22. Sinalização de Segurança 70%
23. Topografia 70%
24. Uso mixto do solo 60%
25. Vegetação 70%
26. Velocidade segura dos veículos 60%
MÉDIA GERAL = 54%
Fonte: Dados da pesquisa 2019.
A porcentagem geral obtida foi de 54%, o que quer dizer que a Via atende a
mais da metade dos indicadores de caminhabilidade de qualidade.
Figura 97
A Avenida apresenta uma via central que está sendo arborizada para os
moradores utilizarem para o lazer. Temos a existência de rampas para deficientes e
sinalização, porém faltam faixas de pedestres, como mostrado na figura 98.
Figura 98
Figura 99
de Carvalho
1. Acesso ao Transporte Público 65%
2. Atratividade Visual 70%
3. Bancos para assentar 30%
4. Barreira de proteção 0%
5. Conectividade da Caminhada 50%
6. Ausência de conflitos entre pedestres e veículos 50%
7. Conservação do Pavimento da calçada 40%
8. Nivelamento da calçada 60%
9. Dispositivos de melhoria de acessibilidade 50%
10. Existência de calçadas 70%
11. Iluminação 60%
12. Largura do leito carroçável 60%
13. Largura efetiva do passeio 50%
14. Limpeza 30%
15. Ausência de obstáculos 30%
16. Parques e áreas verdes 70%
17. Permeabilidade visual 30%
18. Ausência de poluição 50%
19. Ausência de pedestres 50%
20. Proteção contra intempéries 35%
21. Segurança em interseções 40%
22. Sinalização de Segurança 60%
23. Topografia 60%
24. Uso mixto do solo 50%
25. Vegetação 70%
26. Velocidade segura dos veículos 60%
MÉDIA GERAL = 50%
Fonte: Dados da pesquisa 2019.
A porcentagem geral obtida foi de 50%, o que quer dizer que a Via atende a
metade dos indicadores de caminhabilidade de qualidade.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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Communities in New York City. Planning Practice and Research, Taylor &
Francis. v. 16, n. 2, p. 145-154, 2001.
CERVO, Amado Luiz. Metodologia científica. 5 ed. São Paulo; Prentice Hall, 2006.
CERVO, Amado Luiz e BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5 ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall,2002.
DETRAN/RS.2015.Disponívelem:<www.detran.rs.gov.br/conteudo/35251/acidente-
detransito-e-a-principal-causa-de-mortes-de-jovens-no-mundo>.Acesso em 07 de
julho de 2019.
DUANY, A. et al. Towns and Town-Making Principles. Harvard University
Graduate School of Design, 1991.
GEHL, Jan. Cidades para Pessoas. 1º ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.
GRANT, J.; Mixed Use in theory and practice: Canadian experience with
implementing a planning principle. Vol. 68, Issue 1. Journal of the American
Planning Association, 2002.
JACOBS, J. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo, Martins Fontes, 1961.
LYNCH, K.; BERAMENDI, J.G. De qué tiempo es este lugar? Para una nueva
definición del ambiente. Barcelona: Gustavo Gili, 1975.