Por mais de35 anos, o Dr.Dan Olweus, professor de psicologia, afiliado com o Centro de Pesquisa de Promoção da Saúde (HEMIL) da Universidade de Bergen, na Noruega, foi envolvido no trabalho de pesquisa e de intervenção na área do bullying. Em 1970, ele iniciou um projeto de grande escala que agora é geralmente considerado como o primeiro estudo científico de bullying no mundo, publicado em seu livro na Escandinávia em 1973 e em 1978 nos Estados Unidos sob o título Agressão nas Escolas: Bullies e Chicote Boys. Na década de 1980, o Dr. Olweus realizou o primeiro estudo sistemático de intervenção contra o bullying no mundo, que documentou uma série de efeitos bastante positivos do que hoje é o Programa de Prevenção Olweus Bullying (OBPP). Ele também foi oprimeiro a estudar o problema do bullying de alunos pelos professores. Dr. Olweus é geralmente reconhecido como um pioneiro e fundador da pesquisa sobre problemas de bullying e como especialista líder mundial nesta área, tanto pela comunidade científica e pela sociedade em geral. Seu livro "Bullying na Escola: O Que Sabemos eo Que Podemos Fazer" já foi traduzido para 15 línguas diferentes. Dr.Olweus recebeu uma série de prêmios e reconhecimentos por seutrabalho de pesquisa e de intervenção, incluindo as "distintas contribuições para Políticas Públicas para Crianças" prêmio pela Sociedade de Pesquisa em Desenvolvimento Infantil (SRCD). Ele tem sido um membro do Centro de Estudos Avançados em Ciências do Comportamento (CASBS), em Stanford, Califórnia.
O professor da Universidade da Noruega, Dan Olweus, é considerado o principal nome
quando o assunto é bullyng. Ele foi o protagonista dos estudos mundiais s obre o tema e propõe uma investigação em três níveis: 1-Escola, 2-Sala de aula, 3-medidas aplicadas individualmente.
O pesquisador Dan Olweus, da Universidade de Bergen, na Noruega, foi quem criou os
primeiros critérios para que fosse possível identificar o fenômeno de forma mais específica. A partir das suas pesquisas, foi possível diferenciar a prática de bullying de outras possíveis interpretações. Olweus iniciou, nessa época, um estudo que reuniu aproximadamente 84 mil estudantes, quase quatrocentos professores e cerca de mil pais de alunos. O objetivo da pesquisa era avaliar as taxas de ocorrência e as formas pelas quais o bullying se apresentava na vida escolar dos alunos de seu país. BEATRIZ (2010, Pág. 111) O estudo chegou à conclusão que um em cada sete alunos encontrava-se envolvido em casos de bullying, tanto no papel de vítima, quanto no de agressor. Os estudos de Olweus deram origem a um programa de intervenção antibullying, que teve como objetivos: aumentar a conscientização sobre o problema e a promover apoio e proteção às vítimas contra esse tipo de violência escolar. Pesquisas[1]sobre o fenômeno, ao redor do mundo, apontam para o crescimento do problema: estima-se que de 5% a 35% das crianças em idade escolar estejam envolvidas em condutas agressivas no ambiente educacional. Os espectadores não foram incluídos nos índices, o que nos faz imaginar que a população de jovens indiretamente envolvidos no bullying é ainda maior. Esses estudos estão evidenciando o fenômeno aqui estudado, como fator prejudicial ao rendimento dos alunos atingidos pelo mesmo. Essa forma de violência e a preocupação em resolvê-la aumentou em consequência de massacres ocorridos em escolas de muitos países