Você está na página 1de 9

COMO É POSSIVEL VIABILIDADE ECONOMICA EM CONTRATOS DE

SERVIÇOS DE ENGENHARIA NA PETROBRAS COM PREÇOS ABAIXO DO


MÍNIMO PREVISTO1

Luiz Mario de Jesus Borges 2

RESUMO

Digite aqui o texto referente ao resumo que é elemento obrigatório,


constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não de
uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 250 palavras.
Veja exemplo: O artigo apresenta elementos para a discussão teórica
sobre a cognição humana e as novas tecnologias na educação.
Apresenta também um olhar crítico sobre a práxis pedagógica do autor
e traz exemplos de atividades interdisciplinares sob o viés da
utilização de novas tecnologias em sala de aula através da utilização
da pedagogia de projetos para nortear alguns pontos fracos
identificados pelo autor.

PALAVRAS-CHAVE

Digite aqui de 3 a 6 palavras chaves, como por exemplo: Projetos,


Tecnologias, Educação.

1
Este artigo apresenta alguns dos elementos estudados no Curso “MBA em Gestão de Projetos” e foi
apresentado ao final do curso de Especialização em Gestão de Projetos sob a orientação do Prof. MSc.
Gilberto Faustino da Silva Filho.
2
Engenheiro de Controle e Automação, Mecânica e Segurança do Trabalho, Especialista em Engenharia de
Soldagem e Engenharia de Máquinas Navais e Off Shore, atuo na industria de Petróleo e gás, petroquímica,
alimentícia, mineração e farmacêutica a 24 anos, atualmente atuo como Gerente de Projetos de Engenharia na
JPTE Engenharia Ltda*.
*https://www.linkedin.com/in/luiz-m%C3%A1rio-de-jesus-borges-eng-esp-a7302527/
2

1 INTRODUÇÃO

Devido ao grande número de empresas que faliu proveniente da lava jato dentro
da Petrobras, outras surgiram trazendo consigo o espírito “Kamikazes”, de tudo por um
contrato, ocasionando problemas em formação de preços e estratégias a seriem atingidas para
a viabilidade de preços a serem adotados, de acordo com a categoria do serviço.

O foco deste artigo é expor o caso dos serviços de engenharia que são dos elos
menos conhecidos da cadeia (ou da rede) de valor da inovação, porém está presentes em
grande número de atividades-fim das indústrias em geral, como no caso da indústria
automobilística, a petroquímica, a eletrônica, a naval, a produção, entre outras. No entanto, o
“grande negócio” do petróleo, sobretudo na exploração, produção e refino, consome muitos
serviços especializados, gerando atividades, emprego e conhecimento das diversas empresas
fornecedoras.
O então mercado da época apontava para muitos benefícios para o setor de óleo e
gás, observe um trecho da matéria postada pela própria Petrobras em seu site em 2015, quanto
ao fechamento de seu ano de serviço.
““... Fechamos o ano de 2015 confirmando a meta de produção de
2,125 milhões de barris por dia de petróleo (bpd) no Brasil. Mais uma vez, o pré-
sal superou expectativas. A região, que consolidou nossa capacidade de produção
nacional acima do patamar de dois milhões de bpd, mostra fôlego para nos levar a
novos patamares. Há poucos dias tivemos mais um exemplo desse potencial, quando
anunciamos a conclusão de mais dois testes de formação de poços na área
conhecida como Carcará Norte, que apresentaram reservatórios com alta
produtividade e óleo de excelente qualidade.

A estimativa é que o potencial de produção nesse poço seja equivalente aos


resultados alcançados pelos melhores poços produtores do pré-sal da Bacia de
Santos, com petróleo de boa qualidade (31º API). Petróleos com grau API maior do
que 30 são considerados leves, com maior valor no mercado.

Porém, há outro fator que tem agregado ainda mais valor ao óleo leve do
pré-sal: o custo de extração. O gasto relativo registrado na região é quase a metade
do alcançado pelas maiores petrolíferas no mundo.

Com novas tecnologias, chegamos a um patamar em torno de US$ 8 por


barril, quando a média das grandes petrolíferas mundiais é de US$ 15 por barril.
Nos custos de desenvolvimento do pré-sal também tivemos avanços. Um dos fatores
decisivos para a redução de custo é o tempo de perfuração de um poço no pré-sal,
3

que no campo de Lula já atingiu tempo inferior a 30 dias. “Em 2010, eram
necessários mais de 120 dias para realizar o mesmo trabalho...”. (Petrobras,2015)

Logo, diante deste cenário otimista, o tivemos quebras de contratos e o pedidos de


recuperação judicial, e desta forma as empresas fornecedoras de serviços de engenharia, que
com o pré-sal tinha sido desafiada, para desenvolverem soluções técnicas inovadoras e mão
de obra mais especializada nos negócios da Petrobras, agora se confrontavam com a maior
recessão que o pais já tiveram.
Entretanto, com esse panorama negativo como as empresas de engenharia poderiam
sobreviver? Como tornar viável contratos não atrativos financeiramente? Estamos falando de
um mercado canibal, que se sustentava com propina de lucros exorbitantes e tratando de
sobrevivência a uma crise sem precedentes, na qual as grandes empresas de engenharia
acabaram presas nos anzóis da Policia Federal.
Sendo assim, este artigo tem como objetivo mostrar como é possível ter
viabilidade em tantos padrões estabelecidos e se manter vivos no mercado de demissões e
recessão, nele será focado como os contratos de serviços Petrobras podem ser uma tabua de
salvação de emprego, negocio e sobrevivência para muitos gestores e donos de empresa.
Veremos também o que temos que nos confrontar com regras que dizem que os contadores
perpetuam a todo instante, 1+1=2, nem sempre, pois o problema é como o cliente vê essa
conta e como ele pode tirar proveito do resultado.
Portanto, o dado exposto neste artigo irá apresentar como uma empresa de
engenharia pode se aproveitar de um cenário negativo e se manter viva, bem como buscar
diluir prejuízos. Trataremos com números reais a viabilidade e/ou de um contrato de serviço
de engenharia, lembrando que para isso é necessário ter um bom tabuleiro e focar no xeque
mate, e assim, conseguir êxito em não aderir às boas praticas de gerenciar uns negócios
aparentemente inviáveis.
4

2 DESENVOLVIMENTO: PODE COMEÇAR COM A CONTEXTUALIZAÇÃO


TEÓRICA OU COMO ALGUNS AUTORES CHAMAM “FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA” A DICA PARA O TÍTULO É COLOCAR A NOMENCLATURA
CHAVE DO TEMA COM A INDICAÇÃO DE QUE SE TRATA DA REVISÃO DE
LITERATURA DO TEMA EM QUESTÃO.

Digite aqui o texto referente à Revisão de Literatura. Moreira (2015) nos diz que
na revisão bibliográfica fazem-se esclarecimentos sobre conceitos importantes, apresentam-se
os teóricos que tratam do tema da pesquisa e relaciona-os com a pesquisa realizada. Mostra-se
conhecimento sobre o tema. Discutem-se questões polêmicas, problematizando-as. Assume-se
posição em relação ao trabalho científico.

Neste item o pesquisador deve apresentar ao leitor as teorias principais que se


relacionam com o tema da pesquisa. O que se diz sobre o tema na atualidade, qual o enfoque
que está recebendo hoje, quais lacunas ainda existem, etc. Para começar esta construção
procure bibliografias que tratam do assunto em seguida, selecione algumas citações que
possam conceituar o tema. Informe também sobre alguns estudos realizados na área.
Apresente novas abordagens que os pesquisadores estão tratando sobre o tema escolhido. Crie
uma base conceitual sobre o assunto para deixar o leitor do seu trabalho um pouco mais
familiarizado sobre o tema. Utilize nossos livros didáticos que foram estudados no decorrer
do curso, algumas teorias trabalhadas durante o curso podem também embasar, pelo menos
genericamente, nosso tema.

Podemos dizer que é nesta etapa do seu projeto você formaliza o tema
apresentando a contribuição teórica de diversos autores e ligando-as com suas inferências
pessoais. É importante a sua posição frente às teorias levantadas. A construção do seu texto
não pode ser fragmentada, tente formar um texto coeso com a sua presença de forma
marcante, mas com base em citações diretas ou indiretas que possam servir de arcabouços
para as suas afirmações.

Devemos formatar um texto bem estruturado, um texto com parágrafos pequenos


com sentido claro. Um texto coeso com início, meio e fim. A sugestão é que você possa
intercalar citações de outros conhecidos que abordam o seu tema, com a sua posição frente ao
que foi apresentado na citação. Sua posição serve de costura entre as falas dos diferentes
autores apresentados.

É comum na construção do texto da fundamentação teórica alguns pesquisadores


se equivocarem na quantidade de citações apenas inserindo citação sem expor a sua opinião
5

(deixando o texto muito fragmentado, sem uma coesão própria para esta atividade). Outro erro
que devemos evitar é escrever tudo com suas palavras sem sequer citar a fonte de seus
conceitos. Muito do que escrevemos, a pensar de ser citação indireta, não caracterizam censo
comum, e se não for citada a fonte podemos estar parafraseando um autor sem a devida
referência e isto é considerado PLÁGIO, cuidado com isto.

Lembre-se de formatar as citações com base nas normas da ABNT. Ex.:

• Citação indireta (paráfrase, onde citamos a ideia geral do autor): Ex.: Para
Fulano (2004), o tema aborda...

• Citação direta curta (menos de 4 linhas, onde citamos o texto extraído tal e qual
foi dito pelo autor): Ex.: Segundo Beltrano (2004, p.37) “...Gestão de pessoas é....”

• Citação direta longa (mais de 4 linhas, onde citamos o texto extraído tal e qual
foi dito pelo autor): formatada em espaçamento simples, sem aspas, ajustado a 4 cm da
margem esquerda e a referência fica logo abaixo da citação entre parênteses: (Fulano, 2004,
p.37).

Todo o autor citado no corpo do trabalho já deve estar descrito também na parte
final do relatório, no item REFERÊNCIAS. Não podemos deixar de digitar os dados do autor
nas referências, se deixarmos isto para o final do trabalho, podemos perder os dados desta
citação e, se isto acontecer somos obrigados a retirar a citação por não estar relacionada na
parte final.

3 DESENVOLVIMENTO: DEPOIS DA CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA CABE


O CAPITULO DA ANÁLISE DA SITUAÇÃO OBSERVADA

Aqui o autor deve digitar o que foi observado na pesquisa bibliográfica ou de


campo. É na descrição da realidade observada que tabulamos os dados coletados através dos
instrumentos de coleta escolhidos e aplicados na etapa anterior. Estes dados coletados são
transformados em informações ordenadas e agrupadas em forma de tabelas, quadros, gráficos
(veja o exemplo do gráfico 1) e/ou descrições textuais. De posse das informações coletadas,
segundo Amboni e Amboni (2005), você deve organizar o material e se necessário subdividi-
lo para proceder a sua interpretação à luz dos objetivos geral e específicos definidos para a
pesquisa.
6

A formatação mais indicada é que esta descrição e análise de como está o objeto
de estudo a luz da sua pesquisa, seja apresentada num capítulo a parte. Mas se o autor preferir
pode juntar este capítulo no mesmo texto do capitulo anterior. Já que a base teórica está no
capitulo anterior, nada mais coerente do que mostrar os dados coletados junto com a análise
no mesmo capitulo da base teórica. Mas lembre-se de deixar a sua proposta de solução do
problema para o próximo capitulo. Observe-se o exemplo de apresentação do gráfico a seguir:

Gráfico 1 – Gráfico das inteligências múltiplas do aluno X


Gráfico das inteligência múltiplas

80 75
69 69 69 69 Linguistico ou verbal
70 66
59 Intrapessoal
60
Lógico / Matemática
50
38 Interpessoal
40
Visuo Espacial
30
Naturalista
20
Sonora ou Musical
10
Sinestésico Corporal
0

Fonte: Pesquisa dos autores, 2015.

4 DESENVOLVIMENTO: DEPOIS DA APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS


DADOS, QUANDO FOR O CASO, VEM O CAPÍTULO COM A PROPOSTA DE
SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA LEVANTADA NO INÍCIO DO
ARTIGO.

Nesta etapa incluímos nossas propostas e soluções para o problema indicado na


introdução do trabalho. Lembre-se que os resultados esperados, bem como a viabilidade da
sua proposta estarão relacionados com a sua proposta de solução do problema.

Nesta etapa, você poderá colher informações sobre outros casos que foram
investigados em outras situações ou localidades, mas que sejam consistentes, para testar
generalizações no seu próprio estudo de caso, se for este o caso.

Para Yin (2005), essa capacidade de unir um novo estudo a pesquisas anteriores é
inestimável, semelhante à capacidade de rememorar resultado experimental anteriores ao se
ler sobre um novo conjunto de experimentos.
7

O aspecto crítico desta etapa, segundo Bressan (2006), reside na necessidade, por
parte do pesquisador, de estar aberto para ao fato de muitas das suas generalizações não serem
muito gerais, mas circunscritas a situações particulares e para tratar as desconformidades
como um estímulo para o desenvolvimento de novas generalizações ou de modificações nas já
realizadas.

5 CONCLUSÃO

A conclusão envolve o momento de descrever suas constatações e resumir os


resultados para a conclusão que deve também estar neste mesmo item, sendo então a aqui
apresentadas às considerações finais e conclusões da sua pesquisa.

Aqui fechamos com uma retomada dos objetivos específicos para saber se os
mesmos foram atingidos. Deve-se responder o problema demonstrando que os objetivos
propostos foram alcançados.

É sempre bom terminar o Artigo com novas indicações de para outras pesquisas
na área. Demonstrando que o assunto não é “finito”, e pode ter uma sequência com novos
estudos para aprofundamentos ou respostas a perguntas que foram aparecendo no decorrer da
surpreendendo o autor.

TITULO, TITRE OU TITLE.

Título em espanhol, francês ou inglês.

RESUMEN, RÉSUME OU ABSTRACT.


8

Texto do resumo em espanhol, francês ou inglês.

PALABRAS-CLAVE, MOTS-CLÉS OU KEYWORDS.

Palavras-chave em espanhol, francês ou inglês.

REFERÊNCIAS

AMBONI, N; AMBONI, M. F. Pesquisa de avaliação. Palhoça: Unisul Virtual, 2006.

BRESSAN, F. O método do estudo de caso. Disponível em


http://www.fecap.br/adm_online/art11/lavio.htm Acesso dez. 2016.

CAVALCANTI, M. e MOREIRA, E. O.. Metodologia de estudo de caso: livro didático. 3.


ed. rev. e atual. Palhoça: UnisulVirtual, 2008.

BORDEAUX-RÊGO, RICARDO. Viabilidade econômico-financeira de projetos/ Ricardo


Bordeaux-Rêgo...[et al.]. – 4.ed – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2013. (Gerenciamento de
projetos (FGV Management))

MOREIRA, E. O. Metodologia Científica: livro didático. 2 ed. rev. e atual. Recife:


UNINASSAU, 2015.

YIN, R. K. Estudo de Caso: planejamento e métodos. . Porto Alegre: Bookman, 2005.

https://www.euqueroinvestir.com/o-impacto-da-lava-jato-no-mercado-financeiro/

ANEXOS OU APÊNDICE
9

Elementos anexados ou em apêndice, se necessário.

Você também pode gostar