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As atividades de expressão dramática, no ensino pré-escolar, têm contribuído para o

desenvolvimento de atividades lúdicas e recreativas como as festas de Natal, de finalistas, onde


o trabalho apresentado pretende-se que reflita as habilidades das crianças. O ser usado apenas
desta forma, o papel desempenhado é secundário. Pede-se cada vez mais que a expressão
dramática seja encarada pelo seu potencial e capacidade de educar e ajudar as crianças na
relação com o seu corpo, com o seu todo, com os outros, com o mundo, promovendo desde
logo o respeito pelas características individuais, a liberdade o poder criativo. Desta forma, as
atividades desenvolvidas não devem apenas visar o espetáculo.

Dado o valor educativo da expressão dramática a mesma deve ter um papel essencial no
desenvolvimento harmonioso da criança, pois como refere Sousa (2003) a expressão dramática
“é um o meio mais valioso e completos da educação”. Esta referência demonstra a importância
que a mesma tem no desenvolvimento da criança, potencializando a “expressividades, a sua
criatividade e a sua consciência de valores éticos-morais e estéticos” (Sousa, 2003), promovendo
o relacionamento social no desenvolvimento de dinâmicas em grupo, na cooperação,
conciliando todas as ações com vista um resultado comum. A expressão dramática permite
uma melhor aquisição de conhecimentos e adaptação ao meio, promovendo momentos de
expressão da sua fantasia, emotividade e sensibilidade. Podemos então perceber que os
principais objetivos é permitir à criança eu “expresse livremente todos os seus sentimentos
desejos e tensões interiores” (Sousa, 2003). A expressão dramática promove esta dualidade de
por um lado promover o desenvolvimento da capacidade criativa, e permitir e impulsionar a
expressão.

A expressão dramática é assim um auxílio importante para o educador no desenvolvimento de


dinâmicas de grupo, no conhecimento das diferentes demonstrações de personalidade da
criança. Todo o trabalho é promovido através de atividades expressivas e criativas que
promovam o desenvolvimento a partir das suas aptidões e de imaginação, através de do jogo
espontâneo ou de “faz-de-conta”, uma vez que, que brincar é uma atividade de extrema
importância para o desenvolvimento integral da criança. Sousa refere que (2003) “a criança que
não brinque, será um ser deficiente, pois é através do jogo que se forma a inteligência e que se
processa todo o apoio necessário a um desenvolvimento equilibrado da personalidade”. Nas
representações, no faz de conta em ser mãe, ser príncipe, realizado pelas crianças, as mesmas
representam tudo o conhecimento que possuem e observaram, põem em ação as imagens
mentais que registaram nas suas vivências, organizando os seus pensamentos e tudo o que
compreende. É então este jogo de faz-de-conta um processo de improvisação constante que faz
a sua interligação a imitação da realidade e imaginação, provendo diálogos complexos, que
promovem a imaginação.

Através do jogo de faz-de-conta, atividade espontânea, a criança conquista a sua autonomia e


forma de carácter, criado, por vivências no mundo de ficção, adquirindo os esquemas práticos
de que terá necessidade para o seu desenvolvimento. É através da expressão dramática que a
criança se testa a si mesma e vive a sua imaginação em outras situações. Deste modo, a criança
exprime-se e observa a expressão dos outros até que se sente capaz de atuar em conjunto com
eles, tornando-se espetadora e atriz ao mesmo tempo.

Para concluir tenho a referir de acordo com o documento analisado que a expressão dramática
permite a exploração, o contacto e a interligação entre múltiplas linguagens, e um ponto de
partida sempre para o conhecimento e interligação, com o território .

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