Este documento discute acordos interinstitucionais entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão Europeia. Estes acordos definem como as instituições devem exercer suas competências de acordo com o Tratado da União Europeia. Eles podem ter caráter vinculativo ou não vinculativo, dependendo do que for acordado. Os acordos promovem a cooperação entre as instituições respeitando os Tratados e sem alterar as competências de cada uma.
Este documento discute acordos interinstitucionais entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão Europeia. Estes acordos definem como as instituições devem exercer suas competências de acordo com o Tratado da União Europeia. Eles podem ter caráter vinculativo ou não vinculativo, dependendo do que for acordado. Os acordos promovem a cooperação entre as instituições respeitando os Tratados e sem alterar as competências de cada uma.
Este documento discute acordos interinstitucionais entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão Europeia. Estes acordos definem como as instituições devem exercer suas competências de acordo com o Tratado da União Europeia. Eles podem ter caráter vinculativo ou não vinculativo, dependendo do que for acordado. Os acordos promovem a cooperação entre as instituições respeitando os Tratados e sem alterar as competências de cada uma.
Nos termos do art. 295.º TFUE, o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão
podem, com vista à cooperação comum, celebrar, respeitando os Tratados, acordos interinstitucionais sobre o modo como devem exercer as suas competências. Os acordos interinstitucionais têm especial impacto no campo dos procedimentos de decisão da UE. A configuração das várias fases dos procedimentos de decisão deu origem a práticas concertadas: declarações comuns, códigos de conduta e, maxime, estes acordos interinstitucionais, que definem soluções mais ou menos inovadoras a propósito da actuação de cada instituição ao abrigo das suas competências. Nos termos do art. 295.º, estes acordos podem ter ou não carácter vinculativo, pelo que a sua natureza vinculativa ou meramente indicativa depende do que seja acertado pelas partes, expressa ou tacitamente. Não sendo vinculativos, estes acordos interinstitucionais representam um fenómeno de soft law - conceito que designa regras de conduta que, não sendo juridicamente vinculativas, não são juridicamente irrelevantes -, na medida em que representam uma assunção voluntária de obrigações recíprocas de cooperação institucional. O mesmo preceito fornece três importantes caraterísticas destes acordos: - estes acordos comuns, fomentadores de diálogo interinstitucional, tem origem no princípio da cooperação leal (art. 13.º, n.º 2 in fine TUE). - estes acordos não podem derrogar os Tratados, ou seja, não podem alterar o âmbito de competências atribuído por estes a cada instituição. Na Declaração n.º 3 anexa ao Tratado de Nice, pode ler-se: «esses acordos não podem alterar nem completar as disposições do Tratado». - estes acordos são celebrados pelas três instituições (PE, Conselho e Comissão), excluindo-se, em princípio, acordos a dois.