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I. Tópicos de análise
II. Leituras
II. Leituras
• Maria Luísa Duarte, União Europeia..., cit., p. 141-143.
Direito da União Europeia
I. Tópicos de análise
I. Tópicos de análise
- Base jurídica: artigo 15.º TFUE / artigo 42.º CDFUE / Regulamento (CE)
n.º 1049/2001
- Origem na jurisprudência e nos Tratados (v.g. Declaração n.º 17, anexa ao
Tratado de Maastricht)
- Transparência e princípio da abertura (v.g. artigo 11.º, n.º 3, TUE,
artigo15.º, n.º 1, TFUE e artigo 298.º, n.º 1, TFUE; concretização: são
públicas as reuniões do Conselho da União em que este delibere e vote um
projecto de acto legislativo, v. artigo 16.º, n.º 8, TUE)
- transparência e o direito de acesso aos documentos: regime jurídico
definido pelo Regulamento (CE) n.º 1049/2001, com definição dos
procedimentos de solicitação pelos cidadãos da União ou qualquer pessoa
física ou colectiva que resida ou com sede estatutária num Estado-membro e
das excepções que por razões de protecção do interesse público (v.g.
segurança pública, relações internacionais) ou de interesse dos particulares
(v.g. intimidade e privacidade das pessoas, segredo comercial e industrial)
justificam a recusa de acesso; dever de fundamentação da decisão de recusa
de acesso com especificação exigida pelo conhecimento das razões pelo
interessado, o que é relevante para efeitos de eventual impugnação judicial
junto do TJUE (v. artigo 263.º TFUE)
- Cerca de 7000 pedidos/ano, com uma percentagem de 80% de decisões
favoráveis ao acesso (v. European Commission, Report on the application in
2018 on Regulation 1049/2001, Com (2019) 356 final, 29.7.2019)
- Caso ClientEarth c. Comissão (Proc. C-57/16 P, de 4.09.2018, n.º 101 e
segs. – documentos internos da Comissão relativos à avaliação de impacto
ambiental e processo legislativo; posição do TJ, contrária à decisão recorrida
do Tribunal Geral, que limita a presunção de afectação do processo decisório
nos termos do artigo 4.º, n.º 3, Regulamento (CE) n.º 1049/2001; ponderação
judicial entre, por um lado, o interesse público relacionado com a divulgação
dos documentos internos e, por outro lado, a salvaguarda do processo
decisório em curso
- Caso Rothmans (Proc. T-188/87, de 19.07.1999, n.º 55) que, ao reconhecer
“o princípio geral da transparência”, obriga a uma interpretação e aplicação
restritivas das excepções ao direito de acesso aos documentos que concretiza
o princípio geral da transparência
II. Leituras
• Maria Luísa Duarte, União Europeia..., cit., p. 147-151
• Catarina Gouveia Alves, “Artigo 42.º”, in A. Silveira / Mariana
Canotilho (coord.), Carta dos Direitos Fundamentais da União
Europeia. Comentada, Almedina, 2013, p. 490 e segs.