Aula 01 Pré-História

Departamento de Teoria e História da Arquitetura - THA
História da Arquitetura e da Arte 1 - Profª Drª Ana Paula C Gurgel

História da Arquitetura e da Arte 1 - Profª Drª Ana Paula C Gurgel - Arte e construção na pré-história
SUMÁRIO
1. Contextualização
2. Arte e homem pré-histórico
3. As origens da arquitetura
4. As origens da cidade
5. Considerações finais
6. Referências
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1
Contextualização
Porque o termo “pré-história” pode ser criticado?
Esse termo se refere ao tempo “antes dos registros históricos”, partindo da

suposição que os registros históricos estão atrelados à escrita.
O termo pode levar a uma interpretação pejorativa de que os povos pré-

históricos não possuem história, pois o prefixo “pré” costuma se referir a
“antes” (antes da história).
Nem todos os historiadores concordam com a divisão da história ocidental

tradicional por ser uma visão eurocêntrica.
Contextualização
Observação -
datações
BP – sigla em inglês para “Antes do Presente“
BCE - sigla em inglês de “before comum era” (Antes da Era Comum).

CE - sigla em inglês de “era Comum”
Era Comum é o período que mede o tempo a partir do ano primeiro no

calendário gregoriano.
a.C e d.C – antes e depois de Cristo
AD - Anno Domini - expressão em latim que significa "ano do Senhor"

Contextualização surgimento e
desenvolvimento
O que é pré-história?
http://www.morumbisul.com.br/sistemas/licao_casa/2010/tecnico/1EM%20-%20Historia%20-%20Textos.pdf
da escrita.
Mesolítico
Período Paleolítico Período Neolítico
Pré- história
Idade dos Metais
Idade da Pedra Lascada Idade da Pedra Polida
História
• nessa época começa o
• épocas glaciais quando os • término da era glacial no desenvolvimento da
humanoides viviam em hemisfério Norte. Metalurgia: bronze, cobre e
cavernas e sua principal ferro começa a ser utilizados
atividade era a caça • a agricultura é bastante forte, e na fabricação dos mais
(nômades) foi possível construir moradias variados e complexos objetos
fixas perto dos rios para que e ferramentas, fazendo uma
• A principal evolução do grupo houvesse a facilidade no cultivo. revolução na sociedade
Paleolítico Inferior foi a primitiva.
descoberta e a utilização do • Começaram a domesticar os
fogo(por volta de 500 000 a.C.) animais e o trabalho passou a ser • A fabricação destes objetos
para todos. de metais teve uma grande
• utensílios eram feitos de pedra influência na agricultura,
mas outros materiais, como ossos • passaram a produzir peças, e aumentando a produção. O
e marfins, começaram a ser com isso começou a surgir o arado de metal, enxada e
utilizados na confecção dos comércio, o armazenamento de outras ferramentas agrícolas
utensílios, dando origem à novas alimentos e a utilização de rústicas foram criadas,
armas criadas neste período, roupas de lã e utensílios, surge o facilitando assim o trabalho
como o arco, a flecha e arpões. dinheiro. no campo.
10 000 a.C. 5 000 a.C. 4 000 a.C.

Contextualização surgimento e
desenvolvimento
http://www.morumbisul.com.br/sistemas/licao_casa/2010/tecnico/1EM%20-%20Historia%20-%20Textos.pdf
da escrita.
Mesolítico
Período Paleolítico Período Neolítico
Pré- história
Idade dos Metais
Idade da Pedra Lascada Idade da Pedra Polida
História
10 000 a.C. 5 000 a.C. 4 000 a.C.
Contextualização
Período Paleolítico
Idade da Pedra Lascada
Contextualização
Os primeiros artefatos humanos que

mostram evidências de mão de
obra com propósito artístico são
objeto de algum debate.
Conchas gravadas criadas pelo

Homo erectus que datam de
500.000 anos atrás foram
encontradas, embora os
especialistas discordem sobre se
essas gravuras podem ser
classificadas adequadamente
como 'arte'.
Contextualização
Críticas
Em sua publicação “Arqueología: teorías, métodos y práctica” (1998), Paul Bahn afirma que:
“A espécie humana tem sido definida muitas vezes em função de sua habilidade
especial para fabricar ferramentas. E muitos arqueólogos têm explicado o
progresso humano, em grande parte, do ponto de vista tecnológico.”
(BAHN, 1998 p. 283.)
Contextualização
Críticas
Segundo Gabriela Martin, no
“[...] Brasil não existe um denominador comum para a periodização em pré-história,
mas a tendência mais atual é a de se utilizar combinações tecno-geográficas que
evitem generalizações difusionistas.”
(MARTIN, 2008, p. 157)
André Prous adota na sua ‘Arqueologia Brasileira’(1992),

• período pleistoceno, para todos os achados anteriores a 12.000 anos BP
• período arcaico de caçadores pré-cerâmicos dividido em três períodos:
antigo (12.000 – 9.000 BP), médio (9.000 – 4.500 BP) e recente (posterior a 4.500
anos BP).
• períodos posteriores, que denomina culturas ceramistas, os critérios são
técnicos e baseados nas divisões propostas pelo Programa Nacional de
Pesquisa Arqueológicas - PRONAPA.
Trata-se, portanto, de critério

eminentemente cronológico.
Contextualização
Ching et al, 2019.

Contextualização
Ching et al, 2019.

2
Arte e homem pré-histórico
Em que sentido
chamamos nossos
ancestrais de
“primitivos”?
A Dançarina de Mohenjo-daro; 2300-1750 aC; bronze;

altura: 10,8 cm (4 1⁄4 pol.); Museu Nacional (Nova
Delhi, Índia)
É improvável que
compreendamos a
arte do passado se
desconhecermos
os propósitos a que
tinha que servir
Três homens realizando um ritual, Bohuslän , Suécia)

por volta do 2º milênio aC, a Idade do Bronze .
A arte não está ligada à ideia de arte, mas sim ao

desenvolvimento da comunicação e das
linguagens.
Pseudodon shell DUB1006-fL com as primeiras gravuras geométricas conhecidas,

supostamente, feitas pelo Homo erectus; cerca de 500.000 BP; de Trinil ( Java ); Centro de
Biodiversidade Naturalis

Características do período:
• Arte realizada provavelmente por caçadores. (captura do animal + magia)
• As representações eram os próprios seres capturados
• Não se compara às figuras infantis pois tem o traço do artista, o descobrir das formas e
cores.
• Arte Naturalista;
• Manifestações simples;
• Mãos em negativo;
• Seres em perspectiva (retratam as figuras como as viam) Ex.: animais
• Sobreposição de figuras;
• Interpretam a natureza
– traço: a) força e movimentos (bisontes);
b) beleza e fragilidade ( renas e cavalos)
MATERIAL : óxidos dos minerais, ossos carbonizados, carvão vegetal, sangue de animais.
Os pincéis penas e pelos de animais
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Caverna
Apollo 11,
Namíbia
África
estão entre as
mais antigos
obras de arte
conhecidas
25.500–23.500 aC

Caverna
de Niaux,
França

Caverna
de Niaux,
França

Caverna
de Niaux,
França

Font-de-
Gaume,
França

Font-de-
Gaume,
França

Lascaux,
França

Lascaux,
França

Lascaux,
França

Lascaux,
França

Lascaux,
França

Lascaux,
França

Pech-
Merle,
França

Pech-
Merle,
França

Pech-
Merle,
França

Pech-
Merle,
França

Chauvet ,
França

Chauvet ,
França

Chauvet ,
França

Chauvet ,
França

Chauvet ,
França

Chauvet ,
França

Altamira,
Espanha

Altamira,
Espanha

Altamira,
Espanha

Altamira,
Espanha

Altamira,
Espanha

Altamira,
Espanha


Ubirr, Kakadu
National Park
Austrália

Ubirr, Kakadu
National Park
Austrália


Cuevas
de las
Manos,
Argentina
.

Cuevas
de las
Manos,
Argentina
.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .

Período Paleolítico Parque Nacional Serra da Capivara – Piauí, Brasil .
As pesquisas e a luta de Niède Guidon

resultaram na criação do Parque Nacional Serra
da Capivara, em 1979.
Em 1991, o local foi declarado Patrimônio da

Humanidade pela UNESCO.
Hoje, é gerenciado pelo Instituto Chico Mendes

de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e
pela Fundação do Homem Americano
(Fumdham), entidade sem fins lucrativos criada
por Niède e que cuida da preservação do
parque.

Período Paleolítico foram catalogados 220 sítios de pintura e gravura
Idade da Pedra Lascada rupestre, comportando um acervo de cerca de
25 mil figuras
Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
“Este costume de se exprimir graficamente é uma manifestação do sistema de

comunicação social. Como tal, a representação gráfica é portadora de uma
mensagem cujo significado só pode ser compreendido no contexto social no qual foi
formulado. Trata-se de uma verdadeira linguagem, na qual o suporte material é
composto por elementos icônicos, cuja completa significação perdeu-se
definitivamente no tempo por não conhecermos o código social dos grupos que o
fizeram.”
http://www.fumdham.org.br/pinturas.asp

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
Foto: Ana
Paula Gurgel,
2019.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
Foto: Ana
Paula Gurgel,
2019.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
Foto: Ana
– Piauí, Paula Gurgel,
Brasil . 2019.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
Foto: Ana
Paula Gurgel,
2019.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
Foto: Ana
Paula Gurgel,
2019.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
Foto: Ana
Paula Gurgel,
2019.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
Foto: Ana
Paula Gurgel,
2019.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
Foto: Ana
Paula Gurgel,
2019.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
Foto: Ana
Paula Gurgel,
2019.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
Foto: Ana
Paula Gurgel,
2019.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
Foto: Ana
Paula Gurgel,
2019.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
Foto: Ana
Paula Gurgel,
2019.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
Foto: Ana
Paula Gurgel,
2019.

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .

Parque
Nacional
Serra da
Capivara
– Piauí,
Brasil .
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ESCULTURA:
• Feitas de ossos , chifres ou pedras.
• Ausência de figuras masculinos
• Vênus: são quase 250 estatuetas com os traços femininos superenfatizados: as
coxas e os quadris são grandes enquanto a barriga, seios e nádegas são salientes

ESCULTURA:
Vênus:
• O corpo feminino foi representado em
muitos materiais diferentes por milhares
de anos.
• Normalmente referido como "Vênus"

(embora se presuma que eles nem
sempre servem ao mesmo propósito)
estátuas semelhantes foram criadas com
a figura de uma mulher desde o
Paleolítico, sendo descobertas em locais
muito variados como França, Sibéria,
Alemanha, Espanha, Malta e muitos
outros lugares.

ESCULTURA:
Venus de Tan-Tan
Datada do Paleolítico Inferior,
estima-se, embora com muitas
dúvidas, que tenha entre 200 000 e
300 000 anos de idade (alguns
cientistas recuam esta datação
até aos 400 000 anos).
foi descoberta em 1999 pela

equipe de escavações do
arqueólogo alemão Lutz Fieldler
perto da localidade de Tan-Tan (a
norte de Tarfaya, Marrocos).

ESCULTURA:
- " Vênus de
Dolní Věstonice“
(entre 29000 a.C. e
25000 a.C.

ESCULTURA:
- " Vênus de Dolní Věstonice"
• feita cerâmica e representa uma figura feminina nua.
• Foi datada entre 29 e 25 mil anos. Foi encontrado no sítio

do Paleolítico de Dolní Věstonice na bacia Moravian sul de
Brno, na base da Devin Mountain na República Tcheca.
• São as mais antigas obras de cerâmica conhecido no

mundo (PAMELA et al, 1989).
• Tem uma altura de 111 mm (4,4 in), e uma largura de 43

milímetros (1,7 polegadas) no seu ponto mais largo e é feito
de um corpo de argila cozida a uma temperatura
relativamente baixa. Tem cabeça pequena, grandes seios,
bem como barriga e quadris. Possivelmente representa um
símbolo de fertilidade.

ESCULTURA:
- Vênus de Savignano
(c. 25.000 – 20.000 anos atrás)
• Estatueta italiana de cerca de 22cm esteatita datada no Paleolítico

Superior.
• Foi descoberta em 1925 durante os trabalhos de construção de um

edifício na vila de Savignano sul Panaro, na província de Módena
(Itália).
• A estatueta caracteriza-se por uma marcada simetria longitudinal e

bilateral, dada pelas duas extremidades cónicas, pelos seios e pelas
nádegas, e por um forte contraste entre o realismo de algumas
partes do corpo e a estilização de outras.

ESCULTURA:
- Vênus de Willendorf
(28 000 e 25 000 anos a.C)
• Esta rocha avermelhada

não era típica da área
onde foi encontrada,
próxima de Willendorf, na
Áustria.
• Tudo indica que criaturas

errantes, praticantes da
caça e da coleta,
levavam a estátua onde “Grande Deusa tem seus contornos femininos salientados,
quer que fossem. uma forma de demonstrar a prosperidade, a abundância e a
fertilidade atribuídas a Ela.”
http://www.maistato.com.br/2012/03/28/deusas-venus-de-willendorf/

ESCULTURA:
(28 000 e 25 000 anos a.C)
Quem fez essas esculturas? Homens?
Em 1996, um artigo da American Anthropology intitulado “Toward Decolonizing

Gender: Female Vision in the Upper Paleothic” de autoria de Catherine Hodge
McCoid e Leroy D. McDermott, colocou-se a hipótese revolucionária de que trata-se
de artistas mulheres!
Uma sociedade que retratava e celebrava o corpo feminino não por prazer erótico
e masculino, mas como algo com seu próprio valor e poder intrínsecos.

análises das esculturas das vênus paleolíticas podem indicar que elas tenham
sido esculpidas por mulheres para representar e usando como
referência os próprios corpos, o que apresenta uma nova perspectiva que
desafia a ideia de que as esculturas seriam meramente metáforas de fertilidade
ESCULTURA: e abundância (em um ponto de vista masculino).
MCCOID; MCDERMOTT, 1996


ESCULTURA:


Período Paleolítico Hipóteses são feitas sobre os motivos que levariam as mulheres a esculpir as
Idade da Pedra Lascada vênus, inclusive a de que fosse uma documentação do processo de gestação.
ESCULTURA:


ESCULTURA:
- "Vênus de Laussel"
• Estatueta talhada num bloco de pedra calcária
dura
• Foi encontrada em uma caverna onde acredita-

se ter sido um centro cerimonial.
• A obra traz uma mulher nua com um corno de

bisão na mão direita e a mão esquerda
apontada para seu ventre.
• Todo o corpo está polido, exceto a cabeça, que

não traz nem um rosto definido. Acredita-se que
isso se deve ao fato dos homens valorizarem
muito o corpo da mulher, pelo ato da mulher dar
continuidade a geração.

ESCULTURA:
- " Vênus de Lespugue"
• datada entre 26 e 24 mil anos.
• Foi descoberta em 1922 na caverna Rideaux de

Lespugue (Haute-Garonne), na região dos Pirinéus
por René de Saint-Périer (1877-1950).
• Mede aproximadamente 150 mm de altura, é

esculpida em presa de marfim, e foi danificada
durante a escavação.
• De todas as figuras de Vênus esteatopígeas

descobertas desde o Paleolítico superior, a Vênus de
Lespugue parece exibir as características
secundárias sexuais femininas mais exageradas,
especialmente quanto aos grandes seios.

ESCULTURA:
- " Vênus de Çatalhöyük"
• Pesquisadores que estão trabalhando nas escavações do
sítio arqueológico de Çatalhöyük (Turquia) desenterraram
uma estatueta neolítica única com a silhueta de uma
mulher.
• A estatueta foi descrita como única pela sua magnífica

conta, seu material e porque está intacta.
• A possibilidade de servir a um propósito ritual ou religioso

também foi levantada.
• a estatueta mede 17 cm de altura, pesa 1 quilo e foi

esculpida em pedra de mármore.
• Estima-se que foi criada entre os anos 8000 a. C. e 5500 a. C.


ESCULTURA:
- " Vênus de Çatalhöyük"

ESCULTURA:
- " Vênus de Brassempouy "
• também conhecida como “Senhora com Capuz”.
• É uma estatueta feita em marfim de mamute do Paleolítico

Superior, descoberta na caverna em Brassempouy, França,
em 1892, datada em cerca de 25 mil anos de idade.
• Traz as representações realistas mais antigas conhecidas

de um rosto humano.
• A cabeça é 3,65 cm de altura, 2,2 cm de profundidade e

1,9 cm de largura. O rosto é triangular. Uma fenda vertical
no lado direito da face é resultado da estrutura interna do
marfim. Na cabeça há um padrão quadriculado do tipo
formado por duas séries de incisões rasas em ângulos retos
entre si. Tem sido interpretado como uma peruca, uma
capa com decoração geométrica (Lawson, 2012).

ESCULTURA:
- " Homem-leão (Löwenmensch) "
• descoberta em pedaços, em 1939, no estado alemão de Baden-
Württemberg, na caverna de Hohlenstein-Stadel, situada no vale do rio
Lonetal, donde a resgatou o arqueólogo Otto Volzing (1910-2001).
• Foi restaurada ainda em 1997-1998, mas nesta primeira reconstrução a

estatueta ainda carecia de cabeça, e não foi até após 2000 que se
reconstruiu inteiramente. Este tardio redescobrimento é o que explica o
desconhecimento quase geral da estatueta ao não ter ainda passado a
livros de texto e divulgações.
• Datação estimada (por Carbono-14) é de 32.000 anos, o que a faz

remontar ao período aurignaciano, como muitas das estatuetas de
vênus paleolíticas.

ESCULTURA:
- " Homem-leão (Löwenmensch) "
Departamento de Teoria e História da Arquitetura - THA
História da Arquitetura e da Arte 1 - Profª Drª Ana Paula C Gurgel

Período Neolítico
Idade da Pedra Polida
A observação foi substituída pela abstração e racionalização:

- Estilo simplificador e geometrizante.
- Os temas a arte mudaram: representavam a vida coletiva.
- Começou dar ideia de movimento na imagem fixa.
- Figuras ligadas ao plantio e colheitas.
- Começaram as representações da vida coletiva; para representar as pessoas em
suas atividades cotidianas o artista precisava dar ideia de movimento através da
imagem fixa, por isso criaram figuras leves, pequenas e de pouca cor.
CARACTERÍSTICAS:
- figuras leves e ágeis, pequenas e com pouca cor;
- aos poucos as figuras foram reproduzidas com traços e linhas simples.
- Escrita pictográfica (representação de ideias pelo desenho)

Período Neolítico

Período Neolítico

Período Neolítico
Vaso Neolítico,
São Pedro de
Canaferrim;
Ânfora
Neolítica,
Museu
Nacional,
Copenhaga

Período Neolítico
Deusa Mãe do
Neolítico

Período Neolítico
Período Neolítico de
Yang-shao, China

Período Neolítico
A Pedra Lavrada, de
Ingá (PB): Tradição
Geométrica
(Setentrional)

Período Neolítico
A beleza e a complexidade da
itaquatiara de Ingá parecem exigir do
arqueólogo respostas que dificilmente
ele poderia dar atendendo às
informações que hoje a arqueologia
fornece nesses casos [...] Estudos
minuciosos das itaquatiaras nordestinas
poderão fornecer resultados positivos, a
longo prazo, quando se tenha maiores
conhecimentos dos sítios arqueológicos e
seus registros nas mesmas áreas de
concentração de gravuras. Porém, no
estado atual de conhecimento, as
itaquatiaras, em geral, poucos dados
fornecem sobre os grupos étnicos que as
realizaram e a época em que isso
aconteceu.
(MARTIN, 2008, p. 294).

Período Neolítico

Período Neolítico
As sinalizações
encontradas no Sítio
Arqueológico Itacoatiaras
do Rio Ingá são índices
muito fortes da atividade
humana em tempo
anterior ao contato com
grupos europeus.
Atualmente permanecem
obscurecidos seu contexto
e significação, mas é
inegável que esses
remanescentes acabam
por remeter às
manifestações das culturas
material e imaterial de
povos antecessores,
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
A escritora Graça Proença acredita que desses desenhos surge, portanto, a

primeira forma de escrita, a escrita pictórica, que consiste em representar seres e
ideias pelas figuras.

Idade dos Metais
Divide-se em:
• Idade do Cobre (4500-2500 a.C.),
• Idade do Bronze (2500-1500 a.C.); e,
• Idade do Ferro (1650-200 a.C.).
Dentre os objetos de metal contam-se espadas, escudos, taças, máscaras, adornos

pessoais, arreios, etc., que em geral têm dois tipos de decoração:
1. elementos vegetalistas e naturalismo animalista, reminiscências do Neolítico,
utilizados pelos povos do Mediterrâneo e Próximo Oriente.
2. representação abstrata, com elementos geométricos e simbólicos, presente
na decoração dos povos da Europa Nórdica e Central. Como por exemplo o
símbolo do raio, do disco solar, de estrelas, espirais cruzes, etc.

Idade dos Metais
As técnicas usadas nas primeiras esculturas de metal
forma de barro
• O primeiro passo era fazer uma forma com esse material, dentro da qual era despejado o
metal já derretido em um forno.
• Depois do esfriamento do metal, a forma era quebrada, obtendo-se, então, uma escultura
com o formato anteriormente dado ao barro.
cera perdida
• começava com a construção de um modelo em cera que era, depois, revestido de barro e
aquecido, tendo-se o cuidado de deixar nele um orifício.
• Com o calor do barro, a cera derretia e escorria pelo orifício, obtendo-se, assim, um objeto
oco. Depois, por esse mesmo orifício, preenchia-se o objeto com metal fundido.
• Quando este esfriava e endurecia, quebrava-se o molde de barro: dentro dele encontrava-se
a escultura em metal, igual à que o artista havia moldado em cera.
Fonte: Márcia Giovana B. Araújo


Idade dos Metais
As técnicas usadas nas primeiras esculturas de metal

cera perdida
Ilustração das etapas de

fabricação de uma das imagens
do edan
(iorubas, Nigéria)
pela técnica da cera perdida

Idade dos Metais
As técnicas usadas nas

primeiras esculturas de
metal
cera perdida

Idade dos Metais
La Tène, Suíça
(surgimento
da arte celta)

Idade dos Metais
moedas da Idade
do Ferro de Beverly ,
East Riding of
Yorkshire, Inglaterra
3
As origens da arquitetura
Desde que o homem passou a
habitar o planeta Terra, ele precisava
vencer as barreiras impostas pelas
condições climáticas, se protegendo
das chuvas, do frio, dos animais, e ter
também um local aonde
pudesse guardar sua alimentação.
Nasce assim a primeira ideia de

"abrigo".
O homem no Paleolítico habitava em

cavernas e era nômade.
Idade da Pedra Polida, o homem começa a abandonar as cavernas, e a construir
seus próprios abrigos pois torna-se sedentário.
Exemplos de reconstituições de contextos mesolíticos e neolíticos da Europa e do
Próximo Oriente
Exemplos de reconstituições de contextos mesolíticos e neolíticos da Europa e do
Próximo Oriente
Povoado mesolítico junto à Portas de Ferro, no

Danúbio.
Casas subterrâneas
do povo Kaingang
Os Kaingang, uma
das 305 atuais etnias
do Brasil, já
habitavam o Planalto
Meridional Brasileiro
três mil anos antes da
chegada dos
europeus. Esses povos
eram conhecidos
como Proto-
Kaingang, povos da
Tradição Taquara ou
Povo das Casas
Subterrâneas.
Casas subterrâneas
do povo Kaingang
Casas subterrâneas
do povo Kaingang
Casa primitiva
Interior de uma
habitação
neolítica
Casa primitiva
Interior de uma
habitação na
Idade do ferro
Casa primitiva
No final da Idade do
Ferro, muitas pessoas
viviam em fortes nas
colinas. Os fortes foram
cercados por muralhas
e valas e guerreiros
defenderam seu povo
de ataques inimigos.
Dentro dos fortes das

colinas, as famílias viviam
em casas redondas.
Eram casas simples, de

um só cômodo, com
telhado pontudo de
palha e paredes feitas
de pau-a-pique (uma
mistura de barro e
gravetos).
Casa primitiva
Idade do Ferro
Em Wessex, o edifício típico de um

assentamento teria sido a grande
casa redonda. Toda a vida
doméstica teria ocorrido dentro
desse espaço.
O foco principal do interior da casa

era o fogo central aberto. Este era o
coração da casa - uma
característica indispensável - para
fornecer comida cozida, calor e
luz. Devido à sua importância dentro
da esfera doméstica, o fogo teria
sido mantido 24 horas por dia.
Idade da Pedra Polida, o homem começa a
abandonar as cavernas, e a construir seus próprios
abrigos pois torna-se sedentário.
As construções mais conhecidas neste período são os

Nuraghe
• edificações em pedra, sem nenhuma
argamassa, em forma de cone truncado.
• Em algum momento entre 1800 e 1200 a.C., na

ilha da Sardenha, no Mediterrâneo foram
construídos mais de 30.000 torres de pedra em
toda a paisagem(apesar de apenas cerca de
8000 destas estruturas sobreviver até à data)
• foi construído de modo a que cada torre tinha

uma linha de visibilidade para o outro, formando
uma cadeia estratégica de comunicação visual.
Nuraghe
Tholos
Nuraghe,
Itália -
torre única
Nuraghe
Serbissi,
Itália
MENIRES
men = pedra e hir = longa
• Megalítico: São construções de

pedras isoladas, erguidas na vertical.
• Acepção de masculinidade
“Estas estruturas elementares, de todas as

dimensões, que se encontram em todos os
lugares habitados da Terra e formam conjuntos
variados, baseiam-se na experiência universal da
força da gravidade, que se exerce
permanentemente em todos os aspectos da vida
humana, tendo condicionado substancialmente
a forma do corpo humano e de todos os outros
órgãos.”
Menir dos Almendres, Évora, Portugal.
MENIRES
Menires nos arredores da Torre de Hércules,

região da Galícia/ Espanha.
MENIRES
Alinhamento de Menires de Kerlescan em Carnac,

Morbihan, Bretanha (4500 -2300 a.c.)
DOLMÉNS
• consistia em duas ou mais pedras
grandes fincadas verticalmente no
chão, como se fossem paredes, e uma
grande pedra colocada na horizontal
sobre elas, parecendo um teto.
• As informações que temos sobre essas

construções são de que serviam para
rituais místicos, culto aos deuses e
templos para sacrifícios.
• vários menires e dolméns em linha ou

círculo dá-se o nome de cromeleque
Dólmen Cerqueira, na freguesia de Couto de Esteves,
Portugal.
Göbekli Tepe
(atual Turquia)
O testemunho inclui duas fases de uso,
acredita-se que sejam de natureza social ou
ritual, pelo descobridor e escavador Klaus
Schmidt , que datam do 10º ao 8º milênio
aC.
Durante a primeira fase, pertencente ao Pré-

Cerâmica Neolítico A (PPNA), foram
erguidos círculos de pilares maciços de
pedra em forma de T - os megálitos
conhecidos mais antigos do mundo .
Área do crescente fértil , cerca de 7500 aC,

com os principais locais. Göbekli Tepe é um
dos locais importantes do período Neolítico
Pré-Cerâmica . A área da Mesopotâmia
propriamente dita ainda não havia sido
colonizada por humanos.
Göbekli Tepe
(atual Turquia)
Göbekli Tepe
(atual Turquia)
Ninguém sabe
para que serve a
estrutura, mas a
recente
descoberta de
caveiras com
buracos
misteriosos sugere
a alguns,
incluindo o
arqueólogo Klaus
Schmidt, que o
templo poderia
ter sido o lar de
uma espécie de
culto à morte.
Göbekli Tepe
(atual Turquia)
Göbekli Tepe
(atual Turquia)
Göbekli Tepe
(atual Turquia)
Suas pedras são

decoradas com
pictogramas
indecifráveis e
relevos de animais,
com ênfase
particular nos
abutres.
Göbekli Tepe
(atual Turquia)
Templo Ggantija
Templo Ggantija,
ilha de Gozo Malta
(mediterrâneo)
é um complexo de
templos megalíticos
do Neolítico na ilha
mediterrânea de
Gozo
Seus criadores
ergueram os dois
templos de Ġgantija
durante o Neolítico
(c. 3600–2500 a.C), o
que torna esses
templos com mais de
5500 anos e a
segunda estrutura
religiosa mais antiga
do mundo, depois de
Göbekli Tepe na
atual Turquia.
Templo
Ggantija,
ilha de Gozo
Malta
(mediterrâneo)
Templo
Ggantija,
ilha de Gozo
Malta
(mediterrâneo)
Templo
Ggantija,
ilha de Gozo
Malta
(mediterrâneo)
Cairn de
Barnenez
Remonta a 4.800 aC, é um dos mais antigos exemplos sobreviventes de arte e arquitetura neolítica.
Quase não chegou ao presente - na década de 1950, o local estava sendo usado como pedreira
para pedras de pavimentação, uma operação danosa que quase destruiu o local.
Cairn de
Barnenez
Círculos de • A expressão mais
pedra da importante da época
eram os círculos de
Inglaterra. pedra.
• Quão difundidas elas

eram, só foi entendido
desde a segunda
metade do século XX,
quando a fotografia
aérea revelou locais
adicionais. Estima-se
que, ao mesmo tempo,
houvesse até quatro mil
deles, dos quais dois
terços foram erguidos na
principal fase de
construção entre 3000 e
1300 aC.
Localizações de círculos de pedra descobertos na Inglaterra

Círculos de • Os primeiros círculos variavam de 18 a 30 metros de diâmetro, com as
pedra da pedras lado a lado.
Inglaterra. • Na maioria das vezes, eles estavam perto de uma vila ou complexo de clãs
e foram construídos com pedras locais.
• A expressão arquitetônica dos círculos não é, no entanto, uniforme. Eles

podiam ser redondos ou ovais, podiam ter aterros concêntricos de círculos
de pedra e muitos tinham avenidas de aproximação.
• Alguns foram associados a enterros, outros a cremação.
• Em alguns locais, como Loanhead, Daviot, as pedras não estavam na

vertical, mas caíam no chão, distinguidas por fragmentos de quartzo
brilhantes e concentradas em posições associadas à lua que se punha. No
centro desse local, os arqueólogos encontraram os restos de uma fogueira
com ossos humanos cremados.
Santuário de
Stonenhenge, • Ele apresenta um enorme círculo de pedras erguidas a intervalos
localizado na regulares, que sustentam traves horizontais rodeando outros dois
planície de círculos interiores.
Salisbury, no sul
da Inglaterra.
• No centro do último está um bloco semelhante a um altar.
• O conjunto está orientado para o ponto do horizonte onde nasce

o Sol no dia do solstício de verão, indício de que se destinava às
práticas rituais de um culto solar.
• Lembrando que as pedras eram colocadas umas sobre as outras

sem a união de nenhuma argamassa.
• Em Stonehenge, cada uma das pedras importantes acha-se

alinhada com pelo menos uma outra, apontando para alguma
posição extrema do Sol ou da Lua.
Santuário de
Stonenhenge,
localizado na
planície de
Salisbury, no sul
da Inglaterra.
Santuário de
Stonenhenge,
localizado na
planície de
Salisbury, no sul
da Inglaterra.
Santuário de
Stonenhenge,
localizado na
planície de
Salisbury, no sul
da Inglaterra.
Santuário de
Stonenhenge,
localizado na
planície de
Salisbury, no sul
da Inglaterra.
Santuário de
Stonenhenge,
localizado na
planície de
Salisbury, no sul
da Inglaterra.
Santuário de
Stonenhenge,
localizado na
planície de
Salisbury, no sul
da Inglaterra.
Santuário de Stonenhenge
4
As origens da cidade
A evolução social, e em particular o processo de urbanização, é uma questão

muito complexa que tem sido estudado e discutido por muitos estudiosos de
disciplinas tão variadas como a geografia, arquitetura, demografia, economia,
sociologia, antropologia e arqueologia.
Segundo Benévolo (2012)

Paleolítico
O ambiente construído não passava de uma modificação superficial do
ambiente natural
Neolítico
As modificações aumentam: áreas de cultivo, abrigo para os homens e os
animais, depósitos para o alimento produzido, lugares de culto
Tipos de assentamentos
Planta da
aldeia
neolítica
de
Hallstatt
na
Alemanha
Aldeia
Neolítica
de Dimini
(Neolítico
dos
Balcãs)
Çatal Hüyük
(atual Turquia)
Embora muitas vezes
pensemos na região
do Tigre e do Eufrates
como o berço da
civilização urbana, a
verdade é que a
civilização foi o
produto de uma
cultura combinada em
que alguns cultivavam
grãos enquanto outros
construíam minas. O
cultivo de grãos e a
produção de metais
eram atividades que se
reforçavam
mutuamente.
Çatal Hüyük
(atual Turquia)
6.000 a.C
Çatal Hüyük
(atual Turquia)
A descoberta deste aldeamento neolítico,
situado na região da Anatólia, na atual Turquia,
foi uma das descobertas arqueológicas mais
significativas de todos os tempos.
Datada de 6.000 a.C., esta verdadeira cidade

teria acolhido até 5000 habitantes repartidos
por mais de mil casas.
As habitações, feitas de adobes (tijolos de

argila), eram retangulares e dispostas lado a
lado como favos de mel.
O acesso às casas efetuava-se pelo terraço

através de escadas de madeira. No interior,
havia fornos, lareiras e bancos de pedra.
Çatal Hüyük
(atual Turquia)
6.000 a.C
Çatal Hüyük
(atual Turquia)
6.000 a.C
Çatal Hüyük
(atual Turquia)
6.000 a.C
Çatal Hüyük
(atual Turquia)
6.000 a.C
Deusa-mãe de Çatalhöyük (Turquia), era neolítica

(cerca de 5500-6000 aC), hoje no Museu das
Civilizações da Anatólia em Ancara
Çatal Hüyük
(atual Turquia)
6.000 a.C
Çatal Hüyük
(atual Turquia)
6.000 a.C
Caral
(atual Peru)
Caral
(atual Peru)
A localização de Caral
em um terraço natural
25 metros acima da
várzea do rio Supe e seu
tamanho – 65 hectares –
apontam para uma
aristocracia poderosa
com amplos recursos
para construção.
Caral
(atual Peru)
A civilização de
Caral , a mais
antiga do
continente
americano, foi
contemporânea de
outras como as da
China, Egito, Índia e
Mesopotâmia;
tendo-se convertido
já naquela época
numa cidade-
estado, rodeada
por outras
civilizações reunidas
ainda no que se
denomina
"sociedades
aldeãs".
Caral
(atual Peru)
Uma enorme praça central, de aproximadamente
500m por 175m, é cercada por uma extensa gama de
edifícios que incluem seis grandes montículos de
plataforma, uma série de montículos menores, duas
grandes praças circulares submersas, várias estruturas
residenciais e edifícios cujos propósitos ainda não são
conhecido.
Cada um dos montes está associado a complexos

residenciais formalmente organizados. Embora as
estruturas cerimoniais das primeiras civilizações andinas
tenham o contorno de uma pirâmide e sejam
geralmente chamadas de pirâmides, é mais preciso se
referir a elas como montes de plataforma. Isso porque
eles foram concebidos conceitualmente como uma
série de plataformas, das quais a terra foi a primeira, e
não como pirâmides, com um volume interno implícito.
Caral
(atual Peru)
A antiguidade da
Cidade Sagrada
de Caral
confirmou-se
através de 42
datações rádio
carbónicas
realizadas nos
Estados Unidos.
Segundo estes, a
Cidade Sagrada
de Caral tem uma
antiguidade
média de entre
2.627 a 2.100 anos
a.C.
aproximadamente
Foto: Ana Paula Gurgel, 2017.

Caral
(atual Peru)

Caral
(atual Peru)

Caral
(atual Peru)

Caral
(atual Peru)

cidade da Idade
do Ferro de
Calleva (cerca
de 20 e 10 a.C.) –
Inglaterra
aldeia da
Idade do
Ferro em
Chysauster,
Inglaterra
aldeia da
Idade do
Ferro em
Chysauster,
Inglaterra
aldeia da
Idade do
Ferro em
Chysauster,
Inglaterra
5
Considerações finais
Considerações finais
Banksy, trabalhador
do Conselho
limpando as pinturas
rupestres - Leake
Street Tunnel,
London, maio de
2008
6
Referências
ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana 1: da Antigüidade a Ducio. São Paulo: Cosac & Naify, 1998.
BASIN, Germain. História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1980
BENEVOLO, Leonardo. As Origens da Arquitetura. Lisboa: Edições 70, 2002.
______. História da cidade. 5ed. São Paulo: Perspectiva, 2012
FLETCHER, Banister. A history of architecture on the comparative method. 5ed.Londres: Bradbury, Agnew, & Co, 1920.
GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1978.
HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. Volume 1. 3 ed. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
JANSON, H. W. História Geral da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
LOMMEL, Andreas. A Arte Pré-histórica e Primitiva. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, Expressão e Cultura, 1966.
MARTIN, Gabriela. Pré-história do Nordeste do Brasil. 5. ed.. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2008.
MCCOID, Catherine Hodge; MCDERMOTT, Leroy D. Toward decolonizing gender : female vision in the upper Paleolithic. American Anthropologist New
Series, Vol. 98, No. 2 (Jun., 1996), pp. 319-326. https://www.jstor.org/stable/682890
MEGGERS, Betty J. América pré-histórica. Trad. De Eliana Teixeira de Carvalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 1994.
PROUS, A. Arqueologia Brasileira. Brasília: Ed. UnB, 1992. 605 p.
SCHMITZ, P.I.; ROGGE, J.H. 107 ‘casas subterrâneas’ no início do povoamento Jê Meridional em Santa Catarina: Rincão dos Albinos. R. Museu Arq.
Etn., São Paulo, n. 21, p. 185-204, 2011.

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Departamento de Teoria e História da Arquitetura - THA

História da Arquitetura e da Arte 1 - Profª Drª Ana Paula C Gurgel

2. Arte e homem pré-histórico

Esse termo se refere ao tempo “antes dos registros históricos”, partindo da

O termo pode levar a uma interpretação pejorativa de que os povos pré-

Nem todos os historiadores concordam com a divisão da história ocidental

BP – sigla em inglês para “Antes do Presente“

BCE - sigla em inglês de “before comum era” (Antes da Era Comum).

Era Comum é o período que mede o tempo a partir do ano primeiro no

a.C e d.C – antes e depois de Cristo

AD - Anno Domini - expressão em latim que significa "ano do Senhor"

Período Paleolítico Período Neolítico

10 000 a.C. 5 000 a.C. 4 000 a.C.

Período Paleolítico Período Neolítico

Os primeiros artefatos humanos que

Conchas gravadas criadas pelo

André Prous adota na sua ‘Arqueologia Brasileira’(1992),

Trata-se, portanto, de critério

Ching et al, 2019.

Ching et al, 2019.

Arte e homem pré-histórico

A Dançarina de Mohenjo-daro; 2300-1750 aC; bronze;

Arte e homem pré-histórico

Três homens realizando um ritual, Bohuslän , Suécia)

Arte e homem pré-histórico

A arte não está ligada à ideia de arte, mas sim ao

Pseudodon shell DUB1006-fL com as primeiras gravuras geométricas conhecidas,

Arte e homem pré-histórico

• As representações eram os próprios seres capturados

Arte e homem pré-histórico

Arte e homem pré-histórico

Arte e homem pré-histórico

Arte e homem pré-histórico

Arte e homem pré-histórico

Arte e homem pré-histórico

Arte e homem pré-histórico

Arte e homem pré-histórico

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