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Coordenadas, eixos
e movimento
A maior parte de um programa é composta das coordenadas dos pontos que se referem às
distâncias para os eixos. Junto com as declarações que determinam como a máquina é usada,
essas coordenadas X , Y e
e Z são
são empregadas tanto para o movimento da ferramenta como
para o posicionamento da ferramenta em relação à peça, bem como para referência. Os eixos
se referem aos mesmos que já aprendemos em fresadoras e tornos (Capítulos 3 e 4 do livro
FITZPATRICK, M. Introdução aos processos de usinagem Porto Alegre: AMGH, 2013), mas aqui, no
Capítulo 1, vamos formalizá-los. Estas quatro unidades são os alicerces de conhecimento para
tudo em CNC e para o restante deste livro.
Plano
XY
Plano
YZ
Torno
X Z
o
d
Ponto-chave:
a Os eixos de rotação primários são identificados
z
i
r
o
d
Figura 1-4 A regra da mão direita ajuda a pelo seu eixo central.
a
t
u
identificar os eixos da máquina.
p
m
o
C Torno CNC com barramento inclinado
o
c
i
r
Ponto-chave: (visto de cabeçote móvel)
é Regra da mão direita
m
u Apontando o dedo polegar de sua mão direi- Torre
N porta-ferramenta
o ta ao longo da direção positiva do eixo X , o seu
d
n dedo indicador aponta para a direção positiva do
a
m eixo Y . Por fim, o dedo médio aponta para o eixo
o
C
Z positivo.
positivo. x o X
E i x
Guias do eixo Z
m
o
c
m Chão
e
g
a
n
i Figura 1-5 Um barramento de um torno com
s do inclinado em algumas posições diferentes em
U inclinação possui um eixo X inclinado
inclinado em relação ao
à relação ao mundo, especialmente em equipamen-
o chão para melhorar a remoção de cavaco e o acesso
ã tos CNC avançados e robôs.
ç
u
do operador às ferramentas.
d
o
r
t
n
I
Rotação
do eixo B
o A
o d o e i x
ç ã
R o t a
Z Y
X
A
o
Cabeçotes de fresagem articulados Estas
d máquinas estão equipadas com um cabeçote no
a
z
i
r eixo, que pode girar em um ou dois planos duran-
o
d
a
t te um corte ( A ou A B). A articulação promove
u
p uma rotação semelhante ao cabeçote da fresadora
m
o Bridgeport, mas, permite o avanço seguindo um
C
o
c
arco (Fig. 1-9). Figura 1-10 Esta turbina de alta velocidade está
i
r
é Cabeçote de usinagem de cinco eixos Máqui- sendo usinada por um eixo A/B com cabeçote de
m
u nas com essa capacidade são conhecidas como fresagem que inclina.
N
o
d
fresadoras de cinco eixos com eixos X , Y e Z e A
n
a e B (Fig. 1-10).
m
o Agora é a sua vez
C
m
Movimento de rotação positivo Questões importantes sobre partes cur-
o ou negativo – Regra de orientação
c vas: A peça mostrada na Figura 1-11 deve ter
m
e
g
(polegar) o perfil usinado por uma fresagem concor-
a
n
i Para definir a direção em que o movimento de ro- dante (da direita para a esquerda na página).
s
U tação deve ocorrer, no sentido horário ou anti-ho- Para tornar essa superfície curva, um cabeçote
à A/B articulado deve seguir o percurso, mu-
o rário, usamos um sinal de positivo ou de negativo
ã
ç na coordenada. Tente você mesmo. Use a regra do dando a curvatura à medida que a fresadora
u
d se move sobre os eixos X e Y . Use a regra do
o
r polegar para resolver as questões a seguir sobre o
t
n
I corte de uma superfície curvada. polegar (Fig. 1-12) para determinar a direção
o X
E i x
E i xo
Y Regra do polegar – Valor de entrada no eixo de
rotação Para identificar se a direção do eixo de
rotação é positiva ou negativa (no sentido horário
ou anti-horário), use a regra do polegar (Fig. 1-12).
Em primeiro lugar, identifique o sentido positivo do
eixo central em torno do qual a rotação ocorre ( X,
Y ou Z). Então, posicionando o polegar da sua
mão direita ao longo dessa direção positiva, os de-
dos se curvam no sentido positivo do eixo rotativo. O
5° Corte por baixo a 15°
movimento de rotação negativo seria contra os seus
Figura 1-11 Para realizar a fresagem concor- dedos.
dante, esta peça requer articulação nos eixos
A e B. Em que direção eles estão (positiva ou Rotação de peça e indexação
negativa)? Use a regra do polegar para resolver. A segunda maneira pela qual um centro de usina-
gem ou uma fresadora CNC pode conseguir um eixo
rotativo ou de indexação é movendo a peça, e não o
cabeçote de corte. Isso pode ser feito com um aces-
sório programável do eixo A (método mais comum),
como se mostra na parte direita da Figura 1-13, ou
um eixo embutido no meio da mesa. Existem tam-
bém várias outras maneiras de indexar a peça de
maneira programável e versões de acessórios que
permitem a rotação da peça.
Indexação da peça Uma maneira muito eficien- o
t
n
te para indexar peças é uma mesa de paletização e
m
i
de quatro faces (Fig. 1-14). Aqui, as peças são co- v
o
m
e
Eixos rotativos CNC s
o
Figura 1-12 A regra do polegar ajuda a identi- x
i
e
ficar o sinal do valor no eixo rotativo (senso de ,
s
a
direção). d
a
n
e
d
r
o
a. Antes do corte, o eixo A está rotacionado o
C
na direção positiva ou negativa em rela-
ção à vertical? (Isso é mostrado na parte Eixo X
1
direita da Fig. 1-11.) o
Figura 1-13 Eixos rotativos programáveis podem l
u
b. De que maneira A se movimenta durante t
í
ser adicionados aos acessórios ou integrados a partes p
o corte? a
da máquina. c
Z
Fresa
vertical Torno
o
Figura 1-18 Identifique o eixo primário e os
d dois eixos auxiliares deste torno.
a
z
i
r
o
d
a
t
u 5. Os eixos principais correspondem um ao
p
m outro. Preencha esta tabela.
o
C
o
Z
c
i Eixo linear primário Y
r
é
m Eixo linear secundário U
u
N
o Eixo rotativo primário C
d
n
a
m X 6. Esta fresadora de cinco eixos na Figu-
o
C
ra 1-19 está girando com o cabeçote de
Y
m
o corte na direção indicada. Esse é um mo-
c
m
e
vimento de eixo A ou B positivo ou nega-
g
a tivo, de acordo com a regra do polegar?
n
i
s 7. Complete o sistema de eixos ortogonais
U Figura 1-17 Identifique os dois movimentos
à rotativos neste cabeçote de fresagem articula- para a fresadora CNC horizontal na Figura
o
ã dor de cinco eixos. 1-20.
ç
u
d
o
r
t
n
I
10
Sistemas de coordenadas e
pontos
O cartógrafo espanhol Cartes utilizou uma grade
de linhas que se cruzam em 90° para a identifica-
ção de qualquer ponto sobre os seus mapas geo-
gráficos. Quatro séculos depois, ainda estamos as
usando em mapas de rua. Muito além da sua inten-
X
o
ção, matemáticos e mecânicos as adaptaram para
i x
E a programação e as chamaram de coordenadas
cartesianas, o que nos ajuda a tornar a usinagem
CNC possível. Duas coordenadas cartesianas ( X e
Y ) identificam pontos bidimensionais no plano. Ao
Figura 1-19 Este é um movimento dos eixos A
adicionar uma terceira ( X , Y e Z ), é possível identi-
e B positivo ou negativo?
ficar qualquer ponto em três dimensões, chamado
de espaço tridimensional . Elas também são chama-
Nomeie estes eixos
dos de coordenadas retangulares.
O ponto identificado pode ser usado como refe-
rência, como, por exemplo, o centro de um círculo.
Também pode ser utilizado como um local no qual
um furo vai ser brocado ou para definir um deter-
minado ponto sobre uma superfície da peça. Ou
uma coordenada pode ser o alvo de uma instrução
de movimento, de tal modo que a ferramenta se
dirige a ele a um determinado avanço.
Coordenadas cartesianas não atendem a todas as o
t
identificações de pontos necessárias. Às vezes, a in- n
e
formação chega até nós em um desenho de enge- m
i
v
o
nharia que não está em X , Y e Z . Como um foguete m
deixando a Terra, às vezes, pensamos em pontos de e
s
identificação em termos de quão longe ele já via- o
x
i
e
jou desde a origem (raio R) e em qual ângulo ( A). ,
s
Essas são conhecidas como coordenadas polares. a
d
a
Por exemplo, um círculo de furos é muito mais fácil n
e
d
de definir usando coordenadas polares do que X r
o
o
por localizações Y . C
1
Figura 1-20 Complete o sistema de eixos para o
l
u
t
esta fresadora horizontal. í
p
a
c
11
12
13
14
15
16
Referencial
43,0 local (3)
o
t
n
19,5 e
m
i
9,6 v
o
m
10,4 e
26,7 s
4,75 o
A x
i
B 0,25 broca e
,
s
a
2,5 8 d
a
n
e
d
r
o
Detalhe 2 tamanho o
C
17
poderíamos usinar duas peças iguais em duas mais sobre deslocamentos de ponto zero no Ca-
morsas. A segunda parte poderia utilizar uma pítulo 6 deste livro.
referência local, a uma determinada distância
a partir da primeira (Fig. 1-29). PRL a uma distância
3. Nós também usamos PRL em peças muito conhecida a partir PZP
grandes, como longarinas de asas, por exem-
plo, nas quais o PZP principal pode estar a
PZP
centenas de pés de distância. Um ponto tem-
porário pode ser estabelecido, o que é muito
mais conveniente para o trabalho de prepara-
ção. O barramento da fresa pórtico na Figura
1-30 é de 200’ de comprimento.
Figura 1-29 Um PRL pode ser usado para exe-
cutar o mesmo programa em duas morsas.
Dica da área
o
d No trabalho CNC, há quase sempre mais de uma
a
z
i maneira de fazer um trabalho usando códigos.
r
o
d Sub-rotinas que contenham todos os comandos
a
t
u para um corte do instrumento podem ser usadas
p
m para simplificar o programa do painel de instru-
o
C mentos. Tal seria escrito usando coordenadas in-
o
c
i crementais (a seguir). Então, só precisamos mo-
r
é ver para o local central para iniciar a sub-rotina.
m
u Vamos aprender sobre sub-rotinas em coman-
N
o dos lógicos no Capítulo 7 deste livro.
d
n Outro método de gravação de duas fixações de
a
m morsa, na Figura 1-29, é chamado de desloca-
o
C
mento de ponto zero. A maioria dos comandos
m
o consegue se lembrar de vários PZP dentro do
c
m envelope de trabalho. Dada a instrução correta,
e
g os registradores podem mudar de PZP1 para
a
n
i
s PZP2, e assim por diante. A maioria dos controles
U
à armazena de 6 a 10 PZP locais, com referência à Figura 1-30 Uma referência da máquina e o
o referência da máquina. Os códigos usados são
ã PZP podem ter 20 pés de distância (à esquerda)
ç
u G53, G54, G55, G56, e assim por diante, depen- ou 200 pés nesta gigante fresa de pórtico de 3
d
o
r dendo do fabricante. Uma vez qu e o novo código
t fusos e 5 eixos.
n
I
18
19
2 X –1.600 Y 1.000
3 X –0.600 Y –1.400
4 X 1.200 Y –0.600 G21 X 2.000
5 X 1.400 Y 0.000 Essa linha define coordenadas em sistema métrico
e que a entrada é de 2 mm.
G20 X 2.0000
Ponto-chave:
o Note que o ponto 5 de coordenadas X 1.400, Y 0.000 Essa linha diz ao comando para retornar a valores
d
a
z pode ser resumido para X 1.400 sem entrada Y , já imperiais e que a entrada é de 2 polegadas.
i
r
o que não há movimento do eixo Y do ponto 4 ao Comandos modernos permitem flexibilidade com-
d
a
t ponto 5. Isso é chamado de entrada nula. Coorde- pleta de unidades e valores. A maioria pode aceitar
u
p nadas nulas podem ser deixadas de fora ou não.
m valores absolutos ou incrementais e nos sistemas
o
C métrico ou imperial com facilidade, desde que
o
c
i acompanhados pelos códigos corretos. Mais uma
r
é vez, apesar de isso ser uma má ideia, as unidades
m Dica da área
u e os valores (G90 absoluto ou G91 incremen-
N Uma boa maneira de visualizar coordenadas in-
o crementais é pensar na posição atual como um tal) podem ser alterados dentro do programa ou
d
n
a mini-PZP, “só naquele momento”. Isso significa até mesmo dentro de um único comando, sem
m
o que os valores das coordenadas (positivo ou ne- perda de precisão. Atrás da tela de vídeo, os con-
C
m gativo) do próximo ponto seguirão o princípio troles modernos mantêm o controle da posição da
o
c quadrante, mas usando a posição atual como ferramenta de forma absoluta, utilizando valores
m referência, não a origem absoluta. métricos, desconsiderando os valores do programa
e
g
a e o que você vê na tela. A mudança de unidades e
n
i
s valores só muda a maneira de ver os dados.
U
à Coordenadas métricas
o
ã
ç Coordenadas no sistema métrico são tão simples Quais coordenadas estão corretas?
u
d como as entradas em polegadas. Mas, também Esse não será um problema se você estiver progra-
o
r
t
n
I aqui, o código correto deve ser fornecido para mando com o software CAM. O software irá conver-
20
Ponto-chave:
Um dos três tipos de coordenadas é usado para Política de coordenadas
identificar a maioria dos pontos no desenho: Para fins de uniformidade, muitas oficinas têm uma
cartesiano incremental, cartesiano absoluto ou política específica sobre a seleção de coordenadas
polar. que restringe os valores a um único tipo.
Convenções em comandos de
Dica da área
programa
As coordenadas incrementais podem ser úteis Eliminação de nulos (coordenadas
quando várias peças de tamanho ou forma se- absolutas repetidas)
melhantes são programadas (Fig. 1-32). Usando
Embora seja correto representar cada ponto de
um programa principal, a alteração pode ser o
t
geometria ou de referência em um programa com n
inserida quando necessário. Por exemplo, os e
coordenadas X e Z ou X , Y e Z completas, nem toda m
três puxadores podem ser feitos a partir de um i
v
único programa com dois movimentos X adicio- coordenada precisa conter todos os dados de en- o
m
nais acrescentados para ajustar o comprimento trada para ser completa. e
s
da peça e usinar com as versões traço 1, 2 ou 3. o
x
Isso não funcionaria usando coordenadas abso-
Regra do nulo absoluto i
e
,
s
lutas, porque a sequência seguinte retornaria à Se um determinado valor de coordenada absoluta a
d
foi inserido em uma instrução de comando ante- a
forma original. Por exemplo, adicionando alguns n
e
movimentos incrementais de 0,400 polegadas, o rior, então, a entrada da ordenada do eixo pode d
r
o
traço 1 é alterado para a peça traço 2. ser ignorada. Chamada de entradas nulas, a parte o
C
duplicada pode ser deixada de lado por conveniên-
cia e para criar programas mais curtos.
1
o
l
u
t
í
p
a
c
21
22
23
24
25
26
0,64 1,00
D 0,55
12. Depois de verificar sua compreensão sobre
C F 0,37
a Questão 11, retorne e modifique apenas B
E 0,52
as cinco primeiras linhas, inserido as entra-
G
das nulas que foram omitidas. Note que
este é um importante ponto de pensamen- A
to de autoaprendizado. Leia as respostas Ponto Coordenadas incrementais
A Y 1.44 (Soma 0,52 0,37 0,55)
com cuidado.
B X 1.76
C Y -0.55
D X 0.64 Y .0.37
E Y -0.37
F X 1.00
Y 0.60 Y -0.52
Dica da área G
PZP X -4.0
No conjunto de coordenadas da Questão 11, fo-
ram adicionados números de sequência ou de Figura 1-39 Mais uma vez, o erro do progra-
o
t
bloco. Eles são uma ferramenta organizacional ma não produz a forma mostrada. Analise a n
diferença entre os erros de forma absoluta e e
que você deve incluir na maioria dos programas. m
i
No entanto, em muitos casos, eles são opcionais. incremental. v
o
Numerar os cinco afastados entre si deixa espaço m
e
para uma edição futura. s
o
x
i
Números de bloco, às vezes, são exigidos quan- e
do certas ferramentas de lógica de programação, Unidade 1-3 ,
s
a
chamadas de loops, sub-rotinas e ciclos fixos, são d
a
n
usados. Essas declarações preenchem ou pulam e
d
o programa para frente, para trás ou para fora da Movimentos da r
o
o
sequência normal. Isso é chamado de lógica de máquina CNC C
ramificação , a qual vamos estudar mais tarde.
Sempre que estiver preparando, operando ou
Nesses casos, números de bloco se tornam en- 1
dereços necessários para o salto e/ou retorno programando uma máquina CNC, os vários tipos o
l
de movimento que essas máquinas são capazes u
t
de volta para a sequência normal do programa í
p
seguindo a execução dos comandos ramificados. de realizar devem ser compreendidos. Observare- a
c
27
28
29
30
31
32
Hipérbole
Revisão da Unidade 1-3
Parábola
Revise os termos-chave
o
t
Comando 2D n
e
Comando capaz de usinar um círculo usando m
i
v
dois eixos ao mesmo tempo. o
Circunferência m
Elipse Comando 2½D e
s
Comando capaz de produzir interpolações circu- o
x
i
Figura 1-48 Alguns comandos avançados são e
lares em qualquer um dos dois eixos enquanto ,
capazes de executar interpolações cônicas. s
a
realiza interpolação linear no terceiro eixo. d
a
n
Comando 3D e
d
r
Realiza interpolação circular em três eixos na o
Formas geradas com CAM o
velocidade de avanço especificada. Não se limita C
Devido ao fato de os comandos de máquinas se- a três planos por arcos.
rem limitados a movimentos lineares e ciculares, Distância de recuo (R) 1
software CAM não podem, simplesmente, gerar o
l
Posição de segurança à qual a ferramenta é u
t
í
uma superfície irregular. Em vez disso, o software posicionada com uma velocidade de posicio- p
a
CAM desmembra a superfície em pequenos arcos c
33
34
35
R2.38 A-142.00
A
L R
P
142,00° B
Identificação do
A
ponto B usando o
B ponto A como
7,16 mm referência incremental
R 2,38 mm
R2.38 A142.00
52,00° Polar absoluto
A
Linha de referência
LRP B
Identificação do
ponto A usando o
ponto B como referência
36
o
t
n
e
m
i
v
o
10 furos m
igualmente espaçados Figura 1-55 A maioria das calculadoras e
B s
R 2,00 científicas possui um conversor de polar para o
x
i
C 0,01 e
retangular. ,
s
a
C d
a
3,25 n
Portanto, leia o manual da sua calculadora quan- e
d
r
do for trabalhar com um comando que não pos- o
o
C
sui coordenadas polares. Aqui vai uma segunda
2,75
A
dica para lhe ajudar a acelerar as conversões de
polar para retangular (P-R) (Fig. 1-55). Sua calcu- 1
Figura 1-54 Este círculo de furos brocados são ladora científica padrão provavelmente possui o
l
u
t
dimensionados utilizando coordenadas polares. í
p
a
c
37
38
REVISÃO DO CAPÍTULO
Unidade 1-1
A próxima geração da evolução de máquinas CNC os eixos da máquina nesses novos maquinários será
está a caminho. Equipamentos totalmente novos que muito mais complexo e necessário.
estão no mercado acabaram com a distinção entre Essas máquinas de multitarefa apresentam várias
cortar e retificar, tornear e fresar; eles são centros guias e movimentos de rotação. A todos devem ser o
t
de usinagem completos, sem parada. Essa tendên- atribuídos nomes de eixo e direções. Certamente n
e
cia continuará, uma vez que ela reduz o custo de excederemos os nove padrões EIA que estudamos. m
i
v
manufatura. Isso significa que ser capaz de identificar o
m
e
s
o
x
i
Unidade 1-2 e
,
s
a
Nunca visualizei um momento em que a habilida- No entanto, a programação principal está sob mu- d
a
n
de de escrever programas para ferramental com dança evolutiva. e
d
r
entradas manuais ou editar programas gerados por Embora os desenhos complexos que já existem, tais
o
o
CAM não fossem uma exigência de trabalho para um C
como representações em estrutura de arame ou
mecânico experiente. Para isso, uma boa capaci- padrões planos 2D, nunca sejam convertidos, hoje a
dade de trabalhar com as coordenadas absolutas maioria dos novos desenhos CAD é fornecida como 1
e incrementais, cartesianas e polares, e códigos de o
l
objetos sólidos com superfície. Dado um modelo sóli- u
instruções será uma habilidade de trabalho essencial. t
í
do, programas CAM tornam-se mais automáticos. Com p
a
c
39
Unidade 1-3
A capacidade de realizar manipulações de da- programas que eles geram são compostos de aproxi-
dos aprofundadas na própria máquina é um dos mações da superfície utilizando arcos e linhas retas.
principais fatores que separam os operadores dos Portanto, ter conhecimento das formas como uma
mecânicos. O mecânico pode controlar e melhorar o máquina é capaz de interpolar é necessário, pelas
processo, e o operador controla o funcionamento da mesmas razões já descritas, para melhorar e testar
máquina. programas e para escrever minirrotinas da ferramen-
Programas gerados por CAM não usam movimentos ta para a sua máquina.
de alto nível nem lógicas com laços e sub-rotinas. Os
Unidade 1-4
Admito que ter conhecimento e saber usar as incrementais, porque elas requerem um ajuste no
coordenadas polares no trabalho com máquinas CNC PRL. Ela pode ou não ser uma função do comando.
o pode estar mais para uma Dica da área do que para No entanto, se o seu comando CNC não aceitar
d
a
z
um assunto fundamental. Não são muitos os mecâni- entradas R/A, um conhecimento operacional deles
i
r
o cos que as usam em uma base diária, e elas não são simplificará muitas tarefas diárias. Leia o seu manual
d
a
t padronizadas na indústria como são as coordenadas de operador para encontrá-las.
u
p cartesianas. Alguns comandos não aceitam valores
m
o de raio e ângulo como entradas e, entre eles aqueles
C
o que os aceitam, há grandes diferenças quanto ao Ponto-chave:
c
i Porém, enquanto elas são opcionais no trabalho
r
é
nível em que são usados.
m com CNCs, quando se desenha uma peça geo-
u Todos os comandos que aceitam coordenadas métrica em um software CAD, coordernadas po-
N
o polares usam valores absolutos baseados no PZP. No lares são uma ferramenta indispensável.
d
n
a
entanto, apenas alguns usam coordenadas polares
m
o
C
m
o
c
m Questões e problemas
e
g
a
n
i 1. Nós estudamos nove eixos que definem o mo- completo, diz-se que ele está sendo interpola-
s
U vimento e a posição em um trabalho com CNC. do. Se essa afirmação for falsa, qual seria a ver-
à
o Descreva-os. dadeira?
ã
ç 2. Verdadeiro ou falso? Quando um eixo move-se
u
d
o
r com movimento de punho, não em um círculo
t
n
I
40
5,000
4,00 o
2,3750 t
n
1,25 0,87 e
m
i
I J v
o
m
1,925 R 1,750 e
A 0,875 s
0,812 o
x
i
X2 2,750 e
H ,
D C B s
a
R 0,625 d
G F E R 1,312 0,744 a
n
0,500 e
K 1,271 d
r
0,875 o
2,250 o
C
41
42
C A
28,5°
Típico
D B
A
4,250
Recartilhamento médio
RESPOSTAS DO CAPÍTULO
Respostas 1-1
Z o
t
X n
e
m
i
Z v
X o
Y m
e
s
o
x
i
e
,
s
a
d
a
n
e
d
r
o
o
C
Fresa vertical Torno
43
E H
2,83
2,29
1,47
o 1,00 F G
d
a
z
i C D
r
o
d 1,43
a
t Figura 1-66 Resposta para a Questão 7.
u R 0,50 E F 1,00
p A
0,89
B G
m J
o I 0,52
C H
o
8. O erro causa uma linha angular do ponto C
c
i
r para o ponto D. Visto que o ponto D está incor-
é Ponto Coordenadas absolutas
m A X 0.00 Y 0.50
retamente impresso sobre o ponto E , a linha
u
N B X 0.50 Y 0.50 DE está faltando. No entanto, todo o resto está
o C X 0.00 Y 1.43
d corretamente formulado (Fig. 1-67).
n D X 1.47 Y 1.43
a E X 1.47 Y 0.89
m
o F X 2.29 Y 0.89
C G X 2.83 Y 0.52
m H X 2.83 Y 0.00
o
c I X 0.50 Y 0.00
m J X 1.00 Y 1.00
e
g
a
n
Figura 1-64 Resposta para as Questões 3 e 5.
i
s
U
à
o
ã
ç
u
d
o
r
t
n
I
44
1
o
l
u
t
í
p
a
c
45
C
A
D
F
Não feche a E
forma geométrica.
Perfis após o G
ponto D são A Y 1.440
todos deslocados B X 1.760
para baixo 0,37 pol. C Y 0.55
D X 0.64 Y 0.37
E Y 0.37
F X 1.00
G X 0.600 Y 0.52
PZP X 4.0
Figura 1-69 Resposta para a Questão 13. Efeito do erro utilizando coordenadas incrementais.
Respostas 1-3
46
Respostas 1-4
1. Valores polares positivos (note que R2.00 foi As dimensões retangulares são números de
omitido para o ponto 5). Em alguns comandos, uma única casa decimal, enquanto o raio e o
a repetição de raios pode ser removida, en- ângulo são calculados a partir deles. Coor-
quanto, em outros, ela será necessária quando denadas cartesianas podem ser uma escolha
trabalhar com coordenadas polares. ligeiramente melhor, devido aos erros de arre- o
t
n
4 R2.00 A108.0 8 A252.0 dondamentos. Ambas realizarão o trabalho. e
m
i
5 A144.0 9 A288.0 4. Primeiro, política da empresa (não está refe- v
o
6 A180.0 10 A324.0 rido no livro, porém, é uma realidade na pro- m
e
7 A216.0 gramação industrial); segundo, capacidade de s
o
2. comando; terceiro, o mínimo de conversões x
i
e
1 R2.00 A0.0 6 A-180.0 matemáticas, se você conhece as regras de ,
s
a
2 A-324.0 7 A-144.0 comando. d
a
3 A-288.0 8 A-108.0 5. Identificação das coordenadas de posição em n
e
d
4 A-252.0 9 A-72.0 um plano utilizando raio e ângulo. r
o
o
5 A-216.0 10 A-36.0 C
3. Há duas opções:
Cartesiano absoluto X 32.5 Y 27.50
1
Polar absoluto R42.573 A49.764 o
l
u
t
í
p
a
c
47
1. Linear primário X , Y e Z (linha reta) 11. De duas dimensões e meia (2½D), circular em
Rotacionário primário A, B e C (movimento dois eixos e linear no terceiro eixo.
circular ou em arco) 12. Por meio da aproximação de superfície com re-
Linear secundário U , V e W (linear e paralelo a tas curtas e linhas curvas (melhor ajuste dentro
X , Y e Z ) da tolerância).
2. Falso – ele está articulando. 13. Esta pode ser verdadeira se a ferramenta está
3. Na interseção das arestas superior e direita – localizada no PZP. No entanto, normalmente
todas as dimesões possuem a origem lá. uma coordenada polar incremental usa uma
4. A 1º quadrante referência de centro local e a localização atual
B 3º quadrante como referência angular.
C 4º quadrante 14. Na linha de centro e na extremidade da face
D 4º quadrante a 50° (Fig. 1-73). A peça deveria ser girada em
5. Cinco interpolações circulares. De acordo com 180° em relação à orientação do desenho, com
o planejamento, todos os detalhes devem o ponto de 50° voltado para o cabeçote móvel.
ser fresados. O raio de 0,75 pol. e os arcos de Nessa posição, todos os perfis podem ser usi-
2,500 pol. e 2,675 pol. devem ser interpolados nados, e o PZP é facilmente verificado na extre-
circularmente. Porém, os furos de diâmetro de midade externa do material.
1,312 pol. também devem ser fresados, e não
furados.
Soluções do pino de pinça
6. Todas elas podem ser utilizadas, desde que o
PZP esteja na posição correta relativa à peça. Vista ampliada
2,375
No entanto, a posição D permite que o raio 0,4080 (tg 25 0,875)
2,125
rebaixado de 2,675 pol. possa ser usinado en- 0,875
o quanto os outros perfis são cortados. As con- 1,750
d
a
z
i
r
figurações A, B e C podem ser usadas, porém, 25 .
o o rebaixo precisaria ser usinado quando a peça 1,500 a
i
d d
a
t
0
o 0,875
C X 4.0000 Y–1.2500 Se o alívio é formado,
o não é um ponto geométrico
c
i 8. X -0.979 Y–0.925
r
é 9. X 2.250 Y–3.675 Figura 1-73 Soluções do pino de pinça.
m
u
N 10. Ponto A X 0.0000 Y –0.8750
o
d B Y –2.750 15. Não, ela seria formada devido ao seu pequeno
n
a
m C X –0.744 tamanho.
o
C D X –1.271 16. Não, a distância radial entre os pontos precisa-
m E X –3.229 ria ser calculada – isso seria um trabalho extra.
o
c
F X –3.756 17. As coordenadas estão em X e Z . Lembre-se de
m
e que todas as coordenadas em X são valores
g G X –4.375
a
n
i H X –5.000 Y –2.125 de diâmetro para a maioria dos programas de
s
U I Y 0.000 (zero não é torno (Fig. 1-73).
à
o um valor nulo)
ã
ç J X –2.375
u
d
o
r
t
n
I
48
o
t
n
e
m
i
v
o
m
e
s
o
x
i
e
,
s
a
d
a
n
e
d
r
o
o
C
1
o
l
u
t
í
p
a
c
49