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Marianne de Freitas Gonçalves Antonio Matrícula: 191900104 Turno: Manhã

Gestante Portadora do Covid e o Parto

O final de 2019 foi marcado pela identificação de um novo tipo de coronavírus que
causou muitos casos de pneumonia em Wuhan, província de Hubei, China. Em março
de 2020, a Organização Mundial de Saúde reconheceu a doença COVID-19 (doença
coronavírus 2019) causada por este vírus como uma pandemia. Este vírus causador é
denominado Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2 (SARS-CoV-2) e foi
previamente identificado como 2019-nCoV1-2. O vírus da COVID-19 atinge a todos da
população, incluindo as gestantes que inicialmente foram considerado grupo de risco
visto que a os sintomas da doença se agravam com muita facilidade nelas, precisando
com mais frequência de ventilação e cuidados intensivos.
O grau de severidade dessa doença é gigantesco visto que de 270 mil mulheres
grávidas contraíram COVID-19 nas Américas até a atualidade mais de 2,6 mil
morreram em decorrência do vírus. Sendo assim os cuidados para que não seja
contraída a doença foi de suma importância para todos e principalmente para o grupo
de risco, porém muitas mulheres gestantes contraíram a doença e ressalta-se que o
coronavírus aumenta a chance de aborto espontâneo, parto prematuro, restrição de
crescimento intrauterino e morte materna.
Ainda pouco se sabe sobre o vírus da COVID-19 dado que é algo recente, mas
algumas pesquisas no que lhe concerne, as características dos casos de COVID-19
no Brasil parecem apresentar condições mais graves após o parto, evoluindo para o
pior desfecho. Quanto às mulheres que foram diagnosticadas com COVID-19 após o
parto e permaneceram assintomáticas, não é recomendado estender o tempo de
internação e adiar a alta.

Não há resposta se o coronavírus pode ser transmitido de mulheres grávidas para


fetos. Poucos estudos comprovaram o resultado clínico de COVID-19 durante a
gravidez e o parto. É muito importante reconhecer os sintomas clínicos de COVID-19
em mulheres grávidas em comparação com mulheres não grávidas, avaliar seus
efeitos sobre a saúde durante a gravidez e no
recém-nascidos, dada a emergência global causada por infecções virais e a
necessidade de evidências para tomar decisões de tratamento e prevenção.

Referências:
Furlan, Mara Cristina Ribeiro e Jurado, Sonia Regina e Uliana, Catchia Hermes e
Silva, Maria Eduarda Pascoaloto da y Nagata, Letícia Akie e Maia, Anna Clara Freitas
y (2020), "Gravidez e infecção por Coronavírus: desfechos maternos, fetais e
neonatais - Revisão sistemática. " Revista CUIDARTE, Vol. 11, núm.2, pp.1-15
[Consultado: 1 de Octubre de 2021]. ISSN: 2216-0973. Disponível em:
https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=359565318019

OPAS/OMS – Organização Pan-Americana Da Saúde.” Paho.org, 2021. Acessado em:


www.paho.org/pt/noticiais/8-9-2021-diretora-da-opas-pede-que-paises- priorizem-
mulheres-gravidas-e-lactantes-
na#:~:text=Mais%20de%20270%20mil%20mulheres,de%20mortes%2020maternas%2
0em%202021. Acessado em: 1 de outubro de 2021.
Frota, Mirna Albuquerque, et al. “Assistência Obstétrica à Portadoras de COVID-
19:Uma Revisão Integrada/ Obstetric Assistence to the Bearer of COVID-19: Na
Integrative Review.” Brazilian Journal of Health Review, vol.3 , no. 6. 2020.pp.18342-
18358.
Paulo, Georgiana Pontes, et al.”COVID-19 E Gestação.” Revista Brasília Médica, vol
58, no.Anual, 2021, pp. 1-6.
Silva, Fernanda Loureiro, et al. “Gravidez, Parto E Puerpério Na Pandemia: Os
Múltiplos Sentidos Do Risco.” Horizontes antropológicos, vol. 27, no. 59, Apr.2021,
pp. 245-265

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